O que é o natal?



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Saudações!
Este pequeno capítulo FAZ PARTE da Fic Apollyon, o Arcanjo da Destruição. Ele pode ser lido em separado. Caso esteja lendo a Fic, ficará, obviamente mais fácil de entender, uma vez que já conhecem os personagens.
Para os leitores da Fic, esta conversa ocorre dois dias antes da Reunião de Gabriel com os demais Membros da Aliança, ou seja, antes da pretensa “armadilha” vista no capítulo 62.
Para os que desejam conhecer melhor os personagens e a missão de Gabriel, favor ler a fic no endereço http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=22361.
Procurei fazer um apanhado dos mitos e histórias sobre o natal e seus componentes.
Prontos? Então vamos lá!!
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Cansados. Esta era a verdade. Sentados embaixo da árvore favorita de Gabriel, seus amigos estavam fisicamente esgotados. Tinham passado o dia todo treinando sob os olhares nada amistosos de Gabriel. Várias vezes foram ao chão lutando ou pagando castigos por terem errado em algo. Realmente, o treinamento com Gabriel não era nada fácil!
“Ainda não estão prontos para a próxima fase!!” – pensa Gabriel chateado.
“O que esperava?” – pergunta a espada sorrindo. – “Afinal, eles não são os Espartanos, não é mesmo?” – pergunta ela rindo abertamente em sua mente.
“Claro que não! Mas eu esperava alguns progressos a mais.” – responde mentalmente Gabriel para a espada. – “Tudo bem que eles já sabem se virar em vários estilos de luta, e também sabem usar armamento trouxa, mas mesmo assim, eu esperava mais!” – comenta Gabriel chateado.
“Talvez, se você os deixasse descansar por um dia, ao menos!” – ri a espada.
“Do que está falando?” – pergunta Gabriel curioso. – “Sabe que o tempo é curto e traiçoeiro!”
“Sim. Mas olhe para eles. Olhe para eles e me diga o que vê!” – pede a espada em sua mente.
“Vejo algumas pessoas se esforçando para aprender! Mas que podiam se esforçar mais!!!” – responde Gabriel chateado.
“Eu vejo outra coisa!” – comenta a espada sorrindo.
“O que você vê?” – pergunta Gabriel curioso.
“Muito bem. Olhe para o Draco e a Gina. Eles estão se esforçando até o limite, mas não estão conseguindo acompanhar seu ritmo!” – comenta a espada.
“Oh, Sim!” – responde Gabriel mentalmente. – “Mas eles tem se esforçado na praia toda a noite, não é mesmo?” – pergunta Gabriel sorrindo debochado, pois já tinha notado os encontros amorosos dos dois na praia, todas as noites. – “Se colocassem tanta energia assim no treinamento, garanto que aprenderiam rapidamente!”
“Ewolin também não consegue acompanhar seu ritmo!” – comenta a espada.
“Acho que Ewolin está se divertindo! Não se iluda! Isto para ele é um passeio no parque!” – responde Gabriel sorrindo.
“Snape e Narcisa?” – pergunta a espada.
“A idade atrapalha um pouco, mas a evolução deles é fenomenal! Principalmente de Narcisa. Nocautear o Sírius, só com um soco, foi algo... memorável!” – responde Gabriel sorrindo para a espada e lembrando do que ela tinha feito hoje pela manhã.
“Sírius?” – pergunta a espada zombeteira.
“Sírius é um caso perdido!” – responde Gabriel sorrindo. – “Só Madame Pomfrey pode dar jeito!”
“Rony? Neville? Simas?” – pergunta a espada rindo em sua mente.
“O problema do Rony é que ele fica 26 horas por dia com fome! Por Mérlin! Ontem durante o treinamento achei que tinham disparado um alarme anti-aéreo e era o estômago dele roncando!!! Como é que ele consegue comer tanto??? O estômago dele e a ambição do Tom são iguais!! Nenhum tem limites!” – pensa Gabriel rindo ao ver Rony comendo mais um pedaço de bolo. O quarto depois do jantar, que fora há menos de uma hora. – “Neville está sonhando acordado com a Luna! Esse está apaixonado! Simas, bem, Simas está bancando o durão, mas sente saudades de casa!” – comenta Gabriel sorrindo.
“Potter?” – pergunta a espada rindo.
“Sonhando com Sophia, novamente! Cara, se isso não der casamento, não digo nada!” – responde Gabriel ao ver Harry reler uma carta de Sophia pela 25ª vez somente hoje.
“Carlinhos?” – pergunta a espada.
“Saudades dos Dragões dele!” – responde Gabriel sorrindo divertido.
“Hermione?” – pergunta a espada.
“Sonhando... com outras coisas! Algumas delas me envolvem!” – responde Gabriel envergonhado.
“Acho que você deveria fazer algo para lhes dar um dia de folga! Deixá-los descansar um pouco!” – comenta a espada.
“Besteira! Não temos tempo a perder!” – rosna Gabriel para a espada.
“Acho que você está enganado!” – fala ela sorrindo. – “Daqui a pouco eles começam a desmaiar de cansaço!”
“Ninguém está tão cansado assim!!” – responde Gabriel sério para a espada.
- Mérlin! Estou tão cansado que poderia dormir aqui mesmo!! – fala Rony bocejando.
- Nem me fale. Estou literalmente desmaiando! – fala Carlinhos.
- Qual é pessoal? Nem está tão difícil assim! – fala Gabriel sério.
- Fale por você. – responde Harry se mexendo de forma desconfortável. – Ainda estou me recuperando da surra que tomei hoje.
- Fica dando moleza no treinamento, vai apanhar sempre. Fique feliz que lhe acertei devagar! – responde Gabriel sério. – Uma abertura daquelas em combate real e era uma vez o último dos Potter.
- Falando sério, Gabriel. – fala Hermione. – Estamos parecendo um bando de loucos treinando 18 horas por dia. Não fico assim tão cansada desde a véspera de natal em minha casa alguns anos atrás, quando montei sozinha a árvore de natal. – comenta Hermione ao se lembrar de seus 8 anos de idade.
“Natal?” – pergunta a espada curiosa. – “O que é isso?”
“Como é que eu vou saber?” – pergunta Gabriel sério.
“Pergunte a ‘biblioteca ambulante’ ao seu lado!” – responde a espada sorrindo em sua mente.
“Acho melhor não. Parece ser algo conhecido e eu não quero dar mostras de não saber nada sobre isso!” – responde Gabriel preocupado.
“Pergunte! Pode ser importante para o futuro!” – fala a espada séria.
“Isto, com certeza é um erro!” – responde Gabriel para a espada.
“Anda logo! Fiquei curiosa!” – reclama a espada.
- Hãn....Hermione, desculpe a pergunta, mas o que é o natal? – pergunta Gabriel.
- Você não sabe o que é o Natal? – pergunta Hermione e o olha, assim como todos, com espanto e descrença.
- Não acredito que não saiba o que é o natal!!- fala Harry sorrindo.
- Como não sabe o que é o Natal? – pergunta Rony incrédulo.
- Se eu soubesse, não ficaria perguntando, não acham? – resmunga Gabriel sério.
- O Natal é uma das festas mais importantes do mundo!! – responde Hermione sorrindo. – Como pode não saber o que é o Natal?? – pergunta ela espantada.
- Meu povo não costumava comemorar. – responde Gabriel disfarçando o embaraço e ouvindo as risadas da espada em sua mente.
- Nunca comemorou o natal? – pergunta Snape curioso.
- Nunca. Bom, quer dizer, teve a ceia do ano passado na casa do Draco, mas não fiquei muito tempo lá, não é mesmo? – pergunta Gabriel delicadamente os lembrando do que fizera naquela noite e o combate a seguir com Apollyon.
- Realmente não ficou. – comenta Narcisa sorrindo. – Bem, acho melhor começar pelo início. Existem muitas tradições sobre o natal. Praticamente é comemorado desde o início dos tempos ditos civilizados.
- Espere um pouco. Não faz tanto tempo assim que o natal foi instituído. – fala Gina sorrindo. – Acho que foi no século 4 ou 5.
- Na verdade, o Natal é comemorado com outros nomes a muito tempo mais. – fala Hermione para Gina. – Vem sendo comemorado de outras formas ou outras maneiras a milênios.
- Realmente. – fala Snape. - Uma das festas mais antigas em todo o mundo.
- O que diabos é o Natal? – pergunta Gabriel vendo eles discutirem sem chegar a lugar algum.
- O Natal é uma adaptação católica de antigas festas pagãs. Estas festas eram promovidas por culturas ancestrais para comemorar o solstício de inverno e trazer boa sorte na agricultura. – explica Snape sorrindo ao ver Gabriel ficar completamente perdido em algo. - O solstício de inverno é a noite mais longa do hemisfério norte, e acontece no final de dezembro. Depois do solstício, o sol vai gradativamente aumentando seu tempo de exposição no céu. A celebração do solstício é atribuída a épocas anteriores ao nascimento de Cristo. Na antiguidade, significava uma virada das sombras para a luz. O renascimento do sol.
- Achei que o natal fosse uma festa cristã! – comenta Neville.
- Não. É muito mais antiga.- comenta Narcisa sorrindo. - O costume foi adotado pelos gregos e, logo em seguida, pelos romanos, que perpetuaram a tradição através das Saturnálias, realizadas entre os dias 17 de dezembro e 1º de janeiro. Os persas, por sua vez, comemoravam, neste período, o nascimento de Mitra, Deus do Sol. Os persas acreditavam que um pequeno sol nascia sobre a forma de um bebê, comemorando em 25 de dezembro o Dia do Nascimento do Sol Invicto. Grandes jantares e árvores verdes ornamentadas enfeitavam átrios para espantar os maus espíritos da escuridão, e presentes de bom agouro eram ofertados aos amigos.
“Cara! Que oportunidade de ouro para ter ficado de boca fechada!” – comenta Gabriel com a espada. – “Agora vou ouvir histórias sobre sei lá quem ou sei lá aonde. Isso é mais enfadonho do que as preleções antes das missões que Hades me passava! No fim, terminava com MATE A TODOS E ME TRAGA INFORMAÇÕES!!”
“Fique em silêncio. Acho isso sumamente interessante!” – reclama a espada.
- No Egito, celebrava-se a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Povos antigos da Grã-Bretanha também comemoravam o evento. As festividades aconteciam ao redor do monumento de Stonehenge, construído em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano. A construção existe até hoje. – fala Hermione séria. - Até os primeiros três séculos da era cristã, a humanidade não celebrava o Natal como conhecemos hoje. Foi preciso que o Império Romano adotasse o cristianismo como religião oficial, no século IV. A partir desse momento, a Igreja passou a conferir significados católicos para as tradições e os simbolismos pagãos. Foi à apropriação destes cultos, sobretudo o de Mitra, que acabou gerando o nosso Natal, com a data de nascimento de Cristo sendo celebrada no dia 25 de dezembro.
“Quem foi Cristo?” – pergunta a espada.
“Foi...sei lá!” – resmunga Gabriel. – “E não! Não vou perguntar! Já estou arrependido de ter perguntado sobre o natal!”
- Espere um pouco. – fala Harry curioso. – Eu sempre pensei como a Gina falou. Que o Natal era uma festa cristã, que celebrasse o nascimento de Jesus Cristo. Se isso não é verdade, se recebemos o Natal pela Igreja Católica Romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual é a origem verdadeira? De onde vem o natal? – pergunta Harry.
- Bem. – fala Sírius assumindo um ‘ar de inteligência’. – Vou tentar explicar o que eu li uma vez. Então lá vai!
“Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Nimrod! É verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio! Nimrod, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Nimrod construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Nimrod, em Hebraico, deriva de "Marad" que significa "ele se rebelou, rebelde". Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada. Nimrod era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina da sobrevivência de Nimrod como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Nimrod para uma nova vida.” – explica Sírius.
“Quem diria? Ele sabe alguma coisa! Ele tem algo na cabeça além de cabelos!!” – comenta a espada divertida.
“Sim. Pulgas e Piolhos!” – responde Gabriel sem entender ainda o que era o natal.
“Assim, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Nimrod visitava a árvore "sempre viva" e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Nimrod era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da "Árvore de Natal"! - continua Sírius.
“Interessante a história!” – comenta a espada sorrindo.
“Por que será que não podem me dar a versão resumida disso tudo?” – pergunta-se Gabriel reprimindo a muito custo um bocejo.
“Portanto durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotavam o novo "cristianismo popular" levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos. Nós que nascemos num mundo cheio de costumes babilônicos, criados e mergulhados nessas coisas toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar essas coisas como sendo santas e sagradas. Nunca investigamos para ver de onde vieram - se vieram da Bíblia, ou da idolatria gentílica. A verdadeira origem do Natal encontra-se na antiga Babilônia. - termina Sírius sorrindo.
- Realmente eu não sabia disso. – fala Simas olhando para Sírius. - Como o Harry falou, eu achava que o Natal era uma festa Cristã.
- Na verdade, a Origem do Natal tem muitas explicações. Mas “O Natal” é a solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa. – fala Snape sério. - Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o “Natal do Senhor” e suas primeiras manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.
“Por isso que eu adoro o Snape!” – comenta Gabriel sorrindo para a espada. – “Sucinto! Prático! Direto ao ponto!”
“Tem certeza de que nunca comemorou isso?” – pergunta a espada curiosa.
“Deixe-me pensar... Família eu nunca tive. Paz também não. Fraternidade e solidariedade entre os homens, bem, isso eu nunca vi acontecer antes! É, tenho certeza de que nunca comemorei isso antes! Quer dizer, só se as festas na base fossem sobre isso e eu não soubesse! Embora fossem tão poucas que nunca me interessei em descobrir!” – fala Gabriel ironicamente para a espada.
“Vocês tinham suas festas!” – fala a espada sorrindo.
“Sim! Geralmente era para comemorarmos as mortes dos inimigos! Pena que elas acabavam sempre em lamentos pelos amigos mortos em batalhas!” – resmunga Gabriel cansado lembrando-se de suas inúmeras missões e centenas de colegas mortos no campo de batalha.
- De onde vem o termo Natal? – pergunta Carlinhos curioso.
- Do latim 'natális', derivada do verbo 'nascor, nascéris, natus sum, nasci', significando nascer, ser posto no mundo. Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. – explica Hermione rapidamente. - Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas românicas - italiano 'natale', francês 'noël', catalão 'nadal', espanhol 'natal'( navidad de J.C), português 'natal'. Em inglês, a palavra que designa o Natal - 'Christmas' - provém das palavras latinas 'Cristes maesse', significando em inglês 'Christ's Mass", missa de Cristo. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 D.C. De 'natális' deriva também 'natureza', o somatório das forças ativas em todo o universo.
“A ‘biblioteca ambulante’ ataca novamente!!” – ri a espada na mente de Gabriel
“Realmente!” – comenta Gabriel sorrindo.
- Mas começou quando, exatamente? – pergunta Draco.
- No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um Faraó". Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor. Os primeiros testemunhos indicam datas muito variadas, e o primeiro testemunho direto que afirma que Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano 221. – fala Hermione calma. - De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
“Magos? Quem?” – pergunta a espada curiosa.
- Que magos? – pergunta Gabriel curioso.
- Essa eu sei. – fala Harry sorrindo. – Eram três. Belchior, Gaspar e Baltazar. Já referidos pelos profetas do Velho Testamento, que vaticinavam a homenagem dos Reis ao humilde filho de Davi que deveria nascer em Belém. De onde vieram e o que buscavam, pouca gente sabe. Vinham do Oriente e Baltazar, o mago negro talvez viesse de Sabá (terra misteriosa que seria o sul da Península Arábica ou, como querem os etíopes, a Abissínia). Simbolizam também as três únicas raças bíblicas, isso é, os semitas, jafetitas e camitas. Uma homenagem, pois, de todos os homens da Terra ao Rei dos Reis.
- Eram muito poderosos? – pergunta Gabriel curioso.
- Não exatamente.- fala Snape sorrindo. - Eram magos, isto é, astrólogos e não feiticeiros. Naquele tempo a palavra mago tinha esse sentido, confundindo-se também com os termos sábio e filósofo. Eles perscrutavam o firmamento e sentiram-se chocados com a presença de um novo astro e, cada um deles, deixando suas terras depois de consultar seus pergaminhos e papiros cheios de palavras mágicas e fórmulas secretas, teve a revelação de que havia nascido o novo Rei de Judá e, que ele, como soberano, deveria, também, prestar seu respeito ao menino que seria o monarca de todos os povos, embora o seu Reino não fosse deste mundo.
- Sim. A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.c..Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno. – explica Hermione se concentrando e se lembrando das inúmeras horas de pesquisa sobre o assunto. - Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
- Então, assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" e a "luz do mundo" revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação. – explica Narcisa sorrindo enquanto vê a cara espantada de Gabriel.
- Então era uma festa ritualística e pagã que virou uma festa religiosa? – pergunta Gabriel curioso.
“Acho que estamos chegando a algum lugar!” – comenta Gabriel com a espada.
“Achei que os tais magos, fossem realmente...magos.” – comenta a espada.
“Pelo visto tem muita coisa nessa história que não está bem explicada!” – fala Gabriel para a espada.
- As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis) , e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho. – explica Snape sorrindo.
- E quanto a Papai Noel? – pergunta Rony curioso.
- O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro. A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido”! Daí teria surgido a prática de se dar presentes “as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal! – explica Snape sério.
- E quanto aos “poderes” de Papai Noel? – pergunta Gina confusa.
“Poderes?” – pensa Gabriel subitamente interessado naquilo.
- Que poderes, Gina? – pergunta Hermione sorrindo.
- Ora, ele aparece em todas as casas do mundo na mesma noite, não é mesmo? E voa através do mundo todo numa única noite. Ele entra pelas chaminés e entrega presentes as crianças! Não é isso? – pergunta Gina sorrindo.
“Opa! Isto é interessante!” – fala a espada subitamente alerta.
“Sem dúvida! Eu poderia rastrear muito mais facilmente todos os esconderijos possíveis de Tom numa única Noite!!” – pensa Gabriel alegre.
“Supondo que você convença o tal ‘papai noel’ a te contar como ele faz isso?” – pergunta a espada ironicamente.
“Minha cara, convencer os outros a me contar as coisas é tão fácil!!!” – responde Gabriel para a espada. – “Crucio! Império! Alguns dedos arrancados....” – brinca Gabriel.
- Espere! Onde mora este tal de... Papai Noel? – pergunta Gabriel sorrindo e se preparando para aparatar até lá.
“Vai pegar sua mochila de armas? Ela pode ser útil para convencer este ‘papai noel’!” – avisa a espada séria.
“Boa idéia!” – responde Gabriel animado.
“E quanto a voar pelo mundo todo numa única noite?” – pergunta a espada séria. – “Pode ser um poder interessante para se ter numa batalha!”
“Com certeza!” – responde Gabriel sorrindo para a espada. – “Ele me conta isso também!!” – pensa Gabriel sorrindo ao imaginar Papai Noel lhe contando seus segredos sob tortura.
- Onde ele mora? Ora, no Pólo Norte, é claro! – responde Harry sorrindo ao ver que Gabriel estava acreditando naquilo.
- O Pólo Norte é bem grande, Harry! Onde exatamente?? – pergunta Gabriel sério.
- Alguns dizem que na Lapônia. – fala Harry sorrindo.
- Alguma informação a mais? – pergunta Gabriel.
“Meio vago, não é mesmo?” – pergunta a espada séria. – “Morar no Pólo Norte num lugar chamado Lapônia! Pode ser difícil encontrá-lo!” – alerta a espada.
- Bem. – fala Harry se segurando para não rir da cara de Gabriel. – É um bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha. Gordo, bem humorado, gentil e atencioso com as crianças. Parece o Dumbledore!!!
“Fácil de achar! A Lapônia deve ter o tamanho de um cartão postal! Acho ele em meia hora!!! E se for parecido com o Dumbledore eu o mato!Já chega um velhote sacana atrapalhando meus planos!!” – comenta Gabriel com a espada.
“Não sei não! Achá-lo pode ser mais difícil do que pensa!” – alerta a espada.
“Achei os elfos com bem menos informação do que isso!” – resmunga Gabriel.
“Bem, isso é verdade! Quando vamos?” – pergunta a espada ansiosa.
“Vamos ver se eles sabem algo a mais!” – responde Gabriel escutando atentamente.
- O que mais sabe sobre ele, Harry? –pergunta Gabriel ficando sério.
- Bem. – responde Harry se segurando para não gargalhar de Gabriel. - Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas. Como dizem: Natal sem Papai Noel não é mesma coisa. – explica Gabriel.
“Renas? O que é isso?” – pergunta a espada curiosa.
“Deve ser uma espécie de magica poderosa! Um feitiço!” – comenta Gabriel sorrindo.
“Não sei não! Pelo nome parece um animal!” – alerta a espada. – “Melhor perguntar!”
- O que são Renas? – pergunta Gabriel sério.
- Animais mágicos. – fala Harry se contorcendo todo para não explodir numa gargalhada da cara de Gabriel. - As Renas do Papai Noel são as únicas renas do mundo que sabem voar, ajudando o papai noel entregar os presentes para as crianças do mundo todo na noite de natal. Quando o Papai Noel pede para serem rápidas elas podem ser as mais rápidas renas do mundo, mas quando o Papai Noel quer elas se tornam lentas.
“Viu? São Animais Mágicos! Não é um poder!” – fala a espada em sua mente.
“Eu o convenço a me ‘emprestar’ as tais renas!” – resmunga Gabriel sério para a espada.
- O que sabe sobre as tais renas? – pergunta Gabriel curioso com aquilo.
- A quantidade de renas que puxam o trenó é controversa, tudo por que a rena Rudolph tem uma lenda própria na qual essa rena teria entrado para equipe de renas titulares por ter um nariz vermelho e brilhante que ajuda a guiar as renas durante as tempestades. E apartir deste ano a quantidade de Renas passou a ser 9, diferentes dos trenós tradicionais de 8 renas. O nome das renas, em inglês são: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen. E em português são: Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão, Relâmpago.
- Interessante. – fala Gabriel se levantando. – Volto em umas duas horas. – fala Gabriel sério.
- Onde vai? –pergunta Hermione curiosa com as atitudes dele.
- Vou encontrar o tal de Papai Noel e pegar essas renas. Serão muito úteis em batalha, além do poder de visitar todas as casas numa única noite. Posso rastrear o Tom muito mais facilmente e... o que foi? – pergunta Gabriel curioso ao ver que todos estavam rindo dele. Harry estava gargalhando.
- Papai Noel não existe, Gabriel!!! – fala Gina rolando de rir.
- Como é que é? – pergunta Gabriel com a voz gelada vendo Harry se contorcer todo no chão e rir como um idiota.
- Ele não tem poderes. É tudo uma lenda. – fala Snape rindo de Gabriel.
- Não me diga que acreditou nisso? – pergunta Harry enxugando as lágrimas de tanto rir.
“Eu vou matá-lo!” – rosna Gabriel para a espada.
“E a missão?” – pergunta a espada preocupada.
“Dane-se a missão!!” – rosna Gabriel. – “Ninguém me faz de palhaço e sobrevive para contar a história!”
“Você sacaneou com ele, agora ele te deu o troco! Pare de Rosnar! Só os fará rir ainda mais!” – gargalha a espada em sua mente.
Vários minutos depois eles finalmente se controlam e voltam a falar sobre o natal.
- Sim, mas e quanto a Arvore de Natal? – pergunta Simas.
- Um símbolo da vida, a árvore de natal é uma tradição muito mais antiga do que o Cristianismo e não é um costume exclusivo de nenhuma religião em particular. Muito antes da tradição de comemorar o Natal, os egípcios já levavam galhos de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano, em Dezembro, simbolizando A triunfo da vida sobre a morte. – explica Narcisa sorrindo da cara emburrada de Gabriel. - Os romanos já enfeitavam suas casas com pinheiros durante a Saturnália, um festival de inverno em homenagem a Saturno, o deus da agricultura. Nesta época, religiosos também enfeitavam árvores de carvalho com maçãs douradas para as festividades do Solstício de Inverno.
- Sim, mas e os enfeites da árvore? – pergunta Gina. – Lá em casa sempre é colocado alguns enfeites.
- Essa eu sei. – fala Draco abraçado a Gina. – Cada um deles tem um significado. O Pisca-pisca é um acessório resumido em um fio com diversas lâmpadas que é utilizado para decoração de casas e árvores de Natal representando as estrelas. As Bolas de Natal são esferas decoradas e coloridas que são usadas nas árvores de Natal simbolizando os bons frutos. Papai noel são mini bonecos usados nas árvores de Natal representando a bondade. Ponteira podem ser estrelas ou objetos em forma circular que ficam no ponto mais alto da árvore representando a estrela principal. Na Europa, uma das tradições natalinas consiste em decorar um pinheiro com maçãs, doces e pequenos wafers brancos, representando a eucaristia. A Árvore do Paraíso, como é chamada, era o símbolo da festa de Adão e Eva, que acontecia no dia 24 de Dezembro, muito antes da tradição cristã do Natal. Hoje, a árvore não só representa o Paraíso como no início da tradição, mas também a salvação. Segundo uma antiga tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar: Casa: proteção, Coelho: esperança, Xícara: Hospitalidade, Pássaro: alegria, Rosa: afeição, Cesta de frutas: generosidade, Peixe: benção de Cristo, Pinha: fartura, Papai Noel: bondade, Cesta de flores: bons desejos, Coração: amor Verdadeiro.
- Sim, mas onde começou a idéia de enfeitar as árvores com isso? – pergunta Ewolin que tinha estado em silêncio até então. Assim como Gabriel ele não entendia direito aquela festa.
- Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período. – explica Snape sério. - Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta. Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram moram na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.
- Qual a origem do presépio? – pergunta Harry.
“Origem do que?” – pergunta a espada curiosa em sua mente.
“Você não acha que eu vou perguntar o que é isso, não é mesmo? Já paguei mico suficiente por meses!” – resmunga Gabriel para a espada.
- Essa eu sei. – responde Hermione sorrindo. - As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-litúrgicas que aconteciam durante a missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição na Itália, na Espanha, na França, no Tirol austríaco, na Alemanha, na República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos. A tradição católica diz que o presépio surgiu no século 13, quando São Francisco de Assis quis celebrar um Natal o mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, um boi e um jumento vivos perto dela. Nesse cenário foi celebradada em 1223 a missa de Natal. O sucesso dessa representação do presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres.
Na Espanha, a tradição chegou pela mão do monarca Carlos III, que a importou de Nápoles no século 18. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século 19 e na França não o fez até inícios do século 20.
- E quanto ao Panetone? – pergunta Rony com os olhos brilhantes.
“Pergunte o que é isso!!” – reclama a espada.
“Não precisa! Se não for algo relacionado a Quadribol, tem que ser comida. O Rony só pensa nessas duas coisas!” – responde Gabriel para a espada.
- O Panetone é um bolo recheado de frutas secas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano e surgiu em Milão, mas há três versões diferentes para explicar sua origem. – explica Narcisa. - A primeira versão é que o produto nasceu no ano 900, inventado por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone. A segunda versão da história diz que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o produto para uma festa em 1395. E a última versão conta que um certo Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder ficar pertinho da sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com Adalgisa.
- Emocionante. – resmunga Gabriel baixinho.
“Perda de tempo! Poderíamos estar treinando Oclumência ao invés de perder tempo aqui!” – fala Gabriel chateado para a espada.
“Larga mão de ser chato! É interessante conhecer certas coisas além de matar, destroçar, queimar vivo....!” – reclama a espada em sua mente.
- E quanto ao Homem de Neve? – pergunta Carlinhos. – Alguém sabe como surgiu?
- Nos países frios, as crianças se acostumaram a sair nos dias de neve de Natal para criar seu próprio homem de neve. O processo é muito simples, só é preciso armar duas grandes bolas de neve e colocá-las uma sobre a outra. É preciso uma cenoura para servir de nariz, um cachecol velho, um chapéu, algumas laranjas para os olhos e quatro galhos para servir de pés e mãos.
A tradição popular acabou virando mania e se transformou em peça de decoração de árvores de Natal, mesmo em países tropicais. – fala Harry ainda rindo da cara de Gabriel que estava decididamente emburrado.
- Caramba! – fala Neville chateado. – Vocês destruíram meus sonhos. Acreditei por muito tempo em Papai Noel.
- Desculpe, Neville. – fala Narcisa. – Mas é preferível que vocês conheçam a verdade do que serem iludidos eternamente.
- Muito bem. Vão descansar. Amanhã teremos novo treinamento. – fala Gabriel sério e se levanta acompanhado por Hermione. Logo, todos estavam indo para seus quartos.
- Está tudo bem, Gabriel? – pergunta Hermione o olhando preocupada assim que entram no quarto.
- Claro! – responde Gabriel.
- É que você parece tão...triste. Mais do que o normal. – fala Hermione o olhando curiosa.
- Estou bem. É que... eu realmente não sabia nada sobre o natal. – fala Gabriel sincero.
- Você nunca teve uma noite de natal? –pergunta Hermione curiosa.
- Não. Realmente nunca comemorei nada disso. – fala Gabriel sincero se deitando na cama dos dois.
- Sinto pena de você. – fala Hermione deitando-se sobre ele na cama.
- Por quê? – pergunta Gabriel curioso a olhando nos olhos.
- Se você nunca teve um natal, também nunca teve uma páscoa, não é mesmo? – pergunta ela sorrindo.
- Nem sei o que é isso, Minha Princesa.- fala Gabriel sorrindo.
- Nunca ouviu falar do Coelhinho da Páscoa? –pergunta ela sorrindo.
- Não. E a menos que ele saiba uma magia muito poderosa que nos permita vencer o Tom, ou disponha de ótimas armas, prefiro não saber. – fala Gabriel sorrindo para ela. – Precisamos descansar. Amanhã o treinamento será puxado.
- Tudo bem. – fala Hermione e lhe dá um beijo delicado de boa noite, o abraçando e dormindo ao seu lado.
“Mas no próximo natal, eu vou lhe ensinar como se comemora o Natal, Gabriel!” – pensa Hermione sorrindo antes de pegar no sono.
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Feliz Natal, pessoal, e próspero Ano Novo. Que 2008 seja o melhor ano de nossas vidas.
Desejo-lhes, Saúde, Paz e Alegria.
O resto, como diria Gabriel.
“O resto a gente improvisa!”
E a Cortadora de Almas completa.
“Vamos! Pra cima deles! Vamos!!! Levante-se e Lute!!”



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