CAPITULO 07
“Ahhhh!” eu chorei ao telefone. “Eu... Não acredito que ele pode ser tão...”
“Altruísta?” Luna completou atenciosamente do outro lado da linha.
“Eh! Eu... Ahhh” eu funguei enquanto tentava me acalmar. “Ele é um grande idiota! Tomara que ele morra, bem mortinho e bem devagar!” Eu realmente não o queria morto, afinal, eu ainda estava apaixonada. Mas... Se ele caísse, ou qualquer outra coisa bem humilhante, e não mortal, eu não iria achar ruim.
Mas o fato é, a idiota da historia, sou eu.
“Como eu me deixei enganar assim tão fácil?”
“Ele não te enanou!” Luna declarou com aquela voz irritantemente calma. “Calma...”
“Calma? Aquele... hugh! Você-sabe-quem me deixou!” o que não era de toda uma verdade absoluta, mas naquele momento tudo o que eu queria era aliviar minha raiva, e ele era o meu principal alvo.
“Você sabe Gine, não é culpa do Harry se ele recebeu uma pista do paradeiro dos pais, nem que essa pista o leve até a América do Sul!”
De qual lado a Luna está mesmo? Porque às vezes eu desconfio que não seja do meu.
“Você por acaso me acha com cara de idiota? É obvio que é apenas uma desculpa. Porque se ele quisesse, de verdade, ele não teria terminado! ” Eu juro, se ela estivesse aqui, eu já a tinha derrubado na piscina.
“Claro que não Gina, mas os pais dele não têm culpa, e ele só quer te proteger...”
“Quer saber de uma coisa Luna? Tchau! Eu realmente não preciso de ninguém defendendo o Harry, minha família já faz isso o suficiente.”
Eu bati o telefone. Sabe, bem feito para a Luna quem mandou ela ficar ai defendendo o Harry?
Ele não tinha o direito de fazer isso comigo. Não depois de tudo.
Quem é tão cruel a ponto de desmanchar o namoro dois dias antes do baile e partir para outro continente? Dois dias antes da formatura dele!? Já estávamos namorando a quase um ano, então ele simplesmente diz: “Sabe qual é Gina?” Eu realmente não sabia. “Eu vou ter que ir embora.” Ele sorriu, um pouco triste, eu confesso, mas sorriu! Sim, ele sorriu!
“Ah?” eu disse confusa, só podia ser uma piada, era isso o que eu achava; uma grande piada.
“Não posso ficar. E... eu vou para a América, você sabe, depois de tanto tempo o detetive descobriu uma provável pista e eu vou aproveitar e terminar fazer uma universidade por lá mesmo.”
“Ah?” Entendam, eu estava demasiadamente confusa. Ora, eu amava aquele idiota e ele estava me abandonando por uma “provável pista”!
“Tenho que ir, eu sei, eu tenho.”
O doce e dedicado Harry, sendo tão imbecil, alguma coisa estava errada, eu só não sabia o quê. Alguma coisa tinha que está errada...
“Você não pode me tratar assim!” eu disse quase chorando, e o quase é realmente a versão branda da historia.
“Eu não estou tratando você “assim”, eu só estou sendo sincero?”
“Você não pode ir!” ele não podia me abandonar.
“Por quê?”
“Porque eu... eu...” te amo. Mas eu era uma droga de Weasley orgulhosa, então tudo o que eu disse foi: “porque nós somos namorados.”.
“Então nós estamos, oficialmente, terminando o namoro.”
Eu sentei-me em baixo do carvalho no Central Worlie Park, o mesmo lugar aonde semana passada fizemos um piquenique, e o dia estava tão ensolarado, era tão injusto, digo, eu não merecia isso, não mesmo...
Eu não fui ao baile, e o Harry não ligou para mim. O Rony e a Hermione foram, felizes, perguntando por que eu e o Harry não parávamos com essa “briga boba” e íamos também. Mas o que o Ron, nem a Hermione sabiam, era que não havia sido uma briga boba... Não mesmo.
E ele foi embora, com toda aquela pompa o herói, me deixou, e eu diria que foi para sempre.
Mas, sabe qual é o problema da vida real? Ela não acaba com um “e foram felizes para sempre”; o príncipe não volta para resgatar a princesa, e o sapatinho de cristal, se quebra porque na verdade não passa de uma imitação barata feita de vidro...
Dramática, não, definitivamente, não.
E o principal, os príncipes nunca engravidam as princesas antes do casamento, nem vão embora sem dizer nada...
Mas o Harry não soube do bebê, e porque saberia? Ele nem ao menos foi me dizer um “adeus” ou um “até um dia desses Gina”, não, ele fugiu, como um grande covarde. E me deixou sozinha, aos dezessete anos, grávida.
Eu não podia contar a verdade aos meus pais, eu não conseguiria encarar a minha mãe. Foi ai que eu recebia proposta. Fleur, minha cunhada, mulher de Guilherme, meu irmão mais velho, que me convidou para ir morar com ela. Ela também estava grávida, a pequena Victoria nasceria em pouco tempo, a mãe estava doente, e a irmã era muito nova para ajudá-la com o bebê. Foi ai que tudo ficou extremamente claro para mim. Ninguém precisaria saber, pelo menos não por enquanto.
E de fato, ninguém percebeu. Estavam todos tão felizes pelo Ron ter entrado em uma boa universidade e ter ficado noivo da Mione, e eu estava só deprimida, por causa do fim do namoro, sendo que toda vida fui muito magricela, não foi difícil esconder.
A não ser de Fleur, que descobriu assim que eu botei meus pés na França. “você está grávida do dedão até o ultimo fio de cabelo.” Ele me disse pouco tempo depois da minha chegada, mas não na frente do meu irmão, para minha surpresa, a Fleur que eu sempre detestei, era a melhor pessoa do mundo.
“Minha única exigência é que você conte tudo ao Gui, ele tem o direito de saber.” Ela me disse assim que eu terminei meu conto de fadas sem final feliz. “Não é por nada, mas... Veja bem, eu não posso mentir ao meu marido...”
Oh, doce Fleur, você é tão sortuda.
E eu me lembrei, da primeira coisa que a Luna me disse quando me mudei “Você tem tanta sorte”. Fale a verdade Luna, eu nunca tive muita sorte mesmo...
Não foi fácil contar para ele, nem o convencer a não contar aos meus pais, eu pedi tempo, muito tempo, e consegui. Terminei a escola, entrei numa faculdade, cuidei de James, esse foi o nome que dei ao meu bebê, em homenagem ao avô, não que eu o conhecesse, era mais como uma dica, caso algum dia ele queira investigar o safado do pai; e também cuidei de Vick, que era apenas poucos meses mais velha que James.
Consegui entrar numa boa faculdade, e consegui ficar sete anos sem voltar a Londres, só falando com minha melhor amiga só por telefone e quando ela ia me vizitar, eu estava bem lá na França. Eu e James, e veja só que ironia, eu era uma boa Cardiologista, uma das melhores da França...
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No proximo capitulo...
“Harry? Nada a ver! Você não vê mamãe o rosto dele é tão redondo”, mentira “...e o cabelo é quase vermelho...” eu realmente estava desesperada, porque o cabelo do James é tão negro que chega a ser quase azul. “ e veja os olhos que.. azuis!” os olhos dele eram quase tão verdes quanto eu me lembrava que eram os do Harry.
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Desculpem o mini capitulo, mas eu realmente não conto, é o que tem que ter, sem enrolação, assim, acho que ficará melhor né? Fora que o proximo, dependendo, pode ser mais rápido ok?
Obrigado a:
*Guta Weasley Potter = Como sempre, muito obrigada garota! Eu realmente adoro ver seus comentarios, então continua acompanhando que eu continuo postando. BJs !!!
*Anna Nogueira = E, o português é um pecado. Sei que não tem justificativa, mas em fim, eu não tenho beta, nem paciencia pra corrigir, fora que o meu World é mei doido. MAs.. Relevem e comente ok? Bjkas!
*Tatiane Evans = Gossip, é sempre Gossip. Então, continua lendo e comentando, assim os cpaitulos vem mais rápido ok? Bjus
*natália = Tadinha da Gina né? Vai sofrer mais que ainda (Oo), mas no fim, talvez ela seja feliz, talvez... Bjim, comenta viu?
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