welcome to the band



-Tchau caras, vou sentir falta de todos vocês...

-Tchau Johnny...boa sorte no Canadá..

-Ei, pegue muitas canadenses por mim!

-Pode deixar,Sirius..- o garoto disse, piscando

Viram o carro sair da garagem e seguir caminho pela estrada até o aeroporto.

Shit. Como é que teriam uma banda agora ?

Sem um vocalista?

Não, música clássica não era bem o estilo de The Marauders.

James se lembrava muito bem de quando, há um ano atrás, eles resolveram montar uma banda..

Até montarem mesmo, já tinham se passado 6 meses.

E quando começavam a conseguir fazer alguma coisa, Johnny teve de se mudar.

-E agora, caras, o que a gente faz?A gente ´tá sem vocalista.

-Não sei, Prongs.Eu só sirvo mesmo pra guitarra. E pras fãs, lógico.

-Sirius, você é mesmo um cachorro.

-Mas pelo menos eu sou um cachorro pegador.Há.

-Ok, mas voltando ao assunto, porque a gente não vai pra casa primeiro? Soube que sua mãe fez aquele bolo de cenoura de novo, James.

-Seus interesseiros! Já não bastava o Sirius, Moony, você também agora ée?

-Acho que sou meio influenciável. – ele disse, em tom de sigilo.

-Fazer o quê então...James, vamos logo, aí a gente aproveita e pensa um pouco.

-Você consegue?

-Oh, mais do que você acha..

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-Argh mãe! Eu não quero ir jantar na casa do namorado novo da Petúnia!Se é que aquilo pode ser chamado de namorado, ta mais pra castigo...- a ruiva dizia, argumentando com a mãe na cozinha.

-Lily, você vai! Sem discussões.- Anne Evans disse, terminando de colocar algo em uma panela e olhando para a filha.

-Mãe, se eu for, eu vou do meu jeito.- oh, sim, Lily Evans era a garota de 17 anos mais teimosa que já conhecera.

-Nem pense nisso Lily! Porque hoje, apenas hoje, você não pode tentar ser um pouquinho normal, não colocar roupas estranhas e ir jantar com todo mundo?

-Mãe, olha pro meu cabelo. A roupa não vai fazer tanta diferença. Se bem que eu achei uns suspensórios antigos do vovô no sótão, que ficariam muito bem com aquela blusa verme...

-TÁ BOM! Ta bom, você não vai! Mas não coloque fogo na casa!

-brigada, brigada, brigada!- ela disse, beijando a mãe nas duas bochechas.

-Tudo bem, pare com esse exagero. E eu quero os suspensórios, só por garantia.

-Ainda estão lá em cima. Eu vou pro meu quarto.

Lily subiu as escadas, de dois em dois degraus, saltitante. A última coisa que queria agora era ir jantar com a família do namorado da cara-de-cavalo, onde ele ficaria dizendo a Petúnia o quanto ela é perfeita e ela daria risadinhas envergonhadas. Como se ela não soubesse que a única perfeição que Petúnia via em Valter era a conta bancária.

Pelo menos estaria livre disso.

Entrou em seu quarto, com a parede verde limão no fundo, onde a cama de casal ficava encostada, de frente para a porta. Do lado direito, onde havia uma janela, estavam fotos e pôsteres pregados na parede. Mostravam a ruiva em várias idades, algumas engraçadas, com algumas amigas. No lado esquerdo, o guarda roupa aberto, mostrava o início de alguns shorts...preto, xadrez, jeans..calças, blusas, sapatos, botas, de vários modelos e estampas.

Deitou-se na cama e pegou o caderno no criado mudo. Na contra capa, se via:

“Coisas estranhas da Lily. É melhor não mexer.”

Coisas estranhas? Talvez. Apenas suas...composições. Poesia, música, quase um diário. Era o que gostava de fazer. De verdade. Oh, cantar também lhe agradava muito. No chuveiro, claro. Quem sabe um dia...

Acabou dormindo. Daí a algumas horas todos iriam sair e ela continuaria ali. Até acordar no dia seguinte, atrasada pra escola, descobrir que deveria ter feito 13 exercícios de química, estudado pra prova oral de história e colocado a blusa do lado certo.

Nada demais, só mais um dia Lily Evans.

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Aaargh, quem diabos a sineta da escola pensava que era pra não o deixar dormir??

Cara, quem pensava que só porque ele estudava um pouco, ou seja, mais que os amigos, ele era certinho, tava muito enganado.

Fala sério, Remus Lupin certinho ?

Pow, ele era um maroto!

M-A-R-O-T-O;

Me diz, alguém consegue esse apelido sendo CDF?

Pff...

Bom, mas já que o sino que tava avisando que a aula tinha acabado, era melhor sair logo dali.

Se dirigiu ao seu armário, guardando algumas coisas.

Logo, Lily chegou ao seu lado, correndo, e começou a abrir o armário também.

O manteve aberto um bom tempo, revirando as coisas ali dentro, parando por pouco tempo para tirar algum fiapo da meia calça laranja.

Começou a cantar, distraída.

- Oh star...fall down on me...let me make a wish...upon you.

-Ei, Lils, de quem é essa música?

-Ah, oi Remus – ela sorriu – Na verdade, eu fiz.

-Você tem uma voz linda.E criatividade- ele completou, com um sorriso de canto de lábio.

Ele acabara de ter uma idéia.

Mas, se desse certo, oh boy...

Resolveria seus problemas

-Bom, eu estou indo, Rem.- ela disse, fechando a porta do armário.

-Pera aí, Lily...tenho uma...proposta pra te fazer.

-Não sendo nada estranho...- ela disse, em tom de brincadeira.

-Não se preocupe. Bem, você sabe que a gente tem uma banda não sabe?

-Sim, mas, e eu?

-E você sabe que o Johnny se mudou, née? Então...

Ela continuou a ouvir, dando pequenos sorrisos, ou, as vezes risadas..

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-E aí Moony, quem é essa pessoa misteriosa que você chamou?- Sirius disse, mexendo na guitarra

-Se é misteriosa, é pressuposto que você não saiba quem é.- ele disse, com um pequeno sorriso

-Ah, mas eu também quero saber!- foi ouvido de James, que estava com meio corpo dentro de um armário.

-E eu quero saber o que é que você ta procurando aí..

-Minhas baquetas.

-Não, deixa eu adivinhar. Sumiram. De novo.

-O que eu posso dizer...elas são pequenas demais!

-Eu não ando por aí perdendo as minhas cordas!

-Abãa...será que é porque elas estão grudadas na guitarra?

Nessa hora, Lily bateu no portão aberto da garagem pra avisar que havia chegado

Sabe aquela cara bem...confusa?

Multiplica. Por 1234354. Aí você vai ter James Potter.

-Lily?

-Oi, Potter.

-Moony, sua escolha foi ótima! – Sirius disse, com um sorriso malicioso

-Lily, você sabe fazer alguma coisa?

-O que você quer dizer com isso?- os olhos verdes se estreitaram, perigosamente.

-Sei lá...você canta?

-Olha, Potter, eu só vim ajudar, mas se você não me quer aqui, não há dificuldade em achar a porta.

-Não, Lily, não é nada disso. Eu só não esperava...uma garota.

-Diabo de sociedade machista. Agora me dá logo esse microfone e vamos ver se isso funciona.

-Isso! Uma garota com personalidade! – disse Sirius, a abraçando de leve, pelos ombros.

-Black...Eu não vou pra sua lista.

-Ok, vamos tocar.- Sirius disse, a largando e indo logo pegar a guitarra, com uma cara de...´fui podado e isso não foi bom´.

Remus, debruçado sobre uma das caixas de som, ria..

-Aew Sirius, foi cortado na alta!!

-Só cala a boca, ta Remus?

-Oook, o cachorrinho se irritou.

-Eu ainda não achei minhas baquetas!

-Que tal no bolso do Sirius?

-Sirius! O que as minhas baquetas ‘tão fazendo no seu bolso?

-Um passeio?

-Seu viadoo!! Você catou minhas baquetas!

- Wow! Você tem um cérebro!

-Sirius...corre.

Quando Lily sentiu os dois passarem zunindo perto dela, perguntou a Remus:

-Eles são sempre assim?

-Na maioria das vezes. É melhor se acostumar.

Lily se sentou na caixa de som, junto a Lupin.

-É, parece que eu vou ter muito trabalho pela frente.

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-Caras, não dá pra negar, ela canta bem.

Dizia Sirius, junto aos outros dois marotos, formando uma espécie de rodinha, enquanto Lily se divertia com o próprio cabelo.

-E na nossa situação...

-Ok, ok, ela fica.

E formando uma espécie de corrente, se puseram de frente a ruiva.

-Lily Evans, bem vinda ao The Marauders !

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