Wicereas Wand



De acordo com a Profa. McGonagall a votação aconteceria no mês seguinte. Era impossível não perceber os esforços dos professores candidatos para subir na conta dos alunos.
O Professor Eduard, pelo o que ouviram falar já que não tinham astronomia avançada, liberou toda a sua coleção particular de pedras da lua e de marte para que os alunos trabalhassem com elas. Astronomia não era a matéria mais divertida em Hogwarts, mas nos últimos dias, os alunos saiam da torre de Astronomia sorrindo de orelha a orelha, corriam rumores de que em uma das experiências com pedras de meteoritos, tinham conseguido fazer um show de estrelas cadentes de encher os olhos.
Neville havia tirado o musgo do Fanho do nariz de Escórpio e pedido desculpas, mesmo sabendo que Malfoy preferia morrer antes de votar nele. A maioria das aulas ocorria nas áreas mais interessantes da estufa, onde realizavam vários feitiços dos mais variados nas plantas. Neville até tinha presenteado todos os alunos com bonsais falantes, que eram muito divertidos, embora exigissem uma infinidade de cuidados.
Era terrível admitir, mas não podiam ignorar que as aulas de Bright eram as melhores. Ela tinha conseguido permissão para levá-los a Floresta Proibida para uma caça a criaturas das trevas menos perigosas. Até Abigail teve que concordar que azarar os cava-charcos, que viravam pequenos coelhinhos fofos quando azarados corretamente, era a maior diversão.
O plano de Meg parecia ser realmente bom. Era tudo o que precisavam para provar que o cronograma de Bright era ruim, embora fosse muito mais complicado do que pareceu ser antes.
Como toda boa pesquisa, esta também começou na biblioteca. Larry entrou na Ala Reservada com a capa da invisibilidade e achou exatamente o que queriam, um grande livro de poções avançadas que parecia ter poções para qualquer coisa.
A poção indicada por Meg não era nada fácil de se fazer. E os ingredientes também não estavam a disposição em qualquer dispensa, passaram cerca de três dias para achar todos, com algumas ajudas básicas de Neville, que estava tão animado que nem perguntava o porquê dos pedidos.
Para que a poção tivesse conhecimento de quem teria que desobedecer, fora preciso surrupiar um longo fio de cabelo de Brigh. Por mais que pensassem, não conseguiam achar um jeito discreto de fazer isso, então Larry foi obrigado a fingir que tropeçava e agarrava os cabelos da professora para não cair. O que foi completamente ridículo, e quase rendeu uma detenção para Larry.
O mais triste ponto da poção era que ela exigia lascas de três varinhas diferentes. O livro observava que isso não danificava a capacidade da varinha, mais ainda foi com muito pesar que Alvo, Larry e Meg lascaram pequeninos pedaços de suas varinhas. Rosa ganhou quando tiraram a sorte, por isso foi a única que viçou com a varinha intacta.
Quando pronta, a poção tinha um cheiro forte de tabaco e cor de mogno escuro. Mas fazer a poção não fora a pior parte. Agora teriam que mergulhar o máximo de varinhas o possível no líquido cor de madeira para que tudo funcionasse perfeitamente.
De certa forma, foi tranqüilo modificar as varinhas do povo da Grifinória. Ele e Larry saíram invisíveis enquanto todos dormiam, e no dia seguinte, a professora estaria pronta para enlouquecer.


Quando chegaram a aula de DCAT, ainda faltavam alguns minutos para a aula começar, mas a classe já estava cheia, ninguém queria perder nem um segundo das aulas de Bright. Eles não puderam conter uns risinhos quando viram todos aqueles garotos agitando felizes as varinhas, nem podiam imaginar o que estaria por vir.
-Bom dia.-Saldou a professora entrando na classe mais linda do que nunca em um conjunto de vestes justas verde esmeralda combinando com o chapéu adornado com um grande broche de esmeralda também.-Eu tenho que parabenizar à todos mais uma vez pelo maravilhoso desempenho ontem, pegamos mais de cinqüenta cava-charcos! Vocês merecem vinte e cinco pontos para a Grifinória.
Todos aplaudiram felizes, vinte e cinco pontos por somente uma aula era um recorde! O que não sabiam é que ela estava dando vinte e cinco pontos para cada uma das classes, boas ou não.
-Hoje vamos fazer uma revisão do que aprendemos na semana. Embora saiba que não é exatamente necessário, mas alguns alunos simplesmente não acreditam na capacidade eminente de vocês te ter sucesso em estudos mais avançados.-Completou olhando fixamente para Abigail, que fingia não ouvir e estar concentrada no segundo capítulo, “O que é um encantamento?”.
-Bem, vocês podem se levantar todos. E vamos lançar estupefaça e nos defender com protego ao mesmo tempo, certo?
Alvo se posicionou na frente de Larry e se permitiu a um sorrisinho conspiratório, isso ia ser muito mais divertido do que imaginaram.
-Vocês podem começar... Agora.
O primeiro feitiço saiu da varinha de um garoto muito sardento chamado Chistopher, mas em vez de acertar sua parceira, Nicole, ricocheteou pela sala e atingiu em cheio o chapéu de Bright, num estalo, o chapéu começou a pegar fogo para o desespero de sua dona que soltou um grito agudo.
Mais feitiços saíram das varinhas e como o de Chistopher, ricochetearam por todas as paredes atingindo a todos, fazendo tudo, menos estuporar.
Uma garota começou a ganhar penas e um bico afiado de galinha, outros encolhiam até o tamanho de leitõezinhos e outros cresciam e batiam a cabeça no teto. Um garoto começou a gritar quando ficou exatamente que nem um duende dentuço e sua voz saiu como um mugido de vaca, Alvo foi atingido por um raio rosa que fez seus cabelos ficarem cor de chiclete, Larry ficou inflado que nem um balão e Rosa começou a ficar verde. Megan, aproveitando não ter sido atingida por nada até agora, lançou um aqua-eructo em Brigh, como se quisesse apagar o fogo, mas com a verdadeira intenção de molhá-la da cabeça aos pés.
A sala virara um verdadeiro pandemônio, as varinhas não paravam de lançar azarações para todos os lados, todos gritavam (ou mugiam), Brigh corria de um lado para o outro, completamente encharcada, completamente sem saber o que fazer. Alvo nunca rira tanto na vida.
Somente Abigail, que estava fazendo o resumo do capítulo, não tinha sido azarada, (Meg não conseguira escapar de um feixe azul que deixou sua língua três vezes maior) se jogou no chão e se arrastou até a porta, provavelmente querendo chamar ajuda.
-Não se mexa!-Gritou Bright.-Está tudo sobre controle, não chame ninguém para cá!
Abigail olhou-a como se fosse algum tipo de louca ou coisa assim, e ignorando suas ordens desesperadas, saiu da classe correndo.
A bagunça não tinha diminuído quando ela chegou trazendo o professor Lambar de poções para ajudar. Ele se desfiou por muito pouco de um raio que voava em zigue-e-zague pela sala e olhou incrédulo para todos aqueles alunos que gritavam e fugiam e a professora que lançava protegos inúteis.
-Todos no chão! Já!-Gritou por cima da barulheira.
Todos obedeceram, e até Bright ficou aliviada quando se arrastaram para fora da sala.
-Eu não faço idéia de que diabos aconteceu ai dentro, mas sei que se você deve explicações muito boas para não receber serias advertências por isso, professora Lanson.-Falou olhando com muita curiosidade para um garoto com patas de elefante e cabelos que iam até seus pés.
-Eu estava ensinando... Azarações. Estava tudo sobre controle.-Sua voz estava crispada de raiva.
-Deixe azarações para o professor de feitiços, esta mais do que claro que você não sabe nada sobre isso.-Falou carregado de ironia, para aumentar mais ainda a fúria de Bright.-Meu Deus! Não tem sequer um aluno que não esteja precisando urgentemente dos cuidados da Madame Ponfrey! Venham, vamos logo para a enfermaria.
Alvo piscou para Rosa, murmurando:
-Um à zero para nós.

O desastre rendeu uma bela dor de cabeça para Bright. Ela já estava à duas horas no escritório de Minerva, devia estar se contorcendo toda para arrumar uma boa explicação.
Por traz da aparência muito idosa e gorducha de Madame Ponfrey estava uma mulher que conseguiu curar a todos com apenas alguns toques da varinha, a maioria ficou em tanto decepcionada, já que esperavam ficar dispensados do resto das aulas.
Os quatro estavam saindo da enfermaria quando encontraram o professor Lambar parado no corredor, provavelmente esperando por eles, já que veio em sua direção quando os viu.
-Poderiam ceder uma palavrinha comigo?
Eles se entreolharam curiosos e assentiram para o professor.
-Me sigam, por favor.
Ele os guiou até as masmorras, atravessou varias galerias até chegar a sala de poções.
-Sentem-se. Bem, como professor de poções é meu dever conhecer todos os tipos existentes, é muito claro que eu tenha conhecimento da poção vicereas wand. E sei que foi exatamente isso que fez a confusão na aula da profa.Lanson hoje.
-Certo professor, mas por quê nos chamou aqui?-Perguntou Rosa inabalável, “mentir, mentir e mentir até o fim”.
-Porquê realizei uma autópsia em todas as varinhas envolvidas, as únicas que não estavam sob o efeito da poção eram a de vocês quatro.
-Temo disser que isso não diz nada. Quem usou a poção pode não ter conseguido por as mãos nas nossas.-Continuou com imensa cara-de-pau.
-Perfeitamente srta. Wesley, mas ficou muito claro quando notei lascas em três de suas varinhas, exatamente o que era preciso para completar a poção. Coincidências acontecem, mas essa já é demais.
Rosa enrubesceu feito o pai, e baixou o olhar para o chão de pedra. Estavam mortos. Alvo não pode deixar de pensar que a culpa era toda de Abigail, ela não devia ter se metido, devia ter ficado quieta e obedecido à professora...
-Isso custaria pelos menos cinqüenta pontos da Grifinória, como vocês devem saber, e a profa. Brigh não ficaria muito feliz com vocês também.-Ele parou para olhar para cada um dos garotos, todos muito quietos, olhando para o chão.-Gostaria de saber por quê fizeram isso.
Quem respondeu foi Larry.
-Ela não pode ser vice-diretora, ela tem...-Começou, mas foi interrompido por Alvo, que interferiu antes que o amigo soltasse alguma besteira.
-Ela tem muita pouca experiência em Hogwarts! Com tantos professores experientes e competentes, ela não tem nada o que fazer aqui!
O professor ergueu as sobrancelhas loiras e começou novamente.
-Infelizmente, eu não posso dizer que acredito na sua história, Potter. Não sei porquê fizeram isso, mas devem ter algum motivo bom, essa poção não é nada fácil de se preparar. Mas não cabe a mim me intrometer nos seus assuntos, vou deixar passar desta vez, não vou descontar nada da Grifinória.
Alvo conteu a vontade de se beliscar para saber se não estava sonhando.
-Mas... Por quê?-Perguntou Meg incrédula.
-Não gosto da professora Lanson, e gostei do que vocês fizeram com a senhorita perfeitinha.-Disse com uma pontada de rancor na voz.
Eles continuaram olhando sem acreditar para Lambar, até que com impaciência, contou o motivo de sua antipatia por ela com a voz abafada.
-Ela recusou sair comigo para tomar cerveja amanteigada. Disse que eu não fazia o seu tipo.-Pronunciou as ultimas palavras com extremo desgosto.-Vamos, vão logo antes que eu mude de idéia.

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