Cálice e Taça



Capítulo 5- Cálice e Taça

Você já experimentou ser um objeto inanimado? É uma sensação estranha, deve ser parecida com o morrer que os trouxas ateus pensam que é: simplesmente fechar os olhos e não estar lá para não abrir mais.
Há contos que seres transformados em objetos de natureza morta voltaram ao normal com completa noção de como aconteceram em seu período de inanimação, ouviram conversas e apenas não foram capazes de responder.
É enganação.
Se você é um objeto, é inanimado.
E era assim que Escorpio estava: um cálice d’água abandonado ao lado de uma taça mágica.
Louise tentava respirar sufocada por amarras mágicas. Andrew estava sendo mandado e desmandado pelos espíritos fundadores do colégio.
Assim corria o tempo.
“Respondemos suas perguntas inúteis. Agora nos responda duas coisas: onde está o terceiro e o que é este cálice, o que há nele?” era Huflepuff.
Louise baixou os olhos.
“É uma poção? Veneno? Você veio preparada? O terceiro está vindo??” o ritmo daquilo tudo estava muito alucinado para Louise “Responda!”
Mas, quando viu Helga balançar perigosamente o cálice, juntou toda a energfia que tinha para falar:
“Não derrube!!!”
A face de Ravenclaw tomou conta de Andrew, e ela deu um sorriso perturbador.
“O que tem de tão precioso nisso?” disse, ainda sorrindo. Balançou a tacinha perigosamente, ameaçando derrubar a água.
Ameaçando derrubar uma parte de Escorpio.
“Não!”
“É algum ingrediente de poção precioso?”
“Não.”
“Uma poção?”
“Não.”
Ela sorriu. Moveu o cálice sem cuidado algum e o encostou nos lábios de Andrew.
“Então, se seu amigo bebê-lo, não há problemas para ele?” Andrew começou a virar a água.
Não para ele.
“Não!!!”
O cálice não derramou uma gota de água, e ela apenas olhou para Louise, triunfante.
“Sabemos o seu ponto fraco.” Apontando a varinha para o cálice, ele começou a flutuar pelo recinto.
Louise queria pensar que tudo ali era um sonho ruim.
Fechou os olhos por um instante.
“Por que não me mata logo?”
A face de Griffindor apareceu, sorrindo.
“Está tão ruim assim?”
Louise lançou um olhar tão feroz que Godric resolveu não se aprofundar.
“Por que precisamos dos três ao mesmo tempo.” Ele olhava distraído para o teto, franzindo a testa. Voltou a olhá-la novamente depois de um minuto “Mas é bom começarmos o voto.”
Louise arfava em busca do ar para os pulmões.
Godric fez um movimento abrangente com a varinha, e de repente todo o ambiente pareceu mais espesso, como sopa.
Slytherin apareceu. Ela viu ele se aproximar com o corpo de Andrew, e encostar os dedos na testa dela.
“Não pode esconder o segredos deste encanamento.”
Realmente não podia. Era como ter uma mão remexendo em sua cabeça. O que poderia fazer?
Sua vida passava tão rapidamente por seus olhos que não conseguia acompanhar. O fundador estava procurando um segredo para selar o poder e Louise na taça.
Até que houve um breque tão repentina que Louise caiu para trás. Estava exaurida mental e fisicamente, e com aquela revista mental, mal conseguia juntar duas palavras numa sentença.
Face de Ravenclaw.
“Temos o seu segredo, temos o segredo deste garoto” disse, batendo com a mão de Andrew no peito de Andrew. “e temos a taça. Falta apenas você nos revelar onde está o terceiro.”
Louise mal sabia o seu grande segredo, mas no momento, uma curiosidade incontrolável tomou conta dela.
“Quais... quais segredos?”
Ravenclaw levantou uma sobrancelha.
“Seu estúpido segredo é ter escondido até agora dos seus pais e amigos que acham que você vai se tornar uma auror que você gosta mesmo é de medibruxaria.” Ravenclaw deixou escapar uma risada “Você está aqui, pronta para morrer, e ainda tem a audácia de tentar descobrir o segredo de seu amigo.”
Louise juntou forças para um olhar desafiador e tentou falar algo do tipo ‘não vou morrer’, mas tudo que saiu foi um gemido. A face de Salazar apareceu gargalhando por cima da Andrew.
“Por que esconder dela!” falou, entre as gargalhadas “Você é Louise, certo?”
Louise franziu o cenho e acenou com a cabeça.
“Pois bem. O grande segredo de Andrew Longbotton é que, apesar de inúmeros casos amorosos (sempre fora da escola), preservou-se desde os treze anos no colégio para um dia conseguir alguma coisa com uma menina. Uma garota atraente a qual ele não parou de olhar desde os treze anos.”
Quem?, ia indagar Louise.
“Louise Ann Fontenelle.” Cantarolou o ancestral de Voldmort
Foi como um tapa na cara.
Andrew?
“Não precisamos mais disso.” Disse Slytherin “Finite Incantatem” ordenou, anulando os encantos do recinto.
Anulou a atmosfera que fazia viajar na cabeça das pessoas.
Por engano, anulou o feitiço qe mantinha o cálice erguido quando estava sobre o corpo de Andrew.
E, felizmente, anulou feitiço que mantinha Escorpio na forma de um cálice.
Escorpio caiu sobre um Andrew com um baque surdo.

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Bi@~~Ballu

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