Um Plano



Os dias se passaram. Já era sábado, 21h01. A Ordem da Fênix está reunida na toca, quando alguém bateu na porta. A matriarca da família Weasley foi quem abriu a porta. Era Lilly, seu irmão e Madame Máxime.
-Olá Lilly.
-Boa noite senhora Weasley. Esse é Mark meu irmão e Madame Máxime.
-Olá, sou a senhora Weasley. Sejam bem vindos.
Os três entraram e se sentaram.
-Olá Madame Máxime – disse Minerva sorridente.
-Olá Minerva, já faz tempo que não nos vemos.
-Realmente. Suponho que você seja a senhorita Lilly, certo?
-Exato prazer senhora McGonagal.
-O prazer é meu querida.
A senhora Weasley serviu chá para todos os presentes.
-Lilly você acha que Scott e o novo diretor de Durmistrang tiveram algum problema? – perguntou Lupim.
-Não. Quer dizer da ultima vez em que eu falei hoje à tarde ele disse que estava tudo bem. E as nove eles viriam para cá – respondeu Lilly.
-Será que não aconteceu alguma coisa? – perguntou a senhora Weasley.
-Tenho certeza que não – disse Lilly.
-Por que tanta certeza? – perguntou Ginna.
-Lilly é muito sensível, pode sentir quando alguma coisa ruim acontece – disse Robert entrando na A Toca.
-Pessoal esse é Robert meu pai e – Lilly suspirou – Ministro da Magia francês.
-Prazer em conhece-los – disse Robert.
-Prazer – disse quase todos ao mesmo tempo.
-Eu pensei que não fosse vir – disse Lilly para pai.
-Não poderia fazer isso com você.
Robert estava se sentando no safa quando alguém bateu na porta. Novamente foi a senhor Weasley quem a abriu. Era Scott e um homem de cabelos grisalhos, grandes olhos verdades, o novo diretor de Durmistrang.
-Oi, eu sou Scott, amigo da Lilly.
-Prazer Scott, sou Molly Weasley. Entrem.
-Com licença.
Scott e o diretor de Durmistrang foram para a sala depois de Molly.
-Oi Scotty – disse Lilly.
-Oi.
-Pessoal, esse é Scott, e você é...? – perguntou Lilly olhando para o homem que estava junto de Scott.
-Sou Brian Woods, novo diretor de Durmistrang.
-Prazer – disse Lilly apertando a mão do homem.
-Acho que agora podemos começar a reunião, certo? – perguntou Lupim.
-Creio que sim – disse Hermione.
-Ótimo, bom, primeiro... Caros diretores desculpem por fazer vocês virem até aqui – disse o senhor Weasley – mas o assunto é muito importante.
-Creio que tenha alguma coisa haver com a guerra, certo? – perguntou Minerva.
-Exatamente – disse Tonks – bem, agora além de tudo, Voldemort resolveu unir forças com Medusa.
-Os dois com certeza estarão muito mais fortes juntos – disse Robert.
-Sem duvidas alguma Ministro – disse Brian.
-Por isso, achamos que as escolas devem ficar juntas - disse Rony.
-Quer esclarecer melhor suas intenções, senhor Weasley – disse Madame Máxime.
-Pensem, se a três escolas ficarem juntas, nós com certeza teríamos mais chances de vencer as trevas, as escolas juntas podem formar uma grande ameaça para Voldemort e Medusa – disse Rony.
-Isso é verdade – disse Lilly – teremos muito mais força para derrotas os inimigos – terminou sorrindo.
-Mas isso é uma decisão que os diretores têm que tomar – disse Mood.
-Então, vamos deixá-los conversando – disse o senhor Weasley – vamos para o jardim.
Todos fizeram como o senhor Weasley pediu.
-Fiquei feliz que o senhor veio papai – disse Lilly sorrindo.
-Não poderia deixar de vir. Mas eu tenho que ir.
-Me deixa ver? Você vai cuidar da renovação do contrato do meu irmão? Ah, SIM CLARO!! A renovação de um contrato é muito mais importante que uma guerra.
-Mas seu irmão é MUITO MAIS IMPORTANTE que a guerra, seu irmão e o futuro dele também.
-E quando a mim? E quanto ao meu futuro? E quanto ao meu problema? Que eu garanto é muito mais grave que a renovação de um contrato! – disse Lilly com os olhos mareados de lágrimas.
-Não faça essas cenas...
-Não é ciúmes, senhor Ministro da Magia! É a verdade, afinal eu garanto que uma guerra é mais importante que a renovação de um contrato. E outra meu irmão é bem crescidinho, saber fazer as coisas do interesse dele.
-Já chega Lilly! Por que você se tornou uma pessoa tão fria depois da morte da sua mãe?
-Primeiro, não fale da morte da minha mãe, segundo o senhor já parou para pensas que as vezes não foi eu quem se tornou uma pessoa fria e sim o senhor? – disse Lilly com lágrimas rolando de seus olhos.
-Realmente seu irmão é muito melhor que você, me dá muito menos dor de cabeça! – disse Robert.
A senhora weasley estava assistindo aquela briga desde o começo, ficou horrorizada com o que Robert falou para Lilly – “como um pai fala uma coisa dessas para a própria filha?” – pensou ela.
-Ótimo! – disse Lilly séria – então vá para junto do seu filho perfeito! – disse Lilly chorando.
-Já chega!! – disse Molly entrando no meio da briga dos dois – senhor Robert, o senhor queria se retirar da minha casa!! E deixe que sua filha aqui, ela com certeza estará melhor aqui do que com o senhor!
Robert aparatou.
-Obrigada senhora Weasley – disse Lilly chorando – não sei agüentaria ouvir mais.
-Nenhum pai diria o que seu pai falou para você, Lilly. Vai ficar tudo bem.
-Ele desta desse jeito desde que... Desde que minha mãe morreu senhora Weasley. Agora ele vive em função do meu irmão!
-Tente se acalmar, certo?
-Certo.
Lilly respirou fundo e enxugou as lagrimas. Foi até aos pés de uma arvores, onde estavam Scott, Hermione, Rony, Harry e Ginna.
-Problemas? – perguntou Ginna.
-Exatamente – disse Lilly se sentando.
-Mas então, será que os diretores iram entrar em um consenso? – perguntou Hermione.
-Espero que sim – disse Scott.
-Vamos ter que esperar para saber – disse Rony.
Eles ouviram um zumbido de asas, aparentemente de um inseto, mas Lilly sabia que não era um inseto, segundos depois, alguma coisa pequena e luminosa apareceu no meio da roda.
-Isso é um vaga-lume? – perguntou Harry.
-Não, isso é uma fada! – disse Hermione sorrindo.
-Pessoal essa é Charlotte – disse Lilly sorrindo – fale oi Charlotte.
-Olá pessoal – disse a pequena fada sorrindo – vocês sabem, eu sou a protetora da Lilly.
-Charlotte, menos! – advertiu Lil.
-Você tem uma fada protetora? – perguntou Ginna – Que demais!
O grupo ficou conversando, se conhecendo, enquanto dentro da Toca, os diretores discutiam sobre o ano letivo.
-Creio que a idéia das três escolas ficarem juntas é uma ótima idéia – disse Minerva.
-Eu concordo plenamente – disse Brian.
-Bem, eu também.
-Mas, qual das escolas receberá os alunos? – perguntou Brian.
-Beauxbatons poderá receber os alunos sem nenhum problema! –disse Madame Máxime sorrindo.
-Ótimo. Agora teremos que avisar os alunos. Mas creio que seja melhor começarmos essa união depois de uma semana de aula pra prepararmos os alunos – disse Minerva – inclusive porque em Hogwarts os alunos são separados por casas.
-Ótimo. As aulas começam dia 1º de setembro. A união irá começar dia 9 de setembro.
-Ótimo! – disse Brian.
Os três diretores saíram no jardim e anunciaram sua decisão. Logo foram embora também.
-Bom, então já vou indo também – disse Scott - até mais.
-Até - disseram todos simultaneamente.
Logo depois que Scott foi embora, a senhora Weasley se aproximou.
-Lilly, desculpe, mas eu não vou deixar você ir para... Isso é uma fada? – perguntou a Molly olhando para Charlotte na palma da mão de Lilly.
-Essa é minha protetora, Charlotte.
-Oi! – disse a fada alegre.
-Olá querida! Bom, continuando... Lilly eu não vou deixar você ir para sua casa. Durma aqui e você vai para casa só amanhã.
-Senhora Weasley, não é necessário!
-Não discuta comigo... Sou mãe de sete filhos! Sei o que melhor, acredite!
-Vencida pelo cansaço senhora Weasley.
-Ótimo, todos para dentro já é tarde.
As meninas foram para o quarto de Ginna, e os meninos para o quarto de Rony.
Quando entrou no quarto de Ginna, Lilly colocou Charlotte sobre a penteadeira da ruiva, ela andou para todo lado.
-Acho que sua fada gostou das minha maquiagens! – disse Ginna sorrindo.
-Pois é – disse Lilly sorrindo.
-Então Lil, qual é o seu lance com o Scott? – perguntou Hermione se sentando na cana.
-Lanche, entre mim e Scott? – perguntou Lilly rindo.
-Não tente fingir, dá para ver que rola alguma coisa entre vocês somente pelo jeito em que vocês se olham!! – disse Ginna.
-Qual é meninas, eu conheço Scott a menos de um ano! – disse Lilly.
Hermione e Gina olharam para Lilly.
-Acho que eu não posso escapar de vocês duas, certo? – perguntou Lil.
-Certo! – disseram Ginna e Mione juntas.
-Okay, eu sinto alguma coisa por ele! – disse a loira vermelha de vergonha.
-E por que você não fala com ele? – perguntou Mione.
-Creio que eu terei um ano inteiro para falar com ele. Eu só preciso tomar coragem! O que não está sendo nada fácil.
-Lilly eu garanto que você consegue. Se até Hermione tomou coragem para se declarar para meu irmão...
-Ginna! – advertiu Hermione séria e vermelha.
-Ora, só estou falando a verdade! – disse Ginna sorrindo.
-Hermione, desculpe por causar alguns problemas entre você e Rony da ultima vez que vim aqui – disse Lilly sincera.
-O que? Quer dizer como você sabe? – perguntou Hermione olhando intrigada para Lilly.
-Pode parecer estranho ou até mesmo fora do normal, mas eu consigo sentir quando alguma coisa acontece ou está prestes a acontecer com as pessoas que eu tenho contato.
-Ora, não é estranho... Você tem clarividência!! – disse Ginna com uma voz igual da Morcegona.
-Quem é que fala desse jeito? – perguntou Lilly fazendo careta.
-Nossa professora de adivinhação Sibila Trewloney – disse Hermione – tenho que admitir, ela é estranha! – disse Hermione com uma cara divertida.
-Acredite quando eu digo Lil, Hermione só fala assim da professora Sibila! – disse Ginna.
Lilly sorriu e Hermione fechou a cara para Ginna. Segundos depois disse alguém bateu na porta e logo entrou no quarto.
-Vim desejar boa noite e trazer um colchão e roupa de cama para Lilly – disse a senhora Weasley sorridente.
A senhora Weasley depositou cobertores e lençóis sobre a cama de Ginna e se retirou.
-Bom, então vamos dormir? – perguntou Hermione – Já estou ficando com sono.
-Concordo – disse Ginna bocejando.
As três logo pegaram no sono. A noite se passou, no dia seguinte Lilly foi embora cedo, depois de tomar café da manhã. Quando chegou em casa, deu de cara com seu pai, Lilly realmente não queria falar com ele, seguiu direto para seu quarto, onde ficou o resto do dia.
Lilly não havia trocada uma palavra com o pai durante toda a semana. Era dia 31 de agosto quando Robert resolveu “trocar palavras” com a filha.
-Esse é seu ultimo jantar aqui antes de começar as aulas – comentou.
-Realmente – foi somente o que Lilly falou.
Logo em seguida, uma coruja entrou voando pela sala.


*****************************************************
N/A: Bom, pessoal até agora foi só isso que escrevi!! Espero que estejam gostando da fic 8D
Mil beijoooos e até a proxima!!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.