'Na casa dos Granger'



Harry Potter estava deitado sobre a cama, em um quarto grande, onde, ao seu lado, havia uma outra cama que estava vazia e desarrumada. Ele sentiu uma mão sacudindo-o levemente, e, a primeira reação que teve, foi despertar de seu profundo sono e agarrar a varinha que descansava em cima do criado-mudo. Sem murmurar nenhum feitiço, abriu os olhos e gritou ‘Lumos!’, mas, de nada adiantou-lhe: as luzes do quarto estavam acesas, e Granger o fazia levantar.
-Ah, desculpe, senhor Granger. – Harry dirigia-se ao pai de Hermione. Lembrou-se que estava na casa dos Granger, Rony e Luna também, e todos estavam prontos para partir e encontrar o Expresso de Hogwarts na King’s Cross 9 ¾. Menos ele, que acabara de acordar e, por pura teimosia, não havia arrumado as coisas no dia anterior, como Luna recomendara.
-Nada, Harry! Mas é bom levantar, todos já estão prontos, esperando você na mesa para tomar café. Rony acabou de arrumar as coisas dele, e Hermione já adiantou bastante as suas com a ajuda de Luna. – O senhor Granger tinha um olhar doce, eufórico e indiferente. Sua face era pequena e meia pálida, seus olhos eram cor de mel, e sua voz não era nada ameaçadora. Fora por isso que Harry gostara de passar algumas férias na casa dos Granger.
-Já estou vou me apressar – falou Harry, levantando-se da cama e fechando a porta logo após que o senhor Granger saísse.
’Accio roupa’
E toda a roupa separada, comprada em lojas trouxas voasse para suas mãos. Ele se vestiu rapidamente e desceu para a mesa do café da manhã. Antes de sentar-se ao lado de Luna e Rony, o único lugar vago na mesa, ele comprimentou:
- Bom-dia, como foi esta noite?
- Ótima, Harry, e a sua? – Luna apressou-se a responder, pegando uma tortinha de um dos pratos da mesa.
-É, nada mal para aquele colchão duro. – Rony acordara emburrado, a cama não o agradou muito, e aproveitou para desabafar enquanto o pai de Hermione não estava presente, nem sua mãe, que estava na cozinha. Olhou de canto para Hermione, esperando uma bronca como resposta:
-Ah, minha noite foi boa também, já me acostumei com colchões duros que fazem bem a coluna, sabe, Harry – O tom de Hermione era sarcástico, encarando Rony.
Todos começaram a se servir, em silêncio, até que um ruído vindo do lado de fora da casa assustou, aparentemente, apenas a Harry e a Rony.
-O-QUE-É-ISSO? – Perguntaram os dois, em um tom aflito e medroso.
-Devem ser Crabbe e Goyle. – Respondeu Luna, mas ela não parecia assustada nem tampouco receosa.
Os dois garotos, entreolharam-se, achando tudo aquilo muito estranho.
-Luna, Crabbe e Goyle são amigos de Draco, leeeeeembra? – Rony usava as palavras brincando, apenas.
Luna riu junto com Hermione. A face de Harry ainda demonstrava surpresa e medo.
-Como podem achar isso tão engraçado? Perderam a noção? – Dissera Ron em um tom ameaçador, quase gritando.
Hermione e Luna riram mais um pouco e acharam correto acabar com a ‘tortura’ dos garotos.
-Acalmen-se! – falou Hermione, antes que Rony e Harry se levantassem disparando feitiços para fora, olhando para Luna, um olhar zombeteiro.
-É, meninos – começou Luna. – Crabbe e Goyle são cavalos alados, parentes meios distantes de unicórnios e hipogrifos, principalmente.
Antes que Luna terminasse a explicação, Rony e Harry, atracados no farto café da manhã preparado pela própria senhora Granger:
-O QUE? Vocês fizeram a gente passar segundos horríveis enquanto ria, suas, suas... Eu devia... – Harry calou-se e deixou Rony continuar sozinho, mas ele logo parou e sussurrou para o amigo:
-Harry, ajuda! O que eu falo? – e Harry respondeu sacudindo os ombros, segurando-se para não rir.
A descontração espalhou-se pelo ar, logo, todos haviam esquecido de Hogwarts e dos cavalos alados e estavam rindo, até que Harry levantou depressa, lembrando-se do Expresso e olhando para o relógio branco pendurado na parede à sua frente:
-Hermione, Luna, Rony! Perdemos o Expresso de Hogwarts!
-Harry, não vamos usar o Expresso! Por isso que trouxemos Crabbe e Goyle – Luna se dirigiu à janela onde se viam duas silhuetas dos tais cavalos alados.
Intrigados, Rony e Harry haviam se esquecido completamente dos cavalos, esquecido de perguntar mais.
-Mas... porque vamos ir à Hogwarts desconfortáveis e cavalos voadores envés de ir em um trem aconchegante com comida – indagou Rony.
A resposta de Hermione foi imediata:
-Meninos, sei que vocês não são muito ligados nisso, mas com Voldemort andando por aí, não podemos nos submeter a tal conforto, Rony. Ele pode chegar a qualquer momento para.. bom... Harry, você ‘conheceu’ ele, e acho que não sente falta de suas visitas inesperadas. É melhor tomarmos cuidado.
-O.k. – repetiu Rony, enquanto Harry fora pegar suas coisas para prtir dali alguns instantes - , Hermione, mas, você acha que ele não vai nos encontrar mais fácil no céu, voando com criaturas gigantes?
-Rony, você não sabe tudo sobre cavalos alados. Eles... Na verdade, eles são seres que não precisam voar, necessariamente.
-Como assim? – Interrompeu Harry
-Bom.. eles são ‘alados’, sim, e sua especialidade é voar, mas eles também cavam buracos sob a terra, e dizem que tem um que leva até Hogwarts. Eu e Luna fomos verificar, enquanto vocês estavam n’A Toca.
Enquanto Rony pegava sua bagagem, Harry continuou:
-Mas, só mais uma coisa, Hermione, temos quatro gailoas de corujas e várias malas cheias de vestes e livros. Como vamos fazer para levar tudo?
Na sala, todas as malas estavam empilhadas, e Hermione, apontando com a varinha para as malas e gaiolas, sussurrou algumas palavras e, derrepente, tudo encolheu.
- Todos tem bolsos? – perguntou a menina.
-Sim – respondeu o trio de amigos, impressionados com a capacidade de Mione.
Cada um pegou sua mala e sua gaiola e enfiou os mínimos objetos nos bolsos.
-Siga-me – Luna acenou enquanto os outros terminavam de se despedirem dos pais de Hermione.

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