O Diário: Melhores amigos



“10 de abril de 1998
...Hoje pude ver que realmente Draco não é uma má pessoa, estavamos andando pela floresta e conhecemos uma moça muito linda, seu nome era Victória, acho que ele gostou dela, mas ele é muito turrão para admitir isso...

... É engraçado dizer, mas hoje vejo que Draco é meu único amigo, conversamos sobre tudo e ele esta realmente interessado na Vic, mas o único problema é a família dele, Vic é uma sangue-ruim, não sei se ele vai conseguir, mas estarei aqui para ajudá-lo no que for necessário...”

Mais uma passagem de tempo...

“...28 de Abril de 1998


Draco e Vic começaram a namorar, eles formam um belo casal, Draco esta realmente mudado quer até largar os planos malígnos de sua tia, eu o estou ajudando no que posso...

... Draco fez uma burrada, contou a Camille que estava namorando com Vic, ela ficou louca, por mais que ela diga que não eu sei que ela ama ele, e vai contar tudo para sua Mãe e para a Bellatrix...”


“...29 de abril de 1998

Camille foi procurar Victória, ela tentou atacar a moça, felizmente chegamos a tempo e conseguimos impedir o pior, Draco brigou com Camille e resolveu assumir seu namoro com Victória perante todos...

... Sua mãe pareceu aceitar o namoro, mas Sua tia explodiu quando soube que a garota não vinha de uma família de puros-sangue, a tensão foi grande, não sei como não aconteceu o pior...

A sensação de flutuar voltou a Hermione.

_ O que? Como você se atreve seu fedelho! Berrou Bellatrix ao ouvir Draco contar-lhe que estava namorando e que ela não vinha de uma família puro-sangue.
_ Eu a Amo! Gritou Draco em resposta.
_ Não me interessa os seus sentimentos... Você dará continuidade a minha família e não vai se atrever a se juntar com uma qualquer.
_ Não fale assim da Victória, ela não é uma qualquer! Draco estava rubro, suas veias pareciam querer saltar do pescoço.
_ Então é Victória o nome dessa zinha.
_ Eu já disse pra você não falar assim dela! Draco puxou sua varinha, agora apontáva-a para Bellatrix.
_ Draco querido... não por favor. Implorava sua mãe que estava aflita, mesmo Bellatrix ainda estando fraca devido aos ataques sofridos, sabia que ela não exitaria me tomar atitudes drásticas em relação a Draco.
_ Não se meta mamãe! Disse Draco rispidamente para a mãe, nesse meio tempo Camille que observava a discução puxou também sua varinha, agora ela estava pronta para agir assim que Draco decidisse atacar sua Tia. _ E quanto a você, eu estou cansado de ser seu capacho. Gritou Draco furiosamente para a Tia, sua varinha postada diretamente para o peito da mulher, pronto a realizar qualquer feitiço. John tambem estava observando tudo e também tinha sua varinha sacada, defenderia o amigo a qualquer custo, mas não foi preciso, Narcisa conseguiu convencer o filho a não fazer nada.
_ Você está expulso de minha casa e da minha família seu muleque!
_ Mas Bellatrix essa casa também é minha, e Draco é tão da família quanto você! Narcisa estava fora de si, não poderia ver seu filho sendo expulso sem fazer alguma coisa.
_ Pois se você não estiver gostando da minha decisão vá você também embora da minha casa! Draco fez mensão de mais uma vez partir para cima da Tia, Camille prontamente mexeu-se para atacar Draco, afinal se ele não fosse dela não seria de nenhuma outra mulher, mas sentiu algo pesar sobre seu braço. Era John.
_ Não se meta nisso Camille, é assunto de família e você até onde eu saiba não faz parte da família Black. Camille baixou se braço, sabia que o irmão embora mais novo possuia mais habilidades que ela.


“...29 de Abril de 1999

Já faz uma ano que Draco foi embora, ele continua por perto, não poderia deixar sua mãe desamparada, ele mora com Victória na floresta que rodeia a mansão, eu o visito com frequencia, e por vezes levo a Sra Narcisa para vê-lo, ele está bem, vive uma vida normal e com alegria ao lado de Vic, prometeu que tirará sua mãe do convívio de sua tia...

...É meu últmino ano de escola...”


“...25 de Julho de 1999

Já acabei meus estudos, voltei a viver aqui em tempo integral e mais uma vez surpreendi minha Sra e sua irmã em uma de suas conversas sigilosas, eu estava no escritório fazendo algumas pesquisas quando elas entrarm, não me viram por sorte, pois consegui me esconder atrás de algumas prateleiras, pude ver que elas estavam muito alteradas, falavam de meus pais pelo que pude perceber...

_ Já lhe disse Narcisa, não quero mais saber desse assunto aqui em minha casa! Bellatrix parecia ligeiramente irritada com a conversa.
_ Mas Bella, até quando você vai continuar omitindo essa história?
_ Chega, ninguém pode ficar sabendo disso. Alterando seu tom de voz.
_ Mas eles tem direito a saber que a mãe deles esta viva! Narcisa também alterou o seu.
_ Quem você pensa que é para falar assim comigo?
_ Sou sua irmão Bella... Ouça-me pelo menos uma vez na vida!
_ Cale essa sua maldida Boca!
_ Mas Bella, não é justo...
_ E quando eu justa com alguém Narcisa? Ande me responda!
_ Mas é diferente, eles são... Eles tem o direito de saber que...
_ Já mandei você calar essa sua maldita boca, agora saia... Não aguento mais ouvir essa sua voz irritante!
_ Bella pense, é impossível que você seja tão seca.
_ Já disse pra sair...


... Não posso mais ficar parado, há uma possíbilidade de minha mãe estar viva, tenho que procurá-la...

... Hoje fui até a casa de Draco, ele vai me ajudar nas buscas sobre o meu passado...”

Hermione sentiu seu corpo doer, era o cansaço que se abatia sobre ela, olhou seu relógio e viu que já passavam das 6:30, a qualquer momento Jorge estaria voltando e com ele provavelmente Rony também viria, ele agora passava mais tempo ali que no seu prórpio apartamento, não que ela não gostasse da presença do ruivo, muito pelo contrário ter ele ao seu lado era tudo o que ela mais queria, sentia-se protegida ao lado dele. Resolveu que deixaria a sua leitura para o próximo dia, faltava pouco, agora teria que cuidar de seu filho e futuro marido, ela não acreditava que finalmente estavam juntos, guardou o diário e foi para a cozinha, queria esperar seus dois homens com a comida já na mesa.
Não demorou muito para Rony e Jorge chegarem, vieram via Rede de Flú e se espantaram ao ver Hermione já em casa e envolta com as panelas.

_ Mamãe! Exclamou Jorge.
_ Querido. Jorge abraçava a mãe, Rony os observava encostado na porta da cosinha.
_ Aconteceu alguma coisa Mi? Perguntou ele, ao virar-se para responder viu que Rony a olhava sério, raras vezes havia visto aquela expressão no rosto do ruivo, com a voz embargada Hermione respondeu:
_ Comigo? Está tudo bem... melhor impossível. Disse a morena, mas sua resposta foi nitidamente forçada, Rony percebendo que ela não falaria nem que ele a tortura-se, resolveu consentir.
O Jantar já estava quase pronto e logo Hermione chamou a família, Rony trouxe Jorge no colo, ver os dois juntos era uma cena que Hermione não cansava de ver, foi até eles e os beijou suavemente dizendo:

_ A comida está na mesa meus amores! Logo todos acomodaram-se à mesa, realmente Hermione havia caprichado na sua comida, pela primeira vez havia feito um jantar sem utilizar de magia e este havia ficado bom.
_ Mamãe sua comida está muito boa!
_ Realmente você melhorou muito desde a última vez que eu comi sua comida.
_ Obrigado Jorge e vou entender isso como um elogiu Sr. Weasley. Os três riram. O Jantar correu normalmente bem, embora Hermione tenha percebido por várias vezes os olhares de Rony para ela, estaria ela tão abalada assim com tudo que estava lendo?Estaria tão cara assim sua preocupação com o que viria a descobrir com a leitura do diário. O Jantar acabou, e enquanto Hemrione acomodava as loças na pia para que se lavassem “sozinhas” Rony veio até ela e abraçando-a disse:

_ Mione eu te conheço e sei que há alguma coisa te encomodando, mas se você não quer falar tudo bem, vou respeitar sua decisão, porém se quiser se abrir pode contar comigo. Hermione sabia que Rony a conhecia melhor que qualquer pessoa, e que ele sabia da sua má fama em mentir, não deu resposta a Rony, apenas envolveu-se um pouco mais entre os braços de Rony. E assim, abraçados, foram para a sala, Jorge estava cansado e logo foi para seu quarto, Hermione subiu, acomoudo o filho na cama, contou-lhe uma história e este logo adormeceu, ao voltar para a sala e encontrou Rony sentado no sofa vendo um filme.

_ Você ainda está ai meu bem?
_ Resolvi esperar você voltar, fiz mal?
_ Não, muito pelo contrário, fez muito bem. Hermione aconchegou-se ao lado de Rony, aninhou-se em seu peito, Rony a abraçou, não falou nada pois entendeu que não precisava, continuaram olhando o filme até que Hermione convidou-o para dormir ali, com ela.
_ Dorme comigo esta noite?
_ Você tem certeza?
_ Sim... Os dois subiram para o quarto dela, Rony não criou nenhuma espectativa, percebeu que Hermione precisava dele aquela noite, deitaram e logo Hermione adormeceu, recostou sua cabeça no peito de Rony, que acariciava seus cabelos, Hermione pareceu relaxar até que os dois pegaram no sono.
No outro dia Rony levou um susto ao acordar e não ver a mulher ao seu lado, mas na mesinha de cabeceira havia um pergaminho, e neste um recado.

“Ron

Bom Dia, desculpe não ter te esperado, tive que sair mais cedo.

Te amo!

Hermione”

Rony levantou-se e foi para a cozinha, queria esperar o filho com um café reforçado, “ Se ele for realmente parecido comigo , como todos dizem, deve acoradr com uma fome de leão!” Pensou ele, logo viu um ruivinho ainda vestindo seu pijama descer as escadas e ficar lhe observando da porta da cozinha.

_ Bom Dia meu filho! Disse Rony alegremente.
_ Papai... o que o Sr faz aqui tão cedo? Rony não quiz dizer a verdade ao filho, isso deveria ser dito por ele e Hermione juntos.
_ Sua mãe pediu que eu viesse aqui fazer-lhe o café... Ela esta preocupada que você não esteja se alimentando direito. Mentiu Rony.
_ Hum... Ok. Deisse Jorge acomodando-se à mesa parecendo um pequeno zumbi, seus olhinhos inchados por ter acordado agora pouco, seu cabelo encaracolado totalmente desarrumado. Os dois tomaram o café da manhã e logo partiram para a Toca via Rede de Flú. Hermione que escondera-se mais uma vez em seu escritório ouviu toda a conversa dos dois e aprovou Rony não ter dito ao filho que havia dormido ali, não sentia-se bem de ter mentido a Rony, mas tinha certeza que fizera a melhor coisa, foi até seu cofre, pegou o diário e voltou a lê-lo, tinha que terminar tudo naquela manhã, não aguentaria mais nenhum dia aquela tortura.

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