O que o outro não entende que



- Droga! – disse Gina, dando um soco na porta – Ela me paga!

- Porquê você acha que a sangue-sujo estaria fazendo isso?- Perguntou Draco

- Não é óbvio? – Perguntou Gina

- Sinceramente... Não.

- Ah, melhor deixar quieto... Eu... Eu também não sei porquê ela fez isso!– Mentiu Gina, quando percebera que falara demais.

- Não?

- Não... Eu não sei! Porquê ela faria isso?

- Ah, Weasley, achei que você fosse menos burra! Não está na cara que ela queria que ficássemos á sós?

- Ei! Peraí! Você disse que não sabia o porquê de tudo isso! – Disse Gina, sentindo a raiva de antes voltar.

- Eu fingi que não sabia para ver se você me falava! – Disse Draco – Mas pelo que me parece, ou você é muito burra ou muito ingênua... Mas é capaz que eu considere a opção um...

- Você quer dizer o quê, com isso hein, seu... seu... moleque!

- Bom, se você pensar no que eu acabei de falar do mesmo jeito que estava pensando no porquê daquela sangue-ruim ter feito isso conosco... Já vi que vamos passar mais tempo do que eu imaginava...

- Eu penso muito mais que você! Seu babaca! – Disse Gina, que já estava encarando Draco.

- Wow! Não sabia que você tinha essa capacidade! Isso é novidade! – Disse Draco, encarando Gina – Não digo por pensar mais que eu, mas sim por PENSAR! Uau, deveria receber um mérito do jardim-de-infância...

- Me surpreendo com o quanto você é idiota, Malfoy! – Disse Gina

- Me surpreendo que você saiba juntar palavras para falar! – Disse Draco

- Idiota!

- Anta!

- Não sou não! – Disse Gina – Anta é você!

- E eu não sou idiota! Idiota é você!

- É você!

- Não, é você!

- Ah, cala a boca e deixa de ser infantil, Malfoy! – Disse Gina

- Eu infantil!? – Disse, perplexo.

- É, você! – Disse Gina – E me faça um favor: Não fale mais comigo!

- Claro, faço isso com prazer... – Disse Draco – Nem que eu fosse obrigado, eu falava de novo com você!

- Humpf! Babaca!

Os dois ficaram sentados ali por um tempo. De vez em quando, Gina murmurava coisas, irritada, mas Draco apenas ria baixinho de vez em quando.

- Bom, acho que teremos que passar a noite aqui... – disse Draco – Ainda bem que é uma sala precisa... podemos pedir travesseiros e colchões...

Nesse mesmo instante, no fundo da sala, saltou em um estampido oco, um colchão de casal, cobertores e travesseiros caíram em cima dos dois.

- Ai, caramba... – Disse Gina, levantando-se – Ai... AH, EU VOU MATAR A HERMIONE !

- O que foi agora? – Perguntou Draco

- Ela colocou justo um colchão de casal, para dormirmos! – disse Gina – Ela me paga!

- Ei, não precisa ficar nervosa! Isso não quer dizer que tenhamos que dormir juntos! Eu não me importo...pode dormir ... eu não estou com sono...

- Não... Não se preocupe... pode deitar ai... eu acho que vou ficar um tempo acordada... – Disse Gina, incrédula.

- O.K. – Disse Draco, deitando-se no colchão, e lendo uma revista enquanto Gina se mantinha encostada num canto da parede. Não se passaram 15 minutos e ela se encontrava dormindo. Draco a pegou e a deitou na cama. Logo depois deitou ao lado dela, e dormiu também.

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