Quer casar comigo?



No outro dia, Gina acordou cedo e foi preparar um delicioso café da manhã. Harry percebeu e começou a segui-la, sem que ela percebe, deixando as crianças dormindo na cama. Ela preparava panquecas, cantando uma música docemente, sorrindo, rodopiando pela cozinha. Ele parou na porta e ficou observando, sem poder conter um sorriso doce. Enquanto ela dançava com as panelas sua própria canção, ele a vendou com as mãos.
-Bom dia, amor! Não quis te acordar – ele já estava beijando suas bochechas rosadas.
-Bom dia minha vida! – Ela retribuiu o beijo.
-Acordou feliz hoje hein...
-Huum... você não? – ela sorria. Sabe Harry, eu não sei o que fiz para merecer tanta felicidade.
Ele sorriu e segurou suas mãos.
-Quero te fazer uma pergunta muito importante.
Ela apertou os olhos, curiosa.
-Você quer casar comigo?
Ela sorriu.
-Achei que você tinha esquecido de me perguntar isso hoje!
Mal terminou de responder e seis pés vieram correndo, descendo as escadas.
-Bom dia mãe, Bom dia Pai – Falaram as crianças em coro.
-O que vocês estavam fazendo? – Perguntou Lílian.
-Estava pedindo a sua mãe em casamento.
-Porque você não aproveita e nos conta como isso aconteceu enquanto a gente toma café? – Perguntou Tiago.
Gina apenas sorriu enquanto continuou a distribuir as panquecas.
Harry então se sentou e começou:

“Finalmente Gina havia concluído seus estudos em Hogwarts e eu não podia ver a hora em que ficaríamos juntos para sempre. Como Gina, Hanna e Dino também concluíram seus estudos e continuavam empenhados em nos separar. Queria fazer uma surpresa para a Gi, já tinha combinado com a Sra. Weasley um jantar em que eu a pediria em casamento, na primeira noite que ela chegasse.
Antes que pudesse sair, Gina viu Hanna desmaiada no chão e ficou preocupada.
-Hanna... Hanna... ta tudo bem? Fala comigo! Hanna... Socorro! Alguém.
E ninguém respondeu. Foi então que Gina sentiu uma mão com um pano úmido em seu resto, e só lembra de ter acordado em um lugar com um cheiro conhecido, porém não poderia descreve-lo, pois estava com os olhos vendados. Sentiu alguém puxar o seu cabelo.
-Desta vez você não poderá estragar a minha poção Polissuco, Weasley. – Gina reconhecia a voz fina de Hanna.
-Por favor, nos deixe em paz.
Aquele sorriso apavorante ecoava em algum lugar.
-Esta poção está reforçada com ervas especiais, Weasley. Se o seu namorado me beijar, serei você para sempre. É tudo que eu preciso: UM BEIJO.
Gina já derramava lágrimas.
-Por favor...
-Já vou indo. E não tente fugir, você não sabe onde está e Dino estará lhe vigiando.
A falsa Gina já havia chegado A Toca. Todos foram falar com ela, lhe abraçar, e ela empurrou todo mundo, foi grossa e mal educada. Queria chegar logo a Harry.
Harry achou aquilo muito estranho.
-Tudo bem com você amor? – ele lhe beijou a bochecha.
-Há há há! Porque não estaria tchutchuco?
-Tchutchuco? – Harry parecia desconfiado.
A falsa Gina fez o que pode para conseguir beija-lo, mais sempre se denunciava com uma atitude estranha.
Toda a família comentava que aquela não era a Gina de antes.
Enquanto isso, a verdadeira Gina estava deitada no chão, que parecia coberto de lama, sem ver nada, entregue as lágrimas e uma dor aguda no coração. Quando ouviu vozes. Eram duendes da floresta proibida.
-Podemos lhe ajudar, garota.
-Quem está aí? – Ela levantava, enxugando as lágrimas.
-Somos anões. Você aceita nossa ajuda em troca da sua voz?
-Em troca da minha voz? – Gina parece desconsertada.
-Sim. Precisamos de uma voz doce como a sua para a nossa amiga.
Para Gina, aquela era a única solução de tentar salvar o amor da sua vida de uma emboscada.
-Sim. Aceito.
Os duendes lhe retiraram a venda e ela percebeu que estava na floresta proibida. Procurou por Dino e viu que Hanna a enganara, não havia ninguém ali. Então, um duende abriu um medalhão dourado e pediu que ela abrisse a boca. Gina não podia falar mais nada. Triste, ela conseguiu apartar na Toca.
Ao chegar, todos deram um grito, e o mais agudo foi o de Hanna, que se pendurou no braço de Harry.
-Har...ry – Hanna murmurava. – Só pode ser a Hanna querendo nos afastar.
Todos ergueram a varinha para aquela Gina fraca, suja e sem voz. Ela chorava, balançava a cabeça e olhava para Harry.
A Sra. Weasley então pegou alguns pedaços de pergaminho e deu para a aquela figura completamente fragilizada. Ela então escreveu naquele papel tudo que lhe tinha acontecido. Todos olharam para a falsa Gina.
-Ela está mentindo! Harry... Mamãe... por favor!
Porém, seus esforços agora eram inúteis. Hanna então tirou a varinha do vestido que usava e começou então uma luta naquela casa. Enquanto se viam faixos de luz em direção a Hanna, Harry agarrou Gina pelo braço e a beijou.
-Você aceita casar comigo? – Perguntou, ainda segurando a varinha, tentando limpar o seu rosto com as mãos. Quando Gina viu um feitiço vindo na direção deles. Ela se jogou na frente e caiu no chão.
O que aconteceu porém, foi inexplicável. Hanna havia evaporado, e sua varinha estava ali, caída no chão. Gina abriu os olhos e percebeu todos aqueles olhos e cabeleiras ruivas lhe olhando. Sentiu alguma coisa lhe enforcando. Arrancou um medalhão idêntico ao que o duende usou para lhe tirar a voz. O medalhão se levantou, brilhou e de lá saiu uma voz:
“Quando alguém dar a própria vida por amor, terá este amor protegido eternamente. Sua voz será devolvida, pois seu coração é tão puro que mesmo que lhe roubassem o seu maior tesouro, a nobreza que lhe é peculiar seria forte o suficiente para recuperar o que quer que fosse.”
E então se desfez, ali mesmo, no ar.
Gina sorriu, olhou para todos, parou os olhos em Harry.
Eles se encararam por um tempo, até que ela repondeu:
“Aceito!”
E se abraçaram. Desde aquele dia, eles não se desgrudaram mais.
A Sra. Weasley estava super empolgada por preparar mais um casamento.”

Harry agora sorria, comendo suas panquecas. As crianças olharam para a mãe. E depois pra Harry. Eles sorriram.
-É melhor vocês se aprontarem, vamos visitar o bebê do Teddy e Victorie hoje.
-Papai, depois você vai contar mais histórias sobre você e a mamãe? – Perguntou Lílian, segurando a sua mão.
-Claro, meu amor.

(continua).

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