Festa ; Parte I



Por Dorcas Meadowes.

- Certo, Marlene.Uma festa?Eu adoro festas, mas....E a general?
- Não se preocupe.Ela vai ficar tão chapada que nem vai lembrar com foi aprar lá!Na casa do Six, belezA?
- Certo. - Eu tremi um pouco ao concordar.Se a festa fosse na casa de Sirius e fosse preparada por Marlene, iria ter bebida alcóolica.E sabemos que a Evans era alérgica a elas.Mas eram férias.O início delas.E tenho certeza de que dessa vez eu iria fazer algo que prestasse.Amanhã iria ser meu dia de choro.E eu pareço uma cebola, credo.Mas enfim, a formatura era no dia seguinte e eu já chorava e nem sabia o que vestir.A festa e a viagem seriam nosso último encontro.Iríamos para uma casa de campo dos Evans e tenho certeza de Marlene iria pirar.Ou talvez Emmeline engravidasse.Não sei ao certo.
Eu virei de lado e dormi.Marlene e eu chochichávamos sobre a festa.Só nós e Sirius sabíamos.Os outros saberiam logo, ams não agora.O dia tinha sido cheio e descobri oo que eu queria ser quando saísse de lá.Dumbledore me disse que eu daria uma boa auror, mas não de campo, ou choraria cada vez que visse um comensal.Mas eu não sou tão sensível assim.Tá bom, sou.Mas não precisamos entrar em detalhes quando à isso.Fechei meus olhos e adormeci sem delongas.

-

Logo eu podia ver uma castata de cabelos louros e outra de cabelos vermelhos sobre mim.;Gritei e quase comi os fios de Evans.
- AHHHHHH!!! - Eu me sentei na cama e puxei as cobertas para me cobrir.Meu pijama era curto e Peter estava lá.
- Vocês piraram?
- Ah, bom dia, Dô!
- Oi, Dô!
- Hei, Dorcas.
Eu corei.Ele era um pé no saco, é verdade, mas eu sou sensível e não é todo dia que você colcoa seu pijama mais curto por causa do calor e acorda com alguém do sexo oposto te encarando.Eu queria morrer.
- Pronto, Peter.Cuidado com os livros, são únicos! - Berrou a ruiva batendo a porta e se virando pra mim.Ela estava de bom-humor.E isso me assusta.Aliás, tudo nela me assusta.Príncipalmente o cérebro.Mas que vá.
- Dormiu bem, Quitas?
- Dormi. - Eu olhei Marlene e sorri.Passei meus olhos castanhos e cheios de olheiras pelo quarto procurando alguém.E a pessoa não estava.Olhei o relógio e tornei a me desesperar.
- AHHHH!Emmeline vai me matar! - Pulei da cama assustando as duas e me troquei.Minha roupa estava amassada, mas e daí?Só a Emeline liga pra perfeição em roupas.Desci apressada e não tomei café.
Fui para os jardins enquanto a loira era paparicada - como sempre - por um corvino muito estranho.Juro que vi saltar uma aranha do nariz imenso dele.
- Emme!
- Ah, bom dia, foca!Dormiu com o leão, foi?Demorou, hein?Ah, Dorcas, esse é o Thomas.Thomas, essa é a Dorcas, a pessoa de quem lhe falei. - Ela me sorriu com aqueles dentes perfeitos e brancos, e isso me irritava.Eu corei e engoli em seco medindo o tal Thomas.Não que eu fosse uma Afrodite, mas peloamordeMerlin.Ele me assustou.
- O-oi?Emmeline, podemos conversar? - Ela assentiu e eu puxei-a prum canto.Pigarreei.
- Dô, eu sei que você diz que não, mas tenta!Ele quer sair com você e é legal!E ele é bonitinho! - Nós olhamos para ele e o tal Thomas tirava meleca do nariz - eca. - e eu franzi o cenho para ela severamente.
- Tá, ele é nojento, mas Dô, por mim? - Ela se ajoelhou a meus pés e eu balancei a cabeça negativamente.
- Não mesmo,
- Converse com ele, pelo menos. - Uma conversinha bem, inha mesmo não iria me matar.Eu achava.
- Certo.Só conversa! - Eu me virei para ele e enchi o peito de coragem.Tentei não gaguejar, mas minhas pernas amoleceram ao ver outra pessoa sair do castelo.Engoli em seco.Ainda bem que a pessoa não me viu.Eu achava que não.Voltei minha atenção para o ruivo à minha frente e sorri desajeitada. - Thomas, né?Bom, bom.Então, Thomas, de que ano é?
- Quinto. - Ele disse quinto!?Acho que vou enfartar.Ou a asma vai começar a atacar, peguem minha bombinha!Ele era dois anos mais novo, nojento, feio, esquisito, tinha cara de lunático e me dava medo.
- Emmeline... - Me voltei para ela de cara feia. - Quinto ano, Emmeline, QUINTO ano! - A pirua riu na minha cara e da minha cara.
- Vocês ficam fofos juntos! - Certo, agora sim eu estava corada e irritada.Cerrie os punhos e rangi os dentes.Emmeline em olhou com medo.
- Oi, meninas. - Uma voz doce e gentil entrou em meus ouvidos e eu parei, me virando repentinamente.
- Oi Remus. - Emmeline me olhou de esguelha e sorriu para ele.
- Oi, Remus. - Minha voz saiu estranha e eu quase gaguejei.
- Quem é seu amigo, Dorcas? - Ele me franziu o cenho e mirou Thomas que fazia outra coisa nojenta que prefiro não comentar.
- É o namorado dela. - Emmeline encheu a boca pra falar.Que vadia.Agora sim eu fiquei rosa, azul, roxa e todas as coras existentes.
- Namorado, é?Parabéns. - Era impossível definir se ele fora ironico, frio, sincero ou educado.Mas ele ficou estranhamente surpreso.
- Ele não é meu namorado. - Era óbvio.Ele sabia que eu nunca suportei essa cosia forçada e que eu não tinha tempo para namorar e quando tivesse, não seria com um bebê.Eu odeio crianças. - Até depois.Eu vou tomar café. - Meu humor estava péssimo agora e minha auto-estima nem se fale.Entrie no castelo e levei um susto atrás de mim.
- Ei, foca, tudo certo pra hoje, né?Você arrasta o Remus e a Lily e a Emmeline e eu os outros, né? - Sirius servia-se um sucod e ameixa e ele empurrou o copo para longe quando me aproximei - sou alérgica - e sorriu de uma forma infantil e interesseira.Eu apenas asssenti, séria.
- Que foi?O Sizinho não te afz mais rir hoje? - Sim ele era o Sizinho, mas não, eu não estava com humor pra piadas depois te der sido chamada de encalhada por duas pessoas.
- Ah, Sizi, não vem, não tá? - Ele se assustou e cochichou algo para Merlene que riu.Ela roncava ao rir e eu não pude aguentar.Eles sabiam que eu ria de tudo.Era golpe baixo. - Lene, vou colcoar uma rolha em você cada vez que rir! - Sirius riu mais ainda e a outra ficou séria ofendida.Era doce pra ele.Eu sabia.Ele eu espero que não.
- Também te amo, foca. - Ela se levantou séria e sumiu.Eu dei de ombros e comecei a engolir uma torrada, observando Emmeline e Remus se aproximarem.
- E aí, Remus?Line, acordou cedo?Que milagre!
- Oi Sirius.
- Hei, Sirius, vá catar coquinho!
- Hein? - Ele se efz de burro e eu sorri.Ele sabia me fazer rir, e era injusto.Mas eu não ri da maneira normal, ou eu assustaria o outro garoto que sentou-se do meu lado e eu fiquei rosa de novo.Ô merda!
- Dorcas, seu namorado tá lá fora. - Emmeline fixou os olhos azuis em Remus esperando sua reação e ele engasgou com o suco.
- A ambientalista tem namorado?Quem é o leão-marinho?
- Ele é nojento, asqueroso, feio, mais jovem, fede e é um completo idiota! - Eu esbravejei e rosei de novo. - E se chinagr os leões-marinhso d enovo te socou, ouviu bem?Eles não tem culpa dele ser tão estranho e me dar medo. - Eu bufei e rolei os olhos.
- Ele te completa, Foca! - Sirius riu maldoso e a loira também.Remus fingiu não ouvir e eu fiquei irritada, é verdade, mas não me manifestei.O Sizinho tinha me estressado e eu prometi a mim mesma não falar com ele pelo resto do dia.

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