A Bruxa da Romenia







Christina, Jonh, Marillyan e Richard estavam caminhando na calçada de uma rua estreita, andando Christina escrevia uma carta para Percy, o diretor de Hogwarts, explicando tudo que aconteceu, Maryllyan segurava Ruthe, uma coruja das montanhas cinza que ela havia ganhado quando recebeu a carta dizendo que ela entraria para Hogwarts, Jonh e Richard iam na frente tentando ver se nenhum daqueles encapuzados apareceriam novamente.
-Aquele era o pai, mãe? – perguntou Jonh virando por um minuto a cabeça para trás.
-Não – respondeu Christina vagamente, tentando convencer a si mesmo sem tirar da cabeça o rosto de Alvo – apenas alguém parecido – a mulher sorriu amigavelmente e bagunçou um pouco o cabelo de Jonh
A escuridão da noite aumentava mais ainda, nenhuma idéia passava pela cabeça de Christina e as crianças se apoiavam uma nas outras cedendo ao sono, a lua cheia estava alta no céu, os carros passavam com o barulho de seus motores ampliados com a escuridão que se abatia sobre a rua.
-Mãe, o Noitibus.- sussurrou Maryllyan.
Christina abaixou a cabeça e fitou a filha que tanto parecia com ela, exceto pela expressão corajosa que carregava nos olhos azuis. Seus cabelos loiros eram idênticos ao de Christina, a mesma coisa podia se dizer de sua boca pequena e rosada.
-O que é o Noitibus, querida?
-Um ônibus que embarca magos e bruxos perdidos,basta acenar com a varinha!
-È seguro?
-Até hoje nunca aconteceu acidentes com o Noitibus.
-Ora! Acho que não há outra saída, pode chamar esse...Noitibus.
Maryllyan começou a levantar o braço para chamar o Noitibus quando ouviram passos se aproximando de Christina e seus filhos, com a mesma rapidez que o sono se abateu sobre suas mentes foi embora, com rapidez eles foram até um jardim próximo e se encolheram protegidos pelas folhas das pequenas árvores e arbusto. Quatro homens, aparentemente trouxas, e uma mulher já com seus cinqüenta, ela recuava ao ponto que os trouxas avançavam, Christina que desde pequena se acostumara a ver essa cena em seu bairro, logo percebeu o que era: um assalto. Recuou com cuidado na moita para ver o que iriam fazer com a mulher, um dos rapazes tentava lhe tirar a bolsa, mas a mulher resistia, o garoto então remexeu em seu bolso e tirou um objeto que Christina conhecia muito bem, um soco inglês, tentando manter as crianças longe a mulher reuniu toda a coragem que tinha, deu um passo a frente esticou a mão para trás dando uma ordem silenciosa para seus filhos e saiu da folhagem.
-A Deixe em paz – ordenou tentando manter a voz firme.
Eram quatro garotos, aparentemente filhos de homens ricos ao julgar pelas roupas, celulares e seus acessório, meio que surpresos pela coragem de Christina eles a fitaram por um instante, o que parecia ser o líder deles abaixou a cabeça para um rapaz de mais ou menos quatorze anos bem baixo e gordo e começou a rir.
-E se não a deixarmos – disse com ar de deboche o líder deles – o que você vai fazer.
Christina olhou para o lado e disse:
-Porque não experimenta fazer alguma coisa? – olhou para o rapaz imaginando quantos anos ele teria – Só para ver o que acontece.
O garoto ajeitou o soco inglês, chegou perto de Christina e a olhou com desprezo,levantou a mão e já ia descer a mão com os dedos cobertos com o soco inglês quando varias coisas aconteceram consecutivamente em um curto espasso de tempo: Com um forte estampido um ônibus roxo de três andares estacionou ao lado de Christina, um lampejo vermelho jogou o rapaz longe e seus amigos longe, Christina, ao virar viu que a mulher que estava sofrendo o ataque apunhava uma varinha e que Maryllyan tinha chamado o Noitibus, mesmo desobedecendo sua ordem, Christina não ficou brava com a filha, mas sim grata, correndo, Christina se juntou aos filhos, a mulher desconhecida já entrará no Noitibus, e Jonh, Maryllya e Richard junto com a mãe quase que passaram por cima de um garoto que estava na porta do Noitibus, sentaram-se em uma cama e respiraram, depois de um dia inteiro, aliviados.
-Meu nome é Julio Cruz e conduzirei vocês no Noitibus Andante, para onde estão indo?
Christina tirou os rosto do meio das mãos e olhou para Julio Cruz, que devia ter completado recentemente dezoito anos, tinha um rosto bem vermelho cabelos negros, compridos e lisos e um leve sotaque espanhol.
-Largo Grimauld número doze.
-São dez sicles, mas se quiser um chocolate quente são quinze.
-Vou ficar sem o chocolate.
-O.K- disse o rapaz estendendo a mão para Christina.
-Não tenho nada agora, na volta pagaremos.
-Certo. Acompanhe-me, por favor.
Cruz os levou para o segundo andar do mostrando-lhes duas camas de casal, deu a cada um papelzinho com uma espécie de senha entregou-lhes quatro cobertores de solteiro e foi embora, os quatro gratos pelas camas se deitaram e esticaram o maximo que conseguiram, Christina ao virar para o lado esquerdo, viu deitada em uma cama de solteiro demasiada pequena a mulher que estava sendo assaltada, no meio da escuridão e do medo não reparou que pela maneira de se vestir, estava claro que era uma bruxa. A mulher era baixa e magra, tinha cabelos negros e compridos, o seu nariz pareci deslocado permanentemente e seus olhos eram cinzas, Christina não lembrava de ter conhecido alguém com os olhos cinza, usava uma saia escocesa, uma blusa vermelha com o desenho de um dragão e na mão segurava um casaco de terno.
-Qual o seu nome? – perguntou Christina
-Thera Code.- respondeu com uma voz grave, que apesar do sono que ela sentia era grave e retumbante.
-Você é daqui de Londres?
-Não, sou de Suceava, na Romênia.
-Você fala muito bem inglês
-Obrigada.
-Obrigada também.
A romena virou o seu rosto, até então virado para o teto, para o lado de Christina.
-Obrigada pelo que?
-Você salvou a minha vida!
-Você salvou a minha primeiro.
Christina então virou para um canto e não completo nem um munuto e todos naquele andar adormeciam tranquilamente



















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