O par dela

Melissa andava triste, mas disfarçava muito bem. Tentava conversar com todos, mas às vezes, quando Cho aparecia, sempre arrumava uma desculpa para sair de perto.
Harry também estava triste e desanimado, porém, ao contrário de Melissa, não procurava disfarçar. Não fazia questão de ser gentil com Cho e sempre tentava dipensar ela.


Os dias se passaram, e Melissa ainda não tinha par. Alguns meninos já haviam lhe convidado, mas ela não estava muito animada. Decidiu que era melhor não ir.
Mel, estava voltando de uma aula de Defesa Contra a Arte das Trevas, quando viu no corredor, Harry andando. Decidiu ir falar com ele e perguntar se ele já tinha conseguido fazer a lição de Feitiços, porém quando estava chegando perto, Cho chegou e começou a falar com Harry.
“ Droga, toda vez é assim. Que menina chata! Mas pera aí... o que está acon...?”
Harry e Cho estavam se beijando no corredor. Quando viu Melissa sai correndo e foi para uma sala vazia. Algumas lágrimas escorreram pelo seu rosto, mas ela as secou rapidamente.
Decidiu que não ia ficar chorando, porque ela mesma não quis nada com ele. No corredor que levava para a Torre da Grifinória encontrou Marcelo e Pedro conversando com um garoto do quinto ano da Lufa-Lufa.
Ele se chamava Jonh Kibson, era alto e forte. Loiro, olhos castanhos, e bastante popular na sua casa (Lufa-Lufa). Era também um pouco galinha e era bem descolado. Também bastante convencido e engraçado. Batedor do time de quadribol da sua casa.
- Oi meninos, tudo bom?
- Oi Mel! Tudo ótimo! - responderam Pedro e Marcelo em unissono.
- Oi. - disse Melissa se virando para Jonh. - Prazer, eu sou Melissa Krieger.
- Prazer. Sou Jonh Kibson. Os meninos estavam comentando sobre você.
- Hum... e os dois falavam bem ou mal?
- Relativamente bem.
- Que bom!
- Eles disseram que você é uma garota maravilhosa, gentil, amavél, carinhosa, alegre e muito linda.
- Ai gente, assim eu fico sem graça! - disse Melissa corando e sorrindo. - Muito obrigada meninos.
- Sabe, acho que eu concordo com eles. Eles também me falaram uma outra coisa.
- O que os pestinhas falaram?
- Que você não ia à Hogsmead no dia 14.
- Falaram certo. Não pretendo ir não.
- Mas por que uma moça tão linda não vai?
- Porque é Dia dos Namorados e eu não tenho namorado.
- Não?
- Não.
- Acho que os meninos dessa escola estão cegos!
- E você vai?
- Pretendo.
- E você vai levar a sua namorada?
- Não. Não tenho namorada.
- Você não tem namorada?
- Não.
- Acho que o mundo está virando de cabeça pro ar.
- É verdade! Mas então, quem sabe você não estaria afim de ir comigo?
- Com você?
- É. Será que sou tão feio assim?
- Feio? Não! Na realidade é muito bonito, Por isso mesmo que eu estou achando estranho. Você é bonito e bastante popular.
- Sabe é que eu venho te observando a alguns dias.
- Nossa, que privilégio!
- Mas e então, você vai comigo?
- Olha, não leva mal, mas não estou muito afim de ir a Hogmead.
- Deixa disso Mel. Veja: eu ,lindo e com cabelos loiros e você, linda e com cabelos pretos. Eu, com olhos castanhos e você, com olhos azuis. Eu, extrovertido e você, tímida. Somos opostos e os opostos de atraem. Formamos um casal maravilhoso. Diria o casal mais bonito de toda Hogwarts.
- Mas Jonh, nem te conheço direito.
- E o que tem isso? Você com certeza também não conhecia o Potter quando foi ao baile com ele.
- Bem, isso é verdade.
- Então! Podemos nos conhecer.
- Tudo bem, eu aceito então.
- Que bom.
- Mas posso te perguntar uma coisinha?
- Claro.
- Por que eu?
- Porque você antes era uma lagarta que depois se transformou na mais bonita borboleta. Uma das mais belas borboletas que eu conheço, Queria conversar com essa borboleta.
- Nossa, que comparação!



Marcelo e Pedro, que já haviam saído de perto de Mel e Jonh, estavam andando no corredor e encontraram com Harry.
- Oi Marcelo. Oi Pedro.
- Oi Harry.
- Vocês viram a Melissa?
- Vi sim.
- Ela estava no corredor que leva a Torre de Grifinória.
- Ok. Valeu.



- Sabe Mel, não sei se você já ouviu isso antes, mas as pessoas te achavam muito estranha.
- Pode ter certeza, já ouvi.
- Mas você era um mistério pra todo mundo.
- Meu querido, na realidade ainda sou.
- E você já deixou alguém tentar te descobrir.
- Uma vez quase deixei. Parei quando vi que não daria certo.
- E você não pretende deixar mais ninguém?
- Até o exato momento, não apareceu nenhum candidato que foi aprovado.
- E se eu me candidatar, será que vou ser aprovado?
- Acho que não.
- Por que?
- Digamos que você não faz o meu estilo.
- Como assim? Sou lindo, maravilhoso, inteligente.
- Convencido e galinha.
- Galinha?
- É meu caro. Ou você acha que eu nunca ouvi relatos apaixonados de algumas meninas no banheiro sobre você?
- Hum... sou irresistível.
- Não procuro um galinha. Não tenha a intenção de der mais uma numa lista nem de ter uma floricultura na cabeça.
- Você é bem geniosa.
- Você nem viu o quanto. So bem pior do que pareço.
- Mais e se eu deixasse de ser galinha?
- Acho difícil e mesmo assim, por que você deixaria de ser o que você é por mim?
- Não sei. Quem sabe num futuro próximo eu acabe gostando de você?
- Difícil, difícil.
- É só aprender a domar uma garota como você, pra você ficar mansa.
- Como se eu fosse um cavalo pra você domar né. Sem contar que eu duvido que alguém possa.
- Duvida?
- Duvido.
- Você não me conhece direito.
- Realmente não te conheço direito. É a primeira vez que conversamos.
- Pois eu te digo, sempre consigo o que eu quero.
- E o que o Poderoso-Chefão quer agora?
- Quero que você me o privilégio de poder te conhecer?
- Mas você já me conhece.
- Você sabe do que eu estou falando!
- E você se importa tanto assim?
- Lógico.
- Por que?
- Por que você sempre procuro o porquê de tudo?
- Porque eu gosto de saber sobre tudo, nos mínimos detalhes. Sou bastante detalhista.
- Ai já são quatro coisas novas que eu descobri sobre você.
- Quais são?
- É geniosa, detalhista, irônica e sarcástica.
- Bem observado. Mas por que você se importa tanto em me descobrir? O que me faz de tão diferente das outras garotas que você não conhece direito mas já cruzou no corredor?
- Pra ser sincero eu não sei. Mas desenvolvi esse desejo quando eu ti vi no baile. Você pareceu diferente.
- Mas querido, eu sou diferente.
- Você vai deixar eu te conhecer ou não?
- Depois de tanta insistência... quem sabe...
- Posso aceitar isso como um sim?
- Não. Pode aceitar como um talvez.
- E o que eu preciso pra fazer você transformar esse talvez em um sim?
- Não sei. Tenho que pensar.
- Posso te dar uma seguestão?
- Pode.
- Mas você vai ter que prometer que não vai ficar brava.
- Prometo.
Jonh se aproximou de Melissa e lhe deu um beijo na boca. Foi um beijo intenso, com paixão, com vontade.
Porém os dois não estavam sozinhos no corredor...



“ Aquela era a Melissa? Ela estava ficando com o batedor da Lufa-Lufa? Será que ela me esqueceu? Por que Mel? Por que Mel? Por que você me trocou?”
Foi a vez de Harry entrar numa sala e começar a chorar. Porém ele não as reprimiu, deixou as lágrimas escorrerem em seu rosto. Deixou transparecer sua tristeza dos últimos dias. Se lembrou do beijo com Melissa. Lembrou de como foi mágico. Lembrou de como foi muito mais especial que com Cho.



Melissa, mesmo um pouco assustada, estava consciente do que estava acontecendo. Empurrou Jonh e exclamou:
- Cara, o que você tem na cabeça?
- Você prometeu que não iria ficar brava.
- Brava eu não estou. Estou assustada. A gente mal se conhece e você já saiu me beijando. Garoto você deve estar me confundindo com as garotas que você ficou.
- Não Mel. Pra mim foi muito mais especial. Já exprementei vários tipos de beijos, com vários tipos de garotos. Mas com você foi especial. Foi mágico. Me desculpe se acabei passando a carruagem na frente dos trestálios, mas não consegui resistir.
- Jonh...
- Por favor Mel, não fique brava comigo. Pense um pouco. Eu também vou pensar. Me senti muito atraído por você, foi inevitável. Nem eu sei o que aconteceu ou o que deu na minha cabeça. Sou impulsivo e ajo conforme meus impulsos.
- Ok Jonh, mas por favor, não faça mais isso.
Falando isso, Melissa saiu correndo. Ele a seguiu e como era mais rápido que ela, conseguiu a alcançar. Jonh abraçou Melissa por trás e disse em seu ouvido:
- Sei que você está assustada. Eu fiquei também. Nunca me senti assim. Porém, não fique com raiva de mim. Me dá uma chance de provar que isso não foi um dos meus records de beijo.
O que Jonh na realidade não sabia, era que Melissa não estava pertubada com o fato de ter sido beijada por um garoto que acabara de conhecer (quer dizer se sentia um pouco pertubada), ela estava assim, porque se lembrou de Harry e dos beijos que trocaram. Sentiu um vontade que aquele garoto abraçando ela por trás não fosse Jonh e sim Harry. Mas sabia que isso não era possível. Ele estava com Cho. Gostava dela. Isso a machucava profundamente, porque ela havia desenvolvido uma paixão por Harry. Estava gostando dele. Porém sabia que ele era um fruto proibido
- Tude bem Jonh.
- A gente ainda vai em Hogsmead?
- Vamos sim. Já está na hora do jantar. Acho melhor nós irmos.
- Posso te acompanhar?
- Pode, mas sem segundas intenções.
- Tudo bem.




“ Maldita boca! Foi um asno de falar que ainda gostava da Cho. Se tivesse ficado calado, hoje seria eu que estaria beijando ela. Acho que pela proximidade, foi gostando dela. Péssimo dia. Péssima vida. Péssimo passeio em Hogsmead.”

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OI galera!

td ok?

esse capítulo ficou um pouco grande, mas foi preciso assim

POR FAVOR GENTE COMENTE!!!
POR FAVOR
FOR FAVOR
NÃO VAI QUEBRAR A MÃO NEM O MOUSE DE NINGUÉM


é mt triste ninguém comentar nada, sem querer é lógico me desfazer das pessoas que comentaram. Parece que está tudo uma merda. E mesmo que esteja, por favor, alguém pelo menos me avise pra eu melhorar


bjos

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