A espera
Capítulo 11: A espera
N/A: Eu sei... o capítulo ta pequeno, mas pensem comigo, um: o capítulo anterior ficou grande, um dos meus maiores eu acho; dois: eu nem demorei tanto a postar dessa vez; três: se eu não me engano tenho boa parte do próximo capítulo digitado desde o início da fic, se não tiver digitado eu vou demorar um pouquinho a postar, mas ele está guardado, só precisa de algumas modificações, então relaxem, pelo menos não vou ficar com falta de inspiração que é o que geralmente mais me faz demorar com os capítulos, então aproveitem esse capítulo.
Beijos, Nath Black.
Que bom que gostou do capítulo! Sei como é, também me identifico com ele. Nunca escondi realmente isso, era só ler nas entrelinhas... rs Bom, agora você vai saber o que aconteceu com o Merak, espero que conste do capítulo. Beijos!
Você vai ter todas as suas respostas nesse capítulo. rs Sei que ficou melancólico, mas era necessário. Espero que goste desse capítulo linda. Beijos!
ღ mandy cullen black:
Sei! Rsrs A intenção era essa Mandy, sempre quis deixar um final do tipo ‘MERDA, E AGORA?’ como você mesma descreveu. Rsrsrs Espero que goste do capítulo! Beijos linda!
ღ Ginny Gomes:
Você vai saber nesse capítulo. rs Eu li! Adorei!
N/Kaus: Bom saber que está disponível! ;)
N/A: Tava demorando muito pra alguem aparecer aqui... ¬¬’ E sossega Kaus...
N/Kaus: Você que manda autora, mas deixa eu falar com a garota! Gostei dela...
N/A: *revira os olhos* Kaus! Some daqui antes que eu te dê um final não-feliz!
N/Kaus: Ok! Fui! Beijo gata! *sai antes que a autora se estresse mais*
N/A: Até que enfim... Então... Espero que goste do capítulo! Beijos!
AVISO: Esse capítulo será narrado por três personagens diferentes! A divisão entre cada narração será indicada por:
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Droga! Droga! Droga! Foi a primeira coisa que pensei ao abrir meus olhos, não podia acreditar que tinha deixado aquilo acontecer! Como pude ser tão idiota a ponto de acreditar em sonserinos?! Mas era ela que corria perigo, então eu tinha que fazer alguma coisa, mas nunca pensei que fosse tudo armação, agora eu sofria as consequências e ele também...
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Eu andava tranquilamente pelos corredores de Hogwarts, foi quando eu os vi e de imediato pensei que seria legal aprontar alguma, então me aproximei cautelosamente me preparando para pegar uma bomba de bosta em minha mochila, mas aquele nome me fez parar, não podia deixar que algo acontecesse a ela.
- A Mary Potter? – Jack Landdon disse como se duvidasse de algo.
- Ela mesma. – ouvi Rachel Lavousier.
- Tem certeza? Quero dizer... ela não pode ter sido tão idiota a ponto de ir sozinha ver a quimera que o professor Hagrid trouxe... – ele disse e eu arregalei os olhos, Mary sabia que aquilo era muito perigoso, nem eu faria algo assim.
- Foi o que eu ouvi ela dizer àquela amiga dela... Ana Lupin... – Rachel confirmou, e eu logo esqueci da bomba de bosta, tinha que impedir aquela ruiva antes que ela chegasse lá, não podia deixar a MINHA ruiva se machucar...
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Pena que não percebi a tempo que tudo era uma grande armação dos dois, me lembro vagamente de, em minha pressa, esbarrar em meu irmão pelo caminho, mas nada me impediria de ir até lá, nem mesmo Merak...
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Corri o mais rápido que pude até onde a quimera estava presa, então olhei lá dentro, mas não consegui vê-la, tive medo que ela tivesse entrado, eu sabia como Mary era curiosa. Então entrei com cuidado, a quimera estava virada de costas para mim, mas vi algo em suas patas... algo ruivo... e senti meu coração falhar uma batida, tinha que tirá-la dali, então lancei um feitiço naquele monstro e ele se virou, foi só aí que percebi a armação em que havia caído, era apenas uma boneca, mas agora eu já tinha a atenção da quimera... Não ia ter como escapar...
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Já não me lembro exatamente quais feitiços eu lancei, foram tantos, só lembro do cansaço, só lembro da certeza de que iria morrer...
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Já sentia o cansaço começar a me abater, sabia que não resistiria por muito tempo, muito mal conseguia me desviar daquele bicho, foi então que o vi, achei que fosse ilusão, mas de alguma forma eu soube que era ele ali, soube que era o meu irmão, sabia ao ver seus olhos que ele iria me proteger como pudesse, mas sabia que ele não poderia fazer muito mais que eu.
- Merak... – sussurrei fracamente, foi naquele instante que vi que meu irmão era alguém importante para mim e sorri fracamente, queria ter aproveitado mais isso...
Ainda tentei lutar, mas a escuridão me envolvia cada vez mais e, por fim, perdi a consciência.
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Agora vejo meu irmão ali, na cama ao meu lado, mas num estado muito pior que o meu, eu apenas desmaiei de cansaço, ele... ele está entre a vida e a morte...
- Vai ficar tudo bem amor... – ouço a voz de Mary ao meu lado, segurando minha mão, ela não saiu do meu lado nem por um instante desde que estou nessa cama, me disseram.
- Espero que sim ruiva... espero sinceramente que sim... – eu disse e voltei a olhar para meu irmão ali, imóvel naquela cama, se não fosse pelo leve movimento de subir e descer de seu peito, eu acharia que ele estava morto.
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Isso não podia estar acontecendo! Definitivamente, não podia! Eu pensava tentando secar minhas lágrimas, mas elas não paravam de cair, não podia acreditar no que me disseram... Logo agora que estava tudo bem, isso acontecia?
“Ele está morrendo...”
Foram as palavras da enfermeira, e elas não saíam da minha cabeça. Preferi não ficar lá com eles, achava que era algo muito familiar e eu tinha que me recuperar, minha melhor amiga precisava do meu apoio, apoio que ela já havia me dado tantas vezes durante os últimos anos...
Andei meio sem rumo, sem olhar por onde ia, mas meus pés me levaram até o nosso cantinho, o lugar onde ficávamos juntos...
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Eu não podia ser mais feliz, ele finalmente estava comigo, então sorri levemente ao ver seus olhos azuis me fitando, poderia ficar o dia todo olhando para eles, eram tão lindos...
- Seu sorriso é lindo sabia? – ele me disse e isso me fez sorrir ainda mais.
- O seu também é... pena que você não sorri muito... – eu lhe disse me aconchegando em seus braços.
- Você sabe que eu gosto muito de você não sabe? – ele me perguntou.
Ele nunca me dizia que me amava, dizia que não tinha certeza do que sentia ainda, e eu não me importava contanto que pudesse ficar com ele...
- Sei sim Merak... – eu lhe disse e ele me deu um leve selinho, eu amava o jeito que ele me tratava, era sempre tão carinhoso, ele era perfeito para mim... e eu ficava feliz só de poder estar em seus braços.
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Aquela lembrança trouxe lágrimas aos meus olhos, principalmente porque qualquer lembrança que eu tinha com ele me levava até aquela última, a melhor de todas e que havia sido na manhã que precedia um dos piores dias da minha vida.
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Ah! Como eu amava cada instante em que estava com ele naquele nosso cantinho, não me importava em nada que os outros não soubessem, mas gostava de ficar em seus braços, sentir seu carinho, me sentia tão completa...
- Te amo... – eu lhe disse sorrindo com carinho, sabia que ele ficava um pouco desconfortável quando eu lhe dizia algo assim, então me apressei a completar – Não precisa dizer o mesmo... – eu comecei a dizer, e não precisava mesmo, eu já ficava feliz com o carinho que ele dedicava a mim, mas ele me interrompeu pondo um dedo sobre meus lábios.
- Também te amo Lucy. – ele me disse, senti que não poderia ser mais feliz que naquele momento, eu poderia explodir de felicidade, então nos beijamos, e como eu amava seus beijos...
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Lembrei de como ele parecia feliz ao ver meu sorriso, de como ele realmente gostava de mim, e foi só isso que me deu forças para me levantar e ir até lá, primeiro eu precisava vê-lo, era uma necessidade de meu próprio coração, depois precisava ver Adhara, sabia que minha melhor amiga estaria muito mal com tudo isso. Então me levantei, sequei minhas lágrimas e fui até ele, fui até onde o amor da minha vida estava deitado, sua vida por um fio...
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Meus irmãos... Os dois... Como eu queria que eles estivessem acordados... Assim poderia dizer como os dois eram estúpidos e inconseqüentes! Claro que logo depois eu os abraçaria e lhes diria o quanto os amava e que nunca deveriam me fazer passar por aquilo novamente...
Sei que os dois não me entendiam muito bem, mas eu era uma pessoa levada por impulsos... é o que acontece quando se juntam os genes de Sirius Black e Nicky Kiss... Kaus adorava quando nos divertíamos juntos, mas detestava quando eu lhe dava broncas, Merak... bom... Merak sempre foi uma espécie de incógnita, mas de certa forma eu conseguia entendê-lo, as vezes penso que ele me achava louca, mas tenho certeza que gostava de mim, exceto quando dava broncas nele... Eu sempre dei broncas nos meus irmãos... Às vezes irmãos são estúpidos, principalmente se tem gênios tão diferentes como os dois tinham, ou se são superprotetores demais, eu simplesmente tinha que tomar uma atitude...
Mas agora os dois estavam lá, naquela cama, sem que eu pudesse fazer algo para ajudar... Odiava isso... Lucy tentava me consolar, mas eu sabia que ela também estava muito mal, podia ver em seus olhos... Lembro da minha amiga chorando tantas vezes por que Merak não a notava... Acho que meu irmão é um gênio, mas é um lerdo quando se trata de relacionamentos... Pensando bem... Os dois são... Não agüentava mais ver Kaus saindo com uma garota por semana... isso quando a garota durava uma semana, mas por fim ele tomou jeito e ficou com a Mary... ou a Mary deu um jeito nele... Eu gosto dela, ela sabe mandar no Kaus... Nesse ponto a Lucy ainda precisa aprender um pouco, mas acho que a longo prazo ela vai se dar bem também... sinto que rolou alguma coisa entre ela e o Merak e ela não quer me contar... Mas enfim... Tudo ao seu tempo... No momento eu só queria que aqueles dois acordassem...
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Duas semanas... Já fazem duas semanas que meus irmãos estão naquela cama... Não suporto mais... Quero vê-los bem logo... Dizem que Kaus está melhorando, mas Merak continua quase na mesma embora um pouco mais forte... Meus pais vieram para Hogwarts para ficar junto com eles também, praticamente se mudaram para a enfermaria... Ana, Thomas e Mary... Os marotos, pelo menos da nossa geração, também ficam constantemente perto da enfermaria para ter notícias. Lucy tenta ao máximo não sair do meu lado, nunca achei que minha amiga pudesse ser tão forte, ela luta com suas próprias dores para poder me dar forças...
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Fazem três semanas... Kaus acordou há dois dias, mas foi para nossa casa se recuperar, isso tirou um peso do meu peito... Mary e os marotos ficaram felizes, mas para todos a felicidade não vai ficar completa se ele também não acordar... A magia de Merak, que tinha sido quase completamente drenada com o que quer que ele tenha feito para matar aquela quimera, está começando a se recuperar, pelo menos é o que nos dizem... Eu espero que seja verdade...
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Quatro semanas... Kaus voltou a Hogwarts, andou estudando em casa com a ajuda da mamãe e do papai e fez os NIEM’s, o ano está se acabando, mas as coisas acontecem e eu só me surpreendo... Ficamos sabendo há alguns dias que o Merak já fez os NIEM’s, bom... Não eles, mas provas do mesmo grau de dificuldade e com a mesma legitimidade que eles, eu sabia que meu irmão era um gênio, mas não imaginei tanto, ele fez essas provas no início desse ano... Todos ficamos surpresos, mas felizes ao saber quão bem ele tinha ido... Tão bem que foi convidado a trabalhar no Departamento de Mistérios que é sem dúvida um dos departamentos que exige mais capacidade que qualquer outro do Ministério da Magia, por isso poucos são aceitos naquele lugar...
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Um mês... Daqui uma semana é a formatura dos meus irmãos, Merak finalmente acordou, ainda estava fraco, não conversou muito, precisava descansar... Logo foi para nossa casa também, assim não seria incomodado e talvez se recuperasse para vir a formatura, e eu contava com isso, porque de alguma forma eu sabia que coisas boas aconteceriam naquele dia, podia ver isso nos olhos de todos, em seus sorrisos, em mim mesma...
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