Comensais da Morte



Capítulo 33: Comensais da Morte




- SQUALL, RÁPIDO! – gritou Anna.



- Já estou pronto! – respondeu Squall, descendo as escadas da casa dos Lupin.



- Temos que ir rápido! Não posso perder o trem! – disse Anna.



- Eu também não! – disse Remo.



- Calma, é só embarcarem! – disse Squall, apontando para o carro que sua mãe lhe dera durante as férias. Squall e Anna passaram as férias juntos em Paris, e agora as férias haviam acabado e Anna voltaria para Hogwarts. Anna, Remo e Squall entraram no carro e voaram até a estação, passaram pela coluna entre as plataformas 9 e 10 e chegaram ao Expresso Hogwarts. Tiago, Sirius e Pedro estavam esperando por Remo, Lílian, Gween, Emilly, Rachel, Giulia e Christyne e esperavam por Anna.



- Remo! – gritou Sirius. O grupo conversou até a hora em que os alunos partiram. Squall se uniu aos seus primos: Erick e Erunno, que estavam perto da porta da estação. Eles voaram até a casa dos Lupin. Lá, eles desembarcaram e foram para o quarto de Squall, sem dizer nada.



- Squall, o que lhe perturba? – perguntou Erunno ao notar que Squall estava suando.



- Nada! – respondeu Squall, contendo a dor que sentia nos músculos.



- Squall, não tente esconder nada da gente! – disse Erick.



- Não é nada! – disse Squall. Ele sentiu uma dor forte nas costelas e passou a mão por elas.



- Viu, Squall? – perguntou Erick. – Não adianta esconder!



- Tudo bem! – disse Squall. – Isso acontece quando algo ruim vai acontecer!



- Mas o que poderia...? – perguntou Erunno.



- Não sei! – interrompeu Squall. – Esse é o problema!



- Isso é estranho! – disse Erick. – Muito estranho!



- Eu sei! – disse Squall. – Não gosto disso também!



- Mas não se preocupe! – disse Erunno. – O que poderia acontecer?



- Nessa época? – perguntou Squall. – Tudo!



- É verdade! – concordou Erick.



- Calma, é só uma sensação ruim! – disse Erunno.



- Mesmo assim, temos que ficar alerta! – disse Erick.



- Tudo bem! – disse Erunno.



- De qualquer forma, dez de quando você tem isso? – perguntou Erick.



- Faz dois meses! – respondeu Squall.



- Eu acho que não é nada! – disse Erunno. – O que pode acontecer nesse exato momento? – Eles ouviram um estouro e desceram as escadas correndo. Cinco Comensais da Morte estavam parados, em frente ao Sr. e a Sra. Lupin.



- Fiquem longe deles! – disse Squall.



- E o que você vai fazer? – perguntou um dos comensais.



- Estupefaça! – disse Squall. O comensal que falara caiu no chão, inconsciente. Os outros comensais partiram para cima de Squall. Erick puxou a varinha e gritou:



- Impedimenta! – Um dos comensais parou instantaneamente, Erunno paralisou outros dois. O quinto comensal ficou imóvel e soltou uma longa gargalhada feminina, uma gargalhada conhecida por Squall.



- Você? – perguntou Squall.



- Sim! – disse a comensal. – Eu mesma! – ela tirou o capuz e o rosto de Belatriz se revelou.



- Porque veio até aqui? – perguntou Squall.



- Ora, eu queria vingança! – respondeu ela. – Vocês três seriam meus, se não fosse aquela garota!



- Mas, desta vez, você está em desvantagem! – disse Erunno, apontando a varinha para Belatriz.



- Tem certeza? – perguntou ela. – Logo meu mestre estará aqui para me ajudar! Ele concorda que vocês três são uma ameaça!



- Seu mestre? – perguntou Squall.



- Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado? – perguntou Erick.



- Voldemort! – disse Squall.



- É muito valente em dizer o nome dele, moleque! – disse Belatriz.



- Mas seu mestre não poderá salvá-la! – disse Erick. - Crucio! – antes que o feitiço fosse feito, o efeito da magia Impedimenta terminara e o comensal que Erick paralisara disse:



- Expelliarmus! – a varinha de Erick caiu no chão, Erunno apontou sua varinha para o comensal e disse:



- Estupefaça! – o comensal caiu no chão, estuporado.



- Vocês três irão morrer! – disse Belatriz, rindo. – Vocês e esses velhos aí!



- Morda a língua, Belatriz! – disse Squall.



- Vocês acham que têm alguma chance contra o Lorde das Trevas? – perguntou ela, ainda rindo.



- Podemos não ter chance, mas ao menos levaremos você para o inferno junto conosco! – disse Erick, recolhendo sua varinha. Uma explosão destruiu o segundo andar da casa dos Lupin. Squall, Erick e Erunno ajudaram o Sr. e a Sra. Lupin a sair da casa. Belatriz fugiu, sem antes dizer:



- Vocês me pagam!



As horas passaram e os aurores começaram a chegar. Foi um caos, os trouxas se aproximavam para olhar e os aurores inventavam desculpas como: “Acidente com gás!”. Squall, Erick e Erunno estavam junto com o Sr. e a Sra. Lupin, esperando os aurores interrogá-los. Eles foram conduzidos até o Ministério da Magia, onde foram interrogados pelos aurores:



- O que aconteceu? – perguntou um deles.



- Cinco Comensais da Morte entraram em nossa casa! – disse a Sra. Lupin.



- Ameaçaram nossas vidas! – disse o Sr. Lupin.



- E o que mais? – perguntou o auror.



- Um deles disse que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado iria até lá nos matar, após os garotos terem derrotado os cinco comensais! – respondeu o Sr. Lupin.



- Vocês três derrotaram cinco Comensais da Morte? – perguntou o auror.



- Sim! – respondeu Squall.



- Quantos anos vocês têm? – perguntou o auror.



- Dezenove! – respondeu Squall.



- E vocês conseguiram derrotá-los? – perguntou o auror. – Interessante!



- Podemos ir? – perguntou Squall.



- Só mais uma pergunta: Algum deles se revelou? – respondeu o auror.



- Não! – mentiu Squall.



- O.k. – disse o auror. – Bom, podem ir!

- Obrigado! – disse o Sr. Lupin. Os cinco foram até Londres, no Caldeirão Furado, e se hospedaram lá. Foi a primeira vez que Squall viu o Beco Diagonal vazio. O lugar era tão monótono nessa época do ano.


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