A Rotina de um Lobo
CAPITULO 2: A Rotina de um Lobo!
Quando todos os garotos estavam no dormitório, dormindo, Squall desceu para a sala comunal da Lufa-lufa, e lá encontrou Anna, sentada, usando um lindo vestido azul, seus olhos brilhavam com o luar, eram 10:45 e Squall achava que uma hora era o bastante para ele ficar com Anna. Squall lembrou-se da primeira vez em que viu Anna: Ele estava no terceiro ano, e ela estava no primeiro, tomando seu café e, quando olhou para quem descia, notou a bela garota. Ele engasgou e não parou de olhar para ela dês de então, cada segundo que ele olhava para ela seu coração batia forte, suas pernas ficavam bambas e seus olhos se enchiam de lágrimas. Sua paixão secreta durou até o sétimo ano, quando ele finalmente conseguiu falar algo com ela sem engasgar.
Squall desceu as escadas e foi até Anna, que se levantou ao ver o garoto, ele vestia uma capa verde-escuro, sua camiseta era branca e sua calça Jeans. Ela olhou ele dos pés à cabeça e disse:
- Nada mal! – E deu uma piscadinha.
- Achou? Pois eu acho que você está linda, aliás, você está sempre linda! – Respondeu Squall.
Ela ficou vermelha.
Os dois conversaram durante um bom tempo, e quando o clima estava "pegando", se você me entende, eles estavam quase se beijando quando Squall notou que suas unhas começaram a crescer, ele saiu de seu "transe" e perguntou:
- Que horas são?
- Acho que meia-noite! – Respondeu Anna.
- Meia-noite?! – Perguntou Squall.
- É! – Respondeu Anna, que notou as garras de Squall.
- Tenho que ir! – Disse Squall, correndo, passando pelo retrato, descendo pelo castelo até chegar aos jardins. Ele correu, com Anna atrás dele, até o lugar onde hoje se encontra o Salgueiro Lutador, ele entra pelo buraco e corre até a "casa-dos-gritos", onde fica esperando a sua "transformação", Anna chega pouco depois de Squall, ele olha para a garota e diz:
- É melhor você fugir!
- Qual o motivo? – Perguntou Anna, olhando as unhas de Squall, que estavam iguais as de um lobo.
- E-eu sou um... um lobisomem! – Disse Squall, e suas mãos foram cobertas por pêlos castanhos. Ele olhou para ela e notou que as unhas de Anna também estavam grandes, os olhos da garota atingiram um tom azul-forte e sua pele ficou pálida, ela encarou Squall e disse:
- E daí? Eu sou uma Bastet!
- Bastet? Licanthropo gato? – Perguntou Squall.
- Isso mesmo! – Disse Anna, agora saiam bigodes de seu rosto.
- Mas... alguém sabe disso, além de mim? – Perguntou Squall, agora seu focinho começou a crescer.
- Não! – Disse Anna, pouco antes de uma pelugem branca tomar conta de seu corpo, transformando-a em uma Bastet completa.
- Anna... – Cochichou Squall, antes de se transformar em lobisomem.
No outro dia, Squall e Anna acordaram dentro da casa-dos-gritos, abraçados, suas roupas estavam rasgadas e as coisas, que antes estavam inteiras, estavam destroçadas. Quando se deram conta de que estavam agarrados um no outro, Squall e Anna se afastaram rapidamente, vermelhos. Squall tomou coragem e falou:
- Anna...
- O que? – perguntou a garota, ainda vermelha.
- Eu... eu te... EU TE AMO! – Disse Squall. – Mas se você não quiser ficar comigo eu entend... – E foi interrompido por Anna, que lhe dera um beijo. Eles sentiram as pernas estremecerem, o coração parecia que iria saltar pela boca, o suor escorria pelos seus rostos, os olhos de Squall ficaram verdes e os de Anna azul celeste.
Quando o beijo terminou, Squall sorriu e disse:
- Anna, quer namorar comigo?
- Sim! Eu quero, eu te amo! Não há mais dúvidas disso! – Respondeu a garota.
Os dois voltaram para o castelo de Hogwarts, trocaram suas roupas e desceram para o café. Erick estava esperando Squall, então perguntou:
- E aí? Como foi?
- Ela é uma Bastet! – Respondeu Squall.
- O que? Quem desconfiaria?! – Surpreendeu-se Erick.
- Pois é, eu também não sei! – Disse Squall.
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- O que? Vocês estão namorando? – Perguntou Lílian.
- Estamos! – Respondeu Anna, sem jeito.
- Uma boa escolha! – Disse Lílian.
- Obrigada! – Agradeceu Anna, vermelha.
- Façam silêncio aí, senhoritas, esta aula é importante! – Disse Minerva.
- Desculpe! – Disseram as duas, mas não adiantou, pois Lílian voltou a falar:
- Meus parabéns, o Squall é tão fofo! Quem dera eu tivesse essa sorte! Mas não, no lugar dele eu tenho o chato do Potter no meu pé...
- Ah, mas ele não é de se jogar fora... - Anna deu um sorrisinho.
- Silêncio! – Bradou Minerva.
A notícia se espalhou pelo colégio, tornando o namoro dos dois ainda mais forte, até mesmo Sirius os apoiava. Squall, Erick e os Marotos se encontraram na biblioteca, onde conversaram sobre algo muito importante: como sacanear Severo Snape.
- Que tal deixarmos ele com roupas de carnaval? – Sugeriu Squall.
- Não, que tal incharmos a língua dele? – Sugeriu Sirius.
- Vamos transfigurá-lo em uma lagartixa, que tal? – Sugeriu Pedro.
- Melhor ainda: Que tal transfigurá-lo em um peixinho dourado e deixarmos ele em um aquário? – Sugeriu Thiago.
- Ótima idéia! – Disse Remo.
- Então é isso? Peixinho dourado? – Perguntou Squall.
- Isso mesmo! – Concordaram os outros, Erick ria sem parar.
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