A Festa de Formatura



Capítulo 36: A Festa de Formatura


Os meses se passaram, Squall e Anna continuavam se amando. Finalmente, chegou o dia da festa de formatura dos seus grandes amigos.
- Anda logo, Tiago! - gritou Remo. Era uma noite de lua cheia, o céu estava cheio de estrelas.


- Calma, Aluado! - disse Tiago. - Ainda temos tempo para a festa! São apenas nove e meia!


- Vamos logo! A festa começa daqui a pouco! - disse Remo.


- "Daqui a pouco"? - perguntou Tiago. - Temos meia hora, Remo! MEIA HORA!


- É o tempo que leva até vocês se arrumarem! - disse Remo. – E eu tenho que sair da festa à meia noite, lembra?


- Já estamos prontos, Remo! - disse Sirius.


- É mesmo? Pois o Pontas não está! - disse Remo.


- Como não? - perguntou Tiago.


- Faltou o vestidinho rosa! - respondeu Remo.


- Háháhá! Muito engraçado, Remo! - disse Tiago.


- Podemos ir? - perguntou Sirius. Os quatro marotos desceram as escadas até a sala comunal da Grifinória, onde encontraram Lílian, Emilly, Gween e Alice.


***


- Anna! - gritou Giulia. - Estamos atrasadas!


- Vamos! - disse Anna, descendo as escadas do dormitório feminino correndo.


- Agora ela está com pressa... - disse Rachel. Giulia, Anna, Rachel e Christyne desceram ao Salão Principal, que havia sido modificado para a festa. Um enorme palco se encontrava no lugar da mesa dos professores, as mesas das casas foram retiradas e diversas mesas circulares foram colocadas. As garotas se juntaram aos marotos, Lílian, Gween, Emilly, Alice e Franco.


- Onde está o Erick? - perguntou Rachel.


- Ele vem? - perguntou Christyne. - Então o Erunno também vem! E o... ai...


- Tudo bem, Chris! Eu sei que o Squall também vem! - disse Anna.


- Onde eles estão? - perguntou Tiago.


- Não faço a mínima idéia! - respondeu Rachel.


- Erunno! - gritou Christyne, correndo até o namorado, que acabara de chegar.
- Oi, amor! - disse Erunno. - E aí galera?


- Oi Erunno! - disse Rachel. - Onde está o Erick? - perguntou.


- Não sei! - respondeu Erunno. - Dumbledore chamou ele e o Squall e disse para eu avisar vocês e depois ir até a sala dele!


- Então vai! - disse Christyne, empurrando o garoto.


- Até mais! - disse Erunno, saindo.


- Onde será que eles estão? - perguntou Rachel. Neste momento, Dumbledore subiu no palco escuro e as luzes se direcionaram para ele:


- Estudantes, hoje nós celebramos a formação de bruxos e bruxas! - disse Dumbledore. - E nada melhor para celebrar isso do que uma boa festa! Mas antes temos uma pequena apresentação de um grupo que já foram nossos alunos, e que agora são também meus amigos! - Após dizer isso, Dumbledore desceu do palco e se sentou. Os alunos começaram a cochichar.


- Quem serão? - perguntou Anna. O som de uma guitarra foi ouvido, e uma voz familiar começou a cantar:


- " Já tentei fazer com que você voltasse, também já tentei sozinho encontrar a solução pra acabar com essa dor que hoje assola o meu coração!" - As luzes se acenderam, Squall, Erick e Erunno estavam no palco, Squall cantava, Erunno tocava o baixo e Erick a Guitarra. Muitos estudantes se impressionaram pelo fato dos instrumentos não estarem encantados.


- Anna, é o Squall! - disse Rachel.


- Eu sei! - respondeu Anna, sorrindo.


- " Já tentei com que você parasse de brincar com o meu sentimento e me ouvisse então, por um momento pra eu tentar te convencer que nada foi envão! Nada foi envão!" - cantou Squall. - "Tenho medo que pra ti eu seja apenas mais um que te quer! Que você vá me ouvir no rádio e achar que é uma música qualquer!"


- "Preste atenção!" - Cantaram os três juntos.


- "Cada verso só pra ti que eu vou cantar!" - cantou Squall - "Cada palavra que eu expresso visando te agradar, não é o bastante pra tu perceber quão grande é o meu amor..."
- "..E a minha dor!" - cantou Erick.


- "Já tentei de tudo pra você voltar! "- cantou Squall, olhando para Anna. - "Já tentei ser mais feliz só pra fazer você chorar! Não vejo resultado, só meu coração que vê a dor! Não há nada que eu possa fazer..."


- "... Pra ter você..." - cantaram os três.


- "...de volta pra mim!" - cantaram Squall e Erick.


- " Eu sempre tento ao menos entender: O que eu fiz de tão ruim? Mas eu não sei!"- cantou Squall.


- "Eu não sei.." - cantou Erunno.


- "Onde está todo o amor que eu te dei? Foi pra onde que eu não sei?" - cantou Squall. - "Só tristeza e solidão..."


- "Vão ficar marcadas no coração!" - cantaram os três.


- "Nisso eu te dou razão! É impossível viver só..." - começou Squall.


- "Sorrindo..." - terminou Erunno.


- Te amo, Anna! - disse Squall. Anna sorriu.
Anna subiu no palco e Squall começou a cantar:


- “Minha princesa quanto tempo se passou?


Até pensava que acabou o nosso amor!


Nas noites frias eu lembrava de você


E hoje me pergunto como fui te perder!


Naquele dia em que eu te vi,


Meu coração ia explodir!


E o teu olhar tocou meu coração


Renascendo a paixão!”


- “Quero o seu amor só pra mim! – cantaram os três garotos.


Quero te fazer bem mais feliz!


Esqueça o que passou, vem pra cá,


Deixa eu te querer, deixa eu te amar! “


Anna sorriu e cantou:


- “Olha, meu amor, como eu sofri:


Queria Ter você e você não estava aqui!


Quando chegava a noite eu começava a chorar


Pedia para Deus, pra você voltar


Mas você não voltou, e o tempo se passou


Hoje estou aqui, frente a frente à ti,


E sei que não te esqueci!


Quero o seu amor só pra mim!


Quero te fazer bem mais feliz!


Esqueça o que passou, vem pra cá,


Deixa eu te querer, deixa eu te amar!”


Anna beijou Squall ardentemente, ela pôs toda a sua paixão naquele beijo. Os dois ficaram se beijando por muito tempo. Remo olhou seu relógio e disse:


- Tenho que ir! – ele correu para fora do castelo.


***


- Se você quer saber onde Remo sempre vai uma vez ao mês, passe pelo salgueiro lutador! – disse Sirius.


- Como assim? – perguntou Snape.


- Há um nó no salgueiro que, se você o apertar com uma vara longa, paralisa-o completamente! – respondeu Sirius. – Então é só entrar pela passagem que há embaixo dele! – Snape viu Remo sair correndo do castelo, acompanhado pela Madame Pomfrey.


- Está bem! – disse Snape. Ele esperou alguns segundos e seguiu para o salgueiro. Tiago, que observava os dois de longe, perguntou:


- Onde ele foi?


- Atrás do Remo! – respondeu Sirius, rindo.


- O que? – perguntou Tiago, fingindo não ter escutado. – Você é maluco?!


- Calma Tiago... – disse Sirius.


- CALMA? – bradou Tiago. – Eu vou atrás deles!


Tiago saiu pelos jardins do castelo e viu Snape entrar pela passagem. Ele correu, antes que o salgueiro voltasse ao normal, e passou pelas raízes.


- Espera aí, Seboso! – gritou Tiago. – Você não sabe o que tem aí dentro!


ROARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!
Remo tinha começado a transformação.


- E o que tem aí? – perguntou Snape.


- Não interessa! – disse Tiago. – Vamos sair daqui!


- Não! – respondeu Snape – Eu quero ver!


- Mas não vai! – respondeu Tiago, puxando a varinha, mas Snape foi mais rápido e gritou:


- Rictusempra! – Tiago caiu no chão, aparentemente, inconsciente. Snape caminhou pelo túnel, estava chegando perto da Casa-dos-Gritos, mas foi empurrado, pelo peito, para longe. Tiago empurrava Snape tão violentamente, que não percebera que Remo estava muito próximo dele. Os dois conseguiram sair pelas raízes do salgueiro, mas não antes de Tiago levar um arranhão que passou por todas as suas costas.


- O que foi aquilo? – perguntou Snape, os olhos mirando o Salgueiro Lutador.


- Aquele era o Remo! – respondeu Tiago. – Você viu o que poderia ter acontecido com você?


- Lupin é um...? – perguntou Snape.


- Um lobisomem? – completou Tiago. – Sim, ele é! Aliás, Squall também é! Convivemos com lobisomens nesta escola desde a entrada de Squall! O que significa que não precisamos ter tanto medo deles aqui!


- Sr. Snape, Sr. Potter, queiram me acompanhar? – perguntou Dumbledore, que acabara de chegar, acompanhado por McGonnagal.


- Claro, diretor! – respondeu Tiago, levantando-se da grama e seguindo-o. Eles atravessaram todo o castelo, até a sala de Dumbledore. Dumbledore se sentou e fez sinal para os garotos também sentarem.


- O que você, Snape, viu – disse Dumbledore. – não pode ser comentado com mais ninguém, entendeu? Isso nunca pode sair de nós seis!


- Seis? – perguntou Snape.


- Você, o Sr. Potter, o Sr. Pettigrew, o Sr. Black, eu e, é claro, o Sr. Lupin.


- Ah! – exclamou Snape.


- Prometa-me, Sr. Snape, que nunca irá contar isso à ninguém!


- Prometo, senhor! – disse Snape.


- Muito bem, podem sair! – disse Dumbledore. Os dois saíram e voltaram para a festa. Tiago foi diretamente até Sirius e disse:


- Tenho que falar com você! – ele fez Sirius o seguir até uma Sala de Aula vazia e disse: - Você pirou?


- Foi só uma brincadeira! – disse Sirius. – Não pensei no que poderia acontecer!


- Sirius, brincadeira é uma coisa, agora, isso foi longe demais! – disse Tiago.


- Até parece que você nunca agiu assim! – disse Sirius.


- Sirius, eu admito que já fiz muitas coisas estúpidas, mas o Ranhoso poderia ter morrido, e Remo seria expulso!


- Não teria muita diferença agora... – murmurou Sirius para si mesmo. – Tiago, eu não fiz por mal!


- Eu sei, Sirius, mas você tinha que ter pensado!


- Como eu poderia saber que aquele idiota iria mesmo? – perguntou Sirius.


- Não interessa, Sirius! – disse Tiago, socando uma mesa. – Você quase matou um aluno!


- Não fiz por mal! – repetiu Sirius.


- Eu sei que não!


- Eu já pedi perdão, estou arrependido, não adianta? – Perguntou Sirius.


- Isso não apaga a maldita besteira que você acabou de fazer! – gritou Tiago.


- Nada poderia apagar! – disse Sirius.


- Eu sei disso, Sirius! – disse Tiago.


- Então alivia um pouco, tá?


- Não dá para fazer isso, Sirius! – disse Tiago, encarando o garoto. – Você foi irresponsável e inconseqüente! Por Merlin, você quase causou a expulsão do Remo!


- Você já disse isso, Tiago! Eu já sei disso! Eu estou arrependido! Eu não sabia que o Seboso iria mesmo!


- Você quase fez o Snape ficar cara a cara com um lobisomem adulto! – gritou Tiago.


- Eu sei Tiago! Desculpa! Não tem como apagar!


- E você carregará na sua mente este ato estúpido pelo resto de sua vida! – disse Tiago. – E não vai parar por aqui! – ele saiu, batendo a porta.
- Que será que ele quis dizer? – perguntou Sirius. Sua pergunta foi respondida ao ver quem entrou na sala. Lílian encarou Sirius com a expressão mais sinistra que o maroto já vira.


***


- Onde será que foi o Remo? – perguntou Emilly.


- Você não viu a lu...? – perguntou Squall.


- A Luana, tia dele? – interrompeu Anna.


- Não! – respondeu Emilly.


- Ela está muito doente! – disse Anna. – Muito, muito doente!


- Ah! – exclamou Emilly.


- Desculpa! – sussurrou Squall para Anna.


- E a Lily? – perguntou Emilly para Gween. – Onde estará?


- Ali! – respondeu Gween, vendo Lílian sair da sala onde se encontrava Sirius.


- Onde você estava? – perguntou Emilly. – Vamos!


- Aonde? – perguntou Lílian. Emilly não disse nada, apenas agarrou a mão das amigas e puxou-as para outro lugar.
- Onde está o Tiago? – perguntou Erick, depois de dançar com Rachel.


- Não sei! – respondeu Squall. – E vai ser difícil achar, com tanta gente!


- E o Erunno? – perguntou Erick.


- Dançando com a Christyne. – respondeu Anna. – Falando nisso, Sr. Squall, nós ainda não dançamos!


- Não sei dançar! – disse Squall.


- Ah! – exclamou Anna, rindo. – E na sua formatura? Você dançou! – Squall se calou.


- Tá bem! – disse ele, finalmente, indo com a garota até o meio do salão.


***



- Almofadinhas, você está bem? – perguntou Pedro, com a boca cheia de comida.


- Estou! – respondeu Sirius, pensativo. As palavras de Tiago não saíam de sua cabeça. – Vou me deitar. – ele subiu as escadas e foi à sala comunal da Grifinória.

N/A: Eu sei, galera, o Snape vê o Remo no sexto ano, mas eu queria colocar assim,ok? hehehe Mas dxa kietu! Tah uma caca esse cap neh? Podem dizê!

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