No parque



Um parque havia chegado à cidade, e as crianças insistiram tanto que seus pais resolveram levá-los.

“Não tô gostando disso.” Nicky pensou ao ver Kaus, Mary, Ana e Thomas conversando baixinho.

Pode ter sido apenas um instinto de perigo a vista, mas Nicky mal imaginava o que aqueles quatro iriam aprontar, e para crianças de quatro anos seria uma coisa bem grande.

Assim que chegaram ao parque, Adhara e Lucy começaram a puxar Remo e Tonks (que eram os mais próximos) pela mão para irem aos brinquedos que elas queriam.

- Depois a gente se vê! – disse Tonks sorrindo da animação das meninas.

- Sendo assim... – disseram Victor e David, e puxaram Rony e Harry pela mão.

- Nós vamos com vocês. – disse Gina, e ela e Hermione foram com os maridos.

- Por que os pestinhas sempre ficam com a gente? – Tiago se lamentou baixinho a Sirius que deu de ombros.

Então Kaus, Mary, Ana e Thomas saíram correndo pelo parque.

- A gente vai perder eles de vista. – disse Sirius segurando a mão de Merak.

- A gente não vai, a gente já perdeu. – disse Lílian, e os quatro suspiraram.

- Lily, leva o Merak nos brinquedos, a gente vai procurar aqueles quatro. – disse Nicky.

Assim, Lílian e Merak foram para um lado e Tiago, Sirius e Nicky foram para o outro.

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- O primeiro passo já foi. Agora vamos aos brinquedos. – disse Kaus sorrindo com um monte de ingressos de brinquedos nas mãos.

- Como você conseguiu isso? – Ana perguntou.

- Meu pai tinha deixado em cima da mesa antes de sair. – disse Kaus dando de ombros.

- Então vamos. – disse Mary animada.

- Por qual começamos? – Thomas perguntou, pensando “Se não pode vencê-los, junte-se a eles”.

- Que tal aquele? – disse Mary apontando a montanha russa.

E os quatro foram até lá, mas quando chegaram à entrada, disseram que eles eram pequenos demais para aquele brinquedo. Então eles foram para outro, e depois para outro e assim por diante, mas todos diziam a mesma coisa, eles ainda eram muito pequenos.

- Mas que chatice! – disse Ana entediada.

- Mas quer saber? S e a gente não pode ir nesses brinquedos, ninguém mais vai. – disse Kaus com um sorriso maroto.

- E o que a gente vai fazer? – Mary perguntou com o mesmo sorriso.

E Kaus começou a contar seu plano.

- Moço. – Mary chamou com uma carinha de choro ao chegar perto do homem que cuidava de um dos brinquedos.

- O que foi?

- Eu me perdi do meu papai e da minha mamãe. – ela disse com lágrimas nos olhos.

- Certo. Certo. Vou te ajudar a procurá-los. – disse o homem, então fechou o brinquedo, pois não tinha muito movimento mesmo, e foi com a menina.

- A Mary é uma ótima atriz. – disse Thomas surpreso.

- Com certeza. – disse Kaus sorrindo.

- Vamos? – Ana sugeriu.

Então os três espalharam bombas de bosta por todo o brinquedo.

Quando Mary voltou (ela tinha dado um chute na canela do homem e saído correndo), eles já tinham acabado e foram para outros brinquedos fazer o mesmo.

- Ainda bem que os tios Fred e Jorge inventaram esse detonador à distância. – disse Thomas, segurando um detonador, dando os outros aos amigos.

- JÁ! – disse Ana quando todos estavam com os detonadores nas mãos.

Assim que eles apertaram o botão, todas as bombas de bosta espalhadas por vários brinquedos explodiram deixando o mau cheiro no ar, e as quatro crianças chorando de rir das pessoas que saíam dali fugindo do fedor.

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Enquanto isso em outro canto do parque.

- Ganhei de novo Dav! – disse Victor depois de jogar uma bolinha e acertar no alvo.

- Ainda bem, já pensou, um batedor sem mira?! Ia ser um horror! – disse David sorrindo.

- Pensando por esse lado, realmente os apanhadores não precisam de tanta mira. – disse Victor pegando o urso que havia ganhado.

- Que lindo. – disse uma menina perto dele olhando para o urso.

- O urso ou o dono dele? – Victor perguntou sorrindo.

- Os dois. – disse a garota rindo.

- Sendo assim, pode ficar com o urso pra você. – disse Victor.

- Obrigada. – ela disse sorrindo e deu um beijo na bochecha dele, depois foi embora com a mãe.

- Não acredito que você fez isso. – disse David rindo, e Victor sorriu.

- Esse garoto tá andando muito com o Sirius, ou é só impressão minha? – Rony perguntou pasmo.

- Não sei, mas que ele tá parecido com o Sirius, isso tá. – disse Harry.

- O que vocês estão falando? – Gina perguntou.

- Nada de mais minha ruiva. – disse Harry a abraçando.

- Bem, vamos comprar os ingressos pra vocês irem nos brinquedos. – disse Hermione, mas eles escutaram um barulho e em seguida um cheiro de bombas de bosta invadiu suas narinas.

- Por que será que eu tenho a impressão de que os nossos filhos tem algo a ver com isso? – disse Hermione.

- Talvez porque você seja muito perceptiva. – disse Rony.

- Ou porque você conhece muito bem o seu filho e a sua afilhada. – disse Harry.

- Vamos procurá-los logo. – disse Gina.

E os quatro foram com David e Victor procurar, Thomas e Mary.

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- E então Merak, onde você vai querer ir? – Lílian perguntou.

- Tia, compra um brownie de chocolate pra mim? – Merak pediu.

- Até dois. Vamos.

Depois de um tempo.

- Acho que chega Merak, se você comer mais brownies de chocolate sua mãe vai me matar. – disse Lílian.

- Mas tá tão bom, tia. – ele disse fazendo carinha de filhotinho que caiu da mudança.

- Só mais um, e nós vamos dar uma volta. – disse Lílian vencida, e Merak ficou com os olhinhos brilhando de felicidade.

- Certo. – ele disse.

Então quando os dois estavam dando uma volta pelo parque, ouviram um barulho seguido de um cheiro horrível. Merak fechou a cara já sabendo que o irmão tinha alguma coisa a ver com isso, e os dois foram procurar as outras crianças.

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Kaus, Mary, Ana e Thomas ainda riam quando os adultos os encontraram.

- Crianças! – disseram os pais dos quatro ao mesmo tempo em tom reprovador.

- O que? – perguntaram os quatro em uníssono fazendo carinhas de anjo.

- Vamos pra casa, a gente conversa lá. – Nicky sugeriu, e todos voltaram para casa.

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Algum tempo se passou, as crianças continuavam aprontando, e alguns adultos também. Mas finalmente chegou o dia de irem embora.

- Harry! Carta pra você! – disse Gina no quarto.

- De quem? – ele perguntou ao sair do banheiro.

- Do Neville. – ela disse lhe entregando a carta.


“Caro Harry, escrevo para avisar que finalmente consegui! Depois de tantos anos tentando eu consegui! Meus pais estão curados! E como você se tornou da família, e a Amily está morrendo de saudades dos padrinhos, gostaria que você e a Gina viessem nos visitar, tragam também Rony e Hermione, assim como todos que estudaram com meus pais e que você conhece bem, acho que meu pais vão gostar de revê-los.
Luna está mandando um abraço a todos, e Amily pediu para trazerem as crianças também.

Neville.”


- Gi, me dá pena e pergaminho. – disse Harry sorrindo.


Caro Neville, fico muito feliz em saber que seus pais estão bem! Você nos escreveu na hora certa, estamos voltando para a Inglaterra, e claro que iremos aí (todos nós).
Mande um beijo a minha afilhada e um grande abraço a Luna.

Harry.”


- Agora o senhor vai me dizer o que ele disse na carta? – Gina perguntou curiosa.

- O Neville conseguiu curar os pais e convidou a todos para irmos a casa dele.

- Vamos avisar ao pessoal então! – disse Gina animada, puxando o marido pela mão.

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Já na Inglaterra, mais especificamente na casa dos Longbottom.

- Que bom que vocês vieram. – disse Neville sorrindo.

- Cadê a Amy, tio Nev? – David perguntou.

- Lá na sala com os avós. Venham eu vou apresentar vocês.

E todos foram para a sala, pouco tempo depois, as mulheres já conversavam em um canto, os homens no outro e as crianças brincavam.

E assim os anos foram se passando, as crianças foram crescendo, entraram para Hogwarts, mas essa é uma outra história.

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