O retorno do Caos!
9> O retorno do Caos!
Depois de uma insistente discussão entre Hermione e Rony, e a provável volta do F.A.L.E., eles finalmente decidiram ouvir o que Harry tinha a dizer. Ele mostrou a foto do pai e do padrinho com Régulo, um antigo Comensal e, juntos, procuraram uma boa explicação para a foto que viam. Entre tantas hipóteses que Hermione levantou, uma mais ilógica que a outra, Harry desistiu de compreender o estranho fragmento do passado que segurava em suas mãos esfoladas, feridas em combate naquela mesma noite.
Após a desistência, Harry decidiu procurar qualquer coisa de útil dentro da casa. Todos procuraram fazer o mesmo. Apesar da busca incansável, eles se sentiam um tanto débeis em procurar algo que nem mesmo eles saberiam responder o que era se perguntassem. Hermione vasculhou a sala de jantar, onde diversas mobílias guardavam pratos adornados e taças cheias de teia de aranha. Rony tentava encontrar algo de importante na sala de visitas, mas, a única coisa que conseguia ver, era o bolor impregnado nos móveis. Gina, tentava calar o maldito quadro da infeliz mãe de Sirius.
_ Feche as cortinas! – gritava Harry do quarto do padrinho – Assim ela se cala!
Acatando o aviso do namorado, ela fechou as cortinas, fazendo a velha barulhenta parar de gritar.
_ Morcega Velha! – guinchou Rony – Quem pintaria uma coisa dessas?
Hermione enfeitiçara as cortinas com um feitiço muito eficiente, impedindo que qualquer ruído penetrasse por ela.
Entrementes, Monstro estava fazendo uma sopa, contra a sua vontade, mas, ao que parecia, estava fazendo com muito capricho. Harry tinha que admitir que Monstro ela um bom servo.
Harry mexeu em várias gavetas do quarto de Sirius, mas nada, a não ser algumas fotos antigas e recortes antigos de jornal. Um recorte, no entanto, chamou-lhe a atenção. Estava encardido, suas letras miúdas quase ilegíveis. Harry forçou sua vista e aproximou o rosto do papel. Era do Profeta diário:
Aluno de Hogwarts é ferido por dragão.
Diretor nega qualquer evidência
“A escola de magia e bruxaria de Hogwarts recebeu, a dois dias atrás, uma visita inesperada de um dragão em seu território. Um dos alunos,no delírio de criança em se aventurar numa brincadeira sem precedentes, foi gravemente ferido. Ao que parecia, o dragão investira contra o jovem, diversas rajadas de fogo, deixando queimaduras de terceiro grau. O Hospital St. Mungus foi eficiente na recuperação do aluno, identificado como Régulo Arcturo Black. Hogwarts teve seu território revirado e verificado, mas não havia nenhum rastro do animal. Por falta de provas, a escola não pode ser interditada, o que piorou com o depoimento do jovem, ao dizer que se queimara durante a aula de poções. Ao que parece, foi uma desculpa desesperada, pois o professor negou tudo.”
O restante da reportagem se seguia em letras muito mais miúdas, e Harry nem se dera ao trabalho de ler. O fato era que Régulo com certeza não se queimara na aula de poções e, se estava dizendo a verdade, também não se queimara em uma aventura com dragões. De alguma forma, Harry não sabia dizer como, tudo estava interligado. O medalhão, provavelmente o verdadeiro, estava no pescoço do dono. Seu semblante era tão tranqüilo, calmo. Harry, olhando aquele garoto, poderia jurar que nunca se tornaria um Comensal.
Monstro, naquele momento, aparatou bem á sua frente, com uma aparência repugnante. Harry, ao receber o aviso do elfo, gritou os amigos, avisando que a comida já estava servida. Harry enfiou o recorte de jornal no bolso e a foto do pai com o Sirius e seu irmão. As peças do quebra-cabeça, ao invés de se encaixar, pareciam se multiplicar a cada tentativa de decifrá-lo.
Harry desceu as escadas e se encontrou com seus amigos no andar debaixo, na mesa da sala de jantar. A refeição parecia impecável. Tudo estava na mais perfeita ordem. Eles, por outro lado, mal perceberam que eram quase seis horas da manhã. O sol logo nasceria e eles não teriam tempo de dormir. Ainda na mesa, se serviram de empadas, pasteizinhos de queijo e outras guloseimas. Em menos de meia hora, tinham devorado toda a comida posta na mesa. Rony estava visivelmente cansado. Em uma decisão unânime, os quatro resolveram dormir até o sol nascer, o que não iria tardar. Gina e Hermione foram dormir no quarto de hóspedes, enquanto Harry e Rony arrumaram seus sacos de dormir no quarto de Sirius Black. Os quatro se deitaram, dessa vez, eles dormiram em menos de cinco minutos.
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Ele estava a caminho de um vilarejo no meio da noite. As luzes estavam acesas no Três Vassouras. Uma bruxa encurvada estava na porta. Era baixa e gorda, parecia que tinha sido socada no chão diversas vezes. Seus olhos pequenos e negros davam a ela aspectos de uma doninha docilmente enjoativa. Trajava um longo vestido preto com um xale dourado, um chapéu de couro de dragão e luvas estranhamente maiores que suas mãos. Aproximou-se da velha com suas mãos pálidas e, com uma voz ameaçadora, falou:
_ Acho bom não brincar comigo Lindsay Umbridge. Não quer ter o mesmo fim trágico da irmãzinha, não é mesmo?
Lindsay, ainda com o corpo trêmulo, falou em tom desafiador.
_ Nós não somos parecidas, ela já sabia disso. Bem, eu lhe disse que tinha. Ela conseguiu enquanto esteve em Hogwarts. Aqui está.
Seus dedos brancos e finos recolheram o objeto que estava na mão da mulher. Era um medalhão, idêntico ao que Harry tinha em sua posse, com as siglas R.A.B.
_ Diga-me... Como conseguiu? – perguntou, com sua voz rouca e fria.
_ Eu consegui na sala do diretor em Hogwarts. McGonagall não é uma mulher tão brilhante quanto Dumbledore. Usei a poção polissuco. Me disfarcei de uma menina da Lufa-Lufa. Claro que tive de capturá-la ainda na estação King’s Cross. Ela estava gritando muito... então eu a matei.
Ele sorriu, seus lábios gelados e longos. Enfiou a mão nas vestes surradas e pegou sua varinha, apontando para a mulher. Imediatamente, ela empalideceu. Seu corpo tremeu e sua voz saía em um tom de súplica:
_ O que... É você? Não... Não pode... Você me falou que... Me prometeu!
_ Isso é só para que saiba! – vociferou ele – Nunca desafie o Lord das Trevas!
Um estampido de luz verde iluminou todo o vilarejo.
Harry acordou aos berros. O suor frio encharcara os lençóis que Monstro acabara de lavar. Olhava, desesperado, para todos os lados. Aquele sonho, os personagens, nada daquilo poderia ser real! Admitir que seu sonho era um fato, era admitir que Lord Voldemort ainda estava vivo, o suficiente para extorquir, torturar e matar mais pessoas, usando bruxos ingênuos como se fossem meros peões em um tabuleiro de xadrez.
Suas mãos estavam trêmulas quando Gina veio ao seu encontro, segurando-as com força. Hermione e Rony, ao seu lado, pareciam muito preocupados. Era preocupante a expressão desesperadora de Harry.
_ diga-me, Harry! – falava Gina, assustada – O que viu... O que você viu?
Harry ficou algum tempo imobilizado, perturbado com seu sonho. Seria mesmo real, ou não passara de um sonho? Sua cabeça estava latejando. Inesperadamente, sua testa começou a queimar. Seu movimento foi automático. Levou a mão à testa, coçando violentamente.
Hermione levou sua mão à boca, Rony empalideceu e Gina, perplexa, soltou a mão livre de Harry. Aqueles sintomas significavam apenas uma coisa que, ao admiti-la, significaria assumir que fracassaram no ano anterior, quando acreditaram que haviam ajudado a sociedade bruxa.
Harry, sentindo uma excitação misturada ao desespero, pegou a sua varinha e, com um aceno brusco, conjurou seu Patrono, que saltou da janela e desapareceu de vista.
_ O que... O que você fez, Harry? – perguntou Hermione, ainda em choque.
_ Enviei uma mensagem à Profa. McGonagall. Ele estava em Hogsmeade... Voldemort estava em Hogsmeade, estava conversando com Lindsay Umbridge, irmã de Dolores Umbridge. Ela conseguiu o medalhão que continha uma Horcrux... O medalhão verdadeiro de Régulo. Ele a matou logo em seguida. Ela estava lá na escola, sob a forma de uma aluna da Lufa-Lufa... Lindsay matou uma aluna para tomar o seu lugar...
As palavras de Harry acertavam seus amigos como pedras açoitam uma vidraça. A cachoeira de palavras que Harry deixou extravasar foi entrando nos ouvidos dos amigos, pasmos a cada comentário eufórico e desesperador. Afinal de contas, ninguém estava salvo.
_ Havia alguma coisa de errado no sonho... – disse Harry, depois que se acalmou – aquele homem... não sei explicar mas... De alguma forma, Lindsay não o tratou como se fosse o Lord das Trevas. Ela parecia não saber que estava falando com Voldemort...
Suas engrenagens estavam postas para funcionar. Parando para pensar melhor, aquelas mãos eram humanas; pálidas e finas, mas, eram humanas. Não de alguém que assumira uma aparência ofídica, mas alguém que ficara pouco tempo exposto ao sol e pouco comera. Alguém com o semblante quase morto. Precisava entender.
_ Isso significa... – falou Rony, pensativo – que não estamos apenas correndo atrás de alguns Comensais rebelados...
_ A força das Trevas parece estar voltando com tudo. – observou Gina – precisamos ser mais rápidos.
_ Muito bem. – começou Harry – acho que Voldemort não estava preparado para me receber em sua mente. Ele não gostaria que eu soubesse de sua existência, não é mesmo?
_ ele ainda deve estar muito fraco. – argumentou Hermione – por sorte, você desenvolveu a oclumência, Harry. Não pode, em hipótese algumas, deixa-lo penetrar em sua mente.
_ De qualquer modo, eu preciso continuar a observar os passos dele. Por que ele estaria em Hogsmeade?
_ E o que ele queria com um medalhão inútil? – perguntou Gina, pensativa.
_ Vocês acham possível que o Horcrux dentro do medalhão ainda esteja lá? – arriscou Rony.
_ Acho pouco provável. – falou Harry – Nós a destruímos. Vocês viram, usamos a espada de Griffyndor para destruí-la. Talvez ele... Ele queira fazer outra Horcrux...
_ Como assim? – perguntou Hermione mostrando, claramente que era impossível – Nós destruímos sete Horcruxes. Ele não tem força para absolutamente nada.
_ Ele executou uma maldição... – comentou Rony.
_ Maldições são movidos pelo desejo de matar, Rony. Mesmo sem nenhuma força, o desejo de matar de Voldemort ainda está muito maior. – argumentou Hermione – Acham que ele pode ter feito uma oitava Horcrux?
_ Era exatamente isso que eu estava me perguntando. – respondeu Harry – mas, se fosse assim, como é possível? Nós destruímos o fragmento de alma que ele carrega no próprio corpo. Nós o vimos morrer.
_ Talvez ele tenha fugido. – arriscou Gina – como sempre fez.
A simples idéia de Voldemort estar vivo aterrorizava-os. Harry, por outro lado, não tinha outra opção a não ser avisar à diretora de Hogwarts o perigo que rondava em volta da escola. Eles ainda tinham uma semana antes de regressar à Hogwarts. Mas eles não tinham outra opção. Tinham que ficar o mais perto possível da escola. Pelo menos essa tinha sido a idéia de Harry.
_ Não sei não. – Hermione contraía os lábios inferiores, muito nervosa – acho que Gina e eu deveríamos ficar em Hogwarts.
_ Vocês duas? – Horrorizou Rony – Sozinhas! Nunca! Não vou deixar minha irmã e minha namorada jogadas à própria sorte! Sinto muito.
_ Rony tem razão. – concordou Harry – nós prometemos ficar sempre juntos, lembram-se? Acho que, enquanto os Comensais ainda estiverem em desvantagem, poderemos ficar tranqüilos, ou menos preocupados.
_ O melhor a fazer é avisar a Ordem. – sugeriu Gina – Eles podem montar guarda na escola. Então poderemos buscar nossas respostas.
Harry assentiu com a cabeça. A Ordem da Fênix era extremamente competente para fazer o serviço. Não tinham nenhum plano melhor, e sabiam que tinham que entender porque Voldemort voltara, e como fizera isso. Harry se lembrava claramente de quando destruiu as sete Horcrux. Alguma coisa tinha dado errado. Como Voldemort poderia ter voltado? Mas, Harry não sabia dizer como, aquele homem não era Voldemort. Pelo menos não fisicamente. A voz era muito parecida com a do Lord das Trevas, mas era estranhamente familiar a uma outra pessoa.
Hermione saíra para seu quarto, para poder arrumar tudo que precisavam. Reuniu todos os livros, poções e objetos mágicos das Gemialidades Weasley dentro da bolsa. Enquanto isso, Gina arrumava a bagagem com roupas dos amigos. Rony e Harry estavam preparando um plano o mais perfeito possível para absorverem o maior número de informações.
_ Hei, Harry! – gritou Hermione, eufórica – Venham ver o que eu encontrei!
Harry, Rony e Gina correram, seguindo a voz da amiga. Ela estava dentro do quarto de Régulo Arcturo Black, como se dizia na porta do quarto. Eles entraram, um pouco apreensivos, e se aproximaram de Hermione.
_ Vejam isso! – Hermione falou, enquanto segurava um frasco com um líquido dourado dentro, e apontando para um compartimento do guarda-roupa com mais uns dez daqueles frascos – é Felix Felicis! Poção da sorte!
_ E o que ta esperando? – Rony recolheu as que podia pegar – vamos fazer uma limpa aqui! O cara já morreu mesmo e Monstro, com certeza, não precisa de tanta sorte assim.
Eles colocaram o pequeno estoque de poção da sorte e, se dessem um pouco mais de sorte, poderiam encontrar alguma coisa mais importante. E foi, pensando dessa forma, que Harry tomou algumas gotinhas da poção.
_ Vai me ajudar a encontrar algo de útil. – justificou o rapaz.
Enquanto Hermione, Gina e Rony iam para a sala de jantar comer da refeição que Monstro preparara, Harry ficava no quarto de Régulo, buscando qualquer coisa que pudesse ajudá-lo. Afinal, Régulo era um antigo Comensal, com certeza guardava ali coisas que comprometeriam os planos de Voldemort. Harry se sentia mais confiante, graças à Felix Felicis.
Harry vasculhou em um dos armários e, fosse sorte ou não, tropeçou em um piso que estava fora do lugar. Sua varinha caiu no chão lançando rajadas de luz para todos os cantos. Umas das rajadas atingiu o espelho suspenso no guarda-roupa, estilhaçando-o em mil pedaços. Harry vira, com sua respiração rápida, um segundo espelho no guarda-roupa. Esse, Harry conseguira notar, faltava um pedaço. Foi como se um estalo iluminasse a sua mente. O pedaço que faltava era do mesmo tamanho... Harry, eufórico, abriu a bolsa enfeitiçada por Hermione e, usando a sua varinha, convocou:
_ Accio espelho!
Em segundos, o fragmento de espelho que Harry ganhara do padrinho voou até sua mão. Correu em direção ao espelho, atônito. O caco completava o espaço no espelho. Sirius conseguira o espelho no quarto de Sirius. Mas, afinal, aquele espelho servia para comunicação. Será que Sirius estivera no Largo Grimmauld se comunicando através do espelho no quarto do irmão? Fora um roubo, ou... Harry começou a creditar que, talvez, Régulo fizesse parte dos Marotos. Era uma teoria vaga mas, levando em conta que estava encantado com a poção, aquela hipótese poderia ser um golpe de muita sorte.
Harry apontou sua varinha para os estilhaços no chão e com a ordem “Reparo!”, os milhares de caquinhos se reagruparam e formaram um espelho, cobrindo o tão misterioso espelho de régulo. Correu até a sala de jantar e, ainda ofegante, contou tudo o que descobrira para os amigos.
Hermione ouvia, mas parecia não ver nenhuma ligação.
_ Harry, sinceramente... É apenas uma coincidência. Um espelho mágico que servia para comunicação, talvez uma herança de família. Sirius provavelmente rou... pegou emprestado um pedaço.
Harry, por outro lado, sabia que sua intuição estava no caminho certo. Sentindo que o efeito da poção estava passando, usou seu tempo restante.
_ Monstro! – gritou ele, e, imediatamente, a criaturinha simplória apareceu bem à sua frente – diga-me. O que é esse espelho?
Monstro fez uma careta, como se estivesse segurando a língua para não responder.
_ Isso é uma ordem! – falou Harry, convicto.
_ O espelho do meu senhor Régulo. – Monstro se sentia mal a cada palavra – Monstro via o senhor de Monstro levar o espelho para a escola...
_ Diga-me mais! E eu o proíbo de mentir para mim! – falou Harry, como se estivesse imaginando o que se passava na mente do elfo.
_ Ele dizia algo sobre um dragão. O espelho e o dragão. O senhorzinho régulo era bom para Monstro, não me contava mais detalhes, porque dizia que colocaria a vida de Monstro em perigo. Se preocupava com Monstro, o senhor de Monstro. Monstro não merecia, mas ele se preocupava com Monstro...
_ Ta bom, chega! Volte a seus afazeres. – Harry ordenou e se virou para os amigos – viram. Esse espelho tem alguma ligação. Vejam, a matéria em que diz que Régulo tinha sido atacado por um dragão. Tudo está se encaixado. De alguma forma, o espelho era a chave para chegar ao dragão, ou uma espécie de bússola. Não sei ao certo.
_ Harry...
_ Não, Hermione. Eu sei o que vai dizer. Se existisse algum lugar com dragões em Hogwarts, Dumbledore saberia... Mas ele mesmo me disse uma vez que haviam muitos lugares na escola em que até mesmo ele desconhecia.
_ Eu acredito. – falou Gina, decidida – nunca souberam onde era a Câmara Secreta. Achavam que era um mito. Pode muito bem existir outra câmara secreta em algum lugar.
_ Bem, pensando por esse lado... – Hermione ficou pensativa – olha, pessoal. Minha cabeça está latejando de tanto pensar. Vamos fazer essa deliciosa refeição que Monstro preparou e vamos comer. Vamos discutir sobre isso uma outra hora.
Todos assentiram depois de ouvirem seus estômagos suplicarem por um agrado. Harry sabia que começavam a caminhar no caminho certo. Estavam perto, muito perto. E se esse misterioso lugar fosse exatamente onde Voldemort queria chegar? Fosse o que fosse, era de extrema importância pararem o Lord das Trevas.
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