Hermione em Perigo



Aulas e mais aulas. Deveres e mais deveres. Livros e mais livros para ler. Era nisso que se resumia a vida de Harry, Rony e Hermione. A única garota do trio, era a mais dedicada e não deixava os deveres acomulados. As tardes de sábado dela sempre estavam livres para se divertir com o namorado, Rony, mas não havia um fim de semana sequer que ele conseguisse deixar as tarefas em dia. Assim, ela ficava sozinha, com seus livros ou conversando com suas amigas.
Mas em um sábado, Gina e Luna também tinham que fazer suas tarefas, Hermione ficou só, relfetindo sobre um momento incrível de sua vida. Ela já tinha consciência que era apaixonada por Harry, mas ele parecia cada vez mais distante dela. O namoro com Gina havia dificultado e muito a vida dela, como ela jamais imaginara.
Ela foi para a biblioteca, procurou pelos livros mais sobre a Floresta da Maldição. Ela usou a mesma tática que usou com Harry para pegar o livro, mas dessa vez era mais evidente que ela estava segurando alguma coisa, invisível. Ela levou o livro até o corujal, que era o lugar mais vazio no momento.
Por mais que tentasse, as palavras vasavam de sua mente e ela não conseguia se recordar do que lera a dois segundos atrás. Ela nunca tinha tido esse tipo de problema, e pelo contrário, as palavras sempre se fixavam em sua mente e ela não esquecia.
Harry terminou seu dever de casa e viu as anotações de Hermione ao lado. Era tudo sobre História da Magia. Em cima das anotações haviam um pequeno objeto parecido com um apontador. Tinha algumas pedras que cintilavam quando os raios do sol batiam nele.
De repente Harry se assustou. Saiu um pequeno bilhete de dentro dele. Harry não quis se meter, mas como ninguém estava olhando ele pegou o bilhete e leu.
"Entao combinado. natal, ano novo e ferias d inverno em ksa."
Seria um bilhete de Rony? Não seria possível que Rony convidasse Hermione para passar as férias em sua casa e não chamasse Harry. E as férias ainda estavam longe...
Harry procurou a amiga por toda a escola, e por último lugar no corujal.
Não havia ninguém no corujal. Harry começou a estranhar o sumiço repentino de Hermione. Ela não era dada a "brincar de esconde-esconde".
Ele perguntou para algumas pessoas, que falaram que viram ela indo para o corujal. Harry voltou para lá. Olhou no chão, não havia bilhete nem explicação, até que...
Alguém estava mexendo nele... Sacudindo com toda a força, tentando acordá-lo. Estava tudo embaçado.
- Harry! HARRY! ACORDA!
Era uma menina com cabelos na altura dos ombros. Ela sumiu.
- HARRY! ACORDA! VOCÊ ESTÁ BEM? HARRY!!!!!!!!!!
Era a mesma menina. Ela novamente sumiu. Alguém voltou a balançá-lo.
- Harry... Por favor... Você não está morto! Por favor! HARRY! - Ela estava com lágrimas escorrendo nos olhos. Agora Harry reconhecê-ra. Era Hermione.
- Onde eu estou? - perguntou Harry.
- Não sei. Não faço a menor idéia.
- O que aconteceu?
- Comensais da Morte. Temos que fugir! Eles vão chamar Você-Sabe-Quem. Ele vai... Ele vai...
- Ele não vai fazer nada! Temos que fugir daqui!
- Como? Você está com sua varinha? Eles tiraram a minha.
- Não estou. - disse Harry verificando os bolsos. - Mas vamos improvisar. - Harry tirou do bolso o papel que alguém escreveu para Hermione. - Eu vi isso em uma coisa esquisita que você tinha. Perto de suas anotações da História da Magia.
- É do seu primo. Vivo conversando com ele. Só aceitei passar as férias na casa dos seus tios porque você também vai estar lá, não é?
- É. Acho que sim. O que você tem nos bolsos?
- Dois clips, uma caneta, e...
- Você tem outro trequinho desse de mandar mensagens pro meu primo?
- Não é trequinho! Se chama Mensm.
- O que?
- Não importa. Eu chamo de M. É mais fácil.
- Então... Você tem mais de um desses?
- Ah, tenho! Vários para falar a verdade. Quer um?
- Eu? Ah... Pode ser.
- Acho que tenho mais um no bolso. - Ela tirou o pequeno objeto e entregou a Harry.
- Como escreve com isso? Para as outras pessoas...
- É só colocar um bilhete escrito aqui e ele é enviado pra outra pessoa.
- Mais alguém tem isso?
- Sim! O Snape tem!
- Tem uma pena? - perguntou Harry.
- Não. Mas nós temos pedra. Podemos furar o papel que você tem e escrever alguma coisa.
- Não há nada melhor pra fazer, não é?
- No momento, acho que não.
Harry e Hermione cuidadosamente fizeram pontinhos com as pedras que estavam no lugar úmido. Colocaram no M e Hermione disse: "Para o professor Snape".
Alguns minutos depois, eles não sabiam explicar como, mas uma porta aparecera.
- Estou ouvindo passos, Harry. Acho melhor entrarmos na porta.
- Certo.
Eles entraram pela porta e quando fecharam-na, ela desapareceu. Harry segurou na mão de Hermione e eles foram caminhando. Era um corredor sem fim. Logo encontraram um feixo de luz vindo de uma porta que estava bem mais alta que eles. Ela era horizontal.
- Como vamos subir aí? - perguntou Hermione. Harry segurou Hermione e ela alcançou a porta. - É a floresta, Harry! - disse ela quando consegiu sair do corredor.
- Que floresta?
- A Floresta da Mal... Como você vai sair daí?
- Não sei. É muito alto.
Hermione esticou o braço e quando Harry estava quase saindo do corredor...
- Harry! Rápido! São os Comensais da Morte! Rápido!
- Estamos sem varinhas, Hermione! Não temos chance alguma. Estamos muito longe de Hogwarts para voltar.
Mas enfim, ele conseguiu subir.
Lúcio Malfoy tentou sair do corredor pela mesma porta que os dois saíram, mas ficou entalado.
Eles começaram a correr sem saber para onde. Hermione estava visivelmente pálida e nervosa.
- Harry, não podemos vir correndo para qualquer lugar... E se nós formos azarados?
- Calma, Hermione!
- Calma nada! Como eu posso ter calma qundo estou prestes a morrer?
Eles resolveram subir em uma árvore, para não serem vistos e esperar. Esperar uma resposta de Snape ou uma salvação.
- Você está bem? - perguntou Harry.
- Não. Estou péssima.
Harry ainda segurava a mão de Hermione. Os cabelos dela estavam bagunçados e havia um pequeno corte no rosto dela. Harry pôs a mão no rosto da amiga e ela pôs as suas nos braços de Harry. Então os rostos se aproximaram.
Foram ficando cada vez mais próximos e quando ia se beijar...
- Estou atrapalhando? - perguntou Lúcio Malfoy. - Que cena mais romântica... Potter e sua namoradinha sangue-ruim.
- Não fale assim com a Hermione! E daí que os pais dela não são bruxos? Ela é muito mais humana do que você!
- Poupe-me de sentimentalismos, Potter. Veja bem, eu só quero a garota e te devolvo sua varinha, hum?
- Você quer...
- A sangue-ruim.
- NÃO!
- Lamento dizer que se você nunca a beijou, não terá mais chances de fazê-lo. Eu vou matá-la e o Lorde das Trevas irá cuidar de você. Quem sabe ele te enterre junto com ela. Não é legal? Passar a eternidade da morte com a pessoa amada.
- Eu não tenho a intenção de morrer hoje. - disse Harry. - Mas você já está passando da idade. VEM HERMIONE!
Os dois pularam da árvore e caíram em um monte de folhas. Lúcio Malfoy fez o mesmo.
- Agora acabou, Potter. Se eu tiver que te levar para o Lorde das Trevas, melhor. Vou ter uma gorda recompensa, mas é claro que ele preferia capturá-lo sozinho. Mas a Granger vem comigo! Nem adianta protegê-la. Estão sem varinhas. - Lúcio veio se aproximando dos dois, que recuavam. Hermione deu um soco na cara dele e a varinha caiu no chão.
- Pegue a varinha dele, Mione! - Ela pegou.
- Agora, devolva nossas varinhas - disse Hermione, com a varinha no pescoço de Lúcio.
- Eu não tenho medo de crianças. - disse Lúcio. - Não devolvo e você não teria coragem de fazer nada contra mim, carinha de anjo. - Harry se aproximou e tomou a varinha de Hermione, mas deixou-a na mesma posição.
- E de mim? Do menino que sobreviveu. Você tem algum medo?
- É claro que não!
- É bom mesmo! - disse Harry - Porque eu realmente não tenho a intenção de te matar. - Harry lançou um feitiço que imobilizou Lúcio. - E se você quiser se mexer novamente, é só devolver nossas varinhas.
- Está bem. Eu devolvo se devolverem a minha.
- QUEM FAZ A CONDIÇÃO AQUI SOU EU. Agora devolva se não quiser ficar imóvel para sempre.
- Eu devolvo. - Harry desefez o feitiço. Malfoy devolveu as varinhas.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.