A Visão De Uma Morta
Capítulo seis-A Visão De Uma Morta
*Narrado por ela (sinto muito, não posso contar quem ela é agora)*
Dia 1° de setembro...Volta a Hogwarts para mais um ano vigiando minha irmã e volta as pessoas me atravessando se poder me ver ou ouvir.
Eu sei que já devia ter me acostumado, já faz muito tempo...
Tempo que não conseguiu fazer a Helena esquecer daquele dia...
"O PROFETA DIÁRIO
Terça-Feira, 11 de setembro de 2001
Morreu nesta manhã uma das maiores bruxas da história, em um acidente que acreditasse ser obra dos comensais da morte.
A morte da garota foi vista por muitas pessoas, sendo que apenas a irmã mais nova, que estava passendo com a irmã e o irmão, viu o que de fato aconteceu.
Como Dumblodore disse, 'foi uma grande perda, não só para o mundo bruxo e trouxa quanto para os amigos e familiares da garota. Ela sempre foi muito esperta e dedicada, creio que só será superada pela irmã mais nova, elas eram muito ligadas e provavelmente a mais velha encinou tudo que sabia para mais nova.'.
A garotinha pediu que sua indentidade, assim como a da falecida irmã e o irmão, fossem preservadas em sigilo, pois acreditava que aquilo seria o que a irmã queria.
Ela ainda disse que estava muito abalada com a morte da irmã, mas que sabe que ela sempre vai estar lá para ajuda-la quando precisar."
-Pensando no que?
-Por quê você não tenta me esquecer e viver sua vida?
Okay, acho que eu fui um pouquinho grossa num assunto um pouquinho delicado para ela...
-Porque eu não quero te esquecer e eu não consiguo viver minha vida sem me lembrar que você está morta porra!
-Ia ser melhor para você...
-Não ia, eu gosto de falar com você e você é quem me apoia e quem eu posso contar sempre, eu não saberia nada sem você e é minha culpa você estar morta! É minha obrigação!
-Eu estou morta Helena! Você pretende fazer o quê? me ressucitar? eu sou um espiríto!
-Não é não.
-Então o que eu sou?
-Você é uma alma!
-Qual a diferença?
-Um espiríto que fica na terra só precisa de ajuda para "ir pra luz", uma alma que se separa de um corpo precisa ser colocada de volta nele.
-E por quê cargas da água* eu sou uma alma e não um espiríto?
-Porque você é um anjo. Os anjos não morrem, apenas tem a alma separada do corpo. A alma do anjo irá aparecer para a pessoa com quem ela mais se importa, e essa pessoa tem que juntar a alma do anjo com o corpo.
-No meu caso...
-Sou eu.
Eu sorri. Não pude evitar, minha pequena, que sempre foi tão inocente e ingênua era mais esperta e madura que eu.
Flashback
duas garotas estavam deitadas em baixo de uma árvore do colégio onde estudavam.
A mais velha, que aparentava ter dezoito anos, tinha apenas quinze, e a mais nova, que por sua vez aparentava ter seis anos, tinha três.
-Você não toma jeito, não é maninha?-Disse a maior. Ela possuia longos cabelos negros, embora não tão escuros quanto os da pequena, com mechas brancas, que por incrível que pareça eram naturais, e iam até os quadris, além de ter olhos cinzas um pouco mais escuros que os da mais nova e corpo violão. Podia ter qualquer garoto que quisesse com um olhar.
-E por que eu deveria?-A menor respondeu, enquanto continuava a pensar em um plano para fugir da injeção que receberia mais tarde. Ela possuia cabelos longos e negros como carvão, que iam até seus tornozelos, pele branca como a neve e lábios tão vermelhos quanto sangue (N/A: Branca de Neve?) sempre pintados de preto, assim como os olhos cinza claros.
A mais velha sorriu. 'Ela não muda nunca' Pensou.
-Okay baixinha, mais não diga que eu não te avisei.
-HEY! Quando eu crescer eu vou ser maior e mais inteligente do que você!
-E quem te disse isso?
-Você!
A maior riu. Sua pequena acreditava em tudo que ela dizia.
-E você vai pequena. Eu sei que vai.
-EEEEEEEEEEEE!!!! De agora em diante nós somos as Irmãs Paes!!!
-Pequena, você não existe.
Fim do Flashbackf
-E eu sei você vai conseguir.
-Claro, porque eu sou bem mais inteligente que você.
-Pode até ser mais inteligente, mais ainda é mais baixa, pequena.
-¬¬
-Tô mentindo?
-¬¬²
-ANNE!
Uma garota ruiva, um pouquinho mais baixa que minha pequena, veio correndo na direção da Helena. Ela era bem bonita, tinha um belo corpo e algumas sardas, e olhos verdes.
Quase me esqueci do disfarçe da minha irmã. Eu odeio ele, mais odeio mais ainda saber que é por minha causa que ela tem que usar ele. Bom, não só por minha causa, mais em boa parte por isso.
-Oi Ginny! Como você está?
-Bem, e você? Ah, antes que eu me esqueça, o Harry pediu para eu te avisar que ele quer falar cm você.
-Não me venha falar desse traste!
-Ele não é um traste!
-Você fala isso porque ama ele Ginny. Você sabe que ele é um galinha e que vai só te usar, como se você fosse um objeto para a coleção dele!
-Eu sei, eu só queria que ele não olhasse para mim desse jeito.
-Eu te ajudo. Eu fasso ele mudar.
-E se você se apaixonar por ele e ele por você?
-Eu já gosto de alguém. E se nós nos apaixonarmos, eu posso até ficar com ele, mas eu duvido que dure.
-Porque ele é um galinha imprestável que pensa que garotas são bonecas?
-Não, porque eu já achei o cara certo para mim, e é com ele que eu quero viver o resto da minha vida e da minha morte se for o caso.
A Ginny sorriu. Ela deve sentir que tem a melhor amiga do mundo. E tem mesmo.
-As outras já chegaram?
-Provavelmente a Hermione, ela sempre chega mais cedo, mas as outras devem estra chegando. Vamos esperar elas e vamos procurar a Mione juntas.
-Okay.
Não deu nem cinco minutos e uma garota morena, provavelmente de descendência oriental chegou, seguida de uma garota loira que tinha os cabelos meio malcuidados e me deu a impressão de ser autista.
-Oi gente!
-Oi
-OI Luna! Oi Cho!
-Olá garotas.
Desde quando ela fala olá em vez de oi????
-desde que eu finjo ser uma cdf.
-Para de usa legilimência!
Odeio quando ela faz isso. Nem quando eu sou uma alma ela deixa de usa legilimência em mim!
-Por quê eu pararia? É divertido!
-Vaca.
-Fazer o quê? Eu sempre quis ser igual a você...
-¬¬
-Tô mentindo?
-Então Anne, o quê que você acha?
-Eu não sei, eu geralmente passo as férias com minha família...
-Tudo bem sua estraga prazeres, você não vai na casa da Ginny nas férias,
-Gente! É minha família, eu só posso ficar nas férias com ela!
-Desse jeito parece que você tem medo que eles morram no tempo que a gente fica em Hogwarts!
Ela nem sabe a verdade dessa frase.
-Tudo pode acontecer. Inclusive eu morrer de saudades.
E as garotas, que tavam quase morrendo de dar risada, nem perceberam a cara que a Helena fez.
Acho que esse medo é minha culpa.
Eu só queria que ela fosse feliz sem mim.
Flashback
-Chamou mana?
-Já achou?
-Não.
-Vai demorar muito?
-Não sei.
-Não é melhor eu ir duma vez? Só de falarem em mim você já chora, e é um peso a mais para você...
-NÃO! Eu quero que você fique! Só que eu não consigo achar...
-Calma pequena! Vai dar tudo certo!
-Você fala isso como se não fosse nada! Como se você fosse algo que pode ser descartado sem que ninguém note! Como se você não fosse fazer diferença nenhuma!
-Mas é assim como eu me vejo. Eu virei algo descartavél, sem valor. Você devia me esquecer, eu só te faço sofrer.
Doeria saber que ela não liga para mim, mas seria melhor do que ver a pessoa que eu mais amo nesse mundo sofrer por minha causa.
-Não posso te esquecer! Você é uma das pessoas mais importantes da minha vida! Que eu saiba, são seis Dead Butterflys* e não cinco! São seis Cheetah Girls e não cinco! Seis anjos e duas Irmãs Paes!
-Eram. Eu não sou uma pessoa. Eu morri, Helena. Mais cedo ou mais tarde você vai ter que aceitar isso.
-Eu não vou aceitar porque você ainda não morreu. Não para mim.
Fim do Flashback
Acho que isso está fora do meu alcance. Ela vai entender que eu só quero o bem dela, vai ter que aprender a me esquecer. Sei que disse que ela conseguiria me trazer de volta, mas eu não quero que ela sofra por isso. Eu morri para salva-la, e ela devia saber que eu estou ok com isso e seguir em frente ao ínves de se culpar pela minha morte e querer ter morrido no meu lugar.
-Anne, como você consegue ser certinha e engraçada ao mesmo tempo.
-É um dom.
-Bom gente, estamos chegando, vamos colocar as vestes. Anne, acho que agora a gente só vai se ver no jantar né?
-Acho que sim. Até lé?
-Até!
Ela realmente não muda.
E eu adoro isso.
*Jantar*
Isso é tão deprimente. Ver as pessoas comendo e sentir o cheiro da comida sem poder comer. Não que eu preciso, mas é que dá vontade. Comer era tão bom...
Acho que você só dá valor as coisas depois que as perde. Pelo menos, foi o que aconteceu comigo. Sinto falta até das aulas com os professores me enchendo para prestar atenção...
-Mais um motivo para eu me esforçar mais.
-JÁ DISSE PRA PARA DE USA A DROGA DA LEGILIMÊNCIA!
Ela não é burra, não é surda, e definitivamente não tem doenças mentais (ou não)...Ela só pode tá me tirando!
-Demoro pra descobrir honey.
-Te odeio.
...
............
-Tá bom, eu te amo pirralha fdp.
-Se eu sou fdp você também é, esqueceu?
-¬¬
Odeio quando ela faz isso.
*Refúgio*
Ela não devia se esforçar tanto. Tipo, agora ela devia tá dormindo ou conversando com as amigas, mas nãããão, ela tem que treinar...
Sabe, eu já odiava o Voldemort antes dele ter tentado fazer alguma coisa contra a Helena e o resto da minha família...Agora então, faz uma semana que a pequena não dorme...E por causa dele.
Se pudesse eu o mataria, mas com isso eu mataria minha irmã também, graças aquele maldito pacto que ela fez com a morte. Francamente, virar serva da morte...Tudo bem, foi para proteger nossa família, mas o trabalho que a morte lhe dá é suficiente para fazer ela querer morrer...
Deve ter sido por isso que ela criou esse lugar...Um lugar só dela, onde ela pudesse se fugir dos rpoblemas e das preucupações mesmo que fosse só por um tempo...Um lugar que refletisse como ela é e que permitisse a ela fazer o que ela gosta...
E, bom, ela pode fazer tudo que quiser aqui, ela pode treinar, como está fazendo agora, sendo pra valer ou por diversão...Pode desenhar, compor, escrever ou simplesmente adimirar a paisagem que ela criou sem ser interrompida...
E quanto a personalidade dela, isso reflete exatamente como ela é: Sombria, misteriosa, com algo profundo, álem do que se vê, e ao mesmo tempo bonito; Possui várias rosas negras ao redor, com um lago que de vez enquando está claro e de vez enquando escuro...A grama é verde e tem muitas árvores em volta, como uma parade que separa isso da Floresta Proibida...Álem de ter uma grande árvore perto do lago, onde ela costuma descansar...
Tem também uma espécie de casa, de vez enquando ela dorme lá, é lá que ela costuma compor as músicas, desenhar, pintar...
Aqui tem sempre um pouco de neblina, o que acentua a beleza e o mistério desse lugar. Eu sempre achei que minha pequena era brilhante, mas eu realmente não sabia que ela conseguia criar um lugar em um dia, sendo que ela fez questão de construir tudo a moda trouxa, que pudesse mostrar descreve-la tão bem com tão pouco...
Mas quem iria entender o quê isso significa? Quem realmente conhece ela?
Ninguém. Ninguém vivo, pelo menos.
Mas acho que ela gosta disso. Ela nunca gostou de expor seus sentimentos. Acha melhor guardar para ela, deixar que olhem para ela e pensar que sabem ela, sendo que na verdade nada sabem. Mais cedo ou mais tarde, ela mostra que é o oposto do que você pensa ou tudo que você pensou e um pouco mais. E prova o significado da frase favorita dela: "Nada é o que a gente pensa ser".
Eu não seria nada sem ela. Desde que ela nasceu, eu soube que minha vida mudaria. Eu era uma garota deprimida, não sabia o porquê das pessoas serem alegres e felizes. Não sabia o que era felicidade ou amor. Ela me mostrou isso, mudou meu jeito de pensar. Antes, eu achava que morrer era meu maior medo. Ela me disse que as pessoas não tem medo de morrer, tem medo de viver e não gostar. De garota deprimida, eu virei o símbolo da felicidade. Passei a compreender que tudo tinha um motivo para acontecer e que você pode morrer em um segundo. Ela me disse uma coisa que sei que nunca vou esquecer "Nunca deixe nada para depois, pois depois você pode não estar mais viva".
Ela sempre foi assim. Tem uma visão diferente do mundo e do porquê das coisas. Sabe apreciar as coisas simples, dar valor aos momentos tristes e felizes, pois a vida não é feita de momentos alegres, e me encinou que se lembrar de alguém, não é só se lembrar dos momentos felizes que passaram, mas dos tristes e infelizes também. A vida é um mar de rosas. E toda rosa tem espinhos.
Assim que ela encara a vida. Algo que deve ser sempre valorizado, mas também não devendo menosprezar a morte. Afinal, "A morte é um doce sonho de um começo sem fim, que não deve ser temido. Todos nós vamos morrer um dia. Todos nós um dia, vamos poder experimentar o doce sabor de algo que só se prova uma vez. E todos nós, vamos ter um começo. Um começo sem fim"
N/A: Cap. novo, que mostra o jeito que Ela vê a vida e conta algumas coisas sobre a Helena.
*cargas d'água: expressão que não saia da minha cabeça na hora que eu escrevi aquele trecho.
Acho que todo mundo entendeu o porquê do nome do capítulo...
Comment:
camila #: De nada! É só escrever mais! Sua fic tá ótima
No Próximo Capítulo:
-Nós vamos fazer isso.
-Mas...E seus filhos?
-Justamente, é para o bem deles, e você sabe. Sabe também que é nossa única opção, ou Voldemort irá caçar e matar eles.
-Mas ele ainda não...
-Nós sabemos Helena! E também sabemos que ele vai voltar algum dia, e que será mais seguro se ele pensar que morremos!
-Vocês que sabem, mas, em todo caso, Lily, James, vocês só vão fazer isso no quarto ano. Potter ainda é imaturo demais e não iria aguentar.
-Preucupada com ele?
-Não, com vocês. Ele é seu filho Pontas, e você sabe que vai custar para ele entender que vocês não vão estar com ele para sempre.
5-Thou shall unleash the bats.
PS: Mais uma fic! Dessa vez eu estou fazendo com minhas amigas: A Camila Stolf e a Mellina Borges
Corredor da Morte
http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=26941
Ainda tá bem no começo, a gente começo a fazer hoje (29/02/2008) e o resumo também vai mudar, afinal como a mellina disse ela não sabe fazer resumo...
Vou tentar escrever o Trailer provisório e começar a escrever o cap 7 dessa fic hoje...E tentar reescrever Helena
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