Capitulo 3
- Hermione...
Deitada sob o cobertor, ouviu seu nome sendo pronunciado suavemente, da mesma forma que costumava ouvi-lo pela manhã pouco antes de acordar. Demorou um instante para perceber que não estava sonhando. Ouviu os passos de Rony se aproximando da cama e em seguida se sentar ao seu lado. Sentiu uma vontade profunda de abraçá-lo, mas se lembrou do motivo de estar ali e permaneceu quieta. Com alguma sorte, Rony pensaria que ela estava dormindo e iria embora.
E foi o que aconteceu quando ouviu a porta de seu quarto se fechar lentamente, minutos depois. Então, abriu os olhos e olhou bem a porta onde Rony acabara de sair. Ouviu a porta dos fundos da casa ser fechada, mas não ouviu o carro. Provavelmente ele havia aparatado no Ministério.
Rony tinha tirado a habilitação trouxa quando ela engravidou. Apesar de achar o carro um meio de transporte muito lento, ele se acostumara a usá-lo quando saía com Liz. A menina tinha pânico de chave de portal e os gêmeos tinham colocado na sobrinha um grande medo de pó de flu. Liz também puxara a mãe e sentia muito medo de vassouras.
Ficou ali deitada por um tempo. Sabia que não conseguiria mais dormir então, resolveu levantar. Pouco depois, quando entrou no quarto de Liz, a menina já estava acordada.
- Ainda estamos aqui! – disse com um belo sorriso enquanto pulava no colo da mãe.
- Onde mais poderíamos estar? – disse com um sorriso.
- No apartamento... – a expressão no rosto de Liz ficou subitamente pensativa. Isso fez o coração de Hermione apertar.
Abraçou a filha com força e acariciou os cabelos dela.
- Estamos aqui agora, Liz. Você está com fome?
- ‘Tô.
- Que tal irmos até a cozinha, para eu fazer um café bem gostoso pra você?
- Mais tarde posso brincar com o papai?
- O papai foi trabalhar, coração.
- Ele vai voltar?
Hermione observou com tristeza a insegurança da filha e não pode deixar de se lembrar de Rony.
- Sim, Liz, o papai vai voltar. – Tentou tranqüilizar a filha – Vamos descer agora e eu vou preparar umas panquecas.
Com um belo sorriso, Liz saiu correndo na frente de Hermione e desceu as escadas. Um animado Trup as esperava na cozinha
- Srta. Liz, bom dia!
- Bom dia, Trup.
- A srta. gosta de muffins? Trup acaba de preparar para a srta.
Esquecendo-se completamente das panquecas prometidas pela mãe, Liz sentou-se na mesa animada. Trup virou-se para Hermione:
- O mesmo para a senhora, Sra Weasley?
Sra Weasley.... Era estranho ser chamada assim depois de tanto tempo. Sem entrar em detalhes, Hermione apenas sorriu.
- Parece ótimo! E Trup, trate-me por Hermione.
Ela estava próxima ao balcão, pegando dois pratos, quando o elfo a interrompeu.
- Trup faz isso, senhora.
- Obrigada Trup, mas eu estou acostumada. Eu fiquei por minha conta quando saí daqui.
- Mas agora a senhora está de volta e esse é o trabalho de Trup. – o elfo começou a servir o delicioso café, aproveitando sempre para mimar o máximo possível Liz. – Trup está feliz por estarem de volta. O sr Weasley também está muito feliz.
“O Sr. Weasley estava passando muito bem sem ela”, Hermione pensou seriamente. Trup dificilmente ignorava o papel de Suzan na vida de Rony. Se perguntasse, Trup poderia até fornecer alguns detalhes. Não ficaria surpresa em descobrir que a outra tinha passado algumas noites ali.
Mas, apesar da grande curiosidade, se decidiu por não perguntar. Colocaria o pobre elfo em uma difícil situação. Sabia que apesar de gostar muito dela, Trup era incrivelmente leal a Rony.
No final da manhã, Píchi entregou-lhe uma carta de Rony.
Mione,
Harry está nos convidando para jantar com eles esta noite. O que acha?
Rony
Não conseguiu deixar de sorrir. Como antes, apesar de sempre saber que a resposta era positiva, Rony mandava um bilhetinho para perguntar. Mandou uma resposta pela pequena coruja. Aquela seria, sem dúvida, uma noite agradável.
Quando Rony chegou, ela e Liz já estavam prontas e em poucos minutos eles seguiram de carro para casa de Harry. Diferente da casa deles, a casa do amigo era bem “mágica”, aparentemente. Ficava mais distante da cidade e tinha três andares; não era torta como a Toca, mas tinha a mesma magia que a outra. Alguns gnomos andavam pelo jardim e muitos brinquedos se encontravam espalhados. Assim que Hermione desceu do carro, viu a porta da casa abrir e um moreno sair por ela.
Harry não havia mudado nada. Ele apenas sorriu e ela o abraçou. Apesar de não ver o amigo há muito tempo, algo dentro dela sabia que nada tinha mudado na amizade deles.
- Eu senti sua falta, Harry.
- Eu também, Mione.
- Padrinho! – Liz logo pulou no colo de Harry.
- Oi mocinha. – depois de cumprimentar Rony, eles entraram. Assim que entraram, uma bela ruiva descia as escadas.
- Merlin, então é verdade! – Gina abriu um grande sorriso – Você está de volta.
Gina foi até ela e a abraçou forte. Sentia falta da amiga, elas não se viam desde o dia em que Hermione buscara a filha e fora para Londres. Sentiu-se péssima por não ter mantido contato com a amiga durante esse tempo.
- Eu senti tanto sua falta, Mione.
- Eu também.
- E de mim? Ninguém sentiu saudades, não?
- Claro que senti, garotinha. Vem dar um abraço na tia Gina.
- Como vai Gina? – Rony abraçou a irmã – E essa pequena garotinha? – Rony passou a mão na barriga da irmã.
Gina apenas sorriu.
- Gina, você está...?
- Grávida? Estou. - respondeu ainda sorrindo – Onze semanas.
- Meus parabéns! – Hermione a abraçou novamente - É uma menina? - Harry e Gina já tinham três filhos: Tiago tinha seis anos e os gêmeos, Sirius e Alex, tinham quatro.
- Ainda não sei. Prefiro deixar na surpresa.
- Ela fala assim agora. – Harry disse sorrindo – Mas tenho certeza que até o quinto mês ela não vai resistir e vai perguntar ao curandeiro.
- Não vou perguntar nada, Harry. Rony acha que é uma menina. Ele teve a audácia de comprar um sapatinho rosa.
- Eu não acho, eu tenho certeza. Vocês sabem, eu nunca erro! – Hermione sorriu. Rony realmente não tinha errado em nenhum palpite sobre as gestações da família. Lembrava-se perfeitamente de como todos os Weasley diziam que ela teria um menino quando ela contou estar grávida. Rony, porém, afirmava que seria uma menina e mesmo deixando para ser surpresa, Rony falava com sua barriga sempre se referindo ao bebê como “princesinha do papai”.
O jantar foi incrivelmente agradável. Havia esquecido o quanto eram bons esses jantares no meio da semana, de última hora, na casa dos amigos. Os garotos também conseguiam deixar tudo mais animado. Eram uma mistura dos marotos com Fred e Jorge. Ao vê-los mais uma vez, se sentiu estranha. Tinha perdido quase um ano inteiro na vida de seu afilhado. Apesar de Tiago estar realmente animado com a presença da madrinha, ela se sentiu péssima com isso.
- Eu realmente não acreditei quando soube que você iria voltar. – Gina comentou enquanto fazia a louça começar a lavar com um pequeno toque da varinha. As duas estavam sozinhas na cozinha depois do jantar. Hermione olhou para a louça.
- Às vezes, nem eu acredito que estou de volta.
- Eu nunca concordei com sua partida.
- Gina, olha...
- Eu não estou te julgando, Hermione, afinal, você está de volta. Deixar o Rony é uma coisa, deixar o mundo bruxo e seus amigos é outra...
- Você não entenderia.
- Por que não, Mione? Eu sempre fui sua amiga! Quando você chegou aqui, pegou a Liz e foi embora, eu achei que era mais uma briguinha de vocês. Então o Rony chega na Toca, sozinho, dizendo que vocês estavam se divorciando. Mamãe proibiu a gente de perguntar os motivos, disse que isso era coisa de vocês. Só espero que em seis meses você não suma novamente, Mione.
- Gina ...
- Não acho que Nicholas tenha sido justo com você.
- Então, você sabe do testamento?
- Rony contou a mim e ao Harry. Só espero que vocês saibam o que estão fazendo e não se esqueçam da Liz...
Hermione estava se sentindo inútil. Sentia falta da sua rotina, do dia atarefado no trabalho. Trup não a deixava fazer praticamente nada.
- Eu vou trabalhar. – ela anunciou a Rony naquela noite após colocarem Liz pra dormir.
-Você não está de licença?
- Eu estou, mas ainda quero trabalhar em algo provisório. Talvez aqui perto.
- Período integral?
- Não. Meio período. Hoje mesmo, eu entrei em contato com uma escolinha na cidade pra Liz. Eles me informaram que você já tinha falado com eles.
- Achei que ela poderia sentir falta de outras crianças. Sirius e Alex estudam lá. Isso, com certeza, vai ajudá-la a se entrosar.
- Se eu gostar, eles poderão cuidar dela e eu terei minhas manhãs livres. Tenho certeza que Trup não se importaria em ajudar a cuidar da Liz.
- Certo. Se quiser, posso ver algo para você no Ministério. Tenho certeza que a aceitariam lá, novamente.
Apesar de ter gostado muito do tempo em que trabalhou no Ministério, só em pensar na possibilidade de trabalhar no mesmo prédio que Suzan novamente, mesmo que em andares diferentes, sentia arrepios.
- Não. Obrigada, Rony. Prefiro ver algo aqui perto mesmo, talvez na cidade.
- Certo.
Hermione gostou da escolinha no momento em que a viu. A escolinha era pequena, mas incrivelmente acolhedora. As salas tinham todas as paredes decoradas com figuras de desenhos animados e bichinhos diferentes, prateleiras com livros infantis e um belo jardim cheio de brinquedos. As salas eram divididas por idade e tinham duas professoras incrivelmente simpáticas. Gina também havia garantido que a escola era de total confiança. Liz adorou a idéia de estudar com os primos.
Com Liz na escola durante toda a manhã, Hermione achou que aquela era uma ótima oportunidade para procurar um emprego.
Três dias se passaram antes de conseguir uma vaga com Erik e Matt Rowland, dois irmãos que eram arquitetos.
Rony chegou mais cedo em casa aquela noite. Ele tinha mandado uma carta para Trup não preparar o jantar. Depois de trocar de roupa e colocar jeans e camiseta, avisou a Hermione e a Liz que iriam jantar fora.
Liz ficou incrivelmente feliz quando o carro entrou no estacionamento de um fast food.
- Não me parece seu estilo. – Hermione comentou enquanto eles entravam.
Ele apenas sorriu.
- Faz tempo que não saímos juntos. Como pode lembrar do meu estilo?
- Lugares bruxos fazem seu estilo. - disse em voz baixa para que só ele ouvisse.
A mão de Rony tocou-lhe os ombros para conduzi-la a uma mesa no canto. Um toque casual, mas mesmo assim, a pele de Hermione pareceu queimar.
- Eu apenas quero fazer uma garotinha se sentir especial. – Dizendo isso, olhou para Liz – O que prefere, princesa? Hambúrguer, batatas fritas, sorvete.... Ou quem sabe um pouco de tudo?
-Um pouco de tudo! – Liz concordou entusiasmada.
- Vai devagar, Rony! Não queremos que ela tenha uma indigestão.
- E você, Hermione, o que vai querer?
- Por que não escolhe?
- Achei que estivesse na companhia de uma mulher independente.
- E está. Mas às vezes gosto de mudar um pouco as coisas. – disse sorrindo.
Rony retribuiu o sorriso e pegou Liz pela mão.
- O que acha de ir fazer o pedido comigo, princesa?
- Legal. – Liz concordou.
Hermione olhou os dois se afastarem, e sorriu. Não demorou para os dois retornarem; Rony carregava a bandeja e ria, enquanto fazia piadas com Liz.
- Olha o que trouxemos mamãe!
- Espero que goste. – Ela sentiu uma incrível vontade de dizer que a comida naquele momento não era importante, e sim o fato de estarem juntos como uma família. Mas não disse.
Se não amasse tanto Rony... Depois da traição, tivera certeza de que seu amor tinha morrido, mas aquela convivência estava mostrando que ela tinha se enganado. Na verdade, estava começando a achar que jamais iria esquecê-lo. Do outro lado da mesa, Liz devorava as batatas fritas como se não comesse há dias.
- Você mal tocou na comida. – Rony disse ao seu lado.
- Não estou com fome.
- No que está pensando, Hermione?
- Encontrei um trabalho.
- Quer falar a respeito?
Hermione encolheu os ombros.
- Só se você estiver interessado.
- Tudo que diz respeito a você me interessa, Hermione. – ele disse se aproximando perigosamente. Então falou baixinho para que Liz não os ouvisse – Ora, vamos lá, eu não mordo. Conte-me sobre seu trabalho.
Ela ergueu o queixo e o encarou diretamente.
- Vou trabalhar para dois irmãos arquitetos. O sobrenome deles é Rowland.
- O que vai fazer?
- Vou ser tipo uma faz tudo. Os dois são jovens e ainda não estão bem estabilizados. Estão precisando de alguém que faça um pouco de tudo. Serei uma combinação de recepcionista e secretária.
- E qual será seu horário de trabalho?
- Durante a manhã, quatro dias por semana no começo. Eu poderei escolher os dias. Teria as tardes livres para ficar com a Liz. É exatamente o tipo de trabalho que eu estava procurando.
Rony ficou em silêncio por um tempo.
- Nada a dizer, Rony?
- Apenas uma coisa...
Ela ficou tensa quando sentiu, inesperadamente, os dedos dele segurando seu rosto com delicadeza, forçando-a a encará-lo.
- Rony!
- Por que o espanto?
- Você me pegou de surpresa.
Mas ambos sabiam que era mais que isso. Ele continuava a segurá-la pelo queixo e um de seus dedos passou a fazer suaves carícias em seu rosto. Esse pequeno gesto fez Hermione conter a respiração.
- Liz... – murmurou preocupada.
- Está totalmente concentrada em suas batatas fritas. - Rony disse baixinho – Qual o problema se ela vir o pai fazendo carinho na mãe?
- Ela não compreenderia... Assim como não compreenderia a respeito de Suzan. Ela é pequena demais para isto.
- Por enquanto, minha princesa não tem que compreender nada.
- Ainda não. – ambos estavam sussurrando – Tire sua mão de mim, Rony. – ela pediu e quando foi atendida, respirou fundo – Você ia fazer um comentário sobre o meu trabalho?
- Na verdade, era uma condição.
Ela o olhou, desafiadora.
- Você não tem direito de impor nenhuma condição, Rony.
- Você ainda não ouviu o que eu tenho a dizer.
- Está bem. Diga!
- Jantar a dois em um restaurante a minha escolha, quando você receber seu primeiro pagamento.
Subitamente, Hermione sentiu uma estranha felicidade.
- Está combinado!
Os dois trocaram olhares e riram como em um daqueles momentos preciosos do passado, dos quais Hermione sentia tanta falta. E então, quase que no mesmo instante, olharam para Liz e riram outra vez. O rosto da pequena estava coberto de catchup. Evidentemente, estava tão distraída que não ouvira nada da conversa dos pais.
- Mas que confusão, mocinha! – Rony ainda estava rindo – Que acha da sua mãe ajudá-la a se limpar enquanto eu vou pegar um sorvete para você?
Quando Rony retornou a mesa, Hermione já tinha usado uns guardanapos e Liz já estava relativamente limpa outra vez. Era claro que a criança estava adorando aquela situação. Hermione também aproveitava daquele momento. Naquela noite, os três eram uma família e naquele momento não importava se tudo que estavam vivendo era uma ilusão.
Mais tarde, Hermione estava a caminho do quarto quando Rony a deteve.
- Queria dizer que os Langley vão promover um coquetel para reunir o pessoal do curso de aurores da minha época.
- E o que isso tem a ver comigo?
- Tudo, já que vai me acompanhar.
Quando ela o encarou, ele prosseguiu:
- Algum problema?
Como se ele não soubesse... Suzan também era uma auror e Rony sabia que ela não tinha nenhuma intenção de ver aquela mulher.
- Esqueça, Rony. Eu não vou.
- Hermione, todos vão levar suas esposas e seus maridos.
- Já que sou sua esposa apenas tecnicamente, não precisarei ir.
- Não tem nada de técnico nisso. Para todos os outros, estamos tentando uma reconciliação. – a voz dele era séria – Hermione, será uma ocasião importante. Vão vir pessoas de outros países que fizeram o curso conosco. Harry e Gina estarão lá.
- Suzan também estará lá.
- Suzan não fez o curso aqui.
Muitas pessoas de outros países vinham fazer o Curso de Aurores em Londres, e depois voltavam para seus países. Suzan era americana e só veio para Londres depois que já tinha se formado nos EUA.
- Ainda acho que eu não devo ir...
- Eu já confirmei nossa presença.
- Como você pôde? Você não tinha o direito de falar por mim, Rony. Quer saber? Encontre uma desculpa para minha ausência.
Rony aproximou-se rapidamente e a segurou pelos ombros.
- O que vão pensar se eu aparecer sozinho? – perguntou em voz baixa.
- Você está dizendo que todos já sabem da minha presença nesta casa?
- Não pude manter em segredo.
- Todos sabem do testamento do Nicholas?
- Apenas o executor do testamento, o sr Manson, Harry e Gina. O sr Manson sabia o que Nicholas planejava quando colocou aquela cláusula. Acho que estragaria tudo se ele achasse que estamos vivendo numa farsa e não tentando realmente nos reconciliar.
- Essa história está ficando cada vez mais complicada, Rony.
- Qual o problema, Hermione? Você voltou pelo bem da Liz e isso não mudou, não é?
- Não. – ela concordou – Essa é a única razão para eu estar aqui.
- Lá vem você de novo, Hermione. – ele suspirou – Bem, mas qual é a sua decisão?
Ela ainda não estava pronta para dar a resposta. A melhor solução era ir para seu quarto, onde poderia pensar em tudo com mais clareza.
N/B: Mais um capítulo pra vocês. O próximo capítulo promete muitas emoções. O Rony pensa que a Hermione é besta; é claro que a Suzan vai estar nesta festa. Quero só ver! Mas ainda não acho que seja o duelo final! *hehehe* Bjão pra todos! Capricha no próximo, Sany! (Lucy)
N/A : Aqui esta mais um cap, espero que vocês tenham gostado,obrigada a todos os que comentaram e indicaram a finc. No próximo capitulo vocês iram conhecer a Suzan
Beijos e comentem
Sany
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