Me Chama
Capitulo 3 - Me chama
Chove lá fora
E aqui tá tanto frio
Me dá vontade de saber...
Acordou num lugar completamente branco, estava deitada numa cama, e a sua frente uma parede igualmente limpa e branca, muito branca. Algo naquela organização toda e limpeza a assustava. Conseguiu localizar a maçaneta da porta, retirou o lençol que lhe cobria parte das pernas, se levantando notou que estava com outra roupa, mas nem deu muita atenção a isso.
Naquele silencio era possivel escutar o barulho de chuva que vinha de lá de fora, mas que lugar era aquele?
Girou, puxou, empurrou, mas nada da porta se abrir.
Estava trancada, e mais o fato de lembrar de ter visto Harry, a deixava em pânico. Sentia-se tonta, mas ela já tinha desmaiado aquele dia não tinha?
Draco!
Onde estava Draco?
Era pra ele estar ali com ela... em todos aqueles anos perto dele já tinha se acostumado tanto, às vezes até tinha medo de ser uma obsessão. Amor, podia claro, mas obsessão... seria doentio.
Draco...
Queria muito que ele estivesse ali...
Tentou se acalmar respirou fundo e se sentou na cama, provavelmente alguém apareceria a qualquer instante, isso... era só esperar.
Se sentou na cama, olhou para o branco novamente e sem perceber seus dedos tamborilavam impacientes na própria perna.
Mal havia se passado dois minutos e ela estava de pé novamente andando em círculos.
Draco...
Onde estaria ele?
Aonde está você?
Me telefona
Me Chama!
- VOCÊS NÂO PODEM FAZER ISSO! – ele berrava a plenos pulmões e apontava a varinha na direção do peito de Harry, furioso, Draco Malfoy estava muito furioso.
- Posso sim... – Harry não se sentiu ameaçado pela varinha e falava com ar imponente – sou medibruxo chefe então posso muito bem ‘sugerir’ que alguém passe por alguns exames.
- ALGUNS EXAMES? – falou irônico, estava completamente vermelho e era possível ver uma veia saliente em seu pescoço. – ESTÃO A TRATANDO COMO LOUCA!!!
- São apenas alguns exames para verificar alguns aspectos psicológicos... – Potter disse virando o rosto para olhar alguns papeis – e se você não parar de gritar podemos fazer o mesmo com você...
Malfoy se acalmou, e saiu de perto dele antes que cometesse algum crime.
“Bom... assim que ela for checada ela sairá... Hermione não é louca...”
Sem querer nesse momento lembrou das várias vezes que a pegou chorando ou olhando para o vazio... mas isso não era sinal de loucura, talvez algum trauma... mas loucura não... não podia ser...
Ele se sentou no sofá que estava sendo ocupado por um velho de aparência um tanto quanto ‘diferente’ já que dos pés a cabeça estava vestido de cor-de-rosa.
“Hermione...”
Gostava tanto dela, a amava demais para se quer passar pela sua cabeça que ela poderia ficar trancafiada em algum lugar... ainda mais sozinha.
“Sozinha!”
Levantou com tudo do sofá por um motivo, afinal como pudera esquecer daquilo... devia estar realmente revoltado com Potter, não que aquilo fosse desculpa, para não se lembrar daquilo.
No momento deveria deixar suas divagações... aquilo não interessava, de um jeito ou de outro teria que encontra-la e tira-la de onde quer que ela estivesse.
“Como eu pude deixar ela sozinha? – andava pelo corredor sem saber onde estava indo – Draco seu idiota você sabe muito bem que ela tem pânico de ficar sozinha!”
Me Chama!
Me Chama!...
Quanto tempo deveria estar ali? Provavelmente pouco tempo afinal de contas ele não a deixaria ficar ali por muito tempo... confiava em Draco.
Tinha que confiar nele, ele era tudo que ela tinha. Sem ele ela não teria nada...
Hermione se sentou no chão.
“Nada de nada...”
Precisava tanto dele...
- Draco... – sentou na mesma posição que se sentava quando estava com medo ou quando se lembrava do passado, abraçando as pernas. – cadê você?
Abaixou o rosto e sem perceber as lagrimas começaram a cair. Toda aquela situação a tinha deixado com nervos a flor da pele.
Primeiro a volta a Inglaterra... depois Luna e em seguida Harry, que foi que a deixou mais alarmada e... e escuro.
- Depois tudo ficou escuro... – falava sozinha e muito baixinho – e eu fiquei sozinha...
Seus olhos miravam o nada e as lágrimas continuavam a cair...
- Draco onde você está? – começava a se levantar indo em direção a porta – Draco... – falou um pouco mais alto e mexeu na maçaneta – DRACO!
- DRACO! DRACO! – gritava batendo na porta, de repente sentiu falta de ar e saiu de perto da porta.
- Eu... não... quero... – cada palavra era dita com muito esforço, sentia o ar saindo e conseguia puxa-lo de volta com muito esforço – ficar... trancada... sozinha... sair... – suava muito, mesmo sem ter feito esforço algum, seu coração havia disparado e não conseguia se manter de pé. – quero... sair... Draco...
Sua voz foi morrendo aos poucos e Hermione se sentou na cama. Fechou os olhos e conseguiu respirar e inspirar.
“Preciso me acalmar... – ainda de olhos fechados respirava bem fundo – Draco vem logo, tenho certeza, preciso me manter calma.”
Respirou mais um pouco e havia se acalmado pelo menos naquele instante. Saberia que mais cedo ou mais tarde perderia a cabeça novamente. Se ao menos alguém aparecesse e desse noticias dele.
**
A enfermeira no balcão era magra e parecia ainda ser jovem, Draco foi até ela, precisava retirar Hermione de onde ela estivesse.
- Poderia me dizer onde está uma paciente? – não fora nem um pouco educado e no momento não fazia questão alguma de ser.
- Nome?
- Sra. Malfoy. – a todo o momento passava as mãos pelo cabelo impaciente com tudo aquilo.
- Não há ninguém com esse nome... – disse com a mesma falta de vontade com que começara atende-lo.
- Tem certeza? Veja direito... Hermione Jane Malfoy.
Ela olhou rapidamente a lista de novo.
- A única Hermione que tem aqui, é Granger...
“Potter imbecil! Ele sabe muito bem que ela é casada comigo... – olhava nervoso para a atendente – aposto que foi pra me irritar, mas não tenho tempo pra isso...”
- Em qual quarto ela está? – falou rapidamente, querendo ouvir a resposta mais rápido ainda.
- Mas o senhor acabou de me dizer que era Malfoy e...
- Me diga o numero do quarto!! – falou mais alto do que queria, a assustando.
- Quarto 15 na ala leste. – respondeu com medo daquele homem loiro que de repente havia ficado muito vermelho e completamente impaciente.
Mal ela acabara de dizer ele olhou a placa indicando a direção e saiu andando rápido... muito rápido.
Nem sempre se vê
Lágrima no escuro
Olhou novamente os papeis, todos os exames pareciam estar certos, tirando apenas um pequeno problema que ela tinha no coração, mas de resto estava normal.
“Não entendo... – fechou a pasta – ela parece estar mentalmente bem, nenhum feitiço a atingiu... então por que... por que não disse nada todo este tempo?”
Levantou-se e olhou para o corredor vendo alguns enfermeiros passarem rapidamente de um lado para o outro.
“Não entendo... – esfregou os olhos como se estivesse cansado, apesar de não ter mudado muito fisicamente muitas vezes aparentava estar muito velho, talvez pela sua expressão – o que aconteceu com você?”
- Não consigo entender... – arrumou o jaleco – mas não tem outro jeito terei que dar alta...
Saiu da sala, por algum motivo desapontado. Talvez pelo fato de querer acreditar que ela não estava em seu juízo perfeito assim poderia explicar seu desaparecimento por todos aqueles anos e também o silêncio.
Hermione se encontrava no quarto ao lado da sala dele. Harry saiu e deu alguns passos e já havia chegado, respirou fundo e abriu a porta do quarto.
Ela se encontrava sentada na cama olhando pro chão, levantou a cabeça quando ouviu o barulho da porta.
“Ela estava chorando... – Harry encostou a porta, mas sem trancar. Sem dizer nada se sentou ao lado dela – parece meio fraca...”
Sem se mexer ou dar qualquer sinal de que falaria alguma coisa, Hermione disse muito fracamente:
- Draco... – falou sem olhar pra Harry – onde ele está?
- Eu não sei. – não imaginou que essa seria a primeira coisa que ela perguntaria – Hermione você não pode fazer muito esforço porque...
- Cala a boca! – disse baixo, mas de uma forma muito assustadora - quem você pensa que é pra falar o que posso ou não fazer?
Ela se virou pra ele. Potter podia ver coisas que nunca vira nos olhos dela: raiva, rancor, e o pior de todos eles, desespero, muito desespero.
- Hermione eu não... – tentou alguma justificativa, mas ela não deixara ele terminar.
- EU NÃO QUERO SABER SUA OPINIÃO SOBRE NADA! – gritou se levantando e as lágrimas voltaram a cair – Onde Draco está?
- Eu não sei, agora pouco ele estava lá fora... – respondeu ainda assustado com ela – eu não sei pra onde ele foi, mas...
- Onde estão as minhas coisas? – andou impaciente em direção a porta, mas ele entrou na frente a impedindo – ME SOLTA!
- Quero conversar com você... – ainda não havia soltado o braço que Harry apertava.
- MAS EU NÃO QUERO! – puxou seu braço com tudo da mão dele batendo o mesmo na parede, a dor não era nada perto da angustia que aquilo tudo estava causando a ela.
- O que aconteceu com você? – perguntou perdendo a educação que nunca deveria ter tido com ela – eu não a entendo... você está completamente diferente, está com ele! – disse com nojo.
- Não permito que fale assim do meu marido... – seus olhos viraram duas fendas, mesmo desarmada e com aquela roupa branca de doente, Hermione parecia que tinha tirado forças de algum lugar, parecia tão ameaçadora.
- ‘Marido’? – falou com mais nojo ainda – Como você consegue chamar aquela cobra de ‘marido’? Você tem noção do que fez com sua vida?
- O que eu fiz com a minha vida? – ela disse irônica e riu daquele jeito que Malfoy sempre fazia, desdenhoso e zombando. – você não sabe de nada, então não tem que dar palpite em nada! Onde estão minhas coisas?
- Exatamente, não sei de nada. – falou calmo e a encarou – estou tentando fazer com que você me diga o que aconteceu, mas você não diz.
Hermione puxava o ar rapidamente e se acalmou, talvez pela voz dele ter mudado de tom ou por finalmente ter conseguido abrir a porta e ver o corredor lá fora.
Tá tudo cinza sem você
Tá tão vazio
Andava cada vez mais depressa, virava o corredor que apontava para a ala leste. Por que aquele corredor tinha que ser tão comprido?
“Espero que você não esteja sozinha...” pensou meio impaciente com a possibilidade, se não tinham achado motivos para interna-la, se ela ficasse muito tempo só ai sim achariam, por algum motivo se lembrou de um fato de uns anos atrás, quando haviam acabado de sair daquela prisão...
“Chegaram numa cidade pequena, encontraram um hotel que parecia muito pobre, mas no momento era única coisa que dava pra pagar.
- Bom se quiser tomar um banho... – falou sem saber exatamente se naquele momento ela queria escutar aquilo – amanha compraremos roupa nova, já que aqui faz muito frio...
Draco a olhou. Hermione havia apenas entrado no quarto, mas sem fazer nada nem demonstrar nada.
“Eu queria o que? Que ela se recuperasse rápido? – ele balançou a cabeça tentando apagar as coisas horríveis que poderiam ter acontecido com eles caso algo desse errado – não que agora estejamos seguros, mas estamos longe o suficiente pra ninguém nem sequer reconhecer a gente...”
- Se não quer tomar banho então vai dormir, foi uma longa viagem... – ele sentou no sofá passando as mãos no cabelo. Hermione foi até onde ele estava e ficou o olhando sem dizer nada – pode falar...
- Você não vai esquecer o juramento, não é mesmo? – nos seus olhos o medo ainda estava estampado, e um pouco de falta de esperança em tudo aquilo que eles estavam fazendo.
- Não, eu não vou esquecer... – por um momento quase riu da pergunta dela, mas pensando bem até que era cabível diante daquela situação toda. – mas você está encrencada...
- Por que? – perguntou sem ter idéia do que tinha por de trás do sorriso malicioso dele.
Draco se levantou se aproximou dela aumentando o sorriso, enlaçou suas mãos na cintura dela e a levantou a pegando no colo, lentamente encostou seus lábios no ouvido dela e disse:
- Você é minha e não vou te deixar nunca mais. – Sentiu ela se arrepiar, e com aquilo com certeza ela finalmente teria entendido o desejo e carinho enorme que ele sentia por ela.
Que depois de algum tempo se transformou em algo maior.”
Nunca pensou que mesmo por algumas horas sem saber onde e como ela poderia estar se sentiria tão mal.
Deu mais alguns passos e notou uma porta aberta e uma voz que ele conhecia muito bem.
E a noite fica
Sem porque...
- ... foi isso que aconteceu. – ela havia resumido a historia tirando algumas coisas desnecessárias.
- Mas porque não voltou para nós? – Harry perguntava sem realmente entender o que se passava com ela.
- Porque eu não tinha mais certeza de nada, eu não acreditava em ninguém, durante meses nem sequer ouvi noticias da ordem ou de qualquer outra pessoa. – Hermione sentiu um arrepio por lembrar dessas coisas.
Pensou em contar mais alguma coisa quando teve uma sensação de que alguém os olhava se virou para porta e sorriu.
Harry não podia acreditar que Hermione havia sem transformado numa pessoa completamente cética com relação a eles, a olhou novamente, mas agora ela sorria e tinha algo nos olhos dela que ele nunca havia visto antes, um brilho diferente.
- Draco... – sua voz saiu praticamente num sussurro e nem se importou por Harry estar ali, foi direto e o abraçou.
- Você está bem? – perguntou se afastando dela e a olhando minuciosamente, ela estava meio assustada, mas pelo que ele podia ver era apenas isso.
Aonde está você?
Me telefona
Me Chama! Me Chama! Me Chama...
- Vamos. – não deu a mínima por Harry estar ali ou não, entrelaçou seus dedos nos dela e já iam em direção à porta.
- Espera! – Harry pediu numa voz autoritária, mas ao mesmo tempo suplicava por um pouco de atenção dela.
Os dois se viraram ao mesmo tempo para vê-lo, ela com um olhar ainda amedrontado e Draco impaciente, queria tira-la dali o mais rápido possível.
- Hã... – abaixou a cabeça um pouco e a levantou tentando se concentrar em apenas vê-la – pelos exames constatamos que você tem um pequeno problema no coração, nada grave... volte para se tratar está bem?
Ela concordou com a cabeça e Draco entendeu de onde viam os desmaios e as fraquezas que ela não falava, mas ele saia que ela sentia.
- Hermione... – ele a chamou novamente – hã... você pode passar a qualquer momento em casa... Gina vai gostar de vê-la... – ela respirou fundo por um instante.
Draco por um momento pensou em arrasta-la dali, mas alguma coisa no olhar dela o impediu que tomasse qualquer atitude, na verdade a frase que saiu da boca dele ele chegou a duvidar que fosse realmente de um Malfoy.
- Certo Potter, que fique claro nós não vamos a sua casa... – respirou e disse rapidamente logo em seguida – mas se quiser passar na nossa, moramos naquele prédio verde no Beco Diagonal, Hermione fica praticamente o dia inteiro por lá... se você não causar problemas... – tossiu um pouco antes de terminar – será bem vindo.
Harry estava escutando direito?
Draco Malfoy o convidou para ir na casa dele? Se bem que a casa era dela também...
“Então eles são realmente casados...”
Os dois se viraram de volta pra porta, mas Draco parou, sorriu pra si mesmo, já que ela tinha o olhar muito longe, e se voltou pra ele.
- E outra coisa... o nome dela é Hermione Malfoy, Sra Malfoy, nada de Granger ok? – falou isso se lembrando da lista da enfermeira.
Harry meneou a cabeça dizendo que havia entendido, mas os dois juntos ainda soava estranho na sua cabeça.
- Até mais Harry. – disse uma voz fraca e meio tímida e um quase sorriso apareceu no rosto dela, e ele a viu indo embora de mãos dadas com um Malfoy.
Que no caso era o marido dela.
Nem sempre se vê!
Mágica no absurdo
Mágica no absurdo
Mágica!...
De volta a nova casa deles, Draco a fitou por alguns instantes com intensidade esperando alguma coisa, qualquer coisa, um choro, grito, qualquer coisa. Quando Hermione passava por momento de aflição ele podia esperar qualquer coisa.
Isso é claro porque se lembrava perfeitamente que ela tentara se suicidar quando estivera presa, aquele tinha sido um dos piores momentos da vida dele.
- Contei a ele... – sentou no sofá olhado pro nada – sobre as coisas que aconteceram...
- E ele? – Draco sentou-se ao lado dela e segurou a sua mão sem perceber, olhava para os olhos dela mesmo Hermione se desviando dos dele.
- Não entendeu boa parte das minhas atitudes... – respirou profundamente e olhou para eles – mas não espero isso dele, só queria que... – parou de falar de repente.
Massageava seus dedos nos dela adorava a pele macia, e muitas vezes gelada, que Hermione tinha, a olhou novamente:
- Você quer começar de novo não é mesmo? – perguntou já tendo a certeza disso, no fundo sabia que desde o começo era isso que ela queria.
Ficou calada confirmando o que ele havia perguntado.
- Mas você sabe que não troco nada por você, não sabe? – ela sorriu se aproximando dele, era um gesto claro que queria mudar de assunto, e ele achou bom isso.
- E você sabe que mesmo que você quisesse ou imaginasse isso eu não deixaria, não sabe? – falou serio, mas ela sabia que era brincadeira, Draco nunca fora do tipo possessivo, ciumento sim, mas não possessivo.
- E por que não? – o desafiou chegando ainda mais perto e podendo sentir a respiração dele bater no seu rosto.
- Porque preciso de você por essa noite... – disse desse modo a lembrando da frase que tinha dito a ela depois de escaparem.
- E o que você quer? – se aproximou dele uma das mãos na nuca dele.
- Você... – Draco disse simplesmente a olhando de um jeito muito profundo e colocando suas mãos na cintura dela – por mais absurdo que seja quero você só pra mim... – beijou seu rosto - não só o seu corpo... – beijou sua orelha - quero todo o resto também – chegou perto da boca dela e encostou de leve - de suas manias mais bobas até seu medos mais obscuros.
- Eu também quero você... – disse mais calma e o beijou – e você sabe disso... – deram um beijo mais longo no qual ela já estava praticamente deitada no sofá.
As mãos dela percorriam as costas e os braços, podendo sentir o calor dele nas pontas de seus dedos, o beijo foi ficando mais intenso, as mãos dele ia da cintura para mais abaixo do quadril dela, então ele se afastou.
- Você deve estar cansada... – se ergueu de cima dela – vamos dormir...
- Ah... – puxou a mão dela – essa noite... não... – sorrindo muito maliciosamente para ele Hermione o puxou de volta, queria muito ficar o maior tempo possível ao lado de quem amava.
Não eram do tipo que acreditavam que o amor salvava tudo, mas só de saber que teriam o sorriso um do outro quando precisassem, só isso já era cura para qualquer mal que poderia surgir na vida, aquilo com certeza dava forças para eles seguirem em frente.
FIM
++++++++++++++++
N/A: Ta nem sei pq to viva ainda, pensei que um de vcs fossem me matar o//
Mas enfim terminei XD
Espero q realmente tenham gostado do final, sei q não mereço, mas gostaria de ler alguns coments pra saber se gostaram ou não...
Pra fechar, a musica do cap Me Chama - Lobão
Agradeço e muito aos comentários ^^
Bjinhos
Debyh Wood
Comentários (4)
a melhor fic de todas!!!!! debyh vc está de parabéns!!!!!!!!!
2012-10-26Essa fic é linda, parabéns.
2012-02-23Perfeita desde a primeira palavra a ultima lindabjs
2011-07-22Linda do começo ao fim! Vale muita reler essa fic sempre que da! =) Parabéns novamente. *--* BeijosAngel_S
2011-05-24