O pequeno problema de Marlene



A procura de um acompanhante

por: Sayumi Padfoot


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Quando encarei o rosto sorridente de Emmelinne em minha frente, senti meu mundo desabar.

Ah?! Não conhece-me? Então, permita-me que me apresente e conte meu pequeno drama a você, caro leitor. Chamo-me Marlene McKinnon, tenho 24 anos de vida e trabalho como professora de Artes na famosa e bem conceituada Hogwarts, a escola de mensalidade mais alta de toda a Inglaterra. O que é um ponto positivo, já que meu salário para aguentar adolescentes rebeldes não é nem um pouco baixo.

Bom, mas voltando ao meu pequeno problema...

Emmelinne Vance, uma de minhas amigas dentro daquele lugar, dá aula de Educação Física às meninas da escola, junto ao seu colega e futuro marido, Edgar Bones. Eles estavam namorando havia tanto tempo que, bem, eu achei que até eu casaria-me antes deles.

Então, em uma certa segunda-feira, ela entrou na sala dos professores eufórica dizendo que finalmente casar-se-ia, eu fui uma das primieras a cumprimentá-la. Realmente fiquei feliz por minha amiga, mas quando ela falou que eu poderia levar meu misterioso namorado ao casamento, desabei na cadeira mais próxima.

Este namorado misterioso ao qual ela se referiu, era o sonho de todas as mulheres da escola. Lindo, inteligente, bem sucedido... Havia apenas um pequeno probelma neste meu "namorado".

Ele não existia de verdade!
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Eu não consegui dar uma aula decente hoje. E tudo por culpa dessa mentira!

Droga de medo. Sério, as vezes eu me acho patética. Eu inventei todo esse drama, por que aos 24 anos eu ainda não tinha um maldito namorado! E todas as mulheres da escola tem. Verdade! Só as crianças que não tem. Ou será que elas já tem?

Ao chegar em casa a única coisa que eu queria, era que o chão se abrisse e me engolisse inteira. Como vou escapar dessa? Não posso simplesmente dizer que acabamos. Seria estranho. Ao menos, se não fosse comigo, eu acharia estranho.

O telefone tocou, eu olhei para o irritante aparelho que não parava de tocar nenhum segundo. Quem quer que fosse poderia esperar.

Mas o pequeno aparato eletrônico não desistia, era persistente. Queria realmente me afastar de meu mundo. Mas com certeza não poderia ser um telefonema tão urgente. A pessoa desistiria e retornaria mais tarde.

Ou pelo visto, não. Após os toques cessarem, recomeçaram. Agora pareciam-me ainda mais insuportáveis.

- Alô? - eu atendi com a voz carrancuda.

- Que mau humor, garota!- disse uma voz animada do outro lado da linha.

- Lily?

- Não! A vovózinha! - Respondeu sarcásticamente sua interlocutora.

É bom ver que algumas coisas nunca mudam. Lily Evans é uma de minhas melhores amigas. Nós estudávamos juntas desde o primário, mas na faculdade nos distanciamos um pouco. Ela foi para paris, cursar a faculdade de Química, enquanto eu fiquei pela Inglaterra mesmo, cursando a faculdade para poder dar aulas de Arte.

- É ótimo falar com você de novo, Lils - falei com num suspiro cansado.

- É? Pois não é o que me parece! Desembuche, garota! O que foi que aconteceu?

Tudo o que eu queria era poder falar com alguém, tentar arranjar alguma solução. Por isso fiquei quase meia hora falando sobre a pequena mentira que eu havia criado. E que agora, podia destruir a minha reputação entre as pessoas.

- Que coisa! Por que você foi criar uma mentira dessas, Lene? Você deveria saber que mentira tem perna curta!

- Grande ajuda essa sua! Guarde o sermão para depois. Agora eu preciso de idéias para me ajudarem - exclamei exaltada ao telefone

- Hum... Eu talvez tenha uma idéia...

- VERDADE? - Berrei. Tão alto que quase estourei o telefone telefone. Suspeito de que até o pessoal que estava na esquina ouviu

- Faça-me ficar surda e não contarei nada!

- Desculpe-me... Mas conte-me! Qual é sua idéia?! - Eu sentia uma vontade incontrolável de esganá-la. Estarmos falando por telefone era o único motivo pelo qual não o fazia.

- Não contarei por telefone. Quero estar à sua frente quando falar, para ver em seus olhos a reação... - Lily ria muito. Eu não queria ao menos imaginar o tipo de idéia que aquela louca mente havia formulado.

- Oh! Ótimo. Amanhã passe no colégio depois das aulas e então almoçaremos juntas. O que acha? - Sabia que no dia seguinte os garotos não teriam aula. Como se eles sequer importassem-se.

- Fechado! James terá de resolver alguns assuntos, então não nos veremos até à noite, o que nos dá tempo de conversar sobre tudo!

James era namorado da Lily. Era estranho pensar que eles terminaram assim, já que no ginásio e no colegial eles brigavam MUITO. Mas tirando essa história deele brigar com a Lily, antes da declaração de amor, ele sim era um namorado perfeito. Era extremamente bem sucedido, era belo, Com um corpo escultural e acima de tudo: Ele a amava muito. Sortuda.

-Espero que sua solução tenha um mínimo de decência.

-Não preocupe-se, Lene! Você irá adora-la! - Era possível para mim imaginar a expressão de Lily naquele momento. Com certeza um sorriso sádico estava formado em seus lábios.

Ah, caramba! Onde eu fui me meter?!
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N.A: Eu vou fazer a Lene sofrer nessa fic (6)

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