Lílian e a horcrux



Depois do ataque de Greyback todos acreditaram que o resto do ano em Hogwarts seria normal ou quase normal, mas o que ninguém sabe é que Marotos é sinônimo de confusão e magia. Já estava perto do Natal e os alunos estavam prontos para passar o dia na casa de seus familiares. Já estava tudo combinado, Sirius passaria o Natal na casa da família Potter, já que ele não suportava a presença da mãe e do irmão, muito menos a de suas primas, somente Andrômeda era tolerável para Sirius. Lupin e Pettigrew passariam em Hogwarts, já que seus pais estavam viajando e Lílian passaria em sua casa no mundo trouxa, ouvindo Petúnia reclamar da vida e vendo seus pais ficarem admirados com a magia da filha. Acontece que eu disse que estava perto do Natal e não no Natal.
Snape passou pelo corredor com seu enorme nariz no meio dos livros, Lílian que andava distraída acabou dando um encontrão em Snape. Ele deixou cair alguns livros e Lílian os pegou. No meio deles havia um livro sujo e velho com cheiro de mofo e mais uma vez Lílian seguiu seus instintos e enfiou o livro de Snape no meio de suas coisas.
- Lílian, me desculpe...- começou a dizer Snape com medo de encarar Lílian.
- Seus livros.- disse Lílian azeda entregando os livros de Snape
Ela saiu retomando seu caminho até a biblioteca. Pegou um livro sobre Poções e se sentou em umas das mesas. Quando colocou suas coisas em cima da mesa percebeu que ainda não tinha visto o livro que ela pegou de Snape. Ela abriu lentamente e percebeu que não era um livro qualquer, era um diário bem velho, já com as folhas amareladas e sem nenhuma linha escrita nele.
Ela pegou sua pena e um pouco de tinta e escreveu seu nome nele, somente por escrever. Deixou o diário aberto de lado e pegou seu livro de Poções, mal chegou a ler a primeira linha do livro e percebeu que o diário tinha mais palavras que simplesmente seu nome. Ela pegou o diário e leu:
“Olá Lílian Evans!”
Ela arregalou os olhos e encarou a resposta do diário sem entender.
- Oi Lílian!- disse Lupin. Lílian deu um salto que quase caiu da cadeira, fechou o livro e o enfiou de volta nas suas coisas.
- Oi Lupin, você me deu um baita susto.- respondeu ela tentando se acalmar.
- Desculpa, não era minha intenção. Queria saber se você conseguiu fazer o dever do professor Slughorn.
- Estou fazendo isso agora, se você quiser me ajudar.- disse ela puxando uma cadeira.
- Aluado, estávamos te procurando.- falou Tiago que tinha acabado de entrar na biblioteca ofegante.- Ah, oi Evans.- falou Tiago olhando para Lílian.
- Oi Potter.- respondeu Lílian friamente. Tudo bem que depois de tudo o que havia acontecido a visão de Lílian sobre Tiago tinha mudado, mas não sua maneira de trata-lo.
- Então Aluado, Sirius já terminou o dever, se você quiser dar uma olhada.- disse Tiago para Lupin.
- Ah claro.- Lupin se virou para Lílian.- Então depois a gente se vê.- e saiu andando junto de Tiago.
Lílian estava tentando se concentrar no livro, mas não conseguiu, parecia que o diário tinha se apossado dela e não a deixava em paz. Ela pegou o diário e escreveu:
“Quem é você?”
O diário em poucos segundos respondeu:
“Porque não tenta descobrir?”
O diário havia aberto uma janelinha na página onde Lílian tinha escrito. Ela se sentiu tentada em entrar por aquela janelinha, mas da última vez em que ela se deixou ser guiada pela curiosidade não havia dado muito certo.
Lílian então escreveu:
“Não, muito obrigada. Não sou muito chegada em magia das trevas.”
Ela fechou o diário com toda força, ela decidiu que nunca mais abriria aquele diário. Lílian já não era mais criança, sabia que um diário que escreve sozinho e ainda por cima do Snape não era coisa muito boa.
Queria entregar o diário a Dumbleodore, mas sabia que se entregasse o diário teria que contar que roubou de Snape. Realmente essa não era uma boa idéia. Depois pensou no professor Slughorn, mas ele era o diretor da Sonserina e com certeza iria contar vantagem do seu furto em cima de um garoto da Sonserina, por mais que Slughorn gostasse de Lílian.
- Oi Srta. Evans.- disse Slughorn e mais uma vez Lílian quase caiu da cadeira de tanto susto.- Você está bem?- perguntou Slughorn quando viu o susto que Lílian tomou.
- Estou sim, é que eu estava concentrada demais. - respondeu Lílian sem jeito.
- Ah sim, e sua perna como está?- perguntou Slughorn.
- Está bem, só ficou uma pequena cicatriz.Me desculpe professor, mas eu tenho que ir.- disse Lílian se levantando, na verdade quase fugindo de Slughorn.
Ela saiu da biblioteca e foi até o jardim, onde sabia que seria um lugar melhor para estudar, já que não havia quase ninguém por ali. Se sentou em baixo de uma árvore e começou a analisar o diário.De repente ela começou a escutar vozes ali perto.
- Onde está, Snape?
- Eu não sei, estava na minha mão, juro.- respondeu Snape.
Lílian reconheceu a voz amedrontada de Snape e se escondeu o mais depressa possível até onde ela estava escutando as vozes. Viu Snape sendo tirado do chão pela camiseta.
- Ele ficará furioso e você não quer vê-lo irritado, quer Snape?- perguntou um homem de cabelos bem claros e olhos cinza. Lílian o reconheceu, era Malfoy que estava agarrando Snape.
- Juro que não sei onde foi parar!- disse Snape.
- Te dou até a noite, para você e aquele rato nojento.- disse Malfoy desaparatando.
Lílian voltou para debaixo da árvore enquanto via Snape saindo de onde estava, muito furioso. Lílian precisava saber por que o diário era tão importante.
- Oi Lílian.- disse Sirius e mais uma vez Lílian quase morreu de tanto susto que levou.
- Oi Sirius.- respondeu Lílian.
- Fiquei sabendo que você estava precisando de uma força no dever do Slughorn.
- Ah, muito obrigada Sirius, mas eu já consegui uma fonte para a pesquisa.
- Então está bem.- disse Sirius indo embora.
- Sirius! Espere, talvez eu precise de sua ajuda.- disse Lílian.
- Para quê?- perguntou Sirius desconfiado.
- Você conhece Hogwarts muito bem não é?-perguntou Lílian.
- Conheço sim. Mas por quê?- perguntou ele ainda mais desconfiado.
- De noite eu te procurarei. - falou Lílian se levantando e indo em direção ao castelo.
Lílian esperou ansiosa até a noite chegar. Ficou na Sala Comunal não pensando em outra coisa a não ser no diário que passou o dia inteiro em sua mão. Finalmente a noite tinha chegado e Lílian foi procurar Sirius como havia prometido. Os dois se sentaram em frente à lareira sem ninguém para ouvir a conversa.
- Preciso saber qual o melhor lugar aqui em Hogwarts para se ter uma conversa bem confidencial sem ninguém saber.- disse Lílian.
- Mas para quê?- perguntou Sirius.
- Me desculpe, mas eu não posso te contar.
- Então não posso te dizer.- disse Sirius. Sirius era até um cara legal, mas quando queria ser irritante conseguia tirar qualquer um do sério.
Lílian hesitou no começo, mas depois acabou desabafando. O que ela não percebeu é que Tiago tinha escutado a conversa dos dois.
- O quê? Você quer encontrar o Ranhoso?- perguntou Tiago quase gritando.
- Cala a boca Potter!- disse Lílian como se fosse matar Tiago.
- Bom eu não sei, eu iria para a Casa dos Gritos.- disse Sirius.
- Não, tem que ser aqui dentro do castelo e um local que todo mundo conheça.- disse Lílian.
- Bom, eu iria para a Torre de Astronomia, é a torre mais alta e ninguém conseguiria ouvir uma conversa lá. O problema é que o Filch passa lá toda hora.- disse Tiago.
- Isso, a Torre de Astronomia. Eu sei que o Filch não vais mais passar pela Torre, então dá para eu ir sossegada.- disse Lílian se levantando.- Obrigada.- e ela saiu andando.
- Espere!- disse Tiago quando Lílian já estava perto do buraco.- Onde você pensa que vai?
- Como assim, para a Torre.- disse Lílian respondendo com ignorância para Tiago.
- Você não vai sozinha, é muito perigoso.- disse Tiago convicto.
- Quem você pensa que é?- perguntou Lílian indignada.
- Ele tem razão Lílian. Você não deve ir sozinha, é muito perigoso, principalmente por causa do Malfoy.- disse Sirius.
Tiago pegou sua Capa da Invisibilidade que estava dentro de sua mochila e a jogou em cima dos três. Tudo bem que a Capa era um tanto pequena para os três, mas a escola estava escura mesmo e ninguém veria um pé ou um braço para fora da Capa.
Eles foram até a Torre e viram que o palpite de Tiago estava certo, lá estava Malfoy, Snape e um vulto no canto da sala que não dava para enxergar pois estava muito longe.
- Cadê Snape?- perguntou Malfoy furioso.
- Eu não sei, podia jurar que estava aqui.- disse Snape e seu medo estava estampado na testa.
Malfoy tocou a Marca Negra e mais dois Comensais haviam aparecido. Um era Belatriz e Sirius deu um pequeno gemido quando viu sua prima, a outra pessoa era Dolohov. De repente dois alunos da Sonserina apareceram, Avery e Mulciber.
- Ele não quer me dar o diário Belatriz.- disse Malfoy.
- Diga onde está!- gritou Belatriz para Snape.
- Eu já disse que não sei.- disse Snape quase chorando. Ele se ajoelhou aos pés de Belatriz quase suplicando pela sua vida. Belatriz deu uma gargalhada fria e Lílian se arrepiou com aquela cena.
- Como você é asqueroso Snape!- disse Belatriz chutando Snape.- O Snapezinho vai se borrar todinho nas fraldas. – e Belatriz soltou mais uma risada.
Nessa hora Madame Nor-r-ra estava passando pela torre, bem perto de Tiago, Lílian e Sirius. Então ela começou a passar no meio das pernas de Tiago que estavam de fora e acabou caindo, levando junto a Capa.
- Ah!- gritou Belatriz e soltou um feitiço da morte em Madame Nor-r-ra que quase a acertou.- Priminho.- disse Belatriz quando viu Sirius.- Vejo que você trouxe uns amiguinhos para a nossa festinha.
Sirius a fitou com um ódio mortal. Ela o agarrou pelo braço e colocou a varinha no pescoço de Sirius.
Mulciber pegou os braços de Tiago e os colocou atrás das costas dele e deixou sua varinha no pescoço de Tiago. Avery pegou Lílian pelos cabelos e segurou os braços dela.
Quando Snape viu Lílian se lembrou do encontrão que ela tinha dado nele e se lembrou que não tinha visto o diário desde então. Ele não iria dizer nada, mas quando viu Tiago ao lado de Lílian voltou atrás na sua decisão.
- Foi ela!- disse Snape apontando para Lílian.
Dolohov foi até perto de Lílian e perguntou a Snape:
- Essa é a sangue-ruim que você tinha dito?- perguntou Dolohov friamente.
- É sim.- respondeu Snape de cabeça baixa.
- Realmente ela não nega a raça. Esses sangues-ruins são ladrões por natureza, já nasceram roubando.
Lílian deu uma cotovelada em Avery que o menino ficou sem ar, tentou correr para tirar Tiago das mãos de Mulciber, mas Dolohov a puxou pelos cabelos e a atirou no chão. Lílian caiu do lado de Snape. Snape se levantou e foi para junto de Malfoy. Belatriz deixou Sirius nas mãos de Avery e se dirigiu para Lílian.
- Diga onde está!- disse Belatriz para Lílian.
- Não direi nada a uma bandidinha de quinta categoria.- disse Lílian para Belatriz e cuspiu na cara dela. Belatriz deu um tapa no rosto de Lílian que deixou a marca de seus cinco dedos na bochecha de Lílian, depois ela deu uma gargalhada.
- Estou vendo que a sangue-ruim é ousada.- disse Belatriz.- Quem sabe um pouco de carinho não a faça abrir a boca.
Belatriz levantou a varinha para mandar uma Maldição Cruciatus quando Tiago gritou:
- Não!
Belatriz se virou para Tiago com um sorriso malicioso.
- Crucio!- gritou Belatriz
Tiago começou a se contorcer e deixou soltar um gemido de dor. Snape ficou deliciado com aquela cena, mas Lílian e Sirius estavam horrorizados.
- Está bem, eu digo!- gritou Lílian desesperada.
Finalmente Belatriz tinha largado Tiago. Tiago ficou no chão deitado e ofegando.
- Não faça isso Lílian, por favor.- disse Sirius.
Mas Lílian nem ligou para o que Sirius tinha dito.
- Deixe eu me levantar. Está na minha mochila.- disse Lílian, mas havia um pequeno detalhe, Lílian não havia levado mochila alguma.
- Não estou vendo.- disse Malfoy.
- É que ela está por debaixo da capa.- disse Lílian tão confiante que todos acreditaram.
Lílian foi acompanhada por Belatriz até a porta da sala, onde se encontrava a Capa. Lílian se abaixou e com uma grande rapidez sacou a varinha.
- Expelliarmus!- gritou Lílian jogando a varinha de Belatriz para longe dela. Tiago deu um salto e pegou a varinha. Sirius deu um chute em Avery e conseguiu escapar das garras do sonserino.Ele e Tiago gritaram de uma vez só:
- Expelliarmus!
Conseguiram tirar as varinhas de Malfoy e Dolohov. Lílian estuporou primeiro Malfoy e depois Dolohov. Saiu em disparada para pegar as varinhas deixando Belatriz para trás. Tiago vendo que Belatriz iria avançar em Lílian a estuporou. Sirius fez um feitiço de proteção nos três que estavam no meio da sala para que os sonserinos não atacassem nenhum deles. Foi tudo tão rápido que Snape, Mulciber, Avery e quem mais estivesse na sala mal conseguiram respirar.
- Expelliarmus!- gritou Lupin para Mulciber que estava mais perto dele. Lupin tinha acabado de chegar na sala da Torre. Snape já iria atacar Lupin quando Sirius largou o feitiço de proteção e Lílian gritou:
- Levicorpus!
Os calcanhares de Snape foram parar no teto da sala. Tiago fez o mesmo com Avery e Sirius com Mulciber. Sirius amarrou os Comensais com um feitiço.
- Como você nos achou?- perguntou Sirius para Lupin. Lupin tirou o Mapa do Maroto do bolso e entregou para Sirius.
- Esse é meu menino!- disse Tiago para Lupin, despenteando o cabelo do amigo.
- Só não achei o Rabicho, não o vi o dia inteiro.- disse Lupin.
- Vai ver ele está dormindo.- disse Sirius.
De repente alguma coisa começou a morder Sirius sem que ele pudesse ver. Todos correram para ajudar Sirius e quando perceberam os sonserinos já haviam caído do teto e estavam soltando os Comensais. A coisa invisível parou de morder Sirius e agora estava tomando as varinhas dos Comensais das mãos de Lílian e Tiago com a ajuda dos sonserinos. Quando a coisa pegou as varinhas ele soltou cada Comensal e esses desaparataram, os sonserinos saíram correndo e a coisa parou de ataca-los.
Os quatro mal tiveram tempo de pensar e quando perceberam já estavam sozinhos na sala.
- Pelo menos estamos vivos.- disse Lupin finalmente.
- Isso mesmo.- concordou Lílian.
Eles estavam saindo da Torre quando viram Filch se aproximando com Madame Nor-r-ra
- O que estão fazendo fora da cama seus pestinhas?- perguntou Filch com seu jeito meigo.- Dumbleodore não vai gostar nada.- disse ele agora dando um sorrisinho.
Filch os levou até Dumbleodore que estava em sua sala.
- Professor, encontrei esses alunos fora da cama e encontrei isso junto com eles.- disse Filch entregando o pedaço de pergaminho que supostamente era o Mapa do Maroto.
- Pode ir Filch e leve esse pergaminho com você, o deixe confiscado.- disse Dumbleodore.
Assim que Dumbleodore disse isso Filch deixou sair um sorriso.
- Pode ir e boa noite.- disse Dumbleodore.
Filch saiu da sala. Os quatro olharam para Dumbleodore e ficaram em silêncio por um breve momento.
- Posso saber o que faziam tão tarde fora de seus dormitórios?- perguntou Dumbleodore tranquilamente. Lílian soltou uma careta para Tiago que estava do seu lado e ele entendeu o recado.
- Nós estávamos estudando, quando ouvimos um barulho na Torre de Astronomia e fomos ver o que era. Então vimos que foi impressão nossa.- disse Tiago.
Dumbleodore não tinha se convencido disso, mas ele gostava tanto de Tiago, Sirius e Lupin que deixou passar.
- Vocês quatro vão passar a semana cumprindo detenção. Irão fechar todas as entradas e saídas secretas que conhecem.- disse Dumbleodore.
Os três meninos arregalaram os olhos quando Dumbleodore disse isso. Lupin, Sirius e Lílian já estavam saindo quando Tiago perguntou para Dumbleodore:
- Como sabia?- perguntou Tiago muito confuso.
- Digamos que eu tenha adivinhado. Sabe Sr. Potter eu também já tive a sua idade.- disse Dumbleodore dando uma piscadinha para Tiago e soltando um sorrisinho maroto.
Eles entraram na Sala Comunal e viram a Capa da Invisibilidade em cima do sofá.
- Como foi parar aqui?- perguntou Sirius pegando a capa.
- Eu não sei. Mas deve ter sido a mesma pessoa que te mordeu Almofadinhas.- disse Lupin.
Lílian foi pegar suas coisas que ela tinha largado em cima da mesa e viu que o diário não estava lá.
- O diário sumiu.- disse Lílian revirando suas coisas.
- Tem certeza?- perguntou Tiago.
- Tenho, não está em lugar nenhum.- respondeu Lílian.
- Acho que deve ter sido a mesma pessoa que pegou a Capa.- disse Sirius.- Ou seja, tem alguém da Grifinória ajudando os Comensais da Morte.
Depois de toda a confusão eles estavam exaustos. Sirius e Lupin foram para o dormitório, deixando Tiago e Lílian a sós.
- Obrigada por não contar.- disse Lílian.
- Não tem que agradecer, Evans.- disse Tiago.
- Pare de me chamar de Evans, me chame de Lílian. Ou será que meu nome é tão feio que você não gosta de falar?
- Claro que não, Lílian.- disse Tiago.
- Boa noite, Pontas.- disse Lílian sorrindo para Tiago e dando um beijo na bochecha dele.
Ele sorriu quando ela o chamou de Pontas e depois disso os dois foram dormir.
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Este cap está sendo dedicado mais uma vez para a Mari.
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bjs



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