Aqui jaz os Heróis!



Harry e Rony sabiam que o plano poderia não dar certo. Mais era a ultima opção que tinham. Com o silencio dos Malfoy, se tornar animagos não tinha muita utilidade.
-Mais isso é loucura! – exclamou Hermione.
-Nós sabíamos que diria isso – respondeu Rony – Por isso viemos preparados para argumentar.
Neville e Luna riram. Os dois estavam finalmente juntos. Luna havia encontrado na vó de Neville a mãe que perdera e a vó de Neville a neta que nunca teve.
-Então podem começar. – Hermione sentou-se no sofá e cruzou os braços. Olhou para os garotos com um olhar desafiador que deixava Harry e Rony desencorajados.
-Bem – começou Harry – Depois das aparições de Tiago e Alvo, achamos que Hefesto esta temendo o que pode acontecer agora que temos uma ajudinha extra...
-Por isso – continuou Rony – Achamos que se forjássemos nossa morte Draco e a corja dele estariam mais confiantes em atacar...
-Mais isso pode ser a qualquer momento. E se ninguém estiver preparado e...
-Calma Mione, já pensamos nisso. – respondeu Harry muito animado.
-Meu pai e Tiago serão os fieis do segredo. Eles saberão e assim poderão manter todos preparados para qualquer ataque.
Neville e Luna pareciam os mais animados com o plano alem de Harry e Rony.
-E você Ginna, o que acha? Não disse nada ainda.
-Ah eu não sei. E sua mãe Harry? Ela esta grávida. E mamãe Rony? Não vai ser só sua morte, mais a minha também.
-Pensamos nisso também. – respondeu Rony tristonho – mais quem convenceria mais se não Lily e mamãe Ginna? Se elas souberem não vai convencer muita gente.
Hermione sabia que não havia muito a fazer para mudar a idéia do noivo e do amigo. Os conhecia e sabia que as idéias juntas desses dois não era mudada por nada.
-Então – disse Mione se levantando do sofá e ajeitando o vestido – O que pensam em fazer.
-Bem, pensamos em uma explosão.
-Explosão? – disse Mione assustada – Mais o que vamos explodir?
-Calmo amorzinho – disse Rony abraçando a noiva – eu já pensei em tudo.
-Você?
-O Harry teve uma participação pequena.
Todos riram. Ate Hermione riu.
-Vai ser mais ou menos assim...
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-MORTOS? – gritou Artur e Tiago juntos.
-Calma pai – acalmou Harry.
-Calma? Mais e sua mãe? Sua irmã?
-Pai, não vai ser uma morte de verdade.
-Vocês estão loucos.
-Harry você esta lembrando muito a mim quando mais novo. Artur tem razão, isso é loucura.
Os amigos se olharam. Seria mais difícil do que pensavam.
Depois de longos vinte minutos. Harry e Rony conseguiram explicar a Artur e a Tiago todo o plano.
-Bem, se vocês têm controle sobre a situação, acho que podemos ajudar.
-Mas – interrompeu Artur – Tomem muito cuidado por Merlin.
-Pode deixar pai. Acho que o plano já pode entrar em ação.
-É – respondeu Tiago – Pode.
-Vamos pra casa. Descansar e passar um tempo com a mãe de vocês. Acho que será necessário.
Os quatro foram ate as lareiras do ministério se despediram e rumaram para a Toca e para o Largo Grimmauld n°12.
-Boa noite mãe – Harry saiu da lareira e correu para abraçar Lily na cozinha.
-Boa noite querido, mais o que deu em você?
-Nada ora. Só senti vontade de abraçar minha mãe.
Lily sorriu doce para o filho.
-O que tem para o jantar? – perguntou Tiago entrando na cozinha.
-Boa noite pra você também. Batatas com frango e arroz a grega.
-Oba, hoje vou dormir feliz. – brincou Harry. – e você – disse Harry passando a mão na barriga da mãe – Como esta?
-Acho que ela esta mais para jogadora de futebol do que quadribol.
-Ela será uma apanhadora assim como o pai e o irmão – Tiago deitou a cabeça na barriga de Lilian – Não é doçura. AI!
-O que foi? –perguntaram Harry e Dobby.
-Ela chutou minha orelha.
Os Potter jantaram bem aquela noite. Harry e Tiago não sabiam mas Lilian Potter sentia algo entranho em Harry. Como se aquela noite fosse uma despedida. Uma despedida para sempre.
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-Rony – disse Sra. Weasley saindo da cozinha – Como você esta querido?
-Bem mãe. Um dia longo ajudando papai no ministério. E a senhora?
-Ah o de sempre. Muita coisa pra fazer.
-Sabe mãe eu estava pensando – Rony começou a ficar vermelho com a noticia que daria – mas acho que esses cabelos não combinam comigo. E agora que trabalho no ministério tenho que estar apresentável. A senhora – os olhos de Rony estavam cheios de água – a senhora corta pra mim?
-Ah querido, é claro. Venha jantar que depois eu corto.
-Ok – disse Rony com uma voz meio tremida ao passar na frente do espelho e parar pra olhar seus cabelos ruivos ate os ombros.
Depois do jantar toda a família estava sentada na nova sala da toca contando sobre o seu dia como faziam sempre. Os quadrigêmeos corriam atrás do sofá com Gui atrás deles.
-Deixe os garotos Gui – exclamou Sr. Weasley.
-Mas pai, eles vão destruir a casa.
-A gente reconstrói.
Molly entrou na sala com uma cadeira, uma tesoura, um pente e a toalha.
-Pra que isso mamãe? – perguntou Ginna.
-Rony pediu para que eu cortasse o cabelo dele. Muito sensato. Está muito longo.
Os irmãos se olharam. Ginna não riu, pois sabia por que o irmão estava fazendo aquilo.
Esse detalhe não escapou dos olhos de Molly. Algo estava errado. E Molly temia o que era.

O fato de ter hora marcada para morrer era estranho para Harry. A noite toda ele passou pensando e ansioso para as 15h da tarde quando Artur anunciaria aos auros que havia um suposto ataque dos Malfoy.
Rony e Neville encontraram uma casinha abandonada na entrada de uma floresta. A floresta que eles se esconderiam por um tempo.
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Aqueles quinze minutos foram os mais eternos na vida de Rony. O jovem estava na sala de Mione, junto com Neville, Luna e Ginna. Acharam melhor estarem todos no ministério para quando Artur anunciasse em alto e bom som que os Malfoy estavam atacando novamente. Os cinco rezavam para que tudo desse certo. Tinha que dar.
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-TODOS OS AUROS POR FAVOS – a voz de Artur invadiu tremula e temerosa pelos corredores – REUNAM-SE EM FRENTE À PORTA DE OLHO-TONTO MOODY.
A voz do sogro entrou pela primeira vez desde que o conhecera, como uma faca no estomago de Harry.
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-Vamos – chamou Rony – É a hora.
A confusão era inevitável. Algumas vezes Rony teve que segurar Hermione, pois viu que a noiva estava pálida, com certeza temia o que vinha pela frente.
-Vai dar tudo certo! – ele sussurrou pra ela varias vezes.
-Pai o que esta havendo? – fingiu Ginna.
-Ah, Hefesto Malfoy atacou uma casinha no interior. Não sabemos se é habitada ou não.
-Vamos – apresou Moody – Não há tempo.
Todos agradeceram a iniciativa de Moody. Evitou que o plano fosse por água a baixo.
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Na lareira dos Potter surgiu o rosto de Ana, informando o acontecido e que Harry estava indo pra lá.
Tiago não sabia o que fazer. Conhecia Lilian. Em segundo a esposa já estava pronta para ir ao ministério e pedir que alguém a levasse ate o local.
Assim como Molly que também foi avisada e rumou junto com os outros filhos, Lupin e Tonks.
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Os seis aparataram diante da casinha em chamas e logo em seguida todos os auros aparataram atrás deles.
-Vamos esperar mais gente chegar – disse Rony – Quanto mais testemunhas melhor.
-Não é justo fazer isso com nossas famílias.
-Mione, é para que vivam bem. – disse Harry – Vamos entrar e de lá de dentro aparatamos para dentro da floresta. Ai – Harry respirou um pouco antes de falar – Explodimos a casa!
-HARRY! – o grito de Lilian ecoou pela clareira da floresta.
Harry sentiu a sensação de estar sendo atacado por dementadores. Um frio e a lembrança da morte da mãe quando ele tinha apenas um ano.
-RONY, GINNA. POR MERLIM NÃO ENTREM AI.
Eles não podiam olhar. Os seis saíram correndo para entrar na casa.
Tiago e Artur tiveram que segurar as esposas para que elas não entrassem também.
-Me larga Artur.
Artur não podia dizer nada. Somente segurou Molly, sem dizer uma palavra.
Os seis entraram na casa parcialmente em chamas. Lá dentro, Hermione fez aumentar as chamas e todos puderam ouvir os gritos do lado de fora.
-ARTUR FAÇA ALGUMA COISA.
-TIAGO, POR MERLIM TIRE-OS DE LÁ
-Tia Lily, por favor, se acalme – disse Duda docilmente tentando ajudar o tio a segura-la.
-NÃO POSSO ME ACALMAR E SE...
BUM!
O barulho da casa explodindo e a fumaça preta subindo em direção ao céu azul de verão fez com que todos se calassem.
O sexteto estava morto!
A notícia da morte dos seis jovens correu feito pólvora e foi primeira pagina do Profeta Diário.
Os fotógrafos e bruxos curiosos tentavam de qualquer forma entrar no cemitério de Godric Hollows, para dar uma espiada.
Senhor Weasley conseguiu convencer que não havia nenhum sinal de corpos. Nada. E assim, os caixões foram enterrados vazios.
Molly não se alimentava e os filhos vivos temiam pela sua saúde.
Lily só comia por Sarah.
-Você está arrependido de ter concordado Artur?
-Um pouco. Quando vejo Molly no estado que esta, me bate um arrependimento. Mais ai me lembro que eles sabem o que estão fazendo.
-Harry me mandou uma mensagem hoje. Tive que fugir pra que Lily não visse. Ele diz que estão todos bem, perguntou da mãe e de Molly. Eles também estão sofrendo Artur.
Artur e Tiago conversavam em uma lanchonete trouxa para que ninguém os incomodasse com perguntas do tipo: “E como esta Molly e Lily?”.
-Molly fala o dia todo “justo agora que eles iam casar e que Luna e Neville estavam se dando tão bem”. Ta difícil.
-Espero que eles não demorem muito para retornar. Não sei quanto tempo Lilian pode agüentar. Ate Duda parece mais triste.
A idéia não era demorar muito. Os amigos estavam mais próximos dos Malfoy do que eles imaginavam. E quando decidissem atacar, Harry e os outros entrariam em ação.

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