Ainda te amo Ginna!



Harry sentia-se mais aliviado. Conversara com Duda, conseguiu passar nas provas de Auros e recebeu a noticia de que Rony finalmente acordara. Mas duas coisas ainda tiravam seu sono. Mione que ainda estava nas mãos de Malfoy e Ginna Weasley.
A preocupação com Ginna crescia ainda mais. Primeiro Luna raptada o que deixou Neville desesperado, agora Mione. Era obvio que Draco estava atacando um de cada vez e mais um conflito acontecesse à próxima seria Ginna. O que deixava Harry ainda mais aflito.
Na manhã seguinte, Harry levantou e se deparou com Dobby ensinando o uso da varinha para Duda.
-Ah, bom dia Harry! – exclamou Duda – Veja Dobby esta me ajudando.
-Estou vendo. Espero que melhore.
Duda sorriu para o primo. Harry retribuiu. Ainda tinha que se acostumar com o novo Duda.
Harry foi até a cozinha onde Lílian, Tiago e Mila tomavam café.
-Bom dia querido.
-Bom dia mãe – disse Harry pegando um copo de suco e saindo.
-Hei coma alguma coisa.
-Desculpa mãe, não estou com fome. Depois como alguma coisa na rua. Tenho que ir – Harry pos o copo na mesa e deu um beijo no rosto de Lílian e Mila. – Tchau pai.
-Ele esta desanimado pra quem passou nas provas – disse Tiago depois que o filho saiu.
-Tambem acho. Mas não tem nada a ver com as provas ou o emprego de Auro. Ele esta preocupado com Ginna. – respondeu Lílian que apesar de não ter visto Harry crescer, conseguia ler em seus olhos o que estava incomodando ou alegrando o filho.
Harry estava indo para seu primeiro dia como auror no ministério. Já conhecia o caminho então nem se preocupava. O corpo parecia andar por conta própria.
Pensou nesses três anos de estudo, que nesse dia estaria andando feliz pela rua, mas não conseguia sorrir nem mesmo cantarolar as musicas que Tio Valter o fez ouvir a vida toda. Harry sabia o disco todo de Frank Sinatra.
A única coisa que estava em sua mente era o nome de Ginna Weasley. Seus cabelos que brilhavam a luz do sol, seus olhos que foram como dois faróis que o iluminaram durante seus momentos mais tristes e sombrios.

FLASH BACK
“-Me devolve Harry! – Esbravejou Ginna porque Harry pegou seu Mini-Pufe e não queria devolver.
-Porque Arnaldo e não Harry?
-Se eu tivesse um dragão colocaria Harry, como eu disse é muito mais macho.
-Ah tudo bem – Harry esticou o pequeno Arnaldo para Ginna – eu te devolvo. Mas quero um beijo antes.
Ginna foi até Harry com os braços cruzados e lhe deu um beijinho sem graça.
-Ah Ginna, desculpa. – disse Harry docilmente.
-Ok – respondeu Ginna descruzando os braços e abraçando Harry – eu desculpo.
Ginna deu um beijo em Harry com um sorriso no canto da boa. Harry sabia que ela sempre fazia isso. O que fazia uma alegria enorme crescer dentro dele.
Dentro do ônibus as imagens foram se desfazendo. Enquanto andava pela rua, tomou a seguinte decisão: iria falar com Ginna. Queria ela perto dele. Porque apesar do tempo, Harry Potter ainda amava Ginna Weasley.
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Os sonhos com Hugo e Rose visitavam Rony toda noite. Eram tão lindos. Se tudo desse certo, ele e Mione teriam um futuro maravilhoso.
Não tinha ninguém em casa. Fred e Jorge estavam na loja, Ginna na faculdade, seus pais foram fazer compras no Beco Diagonal antes de Artur ir pro Ministério. Rony estava sozinho.
Pegou as duas varinhas que ficaram sobre a cômoda nos últimos dois dias. Ficou olhando pra elas talvez esperando algum milagre, mas quem teria que fazer esse milagre era ele. Mais uma vez o fato de ser Herdeiro de Grifinoria pesava em sua cabeça. Isso não estava se tornando bom.
Colocou as varinhas na cama e se sentou ao lado delas. Devido ao peso do corpo sobre o colchão, as varinhas rolaram e pousaram sobre sua perna. Uma faísca fez Rony pular da cama para a janela. Será que seria assim, tão fácil?
Foi até a cama e pegou as varinhas. Com uma em casa mão, ele se lembrou de Hermione. As vezes que ela o mandava fazer suas tarefas e quando ela mesma as fazia para não vê-lo reprovado. O sorriso que ela deu quando ele finalmente disse o que sentia. Dessa vez, uma coisa nova tomou conta dele e o fez sorrir. A palavra Pai entrou nos seus ouvidos e rodopiou sobre sua cabeça. No beiral da janela estavam Rose e Hugo.
-Vai lá papai – disse o pequeno Hugo – Você consegue!
Rony não sabia se sorria, chorava ou corria para abraçá-los. Mas logo percebeu que era só uma projeção, eles não eram reais.
-Mamãe já nos deixou ver o quanto ela te ama. – disse Rose se referindo ao sonho que Mione também tivera - Você é nosso herói papai. Nosso e dela!
Rony quis chorar. Mas não podia, não agora.
Segurou as duas varinhas firmemente e foi aproximando uma da outra. Uma sensação de ansiedade o fez buscar apoio nos filhos. Sentados no beiral, as duas crianças olhavam empolgadas. Juntou as duas em uma mão só. Farias faíscas vermelhas fizeram Rony sorrir aliviado. Estava funcionando.
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Mione estava deitada. Mais dois dias chorando sem parar. Malfoy não mandou comida pra ela. Estava fraca, pálida.
Talvez por conta de não ter comido, pareceu ter visto uma coisa estranha. Rose e Hugo brincando de roda no quarto em que estava.
-Papai conseguiu! Papai conseguiu! Papai conseguiu! Papai conseguiu! – cantarolavam eles enquanto brincavam – Mamãe papai conseguiu!
-Logo ele vai te salvar – disse Hugo – Como os heróis de historias trouxas.
-Não – falou Rose – Como os cavaleiros de historias antigas!
Mione só sorriu. Sentiu-se desmaiar, mas não parecia ser pela fraqueza. Parecia que ela deveria desmaiar. Por ter essa sensação, se deixou levar por ela.
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Harry finalmente chegou ao ministério. Ainda caminhando como se algo o levasse. Com Ginna no pensamento. Sabia onde era o Quartel general dos auros. Entrou no elevador com destino ao segundo andar.
-Bom dia Harry - Kim o chamou.
-Bom dia Kim – disse Harry segurando o elevador para o companheiro entrar.
-Ansioso para o seu primeiro dia?
-Até que não. Pensei que estaria pior. – respondeu Harry – Acho que é pela situação atual.
-Você já vai começar com uma bomba nas mãos. Mas dessa vez seus pais estão com você.
Harry sorriu.
“Segundo andar: Quartel general de auros” anunciou a voz do elevador.
Harry se lembrava da primeira vez que a ouviu.
Quando Harry e Kim saíram do elevador, uma grande confusão os esperava no corredor. Todos os auros cercavam Olho-tonto, falando alto. Um homenzinho de voz esganiçada e uma careca que refletia a pouca luz do corredor, tinha papeis na mão e mostrava o jornal trouxa para Olho-Tonto.
-Olhe só Moody! Esse moleque ainda vai acabar com Londres. Primeiro aquela casinha no subúrbio, agora isso? Os trouxas estão assustados com atentados causados por eles mesmos, de repente pessoas como nos causam essas confusões?
Harry e Kim se aproximaram da confusão.
-O que esta acontecendo Alastor? – perguntou Kim.
-Malfoy. Tentou tirar o trem de King Cross dos trilhos.
-Como sabem que era ele?
Moody esticou o jornal trouxa para Harry. O trem parado, com pessoas saindo com a ajuda dos bombeiros. E depoimentos de vitimas dizendo terem visto o mesmo garoto loiro da casa no subúrbio.
-Onde está Artur?
-Tinha saído com Molly e depois que chegou teve que ir a um encontro com o Ministro trouxa para acalmá-lo e esclarecer a situação.
-Vejo que o jovem Potter começa hoje. – disse uma moça simpática que Harry nunca tinha visto – Prazer sou Ana Mendes. Pensou que seu primeiro dia seria fácil?
Harry sorriu sem graça. Realmente pensara.
-Venha Harry – chamou Alastor – Vou te mostrar sua sala.
-Minha sala? Mas não é uma sala para todos?
-Artur achou melhor cada auror ter a sua – respondeu Moody enquanto caminhavam – vamos garoto, eu que não tenho uma perna e você que demora pra andar.
A sala não era grande. Uma janela, a mesa diante dela e um armário de madeira escura. Harry queria fazer umas modificações naquela sala, torná-la mais a sua cara.
-Bem vou deixar você se acostumar melhor com o lugar. Quando estivermos saindo para King Cross avisamos você.
Harry concordou. Moody saiu e fechou a porta.
Harry sentou-se na cadeira de couro muito confortável. Ainda não tinha nada sobre sua mesa, mas já imaginava com papeis para todos os lados, porta retratos de sua família, de Ginna. Será que ele teria filhos com ela?
Harry olhou seu relógio de pulso. O mesmo que os Weasleys lhe deram em seu aniversario de dezessete anos. Eram nove horas da manha. A hora que Ginna estaria entrando na sala de aula.
O coração de Harry parou. Ginna precisava pegar o trem para ir à faculdade, o trem das oito e meia. O Jornal. Harry começou a vasculhar suas coisas para ver se tinha guardado o jornal. Nada. Levantou-se e começou a correr pelo corredor do segundo andar atrás de alguém que tivesse o jornal do dia.
-Ana – chamou Harry quando avistou a moça saindo de sua sala.
-Oi Harry. Algum problema?
-Ainda não sei. Você tem o jornal de hoje?
-Tenho o profeta – disse ela esticando o jornal para Harry – Mas...
Harry tomou o jornal de sua mão e começou a procura a noticia do trem.
-Ah Merlin!
-O que ouve Harry? – Ana estava assustada. Parecia ser uma boa moça, lembrava Tonks quando mais nova.
-Conhece Ginna Weasley? Filha do ministro?
-Já a vi algumas vezes por aqui, mas o que ouve?
-Ela provavelmente – as palavras pareciam lutar para sair da boca de Harry – estava no trem que Malfoy atacou!
Ana não sabia o que dizer. A jovem por muitos anos viveu no Brasil e quando foi para o exterior a guerra contra Voldemort estava no seu auge. Foi mandada para fora do país pelos pais que lutaram na primeira guerra, e fora morar com os avós. Quando voltou a segunda guerra já havia passado, seus pais já haviam falecido e ela conheceu Olho-Tonto que disse que ela seria uma boa Auror. Muito ouviu falar sobre Harry e sua namorada Ginna Weasley, filha do ministro.
Naquele momento sentiu que Harry realmente amava a jovem Ginna. Os olhos verdes de Harry estavam cheios de lagrimas e tristonhos.
-Harry, vamos chamar os outros e contar o da sua desconfiança...
-Não é desconfiança, infelizmente tenho certeza.
-Bem – disse Ana sem graça – Vamos.
Os dois correram pelo corredor dos aurores até a sala de Moody.
-Olho-Tonto – falou Harry afobado ao entrar na sala – Temos que ir para King Cross, agora!
-Mas o que houve rapaz?
-Ginna, ela estava no trem. – falou Ana tentando poupar Harry de fazê-lo.
Moody ficou pálido. Não suportaria mortes. Não agora.
-Então vamos.
Moody tocou com a varinha em um pedaço de pergaminho sobre a mesa. O mesmo se ascendeu e as siglas S.O.S surgiram escritas sobre ele.
Em cinco minutos, todos os auros estavam no corredor com varinhas em punhos.
-Como nós vamos? – perguntou Harry.
-Não podemos chamar atenção. – respondeu Moody – Artur já me informou que o Ministro trouxa já esta sabendo que vamos para a estação. Vamos pelas lareiras.
-Lareiras? – Ana estava confusa. Pela lareira ia realmente chamar muita atenção.
-Sim, e sairemos pela lareira do ministro trouxa. Ate a estação é muito mais perto se fossemos pela saída de visitantes.
-Eu vou na minha vassoura.
-Ficou maluco Potter? – perguntou Moody.
-Sim. Não teria paciência para esperar todos irem pela lareira e se unirem todos na sala do ministro trouxa. – Harry já estava impaciente e sua voz já estava mais alta que o normal. – Vou pegar minha vassoura.
Harry aparatou até em casa para pegar a vassoura e se surpreendeu com a presença do patrono de Rony a sua espera.
Harry se lembrava de ter visto isso uma vez. O patrono de Kim avisando da chegada do ministério no casamento de Gui e Fleur. Rony estava ficando realmente forte pra conseguir fazê-lo.
-Harry – disse o leão – Ginna estava no trem...
-Eu já sei Ron! E estou indo pra King Cross agora. – Harry terminou e apanhou sua vassoura.
-Não – rugiu o leão – Temos que ir para a casa dos Malfoy. E lá que esta ela e Mione.
-Quem você pensa que é pra falar comigo assim Ronald Weasley? – gritou Harry perdendo o controle.
O leão soltou um rugido ensurdecedor e só parou ao ouvir os passos de Lilian subindo as escadas.
-Mas o que esta acontecendo? – perguntou Lily ao ver o patrono leão.
-Rony – continuou Harry com a voz chorosa – Eu só quero salvar Ginna.
Lilian não sabia o que dizer. Harry estava chorando, ate mesmo o patrono não teve uma reação imediata. Harry quase nunca chorava. Lilian abraçou o filho.
-Harry – continuou Rony – Eu sei. E perdôo você, estamos todos muito nervosos. Se sua preocupação é com os auror, não se preocupe mais. Avisarei Moody que você vai comigo. Talvez ate consiga apoio.
-Já tem a mim e a Tiago. – disse Lilian enrugando o rosto de Harry.
-Tudo bem. – o patrono sumiu em uma luz forte que fez Harry e Lilian fecharem os olhos.
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-Mione, Mione acorda – Ginna chamava a amiga desesperada. Não sabia quanto tempo a amiga passara dormindo. Estava pálida, o que a fazia pensar que Malfoy não estava a alimentando.
Hermione deu um gemido que acalmou Ginna.
-O que esta acontecendo? – perguntou Mione ainda sonolenta.
-Sou Hermione. Ginna.
Hermione levantou-se de um salto.
-Mas como?
-Malfoy atacou o trem que eu estava. E me trouxe pra cá. King Cross esta um caos. O ministério então, nem se fala.
-Mas o que ele quer com nos duas?
-Ele quer atacar os garotos. Primeiro seqüestrou Luna, agora a gente. Luna foi um aviso para Rony e Harry.
Como Hermione não pensara nisso antes? Era tão inteligente, mas não imaginou que Malfoy faria isso.
Involuntariamente, as lembranças dos sonhos com Rose e Hugo vieram a sua mente.
-Ginna tenho que te contar uma coisa.
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-Minha Ginna! Primeiro, Hermione, agora Ginna – Rony já não agüentava mais a mãe em prantos. Estava chorando desde que Erol trouxe a noticia.
-Mamãe, calma. Vamos dar um jeito. Já falei com Harry e ele, Lilian e Tiago devem estar vindo pra cá. Vamos para casa de Malfoy.
-Não! – Molly levantou-se e abraçou Rony – Você não sai daqui.
-Mãe – disse Rony afastando Molly – Se eu não for ninguém ira. E agora – Rony tirou a varinha do bolso – Tenho um ponto extra. Consegui unir as varinhas, tudo dara certo eu prometo.
Molly sabia que nada que dissesse mudaria os planos de Rony. Só restara aceitar.
-Tudo bem querido. Você já é um homem, sabe o que faz.
Rony corou um pouco, mas logo voltou ao normal, pois da lareira surgiam Harry, Lilian e Tiago e em seguida Mila.
-Que bom que chegaram – começou Rony – Harry, já avisei Moody e ele mandara reforços caso precisemos.
Harry só concordou com a cabeça. Estava sem forças. Mas isso não podia continuar, precisava salvar Ginna.
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-Que lindo Mione! – disse Ginna sorrindo depois da narrativa de Hermione sobre seus filhos. – Meus sobrinhos.
Pela primeira vez em dias, Hermione sorriu. Foi engraçado ouvir Ginna falar “meus sobrinhos”.
-Mione, você esta pálida. Aquele nojento não te alimentou?
-Não. Faz dois dias que não como.
-Ah Merlin. Você podia ter dado um jeito...
-Não consigo fazer magia fraca desse jeito.
Ginna sabia que não era possível conjurar comida do nada. Mas por sorte lembro-se do lanche que trazia na bolsa.
-Toma Mione. Não é muita coisa, mas já ajuda é o meu almoço na faculdade. Acho que você consegue agüentar ate virem nos salvar.
Hermione comeu o sanduíche e já se sentia melhor. Não sentia mais vertigens e sua visão estava mais nítida.
Ginna deu um salto da cama ao ouvir um grito.
-Mas o que...? – era a voz de Malfoy.
-Mione, acho que é nosso socorro.
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-Olha só quem chegou! – exclamou Draco – Já estavam demorando.
-Você – Harry tinha o rosto vermelho de raiva e foi para cima de Malfoy – QUERO MINHA GINNA DE VOLTA!
-Minha Ginna? Que lindo Potter, muito romântico. Mas não! Sua amada ficara aqui. Tenho planos pra ela. Assim como para ‘sua’ sangue-ruim Weasley!
Rony estava furioso. Harry já esperava ver novamente a cena da casa dos Lovegood, porem os olhos do amigo se mantinham azuis.
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-É Harry e Rony, Hermione. Da pra ouvir suas vozes – disse Ginna feliz. – Temos que sair daqui. – disse mexendo em seus bolsos a procura da varinha.
-Draco tirou a minha tambem.
-Maldito. Temos que dar um jeito Hermione.
Mione já se sentia mais forte. Aproximou-se da porta e ouviu a voz de Rony – “Quero que solte Hermione!” – Isso a deixava mais forte e com mais coragem. Levantou-se da cama e começou a bater na porta.
-RONY! ESTOU AQUI.
Ginna sem opção, começou a fazer o mesmo que a amiga.
-HARRY! AQUI EM CIMA.
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Os socos das garotas na porta, entraram nos ouvidos de Harry e Rony como um estimulo.
-As solte agora! – a voz de Harry saiu como se fosse um garoto inconseqüente. Sem saber o que sua reação poderia causar a Ginna e até ele mesmo. Tirou a varinha do bolso e apontou para o pescoço de Malfoy.
-Harry, abaixe a varinha! – disse Rony num tom de voz calmo que deixou Harry mais irritado.
-Abaixar? Rony você...?
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-Ginna, Hermione – Lílian e Mila aparataram no quarto – Graças a Merlin – exclamou Mila abraçando as duas. – Vamos sair daqui.
Lílian deu a mão para Ginna e Mila segurou Hermione, que não aparatou por ainda estar fraca.
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Aos pés da escada, Hermione e Ginna olhavam Rony e Harry.
-Hermione! – disse Rony correndo para abraçá-la. – você está bem? Esta pálida.
Ginna foi até Harry e tambem o abraçou. No entanto, Ginna não fora escolhida por Harry só porque era bonita. A jovem Weasley notou que Draco tentava fugir ao ver os Potter em sua casa e puxou a varinha da mão de Harry.
-Petrificus Totalus.
O corpo de Malfoy caiu imóvel no chão. Harry olhou para a namorada com orgulho nos olhos. Agora estava certo, Ginna era a garota que ele iria pedir em casamento logo em breve.
-Espera. – disse Rony segurado Hermione, pois a mesma parecia que ia desmaiar. – Onde esta Hefesto? Ele não apareceu em nenhum momento.
-Ouvi uma conversa nesse tempo que estou aqui, que ele ia tentar libertar Augusta de Askaban, mas não tinha como avisar.
-Vou avisar os auros – disse Harry – Alias Ginna, voce esta olhando para o mais novo auror.
Ginna sorriu.
-Eu sabia que você conseguiria. – Ginna deu um beijo no rosto de Harry.
-Vou para o ministério, tenho que avisar Moody.
-Vou com você – se ofereceu Ginna.
-Tudo bem.
-Nós vamos pra casa – disse Rony – Vamos Mione, minha mãe cuidara de você.
-E quanto ao picolé ai – brincou Tiago – Lupin disse que sabe o que fazer com ele.
-Vamos levá-lo para Toca. Tonks deve estar lá com Sirius. – respondeu Lílian – Logo Lupin aparecera por lá.
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-Harry – disse Ginna enquanto ela e Harry se dirigiam para o beco onde ficava o telefone que levava ao ministério. – Vou entender se não quiser dizer, mas quando estava presa no quarto, ouvi uma coisa.
Harry corou. Ele sabia o que ela tinha ouvido.
-O que você ouviu?
-Ouvi voce disser ‘minha Ginna’.
Harry parou e respirou fundo. Pegou as mãos de Ginna e olho-a nos olhos.
-Sabe, acho que já disse isso muitas vezes, mas agora é diferente. Quando fiquei sabendo que voce estava no trem, me arrependi profundamente de ainda não ter dito e feito o que vou fazer agora.
Harry ficou ainda mais vermelho e seus olhos verdes se encheram de lagrimas.
-Não é o lugar mais apropriado, mas...
-Fala logo Harry, esta me deixando nervosa.
-Ginevra Weasley, eu te amo e queria saber se voce quer se casar comigo.

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