O mundo da voltas e sempre par



Draco fez o casal levitar ate o quarto onde estava Luna. O filho corpulento estava do lado de fora, sentado na porta chorando desesperado.
-Malfoy – assustou-se Luna – O que é isso?
O rapaz jogou o casal no chão vitorioso.
-Minha isca. Acredito que ele vira atrás deles. E a mãezinha sangue-ruim dele também.
Luna se aproximou do casal desacordado.
-Mas – ela se assustou – Eles são...?
-Sim são eles. Imagino que Potter ainda os salvaria, mesmo tendo sofrido tanto com eles. – O rapaz saiu rindo do quarto.
O homem corpulento despertou meio desnorteado.
-Que lugar é esse?
-É a casa do Malfoy e...
-Deus? Quem é voce?
-Sou Luna Lovergood. – Luna mexeu nos cabelos que estavam bagunçados – Sou amiga do seu sobrinho, Harry Potter.
Valter bufou furioso.
-Pensei que me livraria de gente da sua laia...
-Não fale assim – começou Luna – Somos tão humanos quanto vocês, trouxas. Não merecemos essa descriminação.
-Bobagem. Onde esta Duda?
-Seu filho? – Luna levantou e foi ate a janela – Draco esta trazendo...
-Quem é Draco?
-Ele era aliado de Vol... Voldemort. Pensávamos que tivesse morrido. Mas nos enganamos.
-Deus. Petúnia. – Valter balançava a esposa desesperado – Ele a matou? Sabia que não deveria confiar em gente como vocês...
-Ela não esta morta... – Luna fechou a cara para Valter. – Só esta desacordada.
Luna pensou que conhecendo Harry, conheceria as pessoas que o criaram. Harry era bom, educado... Mas seu tio pelo menos, era horrível.
-Duda – sussurrou Petúnia despertando.
-Ele esta bem senhora – acalmou Luna.
-Quem é voce? O que quer? – Petúnia levantou de um salto.
-Sou Luna, amiga de Harry.
-Ela é um deles Petúnia.
-Aqui esta o gorducho – disse Draco ao entrar na sala e jogar Duda para os pais. – Pesado ele, quase que o feitiço não funciona. – ele riu desdenhoso. – E quando a voce Di-Lua... – Draco pegou Luna pelos cabelos – Não tente nada, sua varinha esta comigo. Sem ela voce morreria em um estante.
Draco saiu e bateu a porta. Luna o ouviu trancar a porta maciça.
-Meu Deus, vamos morrer – falava Duda choroso abraçado nas pernas e encostado na parede.
-Não vamos morrer, Harry vai nos ajudar.
-Voce acha que ele nos salvaria depois de ter sofrido morando conosco mocinha? – falou Valter.
-Harry é bom. Por mais que tenha raiva de vocês vai ajudá-los.
Valter deu de ombro. Petúnia não dissera mais nada desde que acordará. Será que Harry os salvaria? Será que era como Lílian, sua irmã?
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As coisas não estavam nada boas. O seqüestro de Luna e agora o sumiço dos Dursley.
O ministério sabia de tudo. Ao contrario do antigo mandato de Fudge, tudo era importante e a comunidade bruxa estava a par de toda a situação.
-Não acredito. – dizia Harry – pensei que estivessem livres.
-Todos pensamos. – respondeu Tiago – Quem diria que Draco ia querer os Dursley.
Harry foi ate a mãe e a abraçou.
-Vamos salvá-los mãe.
-É isso que ele quer. Pensa que você esta sozinho.
-Temos que falar com Xenófilo o mais rápido possível – começou Lupin. – Vamos dividir a Ordem em duas equipes. Uma vai atrás de Luna e os Dursley e a outra vai conversar com Xenófilo.
A sala se manteve em silencio.
-E então? – perguntou Moody – Ninguém?
-Vamos fazer assim: - Tonks levantou do sofá e foi ate a lareira para ficar de frente para todos – Eu, Lupin, Hermione e Rony vamos falar com Xenófilo enquanto o resto se organiza para buscar Luna. Depois que voltarmos com as informações necessárias, vamos todos.
-Todos? – se espantou Lupin – Não é muita gente?
-Todos que eu digo, são os cinco ai – ela apontou para Harry, Ginna, Rony, Mione e Neville. – mais Moody, Mila, Lílian e Tiago.
-Tem certeza Tonks? – Lupin ainda estava meio duvidoso com a idéia da esposa.
-Tenho – respondeu a moça com os cabelos azuis subindo as escadas – Vou ver Sirius, está muito quieto.
-Então, o que acham?
-É melhor fazer isso – respondeu Moody – As mulheres dessa Ordem tem planos incríveis. Lembram da idéia de Ginna quando foi buscar a Horcruxe com Harry? Foi incrível.
Tonks desceu segurando a mão do pequeno Sirius, agora com cinco anos.
-Vamos... – disse ela – Molly, voce cuida de Sirius pra mim?
-Cuido sim querida. Pode ir sossegada.
Tonks deu um beijo na testa de Sirius e foi para o jardim, onde Lupin, Mione e Rony à esperavam.
No quintal, os quatro aparataram com destino a casa dos Lovegood.
-Nossa – exclamou Rony ao olhar novamente a casa de Luna – Xenófilo reformou rápido não?
-Reformou? – perguntou Tonks – Por que precisaria de reforma? É a casa mais legal que eu já vi.
Lupin olhou para a esposa e depois para a casa negra em forma de cilindro.
-Legal? – Lupin sorriu – Os Lovegood são mesmo muito estranhos.
-Se você mesmo concorda que são esquisitos, por que precisa deles? – perguntou Hermione incrédula.
-Hermione, você já teve muitas provas de que muitas coisas não só o que estão nos livros. Xenófilo e Luna, apesar de excêntricos, sabem de lendas que o mundo da magia ignora, mas que muitas vezes são verdadeiras.
Mione não continuou a discussão. Rony a abraçou percebendo que a namorada ficara irritada.
Lupin foi à porta, seguido por Tonks, Mione e Rony. Ao bater na porta, ela se abriu assustadoramente.
-Podem entrar – disse uma voz triste vindo de dentro da casa.
-Xenófilo? – perguntou Lupin – Com licença.
O grupo entrou. A casa estava do mesmo jeito que estava quando Rony e Hermione estiveram lá da ultima vez. O cômodo circular com uma escada eu levava aos andares de cima. Os rostos de Harry, Ginna, Mione, Rony e Neville sorriam dançando para as pessoas nos andares de baixo. O quarto de Luna era com certeza a prova de que eles eram mais que amigos. Eram irmãos.
-Xenófilo – chamou Lupin ao ver o homem sentado em uma poltrona.
A poltrona rodou. Xenófilo estava pálido, vestia um pijama amarelo canário e tinha uma caneca de chá na mão.
-Ola – disse o homem tentando disfarçar a tristeza. – Como vão? E a minha Luna? Estão com vocês não estão?
Mione e Rony se olharam. Ver mais uma vez a tristeza no rosto de Xenófilo por ter a filha seqüestrada, era horrível.
-Ela – Tonks começou a falar – ainda não voltou. Por isso estamos aqui.
-Não – o homem parecia enlouquecido – Ela tem que estar com vocês...
-Xenófilo – Lupin sentou-se em uma cadeira – Escute: Draco Malfoy a levou. Pelo que os garotos disseram algo de muito estranho aconteceu. Os olhos de Malfoy ficaram verdes por um momento e...
-Alexandrita – sussurrou Xenófilo.
-Desculpe? – disse Tonks se aproximando.
-A herança de Alexandrita a família dos Malfoy.
-O senhor – começou Rony meio sem graça – Poderia nos dizer do que se trata?
-Pra que? O que importa?
-Se soubermos sobre isso poderemos salvar a Luna.
Xenófilo se levantou pensativo. Pegou um porta-retrato em cima da mesa. Uma garotinha de cabelos muito longos e loiros brincava com rolhas de garrafa montando casinhas.
-Isso vai mesmo salvar minha Luna?
Lupin balançou a cabeça positivamente.
-Tudo bem. Eu conto.
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Luna era uma garota doce, mas agüentar Petúnia, Duda e Valter era um enorme desafio.
-Mamãe – Choramingou Duda – Quero ir embora.
-Calma Dudoca... – respondeu a mãe.
Duda agora era um homem, assim como Harry, mas ao contrario dele não tinha objetivos na vida. Continuava morando com os pais e sendo empanturrado de guloseimas pela mãe.
-Onde esta aquele garoto loiro? – urrou Valter se levantando e indo ate a porta – Não agüento mais ficar aqui.
Luna não agüentava mais. Agora sabia por que era sempre uma tortura pra Harry voltar pra casa.
-Vocês querem, por favor, ficarem calados – esbravejou Draco ao entrar no cômodo – Tenho visita.
-Olhe aqui garoto...
-Olhe aqui voce – malfoy se aproximou bem de Valter e o encarou nos olhos – Vocês estão em minhas mãos. Não os matei, pois são isca pra trazer Potter e sua corja. Mas depois farei o que quiser com vocês.
Draco saiu. Valter se sentiu constrangido e se sentou em uma poltrona.

FLASH BACK
“Os olhos incrivelmente verdes do bebe a olhava. Devia ter um ano e alguns meses. O pequeno Duda já dormia quando ela atendeu a porta. Era filho da sua irmã estranha e pela carta que veio junto com ele, o bebe chamado Harry Potter sofria perigo.
-Ele não vai ficar – esbravejou Valter – Será um perigo para o Dudinha.
-Valter – algo mudou dentro de Petúnia. Apesar da raiva que sentia da irmã e de Potter, agora mortos, Harry era apenas um bebe. Não tinha culpa.
No fundo, Petúnia sabia, se o bebe fosse Duda, Lílian faria o mesmo.”

Petúnia balançou a cabeça afastando as lembranças. Será que harry viria salva-los depois de tudo que passou ao lado deles? Ou só viria pra ajudar à amiga?
E Lílian? Se ela estivesse viva, será que salvaria ela e sua família?
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Harry sentia-se agoniado. Já estavam demorando demais da casa dos Lovegood.
-Harry – chamou Ginna – Acalme-se. Por Merlin.
-Não consigo Ginna – respondeu o rapaz sentando-se no quintal. – Eles já estão demorando muito.
Ginna se aproximou do garoto. Desde que a confusão começou, não tiveram tempo de conversar sobre eles. E Ginna sabia que durante tudo isso, Harry manteria distancia dela. Não por que não gostasse dela, mas pra protegê-la. Ginna já conhecia essa historia.
De repente meio do jardim, surgem Lupin seguido de Tonks e em seguida Rony e Mione.
-Graças a Merlin. – Ginna foi correndo recebê-los – Estávamos apreensivos.
-E então? O que ele disse?
-Vamos entrar – disse Lupin – A historia é longa não temos tempo a perder.
Os seis entraram.
Dentro da Toca, todos se mantinham em vigília.
-Ainda bem que chegaram – exclamou Molly – E então?
Lupin, Tonks, Rony e Mione se olharam. Não sabiam como começar.
-Eu acho melhor – começou Lupin – irem buscar Luna logo. A situação é pior do que pensávamos.
-Como assim? – perguntou Neville assustado.
-Façam assim: Vocês vão e Rony e Hermione explicam a historia no caminho. E nos ficamos e contamos aos outros.
Todos concordaram. Enquanto se arrumavam para a viagem, Lílian saiu da sala sem ser notada. No jardim ela sentou-se na grama. Não era possível que depois de tantas alegrias com o filho e o marido, tudo estava acontecendo.
Tiago sentiu a falta da mulher no meio da confusão entre Molly e Rony sobre quantas calças devia levar. Saiu. Avistou Lílian sentada na grama.
-Lili, qual o problemas?
-Algo está errado Tiago. Esse sumiço de minha irmã e a famílias dela. Estou com um aperto no coração como se algo ruim fosse acontecer...
Tiago colocou o indicador na boca da mulher.
-Calma Lili, nada de ruim vai acontecer. Vamos encontrar sua irmã, seu subrinho e Valter e trazê-los de volta. Apesar de não gostar deles por terem feito tanto mal a Harry, são seus parentes e eu respeito isso.
Lílian abraçou o marido. Ele ainda a confortava como antes de tudo ter acontecido. Mas mesmo assim, ela ainda sentia que algo estava errado.
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A lembrança de Harry bebe, de Lílian quando jovem atormentaram Petúnia o dia todo. Ela não sabia por que, mas sentia Lílian muito perto. Uma sensação que só sentia quando Lílian estava... Viva! Não era possível. Harry fora morar com eles por que os pais haviam morrido.
Valter e Duda cochilavam. E a menina de cabelos loiros ainda olhava para a janela como se nada estivesse acontecendo.
-Menina – chamou Petúnia não resistindo – Luna! É esse seu nome?
-É sim, Luna Lovegood. Algum problema?
-Sim... Quer dizer não. Bem é mais uma curiosidade.
Luna se virou para Petúnia. Petúnia viu pendurado no pescoço da menina o aparelhinho de musica trouxa que Duda também tinha.
-Pensei que vocês não conhecessem essas coisas. – disse apontando para o Mp3.
-Ah. Eu trabalho em uma revista e sou redatora da parte musical. Comecei a me interessar por musicas trouxas e comprei isso. Mas era essa sua curiosidade?
-Bem, não. É que você deve saber sobre sentir.
Luna olhou confusa para a mulher. Petúnia notou que não soube se expressar e explicou.
-Eu tenho sentindo muito a presença de minha irmã, Lílian. Mas ela esta morta e...
-Lílian Potter? Você não soube?
Petúnia olhou para Luna como se a garota perguntasse algo muito ridículo.
-Lílian e Tiago voltaram. Tiveram a morte adiada, para cuidar de Harry. Dar-lhe uma juventude normal.
Petúnia não sabia o que dizer. Não era possível! Os mortos não voltavam. Sabia que era impossível, mas mesmo assim sentiu algo dentro de si. Alegria talvez. Harry teria sua família.
-Você não ficou feliz? – perguntou Luna quando Petúnia demorou pra se manifestar.
-Ah, é estranho. Não sei se é alegria. Isso seria impossível.
-Nada é impossível. Harry agora tem uma vida normal. Igual aos garotos da idade dele. Precisa vê-lo. Esta tão feliz.
Petúnia sorriu. Por algum motivo, estava começando a ter simpatia por Luna.
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O grupo de resgate de Luna, saia dos terrenos da Toca para aparatar.
-Me deixa ver se eu entendi – começou Harry – Draco foi possuído por um tesouro escondido no subterrâneo da mansão dos Malfoy.
-Isso – concordou Rony – Por isso os olhos dele mudaram de cor aquele dia. Era a tal Alexandrita se manifestando.
-Atualmente – começou Hermione – Ele esta sozinho. Só tem os poderes que a pedra lhe deu.
-Não tem mais nenhum Malfoy vivo? – perguntou Neville.
-É provável que não.
-Eu não confiaria muito nesta informação. – interrompeu Tiago.
Todos o olharam.
-Como assim pai?
-Na nossa época de escola, tinha uma Malfoy. Não sei que relação ela tem com Draco, mas se ainda estiver viva é melhor tomarmos cuidado.
No topo do morro, a equipe aparatou. Harry sentia-se confuso. Tudo que quisera nesses cinco anos, era rever Ginna estar ao seu lado. Mas não nessas condições. Harry via que a mãe tambem não estava bem. Estava triste, silenciosa. Algo estava errado.
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-Então Draco – falou Augusta – O que acha da minha proposta? Você acaba com o filhote dos Potter e deixa Lílian comigo.
Draco sentado na poltrona de frente a prima do pai.
-É – disse descansando a xícara na mesinha ao lado – Eu concordo. Faremos bem á nós dois.
Draco se levantou de um pulo. Os passos pesados de Valter e seus urros no andar de cima já estavam o tirando do serio.
-Essa escoria de trouxas – Draco tirou a varinha das vestes e subiu as escadas.
No corredor, Draco parou diante da porta.
-Esse moleque loiro não sabe com quem esta se metendo – a voz de Valter ecoava embargada pelo corredor. – Vou dar um jeito nele.
-O senhor não sabe quem é Draco Malfoy – disse Luna – Ele não é só um moleque como o senhor diz...
-Não, ele é tambem um estranho como você...
Draco empurrou a porta com a varinha causando um barulho ensurdecedor e uma nuvem de poeira.
-Se eu fosse você – começou Draco – Ouvia a Di-Lua!
-Não escuto gente com você...
-É mais saiba que não sou como a Di-Lua. Ela tem tido muita paciência com você e seu filho gordo choramingão. Mas a minha – Draco apontou a varinha pra Valter – Já esgotou. Cruccio...
O corpo pesado de Valter caiu no chão e começou a rolar desesperado. Como se facas penetrassem em seu corpo.
-Valter – Petúnia se levantou e foi a socorro do marido – Ah meu Deus! Pare por favor...
-Cruccio – Draco ergueu a varinha – Não irei matá-los. Ainda.
Draco saiu.
-Espero que Harry venha logo nos ajudar – exclamou Petúnia – Ele tem muito de Lílian nele.
-Tenha fé em seu sobrinho – Luna se aproximou de Petúnia – Ele não vai deixá-los aqui.
Luna fechou os olhos. O rosto de Neville foi o primeiro que surgiu em sua mente. Seu pai. Merlin, seu pai deveria estar em prantos.
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-Draco precisa dar um trato nessa casa – exclamou Rony – Esse jardim esta horrível.
Harry e Neville sorriram. Era incrível que mesmo em situações como aquelas Rony não perdia o humor.
-Vamos entrar? – perguntou Mione
-Ainda não – respondeu Moody – precisamos saber aonde esta Luna e ir direto pra lá. Tira-los de lá e depois dar jeito em Malfoy.
Uma lagrima escorreu do olho direito de Lílian.
-Mãe – Harry se aproximou da mãe, secado sua lagrima – O que foi?
-Ah filho – a voz chorosa de Lílian fez nascer um nó na garganta de Harry – Algo ruim vai acontecer. Estou com medo.
-Calma mãe, não vai acontecer nada. – Harry a abraçou.
Mesmo dizendo isso, não tinha muita confiança no que dizia. Conhecia a mãe, via nela a mulher que amava. Ginna Weasley. Ginna tambem tinha sensações como estas e muitas vezes eram certas. Se a mãe tivesse razão, Harry não queria nem imaginar o que poderia acontecer.
-Olhem – Neville apontou para a janela – É a Luna.
A garota de longos cabelos loiros olhava vagamente pela janela. Nem tinha notado a presença da sua salvação.
Neville ficou olhando. O olhar sonhador de Luna ainda o encantava.
-Assim fica tudo mais fácil. – alegou-se Mila – Quem vai salva-los?
-Eu vou – exclamou Neville corajoso.
-Não é bom voce ir sozinho. – Harry foi para o lado do amigo – Vamos voce, eu, Rony e meu pai.
Todos concordaram. Aparataram para dentro da casa.
Dentro do quarto, Valter estava desmaiado e Duda chorando em um canto. Petúnia estava perdida em seus pensamentos. Será que Harry viria? E Lílian? Será que estava mesmo viva?
Um estalo. O rosto de Harry e de um garoto ruivo foram os primeiros que Petúnia viu. Em seguida, um jovem alto e uma moça de cabelos cacheados. Um homem de rosto desfigurado e... Não podia ser! Era Mila. Mas o espanto maior era o próximo. Lílian e Tiago aparataram no quarto. Duda, que só vira os tios em fotos no quarto de Harry, se assustou ainda mais ao olhar pra eles.
-Lílian – disse Petúnia chocada – Meu Deus! Potter. Você... Não é possível. Harry foi morar comigo por que... Oh Deus...
-Petúnia depois nós conversamos. Temos que tirar vocês daqui.
-Não tão cedo Potters. – Draco entrou e jogou Harry contra a parede.
-Merlin – Lílian foi ate o filho – Harry.
-Eu to bem mamãe.
-Draco – Rony tirou a varinha das vestes e apontou para Malfoy – Deixe-nos em paz.
-Mas o que... – Valter olhava espantado para a cena. – Mas, oh meu Deus. Não é possível.
-Chega de bla bla e vamos ao que interessa... Avada...
-Protego – gritou Harry impedindo o feitiço de atingir sua mãe.
-Está esperto Potter.
-Hermione – sussurrou Rony – Saia daqui e leve Luna.
-Eu não vou te deixar.
-Calma Mione. Não vai acontecer nada comigo.
Hermione agarrou Luna pelo braço e aparatou.
-Granger – disse Draco entre os dentes. – Quem disse pra ela sair?
-Fui eu – disse Rony. – O que vai fazer? Me matar? – Rony abriu os braços.
-O que voce esta fazendo? – perguntou Harry.
-Tire seus tios daqui e leve Hermione.
-O que? Ficou louco?
-Vai, eu sei o que estou fazendo.
O que Harry não sabia, é que o amigo já tinha tudo combinado com Moody. A idéia era tirar os prisioneiros de lá e sair em seguida com Moody e Mila. Seria uma espécie de distração.
Harry agarrou Lílian e Petúnia pelo braço e fez sinal para o pai fazer o mesmo com Valter e Duda. Os seis saíram do quarto assim como Hermione fizera com Luna.
-DROGA WEASLEY – urrou Draco – Não sei por que presto atenção em você. Tenho que acabar com voce, mas esse não é o foco principal.
-E qual é então? Harry?
Mas já era tarde. Draco havia aparatado do quarto.
-Deveríamos tem esperado isso – disse Moody.
-Vamos – disse Mila sumindo em um estalo suave digno de uma veela.
No quintal, os fugitivos corriam para se esconder na floresta.
-Não tão rápido. – disse Draco.
-Onde esta Rony? – perguntou Hermione chorosa.
-O cabeça vermelha? Esta la dentro e...
-Estou aqui Mione.
-Graças a Merlin. – Mione correu ate o namorado e o abraçou.
-Que cena comovente. – Draco ergueu a varinha e apontou para Rony – Mas, isso me enjoa.
Tudo foi muito rápido. Um raio verde surgiu em direção a Lílian Potter. Petúnia sem pensar duas vezes, entrou na frente da irmã.

FLASH BACK
“-Mamãe, tem uma menina na escola que fica dando em cima do Tiago.
-Calma Lílian – disse a mãe – Tiago gosta de voce e quando o conheci ele parecia um bom garoto. Qual o nome dessa menina?
-É Augusta – Lílian fez uma cara de nojo – Augusta Malfoy.
Petúnia ouvia a conversa sem dizer nada. Não queria saber nada da vida da sua irmã estranha e nem ter contato com nada que tivesse a ver com ela.”

-PETÚNIA – gritou Lílian – Petúnia não.
Lílian e Mila se ajoelharam próximo ao corpo de Petúnia.
-Duda – sussurrou Petúnia – Lílian, cuide de Duda pra mim.
-Sim, você cuidou de Harry pra mim e fez um bom trabalho...
-Não fiz não. Não o amei como ele merecia.
-Mãe – o corpo pesado de Duda caiu sobre a mãe – Mãe não morre não.
-Ah seu moleque – Valter foi correndo ate Draco, mas já era tarde.
-Avada Kedava – Valter tombou pesado no chão.
-PAI NÃO!
Harry sentiu um nó na garganta. Sua mãe estava certa, era isso que ia acontecer. Mesmo tendo sofrido tanto na casa dos Dursley, Harry odiou ver aquela cena. Duda deitado e chorando sobre o corpo dos pais. Agora ele era o órfão.
Mais uma vez, um filho perdia os pais. A historia se reescrevia, Tiago e Lílian agora cuidariam de Duda a pedido de Petúnia.
Agora, Duda teria que aprender a ser homem.


~>Oi gente...Q bom que estão gostando, isso me deixa muito feliz....Demorei mais terminei, esse foi o capitulo mais longo pelo q eu percebi...Espero q gostem e comentem claro...
Bjks e todos e vlw pelos coments<~

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