simples como amar
Simples como Amar
Guiando meu carro em direção a nenhum lugar, ouvindo aquela musica que dizia
(Sing to me the song of the stars
Of your galaxy dancing and laughing and laughing again
When it feels like my dreams are so far
Sing to me of the plans that you have for me over again)
(Cante para mim a canção das estrelas
Da sua galáxia dançando
E rindo e rindo de novo
Quando sentir que meus sonhos estão tão longe
Cante para mim os planos
Que você tem para mim novamente)
eu penso em você, penso no dia em que te conheci, no dia em que eu percebi que te amava, eu nunca havia amado ninguém, todas eram apenas passatempos, mas não você, você foi a única que me ensinou o sentido da palavra amor.
Sozinho nesse apartamento, sentado e olhando as estrelas eu me lembro da sua paixão por elas, pego o seu telescópio e olho para o céu, e lá está ela, a estrela a qual eu dei seu nome, Marlene...
- Pode achar essa estrela para mim? – Perguntou Sirius lhe mostrando um mapa estelar
- Claro – Disse Marlene pegando o mapa das mãos dele – Mas por que quer que eu a encontre?
-Por que eu dei seu nome a ela
A garota olhou para Sirius, meio incrédula – Como?
-Dei seu nome a ela, e é oficial, veja – disse tirando um pedaço de papel do bolso – é do registro internacional de estrelas. A garota examinou o papel, e sorriu – Eu te amo.
Quem um dia diria que nós ficaríamos juntos? Quem? Ninguém, você era tímida, inteligente, você tinha uma fé inabalável, enquanto eu, um cafajeste, galinha, e descrente do mundo. (N/A: igual em um amor para recordar)
-Como pode, ver lugares lindos, ter momentos maravilhosos e não ter fé? – perguntou ela
-E como você pode ter tanta certeza, de que ela existe? – perguntou Sirius
-É como o vento, não posso ver, mas posso sentir.
Eu só me pergunto o por que eu tive que me apaixonar por você? Às vezes penso, que foi um castigo por ter sido um idiota a minha vida toda, mas depois eu penso que não, não foi castigo, foi uma benção, uma benção poder te amar e te fazer feliz enquanto durou, mas durou pouco tempo, pois ao mesmo tempo em que eu começava a te amar, ela tomava conta de você, ela que te levou para longe de mim, ela que te levou embora, a sua doença, a sua doença incurável.
-Então, você vai fazer faculdade? – Perguntou Sirius para “puxar” conversa com a namorada.
-Não
-Vai trabalhar um ano como voluntária?
-Não, Sirius...
-Sim
-Eu estou doente.
-Então vamos eu te levo pra casa.
-Não Sirius, você não entendeu, eu estou doente, eu tenho Leucemia, eu descobri a dois anos, e não reajo mais aos tratamentos.
Ela te levou para longe, te levou para nunca mais voltar, e o lugar para onde você foi eu não poderei ir, não agora, por que eu ainda tenho uma missão a cumprir, eu me lembro daquele dia, talvez o mais feliz de nossas vidas, o nosso casamento, você estava linda, aquele vestido branco, em contraste com seus cabelos castanhos, o brilho no seu olhar, naquele dia eu percebi a grande mudança que você provocou em mim, agora eu podia ser chamado de homem, eu havia deixado de ser aquele moleque que tirava sarro de você, o amor transforma as pessoas, e o seu amor me transformou...
Dez meses depois do nosso casamento você partiu, com sua fé inabalável, o nosso amor é como o vento, não posso vê-lo, mas posso senti-lo, e aqui sozinho em nossa casa, á algo que me lembra você, um presente seu...essa criança que agora dorme em meus braços, e que tem o brilho dos seus olhos, eu só peço que você me espere, por que um dia, eu irei te encontrar...
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