Hogwarts
Hogwarts

Quando a noite já ia alta, as carruagens começaram a descer de altitude, e uma por uma, começaram a tocar o chão. Dentro da carruagem a história de sempre se repetia:
- Huashuashuashuashuashuashuashuas! – Brenda ria escandalosamente. Giovanna havia batido a testa na janela de novo. – Tu é muito kenga garota!
- Que? Ora mantenhas essa sua boca grande fechada, ai! – Ela disse enquanto esfregava a testa, o olho esquerdo fechado – Gabrielle per favore a? Mata ela pra mim?
- Shiump! – ela tirou o pirulito da boca – Me inclua fora dessa amiga! – e o recolocou na boca.
- Huashuashuas, ah, ufa! – Brenda estava se refazendo do ataque de risos pondo a mão sobre o corpete preto do uniforme da escola. Este era composto por uma camisa social banca, uma saia azul marinho que lhes cobria os pés e um corpete preto. Na blusa, havia o desenho do brasão do colégio. – Cara eu não estou nem um pouco a fim de ficar chamando vocês pelos seus sobrenomes, e menos ainda pelos seus primeiros nomes, é que eles são meio grandes... Vocês não têm apelidos?
- Shiump!- disse tirando o pirulito da boca - O meu é Gabby!
- E o seu, morena?
- Io não tem apelido.- Ela disse séria olhando pela janela
- Então eu vou inventar um! – ela disse sonhadora
- Io não quero apelidos! – ela disse com um olhar de raiva se virando para encarar a loira
- Vou te chamar de Gio! – Ela ignorou os protestos da morena
- Io já disse que não quero um apelido!
- Ah, por favorr, Gio é tão lindo! – zombou Gabby
- Calada!
Elas sentiram a carruagem delas, que era a última da formação, tocar o chão, e nem um pouco suavemente, tanto que Brenda, que estava de pé, caiu no chão, Giovanna se abaixou e puxou a orelha da loira:
- Quem é que ta rindo agora? – pegou sua sacola abriu a porta e saiu, deixando Brenda sentada no chão da carruagem.
- Vamos Brrenda! – disse Gabby pondo sua sacola no ombro - Ou ela vai deixarr a gente prra traz!
- Sim, sim, vamos! – ela se levantou e pegou a sua bolsa e elas saíram. – Mas me chame de Brê, ta bom?
Elas encontraram Gio parada logo em frente da carruagem, olhando pro céu e sentindo uma brisa fria bater nos cabelos, que estavam soltos, ao contrário dos das outras duas, quem haviam feitos coques nos cabelos.
- Vamos logo cês duas! – ela disse sem olhar para as outras duas e saindo atrás dos outros estudantes
- Como ela sabia que agente tava aqui? – Brê perguntou para Gabby, antes que Gio dissesse algo.
- E eu sei? – disse Gabby olhando pro céu – Vamos!
Foram andando até ouvirem um homem baixinho, que possuía vestes bem surradas. Ele era bem velhinho e haviam poucos fios brancos do lado da sua cabeça, seus olhos castanhos lacrimosos combinavam com sua roupa. Ele estava agitando os braços em cima de um banquinho, gritando:
- Alunos e alunas do primeiro ano por aqui. Por favor!
Em volta do homenzinho estavam muitos alunos com mais ou menos a mesma idade, 11 ou 12 anos, Gabrielle olhou bem para aqueles alunos e disse:
- Hei meninas, olhem só! – e ela apontou para três meninos que também já haviam percebido a presença das três, um era ruivo, o outro moreno e o terceiro loiro
- Ah! – exclamou Brenda – As irmãs graça! Sem Graça, Desgraça e Nem de Graça! – Gabby começou a rir com gosto, até Gio sorriu.
- Do que está rindo vampirinha? – Chad disse maldoso olhando para a ruiva, que perdia a cor que já não tinha.
- Do que me chamou? – Gabby perguntou assustada.
- Do que chamou minha amiga? – disse Brenda mudando o seu jeito bruscamente até parecia outra pessoa.
- Hei crianças! Vamos! – disse o homenzinho já fora do banquinho. As outras crianças estavam em fila o seguindo – Vamos, por aqui!
- Vamo. – Gio disse friamente olhando para o professor e começou a andar, Gabby a seguiu de pressa e Brenda continuou encarando os meninos – Brenda, io já disse vamos!
A garota balançou a cabeça e depois olhou assustada para os meninos e saiu depressa atrás das outras três:
- Aonde vamos? – Brenda perguntou meio embaraçada
- Sei lá. – Gio disse simplesmente.
- Nooossa que resposta mais complexa! – Brê brincou, Gio apenas olhou para ela com a mesma cara séria de antes
- Pra cê deve ser complexa mismo! – ela disse simplesmente – Me surpreendi quando cê leu o letreiro da Dedosdemel em voz alta!
- Que!? – ela gritou, Gabby não cabia em si de tanto rir.
- Se io não tivesse visto você fazer o maior esforço pra ler io teria achado que alguém tinha falado o nome pra você! – Gio disse arregalando os olhos e pondo a mão esquerda sobre o peito.
- Então você também é boa com brincadeiras? – Brê disse enquanto pulava uma pedra que estava no meio do caminho escuro.
- Eu prefiro chamar isso de cinismo, sabe? – ela disse ainda séria.
- Com’você mantém esse semblante sérrio o temp’todo? – perguntou Gabby ainda rindo.
- Io sou assim, sabe? – ela disse simplesmente.
As crianças pararam de repente, Gabby teve que segurar Brenda para ela não trombar em uma menina de cabelos crespos e cor de rato na sua frente. Entre as cabeças das outras crianças, as três viram o que acontecia lá na frente: o velho estava em um píer, e berrava instruções:
- Você entraram de três em três nos barcos, e a último a entrar no barco levará a lanterna – ele balançou uma lanterna que tinha em sua mão – Não precisarão remar, os barcos são encantados e navegarão por conta própria.
- Ufa! – Brenda soltou o ar, estava preocupada se iria remar.
- Agora façam uma fila com seus grupos e vamos partir – ele olhou o relógio de bolso – Senão chegaremos atrasados.
Todos os alunos se juntaram em três e formaram uma fila, mas sobravam alguns sem grupo que olhavam perdidos para fila.
- Os sem grupo vão para o fim da fila, que logo vocês vão conseguir um!
Eles foram, mas ainda sobrou uma menina pequena de cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo. O velho andou até ela e a levou ao início da fila do seu lado:
- Você vai comigo criança. – ele disse bondosamente.
Um por um, foram entrando nos barcos enfileirados á beira do píer, o velho e a garota sentaram-se no primeiro.
- Vamos logo!
Quando todos se acomodaram, os barcos começaram a se mexer sozinhos, como se uma força magnética os levasse até o outro lado do grande lado. O lago era negro e calmo, sua superfície plana só foi perturbada pelo navegar dos barcos. Num dos barco estava Brê, Gabby e Giovanna que levava o lampião sentada sozinha na parte de trás.
Do outro lado se via um castelo enorme, com quatro torres, uma mais alta do que a outra. Ligado ao lago havia uma gruta, e eles entraram nela quando cruzaram o lago escuro. A gruta dava acesso a uma parte subterrânea do castelo, era um píer de pedra branca iluminado por archotes, um a um os alunos desembarcaram e se aglomeraram na frente do velho. Quando todos estavam em terra firme, ele falou:
- Eu não havia me apresentado... Meu nome é Elpho Lonavel, sou sub-diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e professor de Poções. Tenho que dizer a vocês que antes de se sentar às mesas com seus colegas mais velhos, vocês passarão por um teste, é rápido e indolor e vocês não vão precisar fazer nada de muito especial... – ele fez uma pausa e uma cara de desagrado – Vocês serão selecionados para fazer parte de uma das quatro casas de Hogwarts, que são: Sonserina, Corvinal – seu tom foi baixando – Lufa-lufa e... – ele fez uma cara de completo nojo – Grifinória!
Entre os alunos que ouviam, Gio, Brê e Gabby deram risadinhas, era engraçado ver um velho tão amargurado.
- Quando eu chamar, vocês entrarão em fila pelo salão principal e se posicionarão na frente da mesa dos professores, não tem como errar, é a única mesa na horizontal. Agora esperem ser chamados.
Quando ele saiu, os alunos começaram a conversar entre si, nervosos, se perguntando o que deveriam fazer. Gabrielle, Brenda e Giovanna estavam em círculo:
- O que acham? – perguntou Brenda
- Sei lá! – disse Gio.
- Grande esse castelo, né? – observou Gabrielle
- Moro num maior! – Ela ouviu alguém falar atrás de si.
Quando elas olharam viram os três Ian de novo.
- Vocês são insistentes, né? – disse Brenda.
- É de nossa natureza! – Michael disse.
- Perseguimos nossa presa até o fim! – disse Chad.
- Desde quando viramos presa? – perguntou Gabby.
- Olha só... – começou Ross, mas Giovanna o cortou.
- Cuidado com o que fala!
- O que? Só porque vamos chamá-la de vampirinha? – peitou Michael
Tudo aconteceu rapidamente: ouviu-se um estampido e um grito, e Michael foi arremessado pelos ares. Logo depois Chad, seguido de Ross. Giovanna andou até Michael com passos decididos; logo atrás dela viam Brenda indo à direção de Ross e Gabrielle indo à direção de Chad, ambas com as varinhas em punho; abaixou-se e o segurou pela gola da blusa do uniforme e aproximou seu rosto do dele:
- Disse-te para calar-se! – Giovanna disse.
- O que está acontecendo aqui? – o professor Lonavel, que tinha acabado de aparecer.
- Silêncio – as três sussurraram, apontando a varinha para os meninos.
- Estávamos apenas os ajudando a levantar professor, eles tropeçaram! – disse Brenda com a voz e a cara mais inocente.
- Acho bom! – ele disse olhando desconfiado – Agora, todos em fila única, vamos começar a seleção.
Ele abriu o portal e os alunos entraram. O salão era enorme, e logo o que chamou a atenção foi o teto. O mais certo seria chamá-lo de céu. Mostrava o céu lá fora, azul marinho, salpicado com estrelas, parecia um lençol negro em que alguém acidentalmente deixou cair brilho prateado. Além da lua, grande e cheia.
- Quando eu chamar o seus nomes, vocês se sentarão nesse banco e eu colocarei esse chapéu em suas cabeças, mas antes ele vai falar.
Houve um murmurinho entre os novos alunos: “Como assim o chapéu vai falar?” “Como é?” “Ele ta brincando!”.
O Professor Lonavel pôs o chapéu no banquinho e abriu-se um rasgo nele como se fosse uma boca e ele começou a cantar:
- “Caros alunos, novos e veteranos”
Espero que estejam bem.
Espero que saibam
O porque dessa instituição
Se não sabem ou se lembram
Eu vou lhes dizer:
Ela foi criada
Pelos três maiores bruxos da época
Godric Gryffindor
O corajoso
Rowena Ravenclaw
A sábia
Helga Hufflepuff
A bondosa
E Salazar Slytherin
O Sangue-puro
Com o objetivo
De educar
Todos os bruxos
Do mundo inteiro
Abrimos os braços
Para qualquer tipo
De ser humano
Independente
De seu Sexo
Ou raça
Por isso bradamos
BEM VINDOS A HOGWARTS
E Nunca Cutuquem Um Dragão Adormecido!”
E se calou.
- Agora, começaremos. – o professor Lonavel disse, abriu um pergaminho e começou a ler – Abbout, Jason.
Um garoto branco, meio gordinho e de bochechas bem rosadas, se adiantou a subir os degraus e se sentou no banquinho. Tremia muito. O Professor pôs o Chapéu Seletor na cabeça do garoto e dez segundos depois o rasgo se abriu novamente e bradou:
- Lufa-Lufa!
- Augusta, Giovanna.
Metade dos presentes prendeu a respiração, ela subiu os degraus, e se virou lançando seu olhar para as mesas, só então se sentou. Ao tocar sua cabeça o chapéu começou a falar com ela em seus pensamentos:
- Hum... o que vejo aqui? Que cérebro é esse!? Você é uma pessoa que guarda muitos segredos hein? - Giovanna deu de ombros e pensou um “Faço o que io posso” – Na frente de muitos, você poderia ser considerada má, mas você não é! Corajosa... daria pra Grifinória, mas não... Você é absurdamente sem escrúpulos, não para até terminar, sem deixar uma sobra... mas você não merece a fama vinda da Sonserina, sabia que a maioria dos bruxos e bruxas que passaram por lá se tornaram das trevas? – Giovanna pensou “Io não me importo muito d’onde vou parar, só mio importo co que io vou fazer no futuro” – É isso? Então, mesmo me contradizendo... – ele bradou para o salão
– Sonserina!
O Professor Lonavel retirou o chapéu de sua cabeça e murmurou um “Bem vinda” bem temeroso. A Mesa da esquerda fazia um barulho tremendo e batia palmas, já a mesa do centro-direito vaiava alto, as outras duas outras apenas batiam palmas comportadas. Giovanna andou com passos decididos até a mesa da esquerda e se sentou em um dos bancos ao lado de um menino mais velho que segurou sua mão e lhe desejou as boas vindas.
- Sabia que ela ia pra lá! – murmurou Brenda para Gabby.
- Por que serrá, non? – Gabby respondeu divertida
A seleção seguiu, Giovanna sentada na mesa da Sonserina olhava para as companheiras, ansiosa. As pessoas ao seu lado a olhavam com um interesse sobrenatural, como se ela fosse a coisa mais surpreendente que elas já viram em toda as suas vidas.
- Dano, Anita!
A menina de cabelos crespos e cor de rato que Brenda quase esbarrou se adiantou, tremendo dos pés à cabeça. Ela subiu os degraus e se sentou no banquinho. O chapéu foi colocado em sua cabeça. 2 dois minutos depois o chapéu bradou:
- Grifinória.
Ela suspirou aliviada e correu para se sentar à mesa do centro-direito, enquanto a mesa da Sonserina vaiava.
- É agora! – sussurrou Giovanna
- De la Fére, Gabrielle!
Brenda deu um tapinha em seu ombro. Gabby subiu os degraus, seus longos cabelos ruivos balançando com seus movimentos, mas não parecia nervosa. Sentou no banquinho e o professor pôs o chapéu seletor em sua cabeça, então ele começou a falar em seus pensamentos:
- Então... deixe-me ver... Francesa, e nossa! Sério você é isso mesmo? – Gabby pensou “Algum probleme?” – Não nenhum, é que quando o professor Fortescue me disse que viria um, eu nunca imaginei... você não parece nem um pouco! – “Não se deve julgar o livro pela capa!” – Eu sei, mas NOSSA! Sério? Você vai fazer isso? – “Não interressa o que eu vou fazer, estamos aqui prra você selecionar uma casa prra min! Dá pra andar logo, ou eu vou ter que te transformar em trapos?” – Sim, sim, você está completamente certa, mas eu preciso ler mais a sua mente... apareça lá na diretoria, sim? A senha é Umpa-lumpas! – “Vou pensar no seu caso.”
– Sonserina!
Até Giovanna se levantou para aplaudir a chegada da amiga com um sorriso tímido. Ela se sentou ao seu lado quando as vivas e as vaias cessaram.
A seleção continuou, os espaços vazios das mesas foram se preenchendo gradativamente. Um menino de cabelos castanhos e olhos cinzento se juntou a elas, seu nome era Ralph Evadi. Elas foram soletrando: “E, F, G, H, I”
- Agora – Giovanna disse para Gabby
- Iannev, Chad!
Um menino loiro subiu os degraus e se sentou no banquinho, pouco tempo depois do chapéu encostar-se a seus cabelos ele disse:
- Grifinória!
- Que ótimo... eles ainda são da Casa rival à nossa! – disse Gabby.
- E lá vão os outros dois! – disse Gio.
- Ianniv, Michael! – disse o professor Lonavel.
O mesmo aconteceu, só que foi ainda mais rápido. E logo depois de Michael foi:
- Iannov, Ross!
A seleção seguiu, Demorou bastante até chegar no “s”, e finalmente Sanches, Pablo foi escolhido para a Corvinal, a mesa centro-esquerda estremeceu.
- Simon, Brenda!
Brenda andou até o banquinho, olhou para as amigas sentadas na mesa da Sonserina e se sentou, o velho professor colocou o chapéu em sua cabeça, e ela fechou os olhos com força.
- Vejamos... Ora essa é boa, não estou em apenas uma cabeça: eu estou em duas! – “Cala a boca chapéu velho, vamos logo com essa seleção, que eu tenho mais o que fazer!” – Nossa, hein? Que educação... – “Senhor chapéu... o senhor pode fazer um favor pra mim?” – Agora sim, melhorou o tratamento, pode dizer – “O senhor poderia me colocar na casa das minhas amigas?” – Você é a primeira pessoa que me pede para ir pra Sonserina sabia? Mas graças a esse seu lado mal educado você nem precisaria pedir – e disse em voz alta
– Sonserina!
Brenda saiu do banquinho, tirou ela mesma o chapéu e o jogou no banco, saindo eufórica, correndo ao encontro de Gabby e Gio.
- Io pensei que cê iria pra Lufa-lufa! – disse Giovanna
- Nada disso! – cortou Gabby com um olhar de repreensão pra Giovanna – Eu sabia que você viria pra cá!
- Claro pra continuar te perturbando não é, Gio? – disse Brenda dando uma piscadela pra morena.
Giovanna apenas revirou os olhos.
Quando a seleção acabou, com um menino indo pra Corvinal, o diretor se levantou e se dirigindo à frente da mesa dos professores, ele pigarreou para chamar a atenção dos alunos, que ficaram em silêncio e olharam para o homem de estatura média, vestes azul celeste, uma barba média e os cabelos curtos tão grisalhos quanto à barba.
- Caros alunos, bem vindos! Vamos aos avisos de início de ano: é terminantemente proibido para qualquer aluno ir à Floresta Proibida sem acompanhamento de um professor. E está afixado na porta da sala da nossa zeladora srta. Goobler a lista de objetos proibidos, que chega até cem, pra quem – e segurou o riso, deixando a voz tremida – pra quem tiver tempo ou paciência pra ler – ele tossiu e continuou – Bem acho que isso é tudo: Bom apetite!
Ao dizer isso surgiu nas mesas, comidas de todos os tipos, coxas de galinha fritas, purês, macarronada, e muitas outras comidas. Os olhos de todas as três na mesa da Sonserina se arregalaram. E Brenda avançou na comida, como quem não come à dias.
- Lan se fai a inha dieta – ela disse com a boca cheia de coxa de galinha frita.
- Aiai – Giovanna suspirou
- Hihi, amanhã você começa ela de novo Brê! – Gabby disse enquanto dava palmadinhas nas costas de Brenda.
- Gaspgasp.
- Come qui nem gente, ou pio meno tenta, bichinho do mato! – Giovanna disse com um olhar maléfico.
- Cala a boca!
Terminado o jantar as travessas e pratos se esvaziaram e no lugar apareceu vários doces, sorvetes e pudins. Brenda ficou boquiaberta:
- Devia ter guardado espaço no estômago pros doces!
- Vie só esfomeada? – disse Gio – pode deixar que io como os doces por cê!
- Nada disso! – Brenda disse enchendo o prato de pudim de coco.
Quilos de doces mais tarde, o diretor se levantou novamente:
- Bem, agora que todos vocês estão com a barriga lotada, está na hora de dormirem. Monitores, por favor. – e fez um gesto em direção á porta.
- Sonserina por aqui! – um garoto de uns 15 anos cabelos castanhos e curtos fez um gesto pra que o acompanhassem.
- Vamos! – disse Brê
Elas se levantaram, com preguiça, e o seguiram. Do outro lado das mesas os três “Ian” faziam o mesmo. As casas da Sonserina e da Grifinória passaram pelo portal ao mesmo tempo e Ross aproveitou para pôr o pé na frente de Gabby, mas Giovanna a segurou pelo braço antes que caísse e Brenda deu um soco bem dado na barriga de Ross, que fez um barulho engraçado e fugiu de lá.
Elas desceram até as masmorras. Lá era escuro e fracamente iluminado por archotes de luz verde. Chegaram em uma entrada de pedra com desenho de cobra.
- Sangue-Puro – disse o monitor
As portas se abriram. Eles entraram, o lugar era todo em prata e verde, com uma lareira ao canto, com sofás pretos e dois corredores compridos.
- Bem vindos a Sonserina! – disse o monitor solene – Meu nome é Ralph Ambrosius e sou o monitor de vocês. O dormitório dos meninos é o da esquerda e o das meninas é o da direita. Vai estar escrito o ano de vocês na porta. Boa noite.
Ele saiu e os alunos foram direto para os corredores, quando Giovanna, Gabby e Brê abriram a porta do dormitório se depararam com três camas de solteiro decoradas de verde e prata. A primeira coisa que Brenda fez foi ver o banheiro, olhou bem e suspirou aliviada:
- Ainda bem, tem banheira!
Elas riram e pularam na cama, era macia, confortável e quentinha.
- Não vai ser difícil dormir aqui! – disse Brenda com os olhos fechados e se encolhendo na cama.
- Amanhã vai ther um die e tanto, né? – disse Giovanna
- É mesmo, non? – disse Gabby meio pesarosa e pensou: “Começou...”
~*~
N/As:
Bem,
depois de muitos "Troca issso!" ou "Não fica melhor assim?" ,
o cap finalmente saiu!
Na verdade...
minhas aulas ja começaram [minhas e da Gio, ja que a gente estuda no mesmo lugar x) ]
e...
não deu tempo de postar!
^^
Ahhh!!!
Comentem bastante e façam duas autoras insanas felizes!
Me deem esse presente de aniversario! [17/02]
[Gabby Lupin]
~~~~~~~~~~~~
A-DO-RO!
Gente, vocês gostaram? *-*
Tipo, eu tô aqui me matando pra escrever estes caps pra vcs, e vcs não comentam *carinha raivosa*
Ta, nós já estamos com o cap 3 pronto, MAS só postaremos quando aparecer a segunda página de comentários.
ENTENDERAM? Sim? Ótimo!
Então tá, beijos!
Vamos da ovada na Gabby! (niver dela oops!)
Gente eu tô na casa dela!
Não é demais?
Ela tentou fugir do ovo na cabeça mas não vai conseguir!
Uhuuuu
[Gio]
~~~~~~
Só mais uma coisa:
GIOVANA AUGUSTA!!! SE VC INVENTAR DE ME DAR OVADA EU TE ARREBENTO!!! ¬¬ [CARA RAIVOSA] [SAI CORRENDO ATRAS DA GIO]
[Gabby]


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