E o passado vem com tudo!
22o capítulo – E o passado vem com tudo!
-Daniel – Gina murmurou, ainda sem conseguir absorver aquilo – O que você veio fazer aqui?
-Eu já disse – Daniel sorriu convencido, sem nem ao menos olhar na direção de Draco – Não fique brava, mas desde o dia em que te vi em Zurique pedi para alguém seguir você e seus amigos.
-Porque? – ela perguntou séria.
-Essa é fácil – ele segurou as mãos dela – Porque eu te amo.
-Mas e a Corinne? – Gina tirou suas mãos das dele e Draco sorriu largamente ao ver isso – Eu sei que ela está grávida.
-Meus pais querem me obrigar a casar – ele suspirou, olhando de esguela para Draco. Porque aquele ex-sonserino estúpido estava rindo tão alto? – Mas eu não me importo com a gravidez, não mesmo. Eu quero você, só você.
-Daniel – ela balançou a cabeça, prestes a dizer coisas bem feias – Que conversinha estúpida é essa?
Daniel arregalou os olhos e dessa vez não ouviu a risada de Draco, mais alta ainda. Porque Gina estava agindo tão estranha, tão independente? E caramba, porque ela estava tão linda?
-Gina – ele suspirou – Você nem deve ter percebido isso, mas você está maravilhosa. Você é outra pessoa...E eu me apaixonei de novo em Zurique.
-Você nem olhou na minha direção – ela o encarou, incrédula – Eu não vou cair nesse papo furado Daniel.
-Mas não é – ele segurou as mãos dela de novo – Você tem que acreditar que eu te amo. Porque eu amo mesmo Gina, você não pode se esquecer de todos os momentos que passamos juntos.
Draco ficou assistindo a cena com os braços cruzados na altura do peito. Ele não sabia se deveria intervir ou se Gina conseguiria espantar o ex-namorado sozinha. De qualquer forma, ele estava ali para ajudar.
-Eu quero falar sozinho com você – ele disse efusivamente – Porque não vem comigo? Eu estou em um hotel cinco estrelas. O melhor. Vai embora Malfoy.
-Draco, fica! – Gina o encarou seriamente. Draco olhou surpreso, era a primeira vez que ouvia Draco – Eu não quero e nem tenho nada para falar com você Daniel. Por favor, vá embora.
-Gina você não pode me abandonar por ele – Daniel olhou Draco com raiva – Lembra de como ele nos importunava em Hogwarts?
-Talvez Strait... – Draco disse lentamente, a voz dura de raiva – ...Você esteja passando perigosamente do limite.
-Porque você não fica aí? – Daniel gritou – Isso não é da sua conta, Malfoy.
-E está na hora de você cair fora, Strait.
Os dois meninos se encararam, e dessa vez era Gina quem assistia a discussão. Eles ficaram trocando insultos. Draco ali, com sua roupa linda e sua postura, e Daniel...O garoto que costumava ocupar seu coração. E uma cena se formou em sua cabeça, as memórias voltando tão violentamente que ela não pode evitar um sorriso.
-O que foi? – Star perguntou para Gina e Luna enquanto sentava-se do lado delas – Você está com uma cara horrível.
-Muito obrigada – Gina disse cínica, ajeitando-se no banco de pedra que ocupava no jardim principal – Olha só aquilo Star. Não é uma briga e tanto?
-Porque o Daniel está no chão? – Star perguntou chocada – E...Meu Deus! O rosto dele está sangrando.
-Daniel e Draco Malfoy estão brigando – Luna explicou calmamente – Meninos são tão estúpidos, não acha?
-Definitivamente – Star suspirou, começando a observar a briga também.
-Gina! – Daniel gritou, chamando-a de volta para a realidade – Eu sei que você me ama. As coisas não acabam assim.
-Ah, acabam sim – Gina suspirou, feliz com aquilo.
-Vamos ver – Daniel quebrou a distância dos dois com três passos largos. E antes mesmo que Gina pudesse protestar, ele já estava beijando-a.
-Você é sempre tão estúpido? – Gina perguntou impaciente, segurando a cabeça de um desacordado Daniel – Você tinha que usar feitiços tão fortes?
-Ele me provocou – Draco respondeu irritado – Agora vê se cuida desse estúpido. E avisa que se ele tentar fazer alguma coisa, vai se arrepender.
-Você diz tanto – Gina balançou a cabeça, olhando-o com um sorriso petulante – Mas sei que não faz metade disso. Você é meio...Como eu poderia dizer? Ah sim...Você é um covarde.
-Como é? – Draco gritou.
Star e Blaise começaram a conversar baixinho, tentando adivinhar o que eles iam fazer. Gina levantou e deixou Daniel inconsciente no chão. Draco e ela se olharam feio. Era até divertido observá-los.
-Vai me ameaçar? – ele provocou – Você não é capaz de me machucar nem com a minha autorização.
-Vamos ver – ela disse furiosa, pronunciando o feitiço tão rápido que a única coisa que Draco pode sentir foi uma queimação no braço e tudo estava escuro na instante seguinte.
Gina juntou as mãos e tentou empurrá-lo, mas um segundo depois Daniel tinha sido arrancado de perto dela bruscamente. E a próxima coisa que ela viu foi Draco dando um soco no rosto dele. Forte o suficiente para que Daniel ficasse caído no chão.
-Obrigada – ela murmurou.
-Não foi nada – ele esboçou um leve sorriso. Os olhos brilhando sob a luz da lua e das estrelas – Eu queria fazer isso há tempos.
-Entendo – ela murmurou, ignorando os protestos de Daniel, que já estava em pé de novo – Foi só uma chance.
-Você sabe de tudo, certo? – ele riu – Vamos voltar.
-Gina! – Daniel gritou quando os dois começaram a se afastar – Se você não voltar aqui eu vou contar para todo mundo onde você está.
-Seu idiota – ela o encarou – Porque não vai cuidar da sua mulher grávida? Ela precisa de você.
-Mas eu amo você – ele choramingou.
-E eu não – ela completou – E se falar para alguém sobre nosso paradeiro, eu vou espalhar que você está casando obrigado. Aposto que os pais da Corinne, e os seus, não vão gostar disso nem um pouco.
Daniel olhou desolado enquanto os dois iam embora. Mas foi então que ele viu o brilho do anel de Gina. Ele não pensou que fosse uma imitação. Não, para ele tudo se encaixou naquele instante. Gina não o amava mais porque estava noiva de Draco Malfoy. Um escândalo sem precedentes.
-Porque será que Gina Weasley está sempre chorando? – Draco perguntou maldosamente enquanto parava do lado dela.
-Porque será que Draco Malfoy é tão infeliz que não consegue pensar na própria vida? – Gina retrucou, os olhos vermelhos brilhando de raiva.
-Se você fosse tão feliz não estaria chorando – ele riu – Veja bem, levou um grande pé na bunda e passa horas chorando. Isso é bem patético. Não esperava isso de você Weasley.
-O que quer dizer? – ela suspirou, cansada demais para brigar.
-Nunca imaginei que você fosse fraca como os outros.
-E porque você diz que sou fraca? – ela ergueu o rosto e agora sua dor tinha se transformado em raiva.
-Você é, inegavelmente – ele balançou a cabeça – Você é uma fraca. Como eu pensei que fosse ser mesmo.
Gina não disse nada quando Draco parou um táxi e os dois entraram nele. As coisas ainda estavam se formando em sua cabeça e no momento ela só aproveitava a nova sensação de alívio. Alívio por perceber que sua história com Daniel havia sido enterrada em uma rua qualquer.
Já passava das duas da manhã e eles tinham bebido muito e pagado muito pouco. Deveria ter sido uma noite perfeita.
-Acha que vai nevar logo? – Gina perguntou.
-Provavelmente – ele disse distraído, olhando para a rua e se certificando de que não estavam sendo seguidos – Que dia é hoje?
-Cinco de dezembro – ela suspirou, encostando a cabeça no vidro gelado do táxi. Já era cinco de dezembro e eles estavam indo na Dinamarca. Ela sorriu, imaginando o que estaria fazendo em um mês.
-Nós precisamos ir embora.
-Eu sei.
-Imediatamente. Antes que esse cara tenha tempo de nos seguir de novo.
-Eu sei – ela repetiu. Tão absorvida em sua própria mente que as luzes da cidade pareciam pequenas estrelas na escuridão.
-Eu não vejo a hora de nevar – Gina sorriu, andando pelo jardim – Está demorando tanto esse ano.
-Eu não vejo a hora do verão voltar – Star bateu os dentes – Eu estou morrendo de frio, mesmo com todas essas roupas. Esse tempo é horrível.
-Não diga isso – Gina sorriu – Viu a Corinne?
-Ela está estudando – Star deu de ombros, sorrindo ao avistar Blaise sentado em um banco de pedra. Conversando com Draco Malfoy – Você vai ficar muito brava se eu for falar com o Blaise?
-Só um pouquinho – Gina sorriu – Vai lá. Espero você aqui.
Star andou ansiosa até o ex-namorado por quem sei coração batia desconcertantemente o tempo todo. Ela ainda não tinha decidido se era pior amá-lo ou se o pior mesmo é que ela tentava de todas as formas conversar com ele. Como amigos, é claro.
-Você pensa no passado? – Gina perguntou, tão baixinho que Draco mal a ouviu – Em quando estava em Hogwarts...Se poderia ter feito as coisas diferentes?
-O tempo todo – ele murmurou, em um daqueles ataques de sinceridade tão raros que eram preciosos – E você?
-Também. Acho que eu poderia ter sido mais feliz lá, sem me prender tanto a Daniel ou aos outros... – ela esboçou um leve sorriso para ela mesma – Pela primeira vez na vida eu não quero agradar ninguém.
-Isso é ótimo, não é? – a voz dele soou gentil.
-Sim.
O táxi parou e o motorista se virou para eles. Tinham chegado.
***
-Tem certeza de que não tem ninguém aqui agora? – Blaise perguntou para Draco, baixo o suficiente para que ninguém mais ouvisse.
-Absoluta – Draco fechou alguns botões do sobretudo e pegou sua mochila – Mas é melhor irmos embora agora mesmo. Ou ele pode ter chance de voltar e nos achar. O Strait nos deduraria em um segundo.
-Tudo pronto – Star falou, ainda sonolenta – Sabe Draco, você não precisava ter entrado no quarto fazendo toda aquela barulheira.
-Eu precisava acordar vocês – ele se justificou – E veja só, do momento em que eu abri a porta até agora só vinte minutos se passaram.
-Tudo bem Gina? – Blaise perguntou para ela.
-Claro – Gina sorriu, terminando de fechar sua mochila – Pronto para a Dinamarca?
-Não vejo a hora – ele pegou a mochila dela – Pode deixar que levo para você. E levo a da Star também.
-Como se você fosse capaz de carregar isso sozinho – Draco zombou, colocando sua mochila nas costas – Você pegaram tudo mesmo?
-Tudo – Gina confirmou – Agora vamos.
-Que peso – Blaise sussurrou, tentando se equilibrar com todas as mochilas – E vocês pegaram as compras da Gina?
-Já está no carro – Gina falou para ele – Eu mesma coloquei. E a propósito, vocês perderam um jantar e tanto. Eu teria chamado...Mas vocês pareciam ocupados, então...
***
-Até que não ficou caro – Star olhou a notinha do hotel – Mas a recepcionista ficou brava por ter que fazer contas de madrugada. Eu fui muito gentil, e falei que para que ela ficasse acordada era só tomar um pouco de cocaína.
-Como é? – Draco e Blaise arregalaram os olhos.
-É cafeína, sua anta – Gina zombou, abrindo a porta do carro.
-Então isso explica porque ela fez aquela cara estranha – Star sorriu, fechando o porta-malas – O portão do estacionamento já está aberto, mas é bom andar logo ou o vigia fecha em cima do carro.
-É mesmo – Blaise concordou, entrando rapidinho no carro – Tudo certo aí? – ele olhou para trás.
-Lembre-se – Draco falou – Você só está dirigindo porque eu bebi.
-Eu dirijo muito bem de noite – Blaise reclamou, saindo da garagem e quase arrancando um pilar – Comprei um cd novo, bem animado.
-Depois! – os três falaram juntos e Blaise olhou emburrado pelo retrovisor.
-É emocionante sairmos como fugitivos – Star falou – Olha só Gin, o Daniel pagou uma fortuna só para um cara vigiar você. É romântico, não é?
-Doentio – Draco corrigiu.
-Música chata – Gina murmurou, se inclinando e mudando a estação.
-Quem está no banco de trás não escolhe a música – Star riu – Não seja uma quebra regras, Gina Weasley. Por enquanto eu e Blaise escolhemos a música.
-Então que seja você Star – Draco respondeu.
-Espera aí! – Blaise freou o carro com violência, o que com certeza teria resultado num acidente se a rua estivesse com mais algum carro – Gina... – ele disse cautelosamente – Você e Draco precisam nos contar alguma coisa?
-Como é? – Draco e Gina perguntaram juntos, confusos.
-Porque você está com um anel de diamante no dedo do noivado? – Blaise perguntou sério.
-Mentira! – Star gritou, puxando a mão de Gina com força – Quando vocês noivaram? Vocês se amam? Porque não contaram?
-É aquele anel que eu comprei – Gina revirou os olhos – É que eu e o FDB usamos isso para pagar menos no restaurante.
-Ah... – Blaise e Star murmuraram desanimados.
-Não precisava do escândalo – Draco revirou os olhos, rindo.
-Caramba, isso realmente parece um anel de diamante – Star observou – Sabe que por um segundo eu realmente imaginei Dracos e Ginevrinhas por aí?
-Deus do céu! – Gina riu – Você conseguiu deixar meu nome pior do que ele é.
-Fala aí – Blaise se virou para eles – Teve champanhe?
-Claro que sim – Draco sorriu orgulhoso.
-Eu diria que vocês são mau caráter – Blaise falou – Mas eu só estou com raiva porque não pensei nisso primeiro.
-Agora que o mal entendido acabou – Gina falou, apressada – Porque você não liga o carro e sai do meio da rua Blaise? Seria realmente ótimo.
***
Eu não cronometrei tudo, mas pouco antes do amanhecer já tínhamos cruzado a fronteira e passado pelas cidades Tonder e Ribe. Agora estávamos a caminho de Esbjerg.
-Dez minutos até o amanhecer – Gina cutucou Draco – Acorda Malfoy, já vai amanhecer.
-Você é tão absurdamente chata – ele reclamou, ainda de olhos fechados – Eu já vi o sol nascer, e acredite, não é tão interessante assim quando estamos com sono.
-Blaise – Gina pediu – Está vendo aquele posto? Uns mil metros daqui?
-O que tem?
-Para lá, no estacionamento. Nós podemos comer as coisas que eu comprei e ainda ver o nascer do sol – ela sorriu – Vai ser o primeiro na Dinamarca. E sabe de uma coisa? Eu tenho certeza de que esse país vai ser incrível.
-Vamos parar então – ele concordou – E para de reclamar Draco. Você dorme depois.
***
-Olha só as cores fracas – Gina disse, a cabeça erguida enquanto ela se acomodava no capô do Range Rover – Está meio nublado, não é?
-E um frio de matar – Star bateu os dentes – Eu nunca gostei muito de inverno.
-Vai nevar em pouco tempo – Draco concluiu – Pelo menos está frio o suficiente para que isso aconteça.
-Eu sempre gostei do frio.
-Ninguém mais quer comer? – Star perguntou – Eu vou guardar o que sobrou e jogar as embalagens no lixo.
-Não quero nada – Gina e Draco falaram juntos.
-Parem de falar juntos – Star reclamou, mal humorada por causa do frio – Isso é totalmente assustador da parte de vocês.
-Eu te ajudo – Blaise falou rindo, andando até a namorada.
-Sabe Malfoy – Gina disse baixinho – Obrigada pelo que você fez lá com o Daniel. Foi realmente ótimo entender que ele ficou para trás.
-Não foi nada demais – Draco murmurou, também sentado no capô – É como eu já disse, eu queria fazer isso há tempos.
-Vocês brigavam o tempo todo – ela riu.
-Eu me lembro de você – ele disse de repente – E você ficou chorando um tempo por ele, não ficou?
-Bastante – ela suspirou – E você não me deixou em paz em momento nenhum. Você era horrível Malfoy, horrível mesmo.
-Me desculpe – ele disse sincero, olhando-a nos olhos.
Gina sentiu uma estranha pontada no peito. Draco estava praticamente do lado dela, seus rostos estavam próximos. Ela não conseguia entendê-lo, porque Draco Malfoy era um cretino às vezes e em outras, bem...Ele era irritantemente gentil. Ela ainda não tinha decidido o que era pior.
-Tudo bem – ela murmurou.
-Você não é fraca – ele continuou – Eu realmente pensei que fosse, quando vi você chorando durante todo aquele tempo.
-Meu coração acabou de fechar – ela disse, ainda baixinho – E Daniel está fora dele.
Eles continuaram se olhando intensamente e ela procurou, no fundo de sua mente, uma outra cena em que tinham estado tão juntos. Tinha uma, e ela não era agradável. Na verdade era bem diferente do que eles estavam fazendo naquele momento.
-Porque você não me deixa em paz? – Gina reclamou, levantando do banco de pedra e encarando-o – Qual o seu problema Malfoy?
-Garotas choramingando me irritam – ele disse – Especialmente quando são você.
-Bem, que pena – ela disse sarcástica – Me deixa sozinha.
-Você é tão fraca – ele zombou, balançando a cabeça levemente – Soube que o Strait está pegando uma amiga sua. Ruim, não?
-Você precisa de um outro passatempo – ela o encarou ferozmente – Porque não vai encher meu irmão ou o Harry? Daniel não está com ninguém.
-Porque você se desestabiliza mais rápido até do que o Weasley – ele riu.
Os dois se encararam, ele rindo e ela com raiva. Eles eram as únicas pessoas no jardim, e estavam próximos o suficiente para que qualquer pessoa pensasse que estavam namorando. Mas não era isso. E bem no instante em que ele parou de rir e só a olhou, bem naquele instante, o primeiro floco de neve do inverno caiu, passando suavemente entre eles e caindo no chão. Seria um sinal?
Gina suspirou e percebeu que não conseguia tirar seus olhos dos dele. Draco sentiu a mesma coisa, mas sentiu também uma pequena admiração. Porque ela era mais corajosa do que parecia. E o primeiro floco de neve daquele inverno, o inverno que estava mudando tudo para eles, caiu suavemente entre Draco e Gina. É, definitivamente tinha sido um sinal. Um presságio do que eles um dia viveriam.
N/A - Postado, desculpem a correria, mas nao posso falar muito. Queria só agradecer os coments, vcs fazem a minha alegria. Próximo cap vai ser passado em Copenhague, cidade maravilhooosa...Então se preparem.
comentem muuuito hein?
beijinhussssssssssssssssssssssss
ps - postei na Apple
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