O presente de Tiago, Horcruxe!

O presente de Tiago, Horcruxe!



Harry concertou o carro com apenas um aceno de varinha, Gina arrumou a cozinha. Ale teve que prometer aos pais que não pegaria a varinha de Harry e não usaria magia em casa.
_Até que pra quem aprontou tanto, papai e mamãe pegaram leve com você, - disse Albus, _Se fosse eu e o Tiago...
Ale sorriu.
_Acho que eles fizeram isso por que... bom... Eu não sou filha, sabe verdadeira deles.
Lily se manifestou, os quatro irmãos tinham se reunido para saber o que havia acontecido.
_Eu não acho. – disse ela séria. _Você apronta como o tio Fred e o Tio Jorge, papai e mamãe só devem ter feito isso porque acharam que uma conversa resolveria. – ela revirou os olhos. _Como se isso fosse adiantar. Nunca adiantou com a gente não vai adiantar com você!
Todos riram.
_Tiago. – chamou Luigi. _Vamos jogar quadribol as meninas estão esperando, antes que a Agatha resolva procurar zonzóbulos ela já estava voando pra longe da propriedade quando tio Harry chegou e fez ela voltar. – Luigi riu. _Foi divertido. E o tio Harry disse que vai assistir.
_Não sei que graças vocês vêem naquilo! – exclamou Flavinha.
_Deve ser porque você não consegue jogar. – disse Albus.
Flavinha mostrou a língua pra ele.
_Graça? – disse Marilia, colocou as duas mãos na frente dela como se elas prestassem atenção à conversa. _Ah! – disse sonhadora, _O Pirraça é uma graça, ele me ama, eu me amo, os aliens me amam...
Ninguém continuou prestando atenção, Albus se virou pra ale.
_Ale vem jogar? Falta um.
_Não Albus, valeu. Vou ficar com as fantasmas.
_Eu vou. – disse Lily. _Papai vai estar vendo mesmo.
Ale observou os irmãos saírem. Pipoca atravessou a parede oposta dando um baita susto em ale.
_Onde você estava?
_Dando uma volta, o portão esta aberto e...
_O portão esta aberto? – perguntou ale com um brilho nos olhos. _Vamos. – disse ela as outras fantasmas, Flavinha e Pipoca se olharam, Marilia seguiu Ale sorrindo, distraída contando pras mãos dela como era se apaixonar por Pirraça.
Elas chegaram à entrada, Ale olhou para fora depois viu na parte de trás da casa ao amigos e os irmãos jogando quadribol, seu pai não estava a vista.
_Ale você não pode sair, esta proibida. – disse Flavinha.
_Ninguém vai saber se vocês não contarem. – disse ela. _Eu só vou dar uma volta no quarteirão já volto.
Pipoca, Marilia e Flavinha ficaram flutuando na frente do portão.
Marilia viu quando Ale dobrou a esquina. Já estava demorando, e nem sinal de Ale, as fantasmas viram com preocupação as crianças descendo da vassoura.
_Essa não! – disse Pipoca. _Onde esta essa menina que não volta?
Elas esperaram até que Pipoca se impacientou.
_Já chega vou chamar a professora Gina.
Marilia foi quem impediu.
_Não espera, olha. – Ale vinha correndo na direção oposta.
_Rápido vamos pra garagem. Antes que alguém nos veja. – disse ela.
Elas foram. Flavinha foi quem perguntou.
_Onde é que você estava? Pipoca já estava indo chamar sua mãe.
_Não, eu já cheguei não precisa.
Harry encontrou as quatro.
_Onde é que vocês estavam? Sua mãe esta te procurando. – disse ele dando uma olhada discreta no carro.
_Tá pai obrigada. – disse Ale saindo.
_Ale? – chamou Harry
_Sim pai.
_Filha, você não saiu de casa saiu? – disse ele apontando pro portão.
_Claro que não pai. – disse Ale seguindo o caminho dela.
_Estranho. – murmurou Harry.
Quando se sentiram seguras, as fantasmas dispararam em perguntas.
_Gente chega! – disse Ale, _Não interessa onde eu fui, e nenhuma palavra disso com os meus irmãos também.
Elas se olharam, e como de costume as gêmeas Marilia e Flavinha mostraram a língua uma pra outra.
Draco e Luna vieram almoçar com eles, pra buscar os filhos, e os de Rony e Hermione, eles iriam até Londres, e as fantasmas também foram embora aquele dia, estranharam o comportamento de Ale depois da fugidinha, ela parecia às vezes nem saber onde estava, mas como prometeram não comentaram nada com ninguém.
Harry saiu cedo para o Ministério teve um chamado urgente, Gina tinha acabado de chegar do beco diagonal, onde comprou alguns materiais que estavam faltando pra filha, Ale gritou pra mãe um agradecimento, e Gina respondeu da cozinha.
_DE NADA FILHA!
Ale colocou as mãos nos ouvidos.
_Ai mãe precisa berrar? Espero que ela não tenha escutado isso.
Ale abriu a gaveta da sua escrivaninha pra guardar as penas novas, viu o presente de Natal de Tiago, uma horcruxe em formato de anel. Lembrou-se da confusão que foi ficar com ela, sua mãe não queria e seu pai só aceitou contrariado. Ale pegou o presente, retirou a cordão que seus irmãos lhe deram e colocou-a, recolocou o cordão no pescoço.
Na mesma hora Ale sentiu uma vontade de entregar aquilo a alguém, mas não sabia como fazer isso sem os pais a verem, ela olhou para a janela, iria pulá-la, a casa tinha três andares, mas naquele momento ela poderia tudo, precisava entregar a horcrux a alguém e nem sabia por que deveria isso mais precisava, ela já estava na beira da janela quando escutou alguém entrar no quarto, mas não ligou precisava levar a horcruxe.
_Menina! – era Gina. _Tá maluca? Tira isso do pescoço. A casa tem três andares desce daí!
Ale parecia ter saído de um transe e retirou a horcrux.
_O que é que você estava fazendo ali em cima?
_Não sei mãe. Nem sei como fui parar lá!
Gina a olhou desconfiada.
_Posso ficar com a Horcruxe.
Ale entregou a Horcruxe para a mãe, quando Harry chegou aquele dia, os dois conversaram com Tiago pra saber onde ele havia conseguido, mas Tiago apenas disse que pesquisou.
_Eu não quero ver você com aquela horcruxe.
_Mas pai, é presente do meu irmão.
_Não me interessa se é presente, não vai usar e pronto.
_Mãe.
_O que aconteceu quando você a colocou? – perguntou Gina.
_Não sei nem me lembro de ter colocado ela.
_Acho que essa horcruxe estava possuindo você, esta decidido você não vai usá-la!
_Pai é um presente do meu irmão!
_Não me interessa que é um presente, mocinha.
Tiago e Ale olharam os pais com caras emburradas.
_E não adianta fazer essa cara brava.
_Eu confio no meu irmão. – disse Ale.
Mas Harry e Gina foram impassíveis.
Harry precisou ir novamente ao ministério e Gina estava na sala lendo quando Ale se aproximou.
Mãe, tudo bem?
_Sim, filha.
_Quando vocês vão me devolver a horcruxe?
_Quando soubermos o que tem dentro dela.
_Mas eu preciso dela, eu tenho que levá-la a... – Ale se calou.
_A quem? – perguntou Gina.
_A ninguém, me devolve a horcruxe. – disse Ale estendendo a mão.
_Já disse que não! – Gina estava estranho o tom de voz da filha, ela não era daquele jeito, sempre aprontava, mas nunca falou com ela naquele tom.
A fantasma Marilia apareceu naquela hora, sem nem notar ale.
_Professora Gina, vim avisar você que a Ale saiu de casa ontem sem autorização e demorou pra voltar à gente não sabe o que...
_ME DÁ A HORCRUXE, GINA. – ale empunhava a varinha, Gina apanhou a dela pensando: “Gina? Nunca vi essa menina me chamar de Gina. Não posso machucá-la não é culpa dela. Cadê o Harry nessas horas?”
_Ale seus irmãos de sangue não gostariam de ver isso, abaixa a varinha.
_Meus irmãos... – murmurou Ale.
Ale sentiu uma dor cruciante na cabeça, ela largou a varinha e caiu de joelhos, vozes se misturavam, Ale viu seus irmãos estava vendo pessoas que ela não sabia definir quem eram, viu a hora em que saiu de casa, quando dobrou a esquina alguém disse:
_Ale McSmith? – depois tudo ficou escuro, alguém gritou.
_Crucio! – as dores eram horríveis seu corpo inteiro queimava, Gina via a filha resistir sem ação. Ale sentia a pele ser rasgada sua mão cortada, era dolorido e por mais que tentasse não conseguia ver quem fazia isso.
_Imperius! Traga-me a Horcruxe de qualquer jeito.
Ale resistiu.
_Ela é minha! – disse ela. Ale resistiu mais uma vez. _Não! Ela é... Minha mãe!
Ale sentiu alguém gritar.
_Vá! Saia daqui!
Ale olhou para Gina
_Mãe? – chamou ela. _Minha cabeça esta doendo.
Gina apanhou a varinha de ale e a devolveu.
_Eu sei que você não fará mal nenhum a gente.
Ale apanhou a varinha e sorriu agradecida, Harry chegou nessa hora viu no olhar de Gina uma preocupação mutua, olhou para a filha ale estava pálida e cansada como se estivesse acabado de travar uma batalha.
_O que houve aqui?
Gina esperou Ale dormir, enquanto Harry chamava o pessoal da ordem pra uma reunião. Gina contou tudo o que aconteceu com a Horcrux que ficaria com Sirius pra ser avaliada.
Os dois foram se deitar cansados aquele dia, só teria mais um dia de folga antes da volta às aulas.
Gina suspirou Harry a abraçou ficando de conchinha com ela.
_Nossa filha vai ficar bem. – disse ele
_Eu espero Harry. – disse Gina se aconchegando ao marido, e adormecendo logo em seguida.
“Gina, - Gina se remexeu na cama. _Gina! – ela abriu os olhos imaginando encontrar Harry a chamando, mas quem a chamava era um rapaz de cabelos castanhos, olhos claros e com feições muito bonitas, ela se levantou rápido procurando por Harry.
_Ele esta dormindo. – disse ele calmo.
_Quem é você? – perguntou ela
_Não se lembra de mim?
Gina o observou mais atentamente. Lembrou-se daquele rosto, mas porque ele estava ali.
_Cristhofer McSmith?
O garoto sorriu.
_Isso, escute Gina não tenho muito tempo, vim apenas aconselhá-los.
_Sobre o que?
_Sobre a Horcruxe que Tiago entregou para a irmã.
_Ela quase matou a Ale, ela fez...
_Ela não fez nada Gina! – disse Cristhofer a interrompendo. _Minha irmã, infelizmente puxou pra mim, o dom de quebrar as regras, o fato de você e Harry a proibirem de sair era uma regra, e regras são feitas para ser quebrada, a desobediência dela provocou o que aconteceu.
Gina ia protestar.
_Não adianta me falar que eu estou errado porque eu não estou, e você sabe disso. Seu marido também desobedecia algumas regras da escola.
Gina sorriu.
_A horcruxe.
_Fez mal a Ale. – disse Gina.
_Não fez, o presente do seu filho, é perigoso realmente, mas é engenhoso. A uma maneira de você proteger a Ale com ela.
_Qual?
_Peça a horcruxe de volta a Sirius, faça com que a Ale, coloque no pingente que entregamos a ela.
_O pomo de ouro minúsculo?
_Exato, olhe ele, a esfera cabe certo no anel, peça a minha irmã pra colocar um no outro, os dois se juntaram.
_O que?
Cristhofer continuou.
_E ela protegera a Ale muito mais do que vocês possam imaginar.
_Mas aquilo é coisa das trevas.
_Só se é das trevas quando se quer que ele seja o que não era a intenção de Tiago. Confie no seu filho, e você verá.
_Como vou ter certeza de que te encontrei?
_Pergunte a Ale se o pomo de ouro que ela carrega no pescoço, tem uma marca de queimado do lado, se ela disser que sim, você já saberá o que fazer, e não se preocupe a minha irmã não ira desobedecer você.
_Espera. – disse Gina.
_Como pode ter tanta certeza de que ela não é do mal?
Cristhofer sorriu.
_Por que eu sei a quem pertenceu aquilo.
_E quem pertenceu aquela horcruxe antes? – perguntou Gina
_A Marcos McSmith. – disse ele sumindo.”

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