Invasão.
James se levantou devagar. Os raios do sol já iluminavam o aposento. Havia ido dormir tarde na noite passada, e quando retornara ao castelo, todos já estavam dormindo.
Estava acostumado a ir cedo para a cama, e a acordar cedo no dia seguinte também, para treinar e aproveitar o dia. E como no dia anterior havia retornado de sua viagem, fora para a comemoração na cidade, e depois ainda tivera o encontro com Hermione... Gostava de Hermione, ela não tinha um coração ruim, somente não tivera boas influências...
Vestiu-se e desceu para o café. Acostumado a chegar com a mesa vazia, assustou-se ao encontrar vários guerreiros à mesa. Diante dos mesmos, encontravam-se os seis cavaleiros.
- Vejam só quem acordou! Se não o conhecesse, diria que tu passaste a noite em claro! – começou Sirius malicioso – E que não foi por insônia. - James revirou os olhos, mas sorriu. Os guerreiros da mesa deram boas risadas, mas mesmo assim ele não se sentiu constrangido.
- Padrinho tem razão, tu sempre és o primeiro a sentar-se à mesa! – sorriu ao ouvir a voz do filho, e sem mais demoras caminhou até a mesa e sentou-se ao lado do rapaz.
- Bom dia a todos. - começou - Tive que sair ontem à noite. – falou em seguida, de um modo que não houvessem brechas para que alguém fizesse perguntas.
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Levantou-se. Olhou ao redor, para o quarto. As cortinas grossas impediam a entrada do sol, que por sinal, nem estava forte. Pôs os pés para fora da cama, cansada. Devia ser louca! Era a única explicação! Havia perdido sua manhã de treinamento por culpa de um dos sete cavaleiros! Santo Deus! Onde estava com a cabeça? Perguntou-se cansada. Sem querer perder mais tempo, trocou-se rapidamente e desceu as escadas.
Não se surpreendeu ao encontrar suas parceiras já tomando o café da manhã, e sem demora sentou-se também, e começou a tomar seu café sobre os olhares curiosos de todas.
- Pensei que não fosse viver para presenciar essa cena! - falou uma voz firme - Hermione, minha irmã caçula, acordando depois de mim? O que tu fizeste até tarde da noite Mione? – perguntou, e Hermione revirou os olhos impaciente quando reconheceu a voz de Pansy, sua irmã mais velha.
- Primeiro, o que fiz ontem a noite não é do teu interesse. E segundo, não me chames de Mione! Sabes que odeio quando o fazes. – falou, não se importando em conter seu tom de voz raivoso, porém a irmã pareceu também não se importar. Viu a mulher soltar uma risada sarcástica.
- Tu preferes pirralha? – falou Pansy. Do jeito que conhecia as mulheres, Lílian sabia que aquilo começaria uma discussão, mas ela não estava afim de acabar seu café da manhã por causa do fato.
- Prefiro que tomes mais cuidado quando se dirigir a mim, deves ter amor à vida. – falou Hermione, e mais uma vez Pansy riu sem se importar com o tom de aviso da irmã.
- Estou a tremer, minha irmã! - disse ironicamente.
- Onde está minha mãe? – perguntou. Hermione preferiu ignorar a primogênita, sabia que a mulher era tão sarcástica quanto ela, e sabia mais ainda que não era bom perder seu precioso tempo com aquilo.
- Está na cidade, precisava pagar algumas compras de armas que fizemos na última fez. – informou Lílian, de uma forma simples, realmente agradecendo pela jovem não ter dado tanta importância ao bate-boca.
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- Pontas, preciso lhe falar... – começou Sirius, se levantando da mesa do café e dirigindo-se a James. – Melhor irmos para a sala de reuniões. – continuou. James franziu o cenho, mas concordou. Levantou-se e tratou se seguir o amigo. - Você também Aluado. - falou o moreno, no meio do caminho. Logo Remus se levantou da mesa também, e seguiu os dois, até chegarem a sala.
- Sabe, tu tens uma memória invejável. – Sirius iniciou. – Por isso não creio que tenhas esquecido das terras de Calígula... o que o impediu de falar sobre o assunto ontem? – Perguntou ao amigo o vendo se sentar em uma das cadeiras presentes na sala.
- Não falei por causa de Harry... não imaginas quem esteve por lá também!
- Lílian! – Remus exclamou antes que qualquer um deles falassem. James o observou de soslaio e logo acrescentou:
- Tu acabas com qualquer graça! – reclamou o moreno mostrando que não gostou de ser interrompido.
- Mas o que aquele demônio ruivo estava a fazer em Roma? – Sirius indagou exaltado e incrédulo. James o olhou e o homem percebeu que era bom se recompor.
- As Amazonas parecem tão interessadas naquelas ricas terras quanto nós! – James sibilou pensativo.
- Tu me irritas! Como pode ficar sereno? Essas diabas vão pagar o que for necessário para ter essas terras! Mesmo que a moeda seja a vida de metade das amazonas! Elas não tem escrúpulos! - fala Sirius, aparentemente irritado.
- Nós dois sabemos isso muito bem Sirius! Não precisa nos dizer! - fala James entredentes.
Sirius se sentou em uma outra cadeira, furioso. Tanto ele quanto James detinham ódio por uma daquelas mulheres. Lógico que eram por motivos diferentes, porém graves. James porque uma delas era mãe de seu filho, e pela criança ter nascido homem, ela havia tentado matá-lo ao nascer. Sirius porque também tivera um filho com sua prima, mas como era uma mulher, a amazona levou a menina consigo e criara a criança para odiar os homens, inclusive o próprio pai.
- De certo modo... - começou Remus, cortando o incômodo silêncio que caíra sobre o local. - Sirius está certo. Precisamos tomar alguma iniciativa quanto a isso. Não podemos ser tão pacificos com elas, temos que invadir as terras o quanto antes, pois creio que as amazonas devem estar muito mais tentadas a atacar o império romano do que em invadir as terras de Calígula, sem contar que o território não fará falta a elas.
- Se fosse tu, Aluado, não teria tanta certeza disto! – James acrescentou rapidamente lembrando-se da conversa que teve com a mulher.
- E tu Pontas, pareces saber mais do fato... – Sirius estava realmente desconfiado do amigo.
- Palpite... – James atalhou, viu o amigo abrir a boca para falar, mas algo, ou melhor, alguém entrou a toda velocidade na sala, exaltando os homens.
- Alerta da torre norte! – começou Rony ofegante – Povos estranhos estão a invadir o povoado, e não irão demorar a invadir nossas terras!
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Ao terminar o café da manhã, Hermione se dirigiu a floresta. Já havia perdido tempo demais, precisava treinar o quanto antes. Munida de uma espada, um escudo, e duas adagas, adentrou a orla da Floresta, mas antes que pudesse dar dois passos, escutou a voz de Gina.
- Por Deus Hermione! Tu não te cansas? Treinaste ontem durante todo o dia! Vá dar um passeio na vila! Conhecer homens! Por mais ridículos que sejam podem ser bem divertidos as vezes, sabias? – exclamou a ruiva exaltada, porém Hermione apenas a encarou, debochada.
- Ninguém melhor do que tu para afirmar-me isso não? Digo apenas que não costumo perder tempo com pessoas Idiotas. - disse ela, citando o que a própria ruiva havia dito – Tornar-me-ei um dia a melhor amazona que já existiu. - falou, orgulhosa.
- Como se já não o fosses... – ironizou a ruiva para si mesma – Tu se tornaste obsessiva. Treinar, para ti, deixou de ser uma necessidade, para tornar-se uma doença!
- E isso diz respeito somente a mim. – cortou a morena logo se virando para seguir seu caminho.
Perdeu a noção de quanto tempo ficou lá, com o pesado escudo nas costas, dificultando o trabalho, cortando diversos galhos, e até mesmo árvores, com sua espada. Viu se aproximar sua irmã mais velha, com os olhos azuis arregaladosmas. Estava vestida com uma armadura de guerra, e armada para uma batalha, em cima de seu cavalo selado, e trazendo o cavalo da própria Hermione pelo arreio. Pansy saltou do cavalo e começou a falar, exaltada.
- Atacantes! Por toda parte! Mamãe retornou da vila e avisou a todas as Amazonas. Já estão todas armadas no campo de batalha, precisamos de ti! – falou. A mulher mais velha jogou a armadura de batalha à irmã, que sem demoras se vestiu e montou em seu cavalo. Duas das Sete Amazonas iam à direção a batalha.
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- Acha que é a tropa de Constantino outra vez? – falou James, que parecia realmente preocupado.
- Não padrinho! – Ron informou, fazendo James ficar mais alerta ainda. – São pessoas estranhas! Eles se vestem com algo parecido com pele de rato de campo! Protegem suas cabeças com algo mais estranho ainda. Não sei ao certo o que é aquilo. Não têm as proteções de cobre como os romanos, usam na perna um tipo de pele de animal. Não se trata dos romanos, eles parecem não ter nenhuma riqueza.
- Pelo que soube... – interveio Blaise que estava montado em seu próprio cavalo. Era visível a tensão em seus olhos – Eles também irão atacar as Amazonas. Luigi estava na torre oeste e disse que viu parte do exército indo em direção as terras das guerreiras.
Harry chegou montado em seu cavalo negro, era sem dúvida o guerreiro mais preparado para uma batalha como aquela, mas como sempre era o mais tenso.
- Estava com Almerigo, na torre norte. Ele disse-me que esse tal exército é praticamente o dobro do nosso! - falou extremamente preocupado, os olhos muito verdes cobertos pela sombra provocada pelo elmo de prata, que o deixava com um ar ainda mais sombrio.
- Podemos vencê-los meu filho! – falou James veemente, mostrando uma segurança ao filho.
- Preparem-se para a guerra Cavaleiros! – disse Remus, que se aproximava em seu cavalo, com Draco a seu encalço – Tu vais ter muito trabalho quando essa batalha terminar caro Ron!
- Se depender de nós, não teremos! – interrompeu o ruivo – Não recebemos qualquer treinamento! Somos excelentes guerreiros! Todos nós! E temos capacidade de vencê-los!
- E iremos! – apoiou Draco – Se depender de mim, iremos!
- Tenho certeza que qualquer um aqui daria a vida por outro guerreiro, ou por qualquer inocente que corra perigo! Manteremos nossa honra acima de tudo! - disse Remus, em um tom alto o bastante para que todos ouvissem. Então, todos os guerreiros levantaram suas armas e urraram alto o bastante para assustar qualquer animal que estivesse pela orla da Floresta. Manteriam sua honra até a morte!
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- Hermione, Pansy! Até que enfim! – exclamou Lílian, parecendo furiosa – Se outro atraso ocorrer, mais uma vez, prometo-lhes, não ficará por isso! – falou a mulher ruiva, enquanto prendia o suporte da espada em suas costas. Bellatrix apoiou.
- Não haverá uma próxima vez, pois se houver, farei questão de eu mesma de castigá-las. – disse para as duas, Pansy e Hermione, que nada responderam, limitaram-se a ocupar suas posições e esperar por alguma ordem.
- Amazonas! – bradou Bellatrix, chamando a atenção de todas – Ataque frontal!
- Minha mãe. – interveio Hermione, Bellatrix olhou para a filha curiosa – Seria inteligente que no meio da batalha, deixássemos que pensassem que desistimos, e recuarmos para a floresta, que por sinal, é um local desconhecido por estes fidalgos, e muito bem explorado por nós! Dentro da floresta, deixamos um pequeno batalhão, que esteja descansado, e que poderá ataca-los com muito mais agressividade em um momento que estejam cansados.
- Faz sentido – confirmou Bellatrix – Hermione, reúna um batalhão, e vão para a floresta, quando chegarmos lá, vocês atacam. Saberá como comandar. - Hermione confirmou com a cabeça para a mãe, e se embrenhando no meio das Amazonas, reuniu um batalhão que se retirou para a floresta.
- Guerreiras! – chamou novamente Bellatrix – Ao meu comando, recuar para a floresta!
- As amazonas gritaram em confirmação, e prepararam suas armas assim que viram pessoas desconhecidas que acabavam de apontar no alto da colina. A batalha havia começado.
- Sabes – começou Gina tranqüila. – Existem muitos hunos interessantes, é uma pena que piedade seja uma qualidade da qual somos completamente desprovidas. – disse, abaixando o elmo e sacando sua espada. Luna e Pansy fizeram o mesmo, e a loira disse:
- Eles buscaram a dor, agora que agüentem, será divertido vê-los pedir clemência. – um sorriso brotou em seus lábios. Gina achava estranho aquele sorriso da mulher, porém não comentava ao respeito. Sua atenção foi dirigida a Pansy que ria debochadamente.
- Não tenho certeza se viverão tempo o bastante para pedir clemência. Meteram-se com nossas terras, desgraçados, agora terão o que merecem!
- Tonks, tenha as honras. - disse Bellatrix a Tonks. Logo a mulher montada em seu cavalo dirigiu-se à frente de todas as amazonas, pegou seu arco e flecha das costas. Os estranhos já haviam descido metade da colina. Apontando o arco para o alto, Ninfadora lançou uma flecha. Em seguida, um grito foi emitido pela mulher, e batendo a espora no cavalo, disparou em direção aos homens. As outras amazonas seguiram Tonks, também gritando, e com suas armas a postos, a batalha havia começado realmente.
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- Pai! – chamou Harry. O silêncio havia tomado conta de todo o local, e os guerreiros esperavam por qualquer vestígio de que os adversários estavam se aproximando – Já que estamos em desvantagem, seria bom se um dos batalhões se retirassem para a floresta.
- Como assim? - perguntou James ao filho sem entender onde ele queria chegar.
- Escute – começou Harry baixo, os sete cavaleiros se aproximaram – Os adversários veriam a desvantagem enorme em que nos encontramos e de fato irão se animar, relaxando tanto a defesa quanto o ataque, assim, quando vós não agüentastes mais sustentar a situação, vós ireis vos retirar para a floresta, como se houvessem recuado. Eles irão atrás de vós, porém dentro da floresta haverá um batalhão completamente descansado, e com muito mais ânimo do que qualquer guerreiro do lado oposto! Nossas chances serão maiores!
- Tu tens razão Harry! – confirmou Remus pensativo – Vá tu comandares este batalhão, tu conheces melhor que ninguém a floresta, saberá o que fazer! - Harry acenou positivamente e se retirou do grupo.
- Quantos guerreiros morrerão nesta batalha? – Perguntou Blaise, todos olharam para ele, curiosos – Céus! Quanta ganância! Não é possível que pensem que terras tenham maior valor do que uma vida! - disse perturbado, Draco confirmou com a cabeça.
- Se todos tivessem um maior respeito à vida e ao sentimento das pessoas, não haveriam guerras, pois eles pensariam que aqueles que estão matando, poderiam ser o próprio irmão ou mesmo o filho.
- Deveriam olhar para os lados. - acrescentou Ron – Há tantas pessoas que precisam da força que esses guerreiros têm, e os desgraçados ao invés de usá-la para ajudar, provocam ainda mais desespero! Estão destruindo a própria vida! - James olhou para os três, e se lembrou de seu filho, na floresta, se preparando para a batalha. Ainda mais tenso que todos eles, disse:
- É por isso que o ataque somente deve ser usado, como sua última defesa. – falou, e o silêncio se apoderou de todos eles. Puderam ouvir passos pesados. Olharam para cima, já podiam ver os primeiros rivais se aproximarem, e então, baixaram os elmos.
Blaise tirou a sua espada da bainha, e levou seu cavalo à ponta do exército. Levantou sua espada de prata e reluzente e emitiu um grande urro, segundos depois bateu a espora no cavalo, que saiu galopando em direção ao exército inimigo. Todos os outros guerreiros o acompanharam também urrando. Eles não tinham mais volta...
Sirius achou que a briga seria realmente complicada, já que não conheciam as táticas de guerra que os oponentes praticavam. Nunca viu alguém de Roma fazer aquele tipo de ataque, sem falar nos grandes números de pessoas que eles tinham! A atenção era redobrada, além de se preocuparem com o ataque frontal, teriam que ter muito cuidado com as flechas que caiam. Ele não tinha dificuldade em guerras, conseguia muito bem eliminar sem problema os adversários, porém pela primeira vez na vida se sentia inseguro em relação a isso.
- James, para o lado esquerdo! – gritou para o amigo, eles eram em maior número naquele lado, sem falar que viu três cavaleiros deles caírem mortos. Não tinham condições de enfrentá-los frente à frente. A única opção que os deixaria vivos era o plano de seguir para a floresta. – Não há condições... – falou Sirius. Pouco duvidava que aqueles homens falassem mesmo o seu idioma, mas mesmo assim preferiu não entregar o jogo, e realmente deu graças por James o ter entendido. Viu então o homem fazer um sinal para que ele prosseguisse.
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- Procurem um jeito de se camuflar. – foi a última ordem que Hermione deu antes que o grupo se dividisse. Agora teria que realmente mostrar do que era capaz. Não sentia nenhum medo, sabia que tinha capacidade e não temia por nenhuma das companheiras.
Prendeu os longo cabelos castanhos de qualquer forma, e logo procurava uma árvore ou qualquer lugar para se proteger. Arrependeu-se por não ter aviso a sua mãe, nem que qualquer pessoa enviada por ela para informá-la o jeito que os povos invasores atacavam. Mas outra pergunta lhe atormentava. Que demora era aquela?
- Hermione... - ouvi uma mulher de seu grupo sibilar e chamar sua atenção. Discretamente a mulher apontou, e viu ao longe que tropas com cavalo se aproximavam. – Atacamos?
- Não! – falou. Ela não conseguia identificar quem estava vindo, por isso achava melhor esperar um pouco mais. – Somente ajam com a minha ordem. – completou, e seixou que o grupo se aproximasse mais. Sua mãe não havia chegado ali ainda, por isso achava estranho que o grupo de invasores entrasse na floresta sem motivos mais fortes. Então ao ver que as sombras causadas pelos raios do sol nas costas dos que se aproximavam, reconheceu-os. – Era o que me faltava... Harry Potter e os cavaleiros... fiquem em silêncio... – disse para as demais Amazonas. Por um momento teve vontade de derrubar alguns guerreiros, e não fez por causa de sua amizade com James. Sabia que ele não iria perdoa-la. Sem falar que se tratava do filho do homem.
- Espalhem-se... - ouviu uma das ordens que o moreno deu ao seu grupo. Puxou rapidamente uma de suas adagas. Ele estava chegando próximo de onde ela se encontrava e para a sua enorme sorte ele não iria perceber sua aproximação. Silenciosamente, ela subiu em uma pedra, sentiu-se ridícula. Aquele homem era realmente bem mais alto e mais forte que ela, mas não iria deixar que ele achasse que mandava ali. Quando o moreno chegou mais perto da rocha em que ela estava em pé, Hermione não perdeu tempo! Prendou os braços dele, de uma forma que ficou os imobilizando em suas costas, e colocou sua adaga no pescoço do homem. Teve realmente que fazer um grande esforço para que ele não se soltasse.
- Calma! Sei que estás a fugir da invasão também. – falou baixo para que somente o homem escutasse, não queria chamar a atenção do grupo dele. Viu de soslaio algumas mulheres de seu grupo apontar armas para o homem. – É simples, não meta-se em nossa luta, que não lhe atrapalho
.
- És quem? – falou o moreno, que parou de tentar se livrar dos braços firmes, que confirmou ser de uma mulher. Com certeza era uma das amazonas. Como tinha raiva daquelas criaturas... porém, não soube o porquê de não ter tentando reagir mais rudemente.
- Não sou uma amiga. – falou Hermione. Os dois agora olharam para frente quando escutaram o barulho de pessoas cavalgando ficando cada vez mais forte. – Estão vindo. - antes que Harry se virasse para saber quem era a mulher, ela havia se escondido no meio da floresta. Teve um impulso de ir atrás da audaciosa que o fez ficar imobilizado, porém os cavaleiros esperavam por ele.
- Vamos explorar mais o outro lado da floresta, este aqui parece estar bem protegido. – falou. Antes de ir para o lado onde as amazonas não estavam muito presentes, Harry olhou para trás na tentativa de ver a mulher, mas nada chamava sua atenção a não ser as longas árvores.
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Luna galopava na maior velocidade que podia. Estava impressionada com a habilidade dos invasores com os cavalos, quase fora atingida por várias flechas! Tentava desesperadamente chegar à floresta. Todas as mulheres de seu grupo estavam separadas, e ela sabia que não tinha chance sozinha com mais de cinqüenta pessoas fazendo dela um alvo.
- Mas logo irão se arrepender de terem nascido, seus infelizes. – disse. Sorriu, sentindo uma enorme satisfação dentro de si. Conseguiu derrubar mais um que tentou se aproximar dela. Estava tentando refazer o caminho para ida à floresta. Teve que desviar seu percurso, e para a sua infelicidade, o caminho que ela andava agora era um dos mais longos possíveis. Não podia mais tentar distraí-los, era torcer para conseguir chegar lá o mais rápido possível. – O que...
Puxou as rédeas do seu cavalo com força fazendo com que o animal parasse bruscamente. Uma tropa passava por ela e de longe reconheceu dois dos sete cavaleiros. Teve uma imensa vontade de ir até eles e botar sua espada em suas cabeças, mas aquela confusão toda fez com que os invasores se confundissem. Rapidamente ela tratou de passar por todos e seguir em rumo à floresta, era a oportunidade que precisava...
- Não acredito que atrapalhamos sua morte! – Blaise gritou quando a mulher loira passou rapidamente por ele. – Tomara que morra sua bastarda!
- Cada um por si, seu inútil. – falou, e para a sorte dela, eles estavam também sendo seguidos, o que tirava a atenção dos invasores somente de si. – Mais chances de viver! – finalmente ela conseguiu adentrar na floresta e sem muitos atrás de si.
- Luna, abaixe-se! – sem pensar suas vezes Luna tratou de obedecer o comando de Lílian . – Esse são meus...- A loira viu a outra mulher apontar seu arco e flecha e com uma grande experiência. Ela conseguiu derrubar alguns dos homens que entravam na orla da floresta.
- Viu os cavaleiros?
- Sim. – respondeu Lílian disse com um enorme desgosto, praticamente cuspindo enojada aquela resposta. – Mexa-se garota!
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Pansy jogou uma de suas espadas para Bellatrix. Fazia mais de meia hora que estavam ali, e quanto mais matavam aqueles estranhos, mais deles apareciam. Encontrou muitas pessoas feriadas, mas não podia parar para ajudar, ela acabaria se juntando a elas se o fizesse.
- Mãe, vem um estranho logo atrás. – alertou depois de ter se livrado de mais um rival. Ela usava todas as armas que conseguia, não se importava de tentar matá-los de um jeito heróico.
- Definitivamente, hoje não é meu dia de sorte! – um timbre de voz masculino chamou a atenção das morenas, porém Pansy não quis se desligar de sua briga. – Bellatrix Black e sua cria...
- Vá ao inferno Potter. – Bella disse de uma forma desinteressada, não iria perder seu tempo com aquele homem desprezível. Estava botando a vida de várias amazonas em risco, se fosse para se preocupar com algo, aquilo merecia mais sua atenção. – Esses infelizes parecem uma epidemia.
- Está a se referir a quem mamãe? – riu debochadamente Pansy, fazendo questão que James pudesse ouvir.
- Qual a diferença? – James realmente se controlava para não avançar naquela garota tão insolente quando a mãe. Não conseguia acreditar que ela era filha de seu amigo, pois nenhum ponto positivo existia naquela mulher.
- Estes novos invasores, nós logo conseguiremos acabar com eles rapidamente, agora com estas outras pessoas...
- Digo o mesmo em vossa relação. – Bella conseguiu gelar de raiva ao reconhecer aquela voz. Virou-se lentamente para certificar se estava realmente certa. – Pontas, aonde nos metemos...
- Acho bom lavar a boca quando dirigir palavras à minha filha, Sirius Black. – Sirius achou que os olhos azuis daquela mulher fossem pegar fogo a qualquer momento o que fez ele rir com vontade. – Qual a graça?
- Sua filha... A cegonha a trouxe de presente? – falou. Bellatrix soube qual era o alvo dele, porém não mostrou-se nenhum pouco abalada.
- Não... Tu foste mais rápido. – James olhou para o amigo, mostrando que aquela não era uma hora exata para ele discutir com a fria morena. Sabia como eram os dois. No lugar de tentarem matar os invasores, acabariam criando uma nova guerra ali mesmo.
- Pansy, vá atrás de tua irmã, diga a ela para conseguir informações.
- Mãe! Como vou achar Hermione no meio desta confusão? Nem sei se ela ainda está neste mundo. – falou Pansy. Era impressionante o quanto era diferente de Sirius. Enquanto o homem se preocupava em achar uma solução para tirar seus parceiros dali o mais rápido possível, ela pouco importava-se com a irmã.
- Faça o que eu mandei.
- Já pensas em desistir Bellatrix? – Sirius perguntou irônico fazendo a mulher rir abertamente.
- Como és tolo! – falou ela. O homem virou-se para poder encarar a mulher, porém ela tinha a atenção presa nos invasores. – Nem comecei a brincar... – E antes que desse tempo do homem defender-se, Bella atirou uma adaga na coxa esquerda dele. – Errei de mira...
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N/A1:(/b> Ow vcs tem noção do quanto eu amo escrever essa fic? Sérioo é minha paixão! ^^ Gostaram do cap? Eu realmente espero que sim, porque tanto eu quanto a Anna adoramos escrevê-lo, o início do cap foi escrito por mim, e o fim pela Anna, não sei se deu pra perceber a diferença na escrita... Mas eu acho ambas as partes ficaram ótimas! Que encontro H² foi esse não?
Belo modo de engatar um relacionamento! ¬¬ mas fiquem tranqüilas! Ainda tem muita água pra rolar... LOUCA PRA ESCREVER OS ENCONTROS! Sérioo eles não são exatamente românticos, então as cenas de romance vão ser mais paixão que romance, fogo mesmo... Mas até lá, vcs ainda tem que imaginar como vai terminar essa batalha! Sabe deu um bom trabalho discutir esse cap, mas no fim valeu a pena, porque foi muito mais do que eu esperava! O próximo cap a Anna vai começar escrevendo e eu vou terminar, e é bem provável que nele esteja o fim dessa batalha, agora é só rezar pela alma da Anna, pq na parte que ela parou não espero vê-la inteira tão cedo.... *Risada Maléfica* A minha sorte é que como uma das autoras eu já tenho as próximas cenas.
. Ok agora é rezar pela minha alma! Bem pessoas lindas que nós amamos comentem muitooo sim?????????
Bjos!
Poly_Malfoy
N/Anna: Sabe o porque de eu não matar a Polyana? Pq eu não tenho tempo pra escrever essa fic sozinha, e tb pq ela ta muito longe u.u Mas poly, essa tem volta, eu sou sair do seu bope u.u
O que falar do capitulo se ela já disse tudo ¬¬’ mas fala... hauhauahua brincando, não vejo a hora do próximo cap *.*, esse foi só um previa, eu adorei, sério, nunca pensei que fosse tão difícil escrever uma batalha, nossa! Mas o importante é que eu sobrevivi. Pessoas, não vou responder os coments dessa vez, meio sem tempo e eu prometi postar ele hoje, no próximo vcs vão ter a resposta certo? Vou indo, beijão e não me matem!
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