Único

Uma notinha antes de vocês lerem:


Pra quem não leu a Depois da Tempestade, essa fic é parte dela, mostra a primeira vez de Harry e Gina enquanto eles estão sozinhos e disfarçados em uma missão para o Departamento de Aurores. Gina é menos graduada que Harry, que está a auxiliando na missão, onde os dois fingem serem casados.

Você entenderá mesmo sem ter lido a fic, mas é recomendável que leia.

Pra quem já acompanha a Depois da Tempestade, vou contar que boa parte disso aqui já estava escrito quando eu postei o capítulo Noite de amor. Não postei lá por um conselho da minha beta, Jana, já que a fic tem classificação livre. Mas graças à Liz, (muito obrigada pelo apoio!), resolvi postar essa fic separadamente, pra quem gosta desses momentos mais quentes e ficou curioso para saber o que acontece naquela noite. Mudei algumas coisas que estavam escritas lá no capítulo pra adaptar melhor aqui.

Vou começar com um pedaço do capítulo pra vocês entenderem melhor, até chegar à parte NC, depois voltando a uma parte que eu postei no capítulo seguinte.

Agora chega de enrolação e vamos à fic.

~~~~ §§ ~~~~





Harry passou o resto da noite contando o plano para a ruiva, recebendo sugestões e tendo idéias novas para o dia seguinte. Quando terminaram de acertar tudo, já era muito tarde e eles estavam morrendo de sono. Gina escorada na cabeceira da cama, Harry sentado do outro lado, ao pé, apoiado em um travesseiro. Ela reparou no quarto, e percebeu que, como tudo na casa, era decorado em tons de azul. Talvez a família fosse Corvinal. Era um cômodo espaçoso e confortável, assim como a cama, que tinha lençóis de linho branco, cheirando a lavanda. Como não tinham certeza de que a Sra. Stone os convidaria para ficar, não tinham trago nada, nem roupas.


Após um silêncio em que os dois repassavam os detalhes do plano em suas mentes, ela disse:

- Pelo menos eles acreditam que somos casados de verdade.


Harry encarou-a verdadeiramente pela primeira vez naquela noite, lembrando da fala de Úrsula de que a paixão estava na cara. Gina estava esparramada na cama parecendo cansada, os cabelos ruivos estavam soltos agora, as vestes amarrotadas e levantadas até os joelhos. Ele sabia que não havia sido a intenção dela, mas os pés descalços e pequenos estavam exatamente enfrente a ele, e acima dos pés, uma parte das pernas, que ele podia notar, eram pálidas e tinham um formato perfeito: nem finas, nem grossas demais.


Gina estava ali, na cama... Deles? Não, claro que não. Ele nunca a desrespeitaria assim, não deveria imaginar esse tipo de coisa, se Rony soubesse o queimaria vivo, e teria toda razão. Estava ali para cuidar dela e auxiliá-la em sua primeira missão importante, só isso. Não poderia estragar uma oportunidade tão boa de ela ser promovida, tinha que se concentrar.


Gina percebeu que Harry devorava suas pernas com o olhar, não de uma maneira vulgar, mas com um desejo quase ingênuo, e tão respeitoso, que a deixava feliz. Era engraçado como ele se esquecia de tudo a sua volta, parecia esquecer que ela podia vê-lo também. Ela sorriu. Não passou pela sua cabeça nenhuma vez a possibilidade de cobrir as pernas e chamar a atenção dele. Pelo contrário, gostava de provocá-lo, ver o Harry correto e bom moço se descontrolar um pouco, saber que despertava algum sentimento nele. Se fosse qualquer outro homem ali, ela nunca faria isso, mas sabia que ele não faria nada sem a permissão e iniciativa dela.


Depois de tanto tempo separados e distantes eles estavam ali, sozinhos, isolados do mundo, tentado ser pessoas que não eram, podendo ser verdadeiros e sinceros somente um com o outro, tendo que confiar e se ajudar. Só contava com ele no momento, dependia dele. Estavam correndo perigo, mas mesmo assim ela nunca havia se sentido tão segura quanto agora. Estava com Harry.


Começou a observá-lo também, quase sem querer, seus olhos atraídos pela magia do momento. Os três primeiros botões da gola dele estavam desabotoados, não mostravam quase nada, mas davam uma aparência ainda mais sexy. A barba por fazer e a cara de bobo ao observá-la eram tão atraentes que ela teve que admitir que de todos seus namorados, Harry foi e ainda era o que despertava maior sentimento nela. Como poderia existir alguém tão perfeito? Lindo, corajoso, cavalheiro, bom caráter... E mais milhões de qualidades, que sua própria mãe sabia enumerar de cor. E ainda era apaixonado por ela. Só uma louca recusaria Harry Potter. Será que era isso que ela era? Louca?


Harry engoliu em seco ao ver que Gina havia percebido que ele a observava, e desviou o olhar, encarando a porta. A ruiva não resistiu, não queria que ele sentisse vergonha. Aproximou-se dele e tocou seu rosto com uma das mãos, forçando-o a encará-la nos olhos.

- O que está acontecendo com a gente, Harry? – ela perguntou. As bocas separadas por meros centímetros.

- Eu não... Não sei Gina – “Assim fica muito difícil se controlar” pensou ele.


As bocas se aproximavam. Harry sabia que era errado. Por que seu coração e seu corpo não obedeciam à mente? Gina tentava se afastar como da outra vez, mas algo mais forte que ela a impulsionava para frente.


Ele podia ver os lábios vermelhos e provocantes semi-abertos. Ela segurava o rosto dele com as duas mãos, ele segurava a cintura dela, o contato corporal dificultado pelo fato de estarem sentados de frente um para o outro.


Os lábios se encontraram. O beijo era doce, lento, de quem queria aproveitar cada segundo com calma. Harry sentiu as mãos de Gina deslizando por seu pescoço e parando em seu peito, apoiadas ali. Assim ficaram por um tempo, apenas se beijando, sentindo novamente o gosto um do outro, as línguas se explorando em uma dança sensual. Apesar da vontade ele não se atrevia a avançar.


Foi Gina quem não resistiu. De súbito ela se colocou de joelhos, ficando mais alta que ele e aproximando os corpos. Passando as pernas em volta dele, ela se sentou em seu colo, se encaixando. Harry nunca havia experimentado nada igual, podia sentir todo o corpo de Gina contra o seu... Quente, a pele macia, o perfume floral invadindo suas narinas. O beijo acelerou.


Gina sentia o próprio corpo tremendo, todas essas sensações eram novas e mais maravilhosas do que ela poderia imaginar. As mãos de Harry estavam em seus quadris agora, e ele a apertava com força contra si, fazendo-a se descontrolar mais ainda. Ela agarrava os cabelos dele com força, bagunçando-os. Não tinha idéia do que iria acontecer, mas não queria parar. Loucura? Sim, deveriam estar loucos.


Harry deslizou as mãos pelos seus quadris e pelas coxas, parando somente quando encontrou o fim do tecido das vestes e o início da pele alva e macia da ruiva. Parou o beijo, encarou-a, não faria nada que ela não quisesse, mas ela era quem havia começado...

- Posso? – perguntou em uma voz rouca de desejo, quase inaudível, enquanto segurava a ponta do tecido, esperando.

- Uhum – Gina não conseguiu dizer mais nada que isso.


...



Com um gesto calmo e carinhoso ele começou a puxar as vestes dela para cima, deslizando as mãos pelo caminho. Apreciava cada pedaço do corpo revelado: primeiro as pernas compridas e bem torneadas que o enlaçavam pelas costas, depois os quadris, quase perfeitamente encaixados no colo dele. A cintura era fina e delicada, e ele começava a ver algumas sardas agora. E quando ele finalmente tirou as vestes dela e jogou-as nos chão, o colo foi a primeira coisa que viu. Ela corou, estava apenas de calcinha e sutiã na frente de um homem pela primeira vez na vida, mas não era um homem qualquer, era Harry.


Harry olhou-a nos olhos e viu que ela corava. Será que ele estava indo rápido demais? Ela era tão sexy e provocante que o tirava do sério. Não queria magoá-la, nem assustá-la, se culparia pelo resto da vida se estivesse forçando-a a alguma coisa. Talvez fosse melhor parar agora, antes que fizesse alguma besteira.


Gina percebeu a indecisão dele e sorriu encorajando-o. Voltou a beijá-lo, acariciando seus cabelos, envolvendo-o ainda mais com as pernas. Era isso que ela queria, tinha certeza. Harry deslizou a boca pelo rosto dela e pelo pescoço, e parou ali, beijando a pele, sentindo o gosto do perfume inebriado pelas sensações. Gina agora arranhava suas costas, a respiração ofegante. Ela era perfeita em cada movimento, cada toque, estava ficando cada vez mais difícil se controlar. Deveria estar sonhando, mas não, nem sua imaginação seria capaz de criar algo tão bom, tão perfeito, tão louco.


Inclinando-se para frente, Harry deitou-a na cama e se afastou para admirá-la. Ela era mil vezes mais perfeita do que ele imaginava. O corpo lindo e delicado, coberto apenas pelo sutiã e a calcinha pequena, com sardas espalhadas por todos os lugares. Ele quis beijar todas, uma por uma. Encarou-a, ela ria da admiração dele, lisonjeada por despertar tanto desejo.

- Você é linda – ele sussurrou ainda varrendo cada pedaço do corpo dela com os olhos.


Harry começou a tirar as próprias vestes, ávido por sentir a pele de Gina na sua. Ela observava calada, o ventre queimando de desejo, queria puxá-lo novamente e voltar a beijá-lo, mas esperou. Ele tinha os cabelos mais bagunçados que nunca, estava vermelho e ofegante.


Quando finalmente se livrou de toda a roupa ela pôde ver o corpo magro com músculos bem definidos, coberto apenas por uma cueca boxer preta, a pele branca marcada por cicatrizes. Sentiu um pouco de pena dele, se lembrando de todo sofrimento pelo qual ele passou ainda garoto. Arrependia-se agora de não ter estado o tempo todo ao seu lado quando ele mais precisou dela e queria curar todas as feridas dele naquela noite, tanto as do corpo quanto as da alma. Fazê-lo esquecer de todo sofrimento, nem que fosse só por uma noite. Mas Harry não deu mais tempo pra ela pensar, reaproximou-se, se colocando por cima dela com cuidado e recomeçou o beijo da maneira mais doce e carinhosa que conseguiu. Queria que aquela noite fosse perfeita pra ela, iria com calma. Ainda havia tantas perguntas sem respostas, tantas mágoas, tantas palavras não ditas. Mas agora não importava, só atrapalharia.


Gina sentia a pele de Harry colada a sua, ele apertava-a contra si, enquanto as bocas se roçavam num beijo leve, que a deixava ainda mais excitada. Gina queria mais. Harry também.


Ele deslizou as mãos pelos ombros dela, enquanto a boca descia em um caminho de beijos pelo pescoço. Sentia Gina tremer e se arrepiar a cada toque. Suas mãos encontraram o fecho do sutiã. Sua boca descia pelo colo. Abriu o fecho e tirou o sutiã com delicadeza... Os seios se despiram revelando a perfeição e fazendo-o pulsar de desejo. Tão delicados. Encarou Gina mais uma vez, como um pedido de permissão, ela assentiu com a cabeça. Ele pousou os lábios entre no colo dela suavemente. Ela suspirou. Ele deslizou a língua para um dos seios. Gina sentiu a boca quente de Harry em seu corpo e isso varreu todos os pensamentos de sua mente, era um prazer sem igual, uma agonia deliciosa. Agarrou os cabelos dele com força e pressionou os quadris contra ele, querendo senti-lo, ansiando por mais.


Harry atendeu. Começou a beijar o outro seio, alternando mordidas leves e lambidas, enquanto acariciava o outro seio com as mãos. Ela gemeu o nome dele, deixando-o num estado de excitação que beirava a loucura. Não conseguia mais se segurar. As respirações dos dois estavam ofegantes agora. Gina suspirava baixinho em seu ouvido e arranhava as costas dele com cada vez mais força. Sentia Harry pressionar seu quadril contra o dela com intensidade e percebeu-o rijo.


Harry começou a deslizar a língua pelo ventre dela, ao redor do umbigo, descendo lentamente. Tinha que proporcionar bastante prazer a Gina antes de se satisfazer. Queria vê-la realizada e completa, queria que ela sussurrasse seu nome mais e mais vezes, cada vez mais alto. Já a sentia se contorcendo e tremendo com embaixo dele. Deslizou a pequena calcinha pelas pernas da ruiva, num movimento rápido, revelando a parte mais intima e secreta daquele corpo.


Gina sentiu a língua de Harry descendo cada vez mais e não conseguia mais se controlar. Agarrou os braços dele com força, procurando algo em que se agarrar, enterrando as unhas na pele quando sentiu a língua dele invadi-la. Soltou um gemido de prazer. O céu é onde ela estava chegando enquanto o sentia alternar movimentos rápidos e suaves, parecendo prever suas vontades. Estava bem perto, quase inconsciente. E uma necessidade de senti-lo junto de si, dentro de si, a tomou com urgência. Segurou a cabeça dele com as mãos e puxou-o para cima, beijando-o com vontade.

- Eu quero você Harry – disse encarando os olhos verdes dele, a poucos centímetros dos castanhos seus – Agora.


Ela não precisou pedir duas vezes. Ele se livrou da cueca e se encaixou entre as pernas dela com cuidado, deslizando as mãos por elas e puxando Gina mais perto, sentindo-a tremer coma aproximação dos corpos nus.


Ela sentia a ereção dele muito perto de sua intimidade. Ele fixou mais uma vez seu olhar no dela, de maneira intensa, antes de invadi-la por completo. Abafou o gemido de prazer e dor da ruiva com um beijo, enquanto ela fechava os olhos praquelas sensações. Ela era virgem. Gina era virgem. Um cuidado e um carinho maiores ainda invadiram o peito de Harry. Esperou uma reação dela. Ainda de olhos fechados, ela murmurou:

- Vem Harry.


Ele começou a se movimentar devagar, a voz sexy dela ecoando em seus ouvidos e entorpecendo seus sentidos. Aos poucos a sensação de dor que Gina sentiu foi substituída por um prazer sem igual e agora ela era completa, inteira, dele. Começou a se movimentar de encontro a ele também, enquanto Harry entrelaçava a mão esquerda na dela num aperto e a segurava acima da cabeça de Gina, apoiando as duas no travesseiro. Os movimentos cada vez mais rápidos, uma sincronia eletrizante. Ela sentia as investidas cada vez mais fortes dele e apertava a mão de Harry com força, enquanto o sentia dentro dela, querendo mais, acelerando. Viu-o fechar os olhos e uma gota de suor escorrer da testa dele e pingar entre seus seios. Era mágica, como ela nunca tinha visto ou sentido antes. Os dois emanavam poder e calor. Apertou a mão dele ainda mais forte quando sentiu sua visão turvar e contrações involuntárias tomarem todo seu corpo, ela gritou o nome dele. Ao mesmo tempo o líquido quente de Harry invadiu-a e ele soltou um gemido rouco, desabando sobre ela.


Gina fechou os olhos, tentando acalmar a própria respiração e o sentiu rolar para o lado, livrando-a do seu peso. Ela quis puxá-lo de volta, não queria se afastar do conforto e do calor do corpo dele, mas se aliviou quando Harry a puxou para o próprio peito, descansando a cabeça dela ali, abraçando-a. Ela ouvia o coração dele se acalmar aos poucos, se sentindo melhor do que nunca se sentira na vida. Agarrou a cintura dele com as duas mãos e apertou, com medo de que não tivesse sido real, com medo de que ele desaparecesse a qualquer momento. Mas sentiu a mão dele levantando seu queixo com carinho e encarou a face cansada e o olhar repleto de ternura com que ele a encarava.

- Eu te amo – disse Harry de uma maneira natural e pura.

- Eu também te amo – ela respondeu se sentindo tão bem como nunca antes. Querendo que tudo parasse ali, naquele instante.


Aos poucos Gina sentiu suas pálpebras pesarem e o sono tomar conta de seus sentidos, mas ainda podia sentir o ressonar leve e reconfortante daquele homem. Seu homem. Seu Harry.






~~~~ §§ ~~~~





Gina se revirou na cama, acordada pelo frio e a brisa gelada que tocavam sua pele. Estava descoberta. Sem nem ao menos abrir os olhos, apalpou a cama a sua volta procurando algo para cobrir-se e aquecer-se. Suas mãos encontraram a ponta do lençol. Puxou. Ele não veio. Parecia preso a alguma coisa. Abriu os olhos finalmente, se virou na cama na intenção de ver aonde ele se prendera. Levou um susto que lhe tirou todo o ar dos pulmões. Harry estava deitado ao seu lado. As costas dele estavam completamente descobertas, o lençol enrolado na cintura, dormia como um anjo. Lembrou-se da noite anterior e sorriu. O sorriso se alargou quando ela se lembrou dos detalhes, do carinho, dos beijos... Não era mais virgem... Harry havia sido seu primeiro, como ela sempre sonhara. Quase saiu pulando de felicidade, gritando para quem quisesse ouvir. Se conteve, apenas sorrindo, não queria acordá-lo. Se aproximou e acariciou os cabelos rebeldes dele com carinho e cuidado.


Foi quando notou que estava completamente nua também. Viu as vestes que usara no dia anterior jogadas no chão ao lado da cama. Não tinha mais roupa nenhuma! O que faria agora? Quando começou a se levantar da cama, desesperada, um braço a enlaçou pela cintura puxando-a com força.

- Aonde você pensa que vai com essa pressa? – Harry sussurou em seu ouvido, fazendo-a deitar encima dele e beijando-lhe a boca suavemente.

- Não sei se o senhor notou, mas estamos sem roupas – disse ela sorrindo como nunca e dando outro selinho na boca dele.

- Acho que já notei isso. Pra ser mais exato, notei ontem à noite – disse ele rindo também e abraçando-a de modo que ela ficava presa a ele, como se tivesse medo que ela realmente saísse correndo.

- Não estou falando de estarmos nus, Harry – ela conseguiu soltar-se dele e saiu da cama, completamente nua, dando a ele uma visão privilegiada de suas costas e bumbum, depois colocando a calcinha, que encontrou jogada no chão – estou falando que não temos roupas para vestir.

- Claro que temos – disse ele sentando na cama e admirando cada pedaço do corpo dela que a escuridão e urgência da noite anterior não o haviam deixado apreciar – Abra o guarda-roupa.


Gina encarou-o desconfiada e curiosa, enquanto ele se escorava na cabeceira da cama relaxado e pensava que poderia passar o dia ali, gravando cada curva do corpo da ruiva em sua mente. Não conseguia acreditar no que estava acontecendo, tudo havia sido rápido demais: em um momento eles eram apenas os bons amigos que não conevrsavam há anos, agora estavam assim... Namorados? Amantes? Um caso?


Se dependesse dele seriam no mínimo namorados. Mas ainda não sabia o que ela queria, não haviam conversado sobre isso, ou melhor, não haviam conversado sobre nada. Mas ele sempre teve certeza que a amava com todas as forças, e agora poderia admitir, gritar para quem quisesse ouvir!


Lembrou-se de uma coisa que o inquietou: Gina era virgem. Não sabia do medo que tinha de ela não ser até descobrir que ela ainda era. Não conseguia explicar o alívio que sentira. A idéia de que outro homem já havia tocado aquele corpo que agora era tão seu, tão familiar, provado daquele prazer doce e enlouquecedor, seria insuportável.


Ela o escolhera como seu primeiro, isso significava que ela gostava dele também. Mas quanto? Seria suficiente para ficar com ele para o resto da vida? Se fosse o mesmo tanto que ele gostava dela, seriam o casal mais apaixonado do mundo!

- Harry? Esta me ouvindo? – perguntava a ruiva, com ar de quem acabara de repetir aquela pergunta várias vezes, enquanto vesculhava o guarda-roupa.

- Ahm? Estou – disse ele voltando sua atenção para a ruiva a sua frente.

- Pode me contar o que estava pensando aí tão distraído? – perguntou ela com uma voz maliciosa, aproximando-se novamente.

- Posso até mostrar se quiser – ele respondeu puxando-a para a cama e rolando para cima dela. Os dois gargalharam felizes.


Gina beijou-o com paixão, tirando o lençol, que cobria as pernas dele, com os pés. Os dois pararam de se beijar para se olharem nos olhos, sérios. Queriam dizer somente com aquele olhar o quanto estavam felizes, o quanto um era importante para o outro, o quanto sonharam com aquele momento. Harry não se contentou somente em olhar, acariciou os cabelos dela com carinho e repetiu o que dissera durante a noite:

- Eu te amo, Gina.


Viu a garota sorrir, enquanto uma lágrima de felicidade rolava pelo canto do olho dela, descia até os cabelos e sumia em meio ao fogo. Enxugou-a com um beijo carinhoso e voltou a encarar a mulher da sua vida.

- Eu também te amo, Harry – ela disse com a voz embargada.


Os lábios se encontraram mais uma vez.




~~~~ §§ ~~~~




N/A: Espero que tenham gostado!

Quem tiver vergonha de comentar, ou não quiser, vote pra eu saber o que vocês acharam, ok?

Muito obrigada!

Beijo!

Ana Fuchs

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