Capítulo 3: Grifinória x Sonse
Capítulo 3: Grifinória x Sonserina, Leões x Cobras
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Chegando ao Salão Principal...
Eu cheguei ao Salão e logo deparei com os Marotos e Frank sentados no meio da mesa da Grifinória. Fui o mais rápido que podia até eles, porque me deu uma fome que eu não faço idéia de onde saiu. Sabem manter meu físico de apanhador bonitão, é realmente difícil. Eu como tudo o que quero e nunca fiz regime!Eu sou uma pessoa feliz, não sou?Bem, mas isso não vem ao caso. Eu me sentei na mesa e eles notaram a minha presença.Afinal, não me notar é impossível.
-E afff-í?-perguntou Sirius com um pedaço de coxa de galinha na boca. -Descc-ff-cul-ff-pof-pof-pe, Pontas. -Ele engoliu a galinha e limpou a boca no guardanapo.
-Foi tudo bem. Achei que o Slugue ia me dar uma detenção, mas ele me disse que as garotas tinham contado a verdade porque eu disse á ele que a Lily se atrasou por minha culpa.
Eu contei a história do banheiro para eles. Após isso...
-Bem, agora que esse assunto está resolvido, como vai ficar aquele nosso outro assunto. -perguntou o Aluado. -Não podemos ensaiar todos os dias, temos que estudar para os N.O. M’s, e fazer os trabalhos extras, e...
-Remo, nós sabemos que você não larga de ser “perfeito”, então, por favor, poupe-nos desses comentários, são intelectuais demais, e nós só estamos no almoço!E eu não contei para vocês?-Sirius fala, agora sem nada na boca.
-Falar o que?-eu perguntei curioso.
-Eu descobri porque ele é tão certinho!-disse Sirius, controlando-se para não rir.
-Como você realizou tal façanha?-eu indaguei arregalando os olhos, de um jeito brincalhão.
-Eu sei que quando quero eu posso surpreender.
-Desembucha logo, que eu quero saber Black!
-Tá. É porque as garotas gostam.
-Francamente, Sirius Black, achei que você era mais criativo. -disse Aluado, mas mesmo assim, estava corado.
-Quer ver que eu estou falando sério?
-Quero.
-Então, aguarde e confie. -disse Sirius. Ele se levantou da mesa e foi até uma das pontas da mesa da Grifinória, onde estavam reunidas umas garotas do sétimo ano. Ele conversou rápido com elas, e gesticulou bastante, e fez uma pose, botando as mãos na cintura que era estranhamente parecida com a que o Aluado fazia quando estava repreendendo alguém. Ele apontou para onde nós estávamos, e continuou falando. Uma garota de cabelos pretos e olhos castanhos claro do grupo das alunas que falavam com o Sirius, falou alguma coisa para ele que o fez arregalar os olhos e seu queixo cair. Ela apontou para a mesa da Lula-Lufa e da Corvinal, deixando Sirius com uma cara de besta. (N/A: Esta é a descrição do Pontas, não a minha porque Sirius Black é simplesmente mais que perfeito...). Ele voltou para mesa com uma cara de besta ainda maior. (N/A: Terei uma conversinha séria com o Sr. Potter muito em breve...).
-Era o que faltava!-disse Sirius, rindo. -Agora tenho concorrência!
-Concorrência? De que?-eu perguntei. Eu disse pro Sirius no domingo passado, no Três Vassouras: “Almofadinhas, não bebe tanta cerveja amanteigada, além de diarréia, vai dar uma dor de cabeça de três dias, não faz isso.” Mas ele me ouve?Não, bebeu umas seis garrafas. Depois, nós não pudemos usar o banheiro do dormitório, porque o Almofadinhas estava ocupando ele. Agora, a dor de cabeça chegou atrasada e com uma dose de loucura. Era exatamente que eu precisava um cão bêbado e louco sendo o batedor na sexta-feira, no jogo de quadribol.
-O que você quer dizer com isso?Não vai me dizer que o time da Sonserina está fazendo treinos extras?-eu perguntei, aflito. Claro, esperavam o que?Sem o quadribol minha vida não tem sentido!
-Não nesse aspecto. Lembra do que estávamos falando?
-Sim, de mim. -disse Aludo.
-Sim, é exatamente isso. Eu fui perguntar aquelas garotas do sétimo ano o que elas achavam de você. Se acharem você comparável a mim, com muito estilo com as garotas, se preferir dizer.
-Black, EU-VOU-TE-MATAR!-Aluado arregalou os olhos e fingindo estrangular Sirius.
-E sabe o que elas disseram?
-O que?
-Sabe aquela garota que se levantou uma de cabelos pretos e olhos castanhos claro, ela me disse bem assim: “Ah, o Lupin? Não é o monitor do quinto ano? Um loiro, alto? Com certeza, ele deve ter o maior jeito com as garotas, lindo daquele jeito e inteligente, não precisa de mais nada.”.
Lupin parecia que ficara petrificado.
-Não, isso é piada sua né?É a pegadinha da semana?-perguntou ele, movendo só os lábios.
-Não, tem mais. Sabe quando ela apontou para as mesas da Lufa-lufa e Corvinal?Ela disse que tinham um montão de garotas que podiam confirmar o que ela disse. Isso significa que, o Aluado aqui é um concorrente a mais nosso né Pontas?
-Dá lhe Aluado. “O Monitor Bonitão”. Espere, eu preciso gravar a expressão do Aluado. -eu falei. Afinal, eu não poderia perder a cena imperdível do ano.
-Pontas, calado você fica melhor. -Remo respondeu, voltando ao normal, mas muito vermelho.
-Ah, que gracinha!Ele está vermelhinho!-eu disse puxando as bochechas de Aluado.
-Pontas, mas uma gracinha, eu falo para a Lily que você tem uma cueca estampada de corações rosa. –O Lupino pensador falou. Como não posso me dar o luxo de que se torne público o fato de que tenho uma cueca com corações rosa, e que tenho um ursinho de pelúcia chamado Ted... Ah, Meu Merlin do quadribol, eu falei demais...Então, sosseguei o facho e não enchi a paciência dele.
Nós acabamos de comer o almoço e a sobremesa. Pessoalmente, adorei a abóbora assada com balinhas de hortelã dentro. Como tínhamos uma meia hora para descansar, fui a Sala Comunal para largar os livros que eu não precisaria e os substituir pelos livros de História da Magia e Trato das Criaturas Mágicas. Eu fui trocar de blusa, pois, quando eu subi as escadas para falar com a Lily eu suei feito um condenado. Troquei minha blusa e dei um nó muito estranho na gravata. Eu não sei fazer muitas coisas, mas, se eu quiser, eu posso conseguir, mas com certeza, eu nunca vou saber dar um nó na gravata direito. Eu desci, e estava quase chegando ao Salão Principal, quando dei de cara com o Malfoy.
-Potter, acho melhor ir se preparando, temos um elemento surpresa para o jogo de sexta.
-Ah, estou morrendo de medo!Ah, antes que eu esqueça boa sorte, Malfoy. Vai precisar, pois eu nunca perdi um pomo, e nem vou perder, muito menos pra você.
-Potter, Potter, você confirma o ditado, sabe. É o ditado: “A ignorância é mãe de todos os grifinórios”.
-E você também, sabe qual ditado é perfeito para você?“Sonserino que é sonserino, tem sangue de barata.”.
Malfoy foi embora, com aquela cara de quem comeu e não gostou. Eu me dirigi para os meus amigos e fomos para a porta de entrada do Salão Principal esperar o professor de Trato das Criaturas Mágicas. O professor Kettleburn chegou junto com alunos da Lufa-lufa com quem teríamos aula. Ele se aproximou dos alunos da Grifinória além de nós, e foi à frente dos outros alunos e começou a falar.
-Caros alunos, boa tarde. Hoje vamos à orla da floresta para realizar a aula. Vamos, então.
Todos os alunos ali presentes seguiram o professor enquanto isso eu e os Marotos conversávamos.
-Sabe o que eles deviam ensinar aqui também?-disse Sirius. Isso deixou todos surpresos, desde quando Sirius estava interessado no ensino bruxo?Em geral, essa é a parte do Aluado.
-O que?-Aluado perguntou o, reprimindo um bocejo.
-Como lidar com outras criaturas mágicas, as mais complexas que existem: as bruxas.
-Concordo com você, elas são em todos os sentidos os seres mais complicados que existem no mundo. -eu falei, apoiando meu amigo canino, afinal, as garotas que me perdoem, mas, que bichinho complicado essas bruxas são, hein?
Quando reparei, já havíamos chegado à orla da floresta, e o Remo fez um gesto com a mão para ficarmos de bico calado. Cá entre nós, detenção é a coisa de que eu menos preciso.
-Bem, vamos começar. Por favor, alunos abram os seus livros na página 45 e prestem atenção. Hoje iremos falar sobre criaturas mágicas que podem ser usadas em benefício dos bruxos. Existem inúmeras criaturas mágicas assim, e hoje, só abordaremos algumas. Quem pode me citar algumas dessas criaturas?- o professor perguntou.
Imediatamente, a minha querida Evans levantou o braço.
-Sim, Srta. Evans?
-Existem os cavalos-alados, os trasgos, os amassos, esses são os mais conhecidos.
-Muito bem, cinco pontos para Grifinória. E quem pode me dizer as divisões de cavalos-alados que existem?
Novamente, Lily ergueu a mão. De repente senti uma coisa quente escorrendo pelo meu rosto. Quando fui olhar, vi que era baba. Eu estava babando pela Evans. Literalmente. O mais discretamente que pude, limpei a baba na manga, e esperei que ninguém tivesse visto aquilo.
-As divisões de cavalos-alados são: Abraxana, Graniana, Testrália e Etoniana.
-Poderia descrevê-las para mim, Srta.?
-Sim. A raça Abraxana é a raça dos cavalos alados brancos e com porte físico forte. Eles só bebem uísque de malte. A Graniana é conhecida pelos cavalos de tom cinza e muito velozes. A raça Etoniana é dos cavalos castanhos, mais conhecidos na Irlanda e no Reino Unido. E a raça Testrália é a raça de cavalos negros, muito magros, com todos os ossos do corpo muito colados ao couro. Só é possível ver os testrálios quem já viu a morte.
-Excelente. Mais dez pontos para Grifinória. E por serem vistos por quem já viu a morte, são considerados presságios de mau agouro. E quem pode me dizer as classificações dos trasgos?
Dessa vez, alguém ergueu o braço mais rápido que a Evans. Foi o Aluado.
-As classificações são: trasgo montanhês ou das montanhas, trasgo fluvial ou dos rios ou pontes, trasgo dos vales ou das florestas.
-O senhor pode descrevê-los, Sr. Lupin?
-Claro professor. Os trasgos montanheses são os maiores da espécie, e são os mais agressivos. Eles têm a pele cinzenta. Os trasgos fluviais são arroxeados e guardam as pontes, e também são os menores da espécie. E os trasgos dos vales, têm a pele esverdeada, com uma leve penugem na cabeça. Alguns trasgos de mais inteligência são treinados para serem trasgos de segurança.
-Muito bem, dez pontos para a Grifinória.
Continuamos o resto da aula com explicações do professor sobre a importância desses animais na comunidade bruxa e na nossa vida. O resto da aula se passou, eu fiz minhas anotações para não me preocupar de fazer na última hora. Eu, os Marotos e Frank fomos para a sala de História da Magia, de novo com os insuportáveis sonserinos. Maravilha, agora vou aproveitar para tirar um cochilo, porque, todos os alunos de Hogwarts, (fora o Aluado e a minha querida Evans) já dormiram na aula dele.Ele morreu e saiu do corpo para dar aula!É o que eu sempre digo isso aí se trata no St. Mungo’s. Eu me espreguicei e deitei com os braços na classe. Sentei do lado do Sirius, que estava dormindo profundamente. Eu olhei para frente e deparei com cabelos extremamente ruivos, que logo reconheci sendo os da Lily. Fiquei olhando para as costas dela, perfeitamente reta, a cabeça bem erguida e a pena na mão, fazendo as anotações de tudo que o Binns falava. Incrivelmente perfeita... Senti meus ombros relaxarem e meus óculos irem parar na ponta do meu nariz, e meu maxilar afrouxar um pouco. Eu peguei no sono. Sorte que eu não ronquei. Eu estava sonhando uma coisa muito estranha, eu estava caminhando por um corredor de Hogwarts e me dei de cara com um bando de elfos domésticos. Eu achei que devia estar realmente delirando, porque eu de repente quis ser um elfo domestico. E, do nada, uma imagem de como eu seria como elfo domestico apareceu; um elfo, de toca da Grifinória e de óculos. Realmente, aquilo foi um sonho muito bizarro. Quando eu acordei, faltavam cinco minutos para a aula acabar. Eu me endireitei na cadeira e olhei para os lados, a maioria dos que dormiam já estavam se acordando. Senti meu braço sendo cutucado insistentemente por Sirius, que estava com uma expressão de criança quando o natal chega mais cedo.
-O que é Sirius, que aconteceu?Com esses olhos arregalados assim dá até medo. Vai espantar todas as garotas desse jeito. -eu falei para o canino ao meu lado.
A aula chegou ao fim e eu, e o resto dos Marotos nos dirigimos para fora da sala do Binns, e fomos direto para o Salão Comunal. Eu estava curioso, pois Sirius não tinha me dito o porquê da sua ansiedade.
-Sirius por que você tava me cutucando no braço no final da aula do Binns?
-AH!Isso bem... -Sirius estava estranhamente sorridente.Sorridente demais.O que será que esse cão danado está aprontando?Mais um mistério para o agente 008 James Potter lindo e bonitão resolver!-Vão entrando no Salão e me esperem. Eu tenho uma idéia para as letras das nossas músicas. Eu preciso passar num lugar primeiro, e eu já volto, tá?
-Ok. -eu o Rabicho, e o Aluado falamos antes do Sirius sair correndo feito um doido para as escadas.
Eu e os outros Marotos nos entreolhamos meio que surpresos. Desde quando Sirius estava tão estranho?Só faltava ele estar namorando uma sonserina, aí eu piro de vez!
Nós passamos pelo retrato da Mulher Gorda , entrando no Salão Comunal.Subimos para o dormitório e largamos nossas mochilas e nossos livros e cadernos nas nossas respectivas camas.
-Será que é impressão minha, ou o Sirius está meio estranho?-eu perguntei.
-Eu também notei. -começou o Aludo, encostando a porta e baixando o tom da voz.Poxa, to me sentindo excluído.Todo mundo sabe de tudo eu não sei de nada, e quando sei sou o último a saber!(N/A: É Pontas, Pontas... Quem mandou mexer com o Sirius? Todo o castigo para chifrudo é pouco... hehe.). E essa não é a primeira vez que eu vejo o Almofadinhas desse jeito.Eu o vi assim três vezes; a primeira ele estava voltando para o Salão Comunal, como se tivesse corrido por todo o terreno de Hogwarts; na segunda eu o vi voltar do mesmo jeito, só que com uma carta na mão.Ele não parava de olhar a carta, tropeçando todo enquanto lia.E a terceira foi hoje.Seja o que, ou quem for, deve estar se correspondendo com o Sirius e sobre alguma coisa que ele goste porque ele vive sorrindo. Bem nós só vamos desvendar esse mistério quando o Almofada chegar e contar para a gente o que está acontecendo.-finalizou o “lobo pensador”.
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N/A: Qual será o mistério que Sirius esconde de seus amigos?No próximo capítulo iremos desvendá-lo. E eu agradeço pelos reviews, to realmente muito feliz. Mas não se esqueçam de botar mais reviews!
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