Capítulo Único



Título: Um sonho, um amor, um Príncipe Encantado, uma Rainha e um fim.
Autora:Nina Dora Lupin
Categoria: Universo Alternativo
Classificação: LIVRE
Shipper: Remus Lupin/Nymphadora Tonks
Aviso: Baseada em fatos reais.
Agradecimentos: Agradeço à Senhorita little Dark Princess (por todo o apoio que ela me dá em tudo!), à Senhorita Tonks[Larie] (por me trazer inspiração com suas fics), à Senhorita Amanda (por que? Não lembro...), à Senhorita Tia Estrelinha (por dizer que algo que eu escrevi estava bom), à Senhorita Tia (por betar uma fic minha, dizer que estava bom e me trazer inspiração assim), à Senhorita Princesabio (por me trazer a idéia do final com duas fics maravilhosas dela), ao Senhor Souza (por todo o apoio que ele me dá), ao Senhor Eric (também não lembro porque...), ao Senhor Mechinha (somente por causa da frase da rainha, que eu adaptei) e ao Senhor Twix (Bom, a fic é baseada nessa história, então sem ele não tinha fic, certo? Claro,admito que adaptei muita coisa, mas ainda assim é essa história...).

Capítulo Único

Lá estava eu, mais uma vez, fazendo o que eu mais gostava de fazer: observar Remus ler e desenhar o que via. Minha memória é muito boa, então bastava ver a cena apenas uma vez para saber como ela era.
Passava horas ali, já que não tinha nada para fazer. Como aquelas férias estavam sendo um saco... Sempre que alguém me perguntava o que estava fazendo, dizia que estava desenhando uma cena de uma história qualquer. Se me perguntasse quem era, dizia que era meu Príncipe Encantado.
Em nenhuma das respostas eu estava mentindo, pois eu desenhava a história dele, e, aos meus olhos, ele era meu Príncipe Encantado.
Naquele dia, havia algo diferente. Não sei se era pelo fato de ter mais gente ali ou se era porque, de vez em quando, ele olhava na minha direção.
Levantei o rosto para confirmar a cor da blusa de minha tia e, de repente, ele sumira dali. Estava tão entretida em meu desenho que nem o vira sair, não pudera nem ver mais um sonho se acabar.
- Olá, Nymphadora! - Eu estremeci e, mesmo sem saber quem falara aquilo senti uma vontade imensa de matar o autor de tal ato.
- Mais um "Nymphadora", e você morre!
- Não acho que você queira me matar... - Toda aquela vontade de matar alguém que eu tinha fora embora. Ele podia me chamar de Nymphadora, só ele.
- Lupin... - Sussurrei para meu anjo, e uma dúvida surgiu em meu coração. Será que ele era mesmo um anjo ou será que ele era um demônio? Se ele fosse um anjo não me faria sofrer tanto e daria logo um fim em nossa história. No entanto, parecia que ele gostava de me fazer sofrer, de me ver chorar.
- Eu sei meu nome, Nymphadora... - Ele fez questão de dar ênfase ao meu nome.
- Já que é tão esperto, Lupin, deveria saber que odeio que me chamem pelo primeiro nome...
- Eu gosto de ser diferente... Todos a chamam de Tonks, mas eu prefiro algo que seja a minha marca registrada...
- Use Dora, então...
- Dora? Pode ser, mas não tem o mesmo gosto que "Nymphadora"... Dora não te irrita. - Nós sorrimos em sincronia e, com a mesma sincronia que havíamos sorrido, desmanchamos o sorriso.
- Mas, para que você me chame de Dora, eu vou querer te chamar do jeito que eu escolher...
- Escolha, então... - Fiquei um certo tempo pensando, e ele ficava mais impaciente a cada segundo que passava.
- Remie...
- Quê?
- Remie. Será que o Gênio quer que eu desenhe?
- Sua ironia me mata...
- E a sua impaciência também! - Ele lançou-me um olhar fulminante. Dei um sorriso vitorioso, que se perdeu num sorriso bobo ao ver aquela expressão que eu via sempre que ele me olhava: o tão famoso "olhar-te-quero".
- Quem é? - Ele apontou pro meu desenho, mudando rapidamente de assunto.
- Meu Príncipe.
- Que infantil...
- Pelo menos, eu sei o que é amar, Remus.
- Quem disse que eu não sei?
- Todos dizem que você só ama os livros e os estudos, que você não tem olhos para mais nada.
- Eu amo, sim. Porém, quem eu amo não me quer. Meu cupido é burro e cego, assim como meu coração. Ela está fora de meu alcance. É irmã de meu melhor, e estou proibido de chegar perto dela. - Parecia que o ar no mundo havia acabado. Somente dois amigos dele tinham irmãs. Michael, meu irmão, e James.
- E o que você faria se ela gostasse de você?
- Por que o interesse, Dora?
- Eu gosto de escrever e desenhar, sabe? Ando a procura de uma história para escrever e pensei em escrever sobre a sua. Claro que farei as alterações necessárias.
- Vou querer os direitos autorais...
- Serão todos seu e de sua amada... - Falar aquilo foi doloroso. No fundo, eu sabia que não era de mim que ele gostava. O que faria Remus J. Lupin, inteligente, sério, leitor assíduo, devorador de livros, lindo, maravilhoso, gost... Espera! Eu pensei que ele é gost... DEUS! Eu perdi completamente a cabeça! Bom, continuando. (...)oso, gostar de alguém como eu, louca, risonha, chata, desenhista, escritora, segundo outros garotos, linda, não tão maravilhosa assim? A Ann, irmã do Jay, era a cara do Remie, ao contrário de mim. Era óbvio que era dela que ele gostava!
- Então eu te conto o que eu faria. Eu a pediria em namoro, pois eu sei que ela não é do tipo que beija só por beijar as pessoas. Depois, pediria para ela aceitar a bolsa que ela ganhou na Escola de Belas Artes Londrina, para ela não ter que ir pra França e ficar longe de mim por mais um ano. Eu a trataria melhor do que a Rainha da Inglaterra, porque ela é a Rainha do meu coração, o que a torna mais importante do que a outra Rainha. Faria de tudo para que ficássemos juntos pela eternidade.
"Se você fosse essa menina, o que você faria, Dora?"
- Eu? - Fiz uma carinha de pensativa que ninguém conseguia resistir e, pelo olhar dele, vi que nem ele resistira. - Eu tomaria a iniciativa, mesmo sem ele falar nada, porque eu já teria sentido que ele me ama. Eu esperaria uma tarde como esta e jogaria meus braços no ombro dele, exatamente assim. Lançaria o olhar mais sedutor que eu tenho, só para me vingar dos que ele lançara para mim. - Eu fui fazendo tudo o que falava. - Acariciaria o rosto dele. O puxaria para mais perto de mim. E, por fim, eu o beijaria. - E eu o beijei. E que beijo... Deus dos céus! Que beijo fantástico!
- Você beija bem... - Disse ele num sussurro.
- Devia ter acreditado no James.
- Pra ele qualquer mulher beija bem. Ele não conta... - Ficamos nos olhando por algum tempo e nem os olhares que vinham de nossos amigos eram capazes de nos distrair. Aquele momento era nosso, e ninguém iria atrapalhar. Ele me beijou, e nós só nos separamos quando ficamos sem ar. - Por algum motivo, eu não consigo fazer o que disse que faria, Dora.
- Se você começar a namorar comigo, a despedida vai doer mais... - Ele me beijou de novo. - Desde de quando?
- Como?
- Desde quando você gosta de mim?
- Isso importa?
- Não sei, acho que sim... - Para disfarçar o fato de não saber a resposta, ele me beijou outra vez, e, a cada beijo, eu achava que ia ao céu e voltava. - Eu sei que isso é muito bom, mas eu quero uma resposta.
- Desde que o Michael te apresentou a mim.
- Muito tempo, não?
- É... - Ele me deu mais um beijo, o que fez parecer que ele não conseguia ficar longe de mim. - E você?
- Desde antes disso... Eu te observo faz cinco anos, Remie.
- Cinco anos? Você passou cinco anos escondendo isso?
- Sim... - Ficamos ali trocando promessas de amor e conversando sobre coisas bobas.
O tempo passou e o dia de minha partida chegou.
Remus insistira para que eu ficasse, mas eu tinha que ter aceitado a proposta antes e não um dia antes das aulas terem início.
Eu já estava acostumada a partir para a França, pois fazia isso há um bom tempo. Entretanto, nunca fora tão difícil fazer aquilo. Graças a Deus, eu acabava a faculdade com 26 anos, o que significava só mais dois anos de estudo e um longe do meu amor.
Quando o avião levantou vôo, e eu abandonei a cidade, senti lágrimas percorrerem o meu rosto e meu coração se apertar.. Aquilo era fácil, mas o que eu deixava para ela cuidar eu queria ali comigo. Eu queria Remus ao meu lado e não nas mãos de uma cidade qualquer como Londres.
Naquele dia, descobri como era ruim abandonar um amor por um sonho.

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N/A: Ok, eu sei. Não precisa dizer. Está uma bosta! É que a idéia veio e eu tive que escrever.
Leitor querido, como não podia deixar de ser, agradeço a você por ter agüentado isso até aqui. Se o fez, o admiro muito!
Mil beijos para todos, principalmente para o Dog, meus três manos e ao meu Love que me inspirou, mesmo sem saber, a escrever isso.
Pah Black Princess

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