Sombras do passado
Mia se virou na cama. Por mais confortável que o dormitório da Grifinória fosse, nada poderia fazer com que ela tivesse uma boa noite de sono com tantos pensamentos povoando sua mente. Desde que aprenderam a conjurar os patronos, não havia mais sonhado com os Fundadores de Hogwarts. No entanto, não era capaz de compreender em sua totalidade a missão que tinha a desempenhar como a herdeira de Helena Ravenclaw. Apenas carregava dentro de si uma certeza: a força dos quatro elementos e dos quatro fundadores faria toda a diferença na hora em que precisassem derrotar de uma vez por todas as forças das trevas. Embora soubesse, intimamente, que exterminar para sempre a existência de Voldemort dependia apenas dela e de Harry, de acordo com a Profecia.
Antes de se recolher para o dormitório, discutiu com Daniel e Lúthien sobre o paradeiro de Hermes. O garoto julgava que talvez o amigo fosse prisioneiro em Azkaban, mas havia algo em seu tom de voz e na maneira como falara que deixou Mia com dúvidas, principalmente em relação ao homem cuja voz ecoara pela lareira, levando Hermes embora de sua rápida aparição.
Lúthien chegou a sugerir que Hermes pudesse ter sido raptado pela Polícia Negra, ou até mesmo pelo próprio pai. Mas Mia não achava que o senhor Malfoy faria isso com o próprio filho. Apesar de seu jeito mal humorado e irritadiço, sentia que Draco amava a família, embora ainda não tivesse exatamente entendido o que ele fazia ao lado de Lúcio quando vieram ao castelo resgatar Daniel. Mas se o menino fora mesmo raptado, por que até então ninguém havia pedido resgate? Não... Mia acreditava que Hermes havia planejado, de alguma forma, estar onde estava, onde quer que fosse esse lugar.
Abriu os olhos novamente. De que adiantava permanecer com eles fechados? Na verdade, queria ter continuado conversando com os amigos no Salão Comunal, mas foi impossível depois que este se encheu de pessoas vindas da comemoração no Salão Principal. Estavam satisfeitos, alimentados e felizes, e ainda discutiam o jogo. Nem todos os convidados que participaram haviam ficado no Castelo. Alguns voltaram para seus lares, em Hogsmead, povoado próximo a Hogwarts, ou na própria Londres. A advertência principal era para serem discretos em relação à OdRR, sendo que jamais poderiam falar dela para ninguém sem autorização expressa dos membros honorários, ou seja, os tios gêmeos Fred e Jorge. Porém, foram presenteados com galeões encantados para que pudessem ser avisados das próximas reuniões. A senhora Weasley explicou que as moedas haviam sido utilizadas pela primeira vez quando formaram a Armada de Dumbledore, uma organização comandada por Harry com o objetivo de ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas num período em que era proibido ter aulas práticas da disciplina em Hogwarts.
Os três amigos permaneceram algum tempo no salão comunal, riram de algumas piadas e ouviram jogadores recontarem suas façanhas de maneira empolgada, provavelmente por conta da quantidade de cerveja amanteigada, vinho dos elfos e uísque de fogo consumido. Logo o trio alegou cansaço e se recolheu para os dormitórios. Tentaram reatar as conversas por algum tempo, discutindo possíveis meios de descobrir onde Hermes estava. Por um breve momento, Mia havia se esquecido do tal livro que Lúthien citou e da barganha que Daniel disse que poderiam fazer para consegui-lo. Tudo o que importava naquele momento era saber onde o mais novo dos Malfoy estava. Porém, a Torre da Grifinória começou a ficar silenciosa demais, obrigando-os a diminuírem a voz até que o senhor Weasley entrou no quarto, avisando que era hora de dormir:
- Amanhã teremos um dia cheio, portanto, precisamos descansar – disse ele, com um gesto indicando os lençóis e cobertores bem dispostos sobre os colchões. – Vamos, vamos, todos para a cama.
Mia se sentiu como se tivesse novamente cinco anos de idade e seu pai lhe ordenasse que não podia mais assistir TV. Que droga, pensou enquanto tentava se acomodar entre os cobertores. O que pensavam dela, afinal? Os mais velhos achavam que deveriam protegê-la a qualquer custo, e ela começava a imaginar que iriam excluí-la dos próximos planos para combater a Polícia Negra. Se já não o tinham feito, afinal, pouco comentaram sobre os convidados, os novos Renegados recrutados para a Ordem. Até mesmo Daniel e Lúthien faziam pesquisas e arquitetavam planos longe dela. Estava absolutamente incomodada com a situação de impotência, de não saber o que fazer a seguir, e se mexia incomodamente na cama. Sentia-se presa, envolvida pelas sólidas paredes de pedra do castelo, com todos tentando protegê-la a qualquer custo sem saber que eles é que deveriam se proteger, e ela combater o que quer que fosse do lado de fora da segurança das sólidas paredes de Hogwarts.
De repente, uma luz se aproximou das cortinas fechadas da cama onde dormia, e por um momento a jovem se assustou. Levantou-se dos cobertores e posicionou as mãos, de forma que pudesse atacar o que estava por detrás daqueles panos, se preciso fosse. O pulso havia acelerado.
- Mia?
Suspirou aliviada quando as cortinas se abriram e os olhos muito verdes de Daniel brilharam no rosto pálido, ao lado dos orbes negros de Lúthien, esbugalhados como sempre. A luz vinha de uma varinha de madeira clara, segurada com firmeza pelo garoto.
- Vocês estão malucos? – Mia murmurou, sentando-se imediatamente na cama. – Vão nos escutar!
- Não vão, não – Lúthien sorriu, falando não tão baixo quanto Mia gostaria, e retirou das vestes uma outra varinha. – Eu aprendi um feitiço novo, muito útil para momentos em que se precisa conversar a sós. Querem ver?
E ficou esperando pela resposta. Impaciente, Mia bufou e assentiu para que Lúthien fizesse logo o que tinha que fazer. Daniel apenas riu baixinho para as duas amigas.
- Abaffiato!
Olharam ao redor. Nada parecia ter mudado, mas Daniel começou a falar com um tom de voz normal.
- Agora podemos conversar. Eu...
- Como é que você pode garantir? – interrompeu Mia olhando de maneira desconfiada para as cortinas, que continuavam exatamente iguais. – E por que vocês passaram a usar varinhas para executar esses feitiços?
- Eu confio em Lúthien – foi o que ele disse primeiro, e Mia ficou contente por saber que o único foco de luz que os iluminava não era forte o suficiente para que os amigos vissem o quanto havia ficado vermelha. Daniel continuava – Quanto às varinhas, são só um recurso para centralizar nossa energia. Ainda podemos fazer tudo com as mãos, claro, mas certos feitiços se tornam mais simples se reunirmos o poder que possuímos num ponto central. Aprendi isso aqui mesmo, durante meu tempo de estudos... Mas não é sobre isso que devemos falar, pelo menos por enquanto. Precisamos conversar mais um pouco antes de amanhã, porque tenho motivos para crer que meu pai irá ceder o que quer que Gina esteja pedindo a ele.
- Eu gostaria de saber o que te faz adivinhar os pensamentos das pessoas ultimamente, Daniel – falou Mia, num tom de voz ligeiramente irônico, e ainda baixo devido à sua desconfiança.
Percebeu que havia tocado num ponto delicado. Daniel fez exatamente aquilo que fazia quando queria desconversar: virou o rosto para não ter que encará-la. Engoliu em seco, chegou até mesmo a pigarrear, e Mia sentiu raiva do quanto ele era um mau mentiroso. Sentia como se o amigo lhe subestimasse a inteligência. Uma sensação de estranheza se apoderou dos dois, e a ruiva instintivamente cruzou os braços diante do corpo, encarando-o como se o forçasse a pousar seus olhos sobre ela. Lúthien, olhando de um para outro, foi quem quebrou o silêncio desconfortável:
- Talvez vocês tenham motivos para brigar, ou discutir o que quer que seja. Sei que as coisas não andam bem entre os dois, e não entendo o porquê, já que se gostam e deveriam ficar juntos, apoiando um ao outro – a sinceridade de Lúthien era quase tão incômoda quanto o silêncio anterior. – Mas como não posso interferir na vida de vocês, apenas como a amiga que sou, não vou me estender em relação a isso. Mia, eu também não sei como Daniel consegue descobrir essas coisas, mas é útil no fim das contas, e eu fico feliz que ele possa – ela virou os olhos na direção do menino, que sorria com alívio, e Mia se perguntou se seria por ela defendê-lo ou apenas porque havia mudado de assunto. Lúthien prosseguiu - Volto a repetir, como falei antes de Hermes aparecer na lareira: precisamos concentrar nossas forças para encontrar o livro, e se pudermos barganhar com Harry e Gina, tanto melhor.
- Mas que livro é esse de que vocês tanto falam? – questionou Mia um tanto quanto impaciente, ainda procurando pelos olhos de Daniel, e com os braços cruzados de maneira mais firme diante do peito.
- Hogwarts, uma história – falou Lúthien, e então se calou novamente, observando as sombras que a varinha de Daniel, acesa, produzia nas cortinas da cama de Mia. Por um instante, ela sorriu ao ver as formas produzidas pelos seus próprios corpos.
- Mas por que vocês não retiram um exemplar da biblioteca? – continuou Mia, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, tentando ignorar a distração momentânea da loirinha. – Estamos em Hogwarts agora, cheios de livros que podem nos trazer pistas sobre as Horcruxes!
- Pelo contrário, Mia – foi Daniel quem respondeu, observando-a momentaneamente, mas desviando os olhos assim que pôde. – Já falamos para você que não conseguimos encontrar absolutamente nenhuma informação nos livros da biblioteca. Achamos que alguém, propositalmente, retirou todos os exemplares que falavam sobre esse assunto.
- E o que os faz acreditar que o livro que temos poderá nos dizer algo além do que já sabemos? Afinal, ele fazia parte do material utilizado nesta escola, o que me faz supor que se trate de um exemplar igual ao da biblioteca.
Num piscar de olhos, Lúthien saiu do estado de êxtase momentâneo com as formas assumidas pelas sombras no cortinado vermelho e começou a falar, sua voz suave e despreocupada como sempre:
- A versão da biblioteca não é igual ao livro que temos. Acredito que os daqui tenham passado por uma revisão no pós-guerra. As histórias são sempre contadas pelo lado vencedor, e isso não foi diferente com a História da Magia. Voldemort apagou da nova versão aquilo que lhe era conveniente, como o ditador competente que é, embora isso não seja algo bom para o nosso ponto de vista. Por isso, precisamos da versão antiga, a que eu escondi no Natal.
Era inegável que Lúthien podia ser uma pessoa muito surpreendente. Mia se pegou imaginando de onde a loirinha retirava idéias tão inteligentes.
- E onde você a escondeu? – Mia proferiu as palavras, mas sentiu que eram praticamente desnecessárias. Os pontos estavam finalmente ligados.
- Na Sala das Profecias...
O coração da jovem bateu dolorosamente de encontro às costelas, como se quisesse sair dali o mais rápido possível. Hermes saberia disso? Seria esse o motivo pelo qual ele havia se arriscado a lhes aparecer na lareira, mesmo com a Rede-de-Flu sendo constantemente vigiada? Foi como se Daniel lesse seus pensamentos:
- Eu também me pergunto se Hermes sabia quando falou que O Oráculo nos deixou algo na Sala das Profecias.
Mia não era capaz de responder, e Lúthien também se calou, dando de ombros. Os três amigos se olharam por um momento. Eram tão jovens, e precisavam lidar com problemas que estavam além daquilo que conheciam. No entanto, nenhum deles deixava transparecer medo, ou mesmo o menor sinal de desistência. Aprendiam rápido e não fugiam de seus destinos, mesmo quando a situação parecia se apertar. Mia sabia que estavam dispostos a ir até o fim com ela, mesmo que esse fim não significasse a vitória, mesmo que esse fim fosse a ruína e a morte. Sentiu-se de súbito aquecida pela felicidade de contar com pessoas como Daniel e Lúthien. E Hermes..., pensou, com mais uma pontada no peito. Toda a raiva que havia sentido dos amigos ao descobrir sobre as pesquisas escondidas na biblioteca se esvaiu naquele momento, e sentiu vontade de abraçá-los, pedindo intimamente a Deus que os pudesse conservar sempre próximos a ela.
- Tudo bem, então – falou, por fim, tentando controlar ao máximo as emoções que afluíam de si -, precisamos descobrir um meio de ir para Londres. Não tenho idéia de como faremos isso sem levantar suspeitas e...
- Shhhhhhh – de repente Daniel levou um dedo à boca, pedindo silêncio. – Vocês ouviram isso?
Mia apurou os ouvidos, enquanto Lúthien permanecia um tanto quanto distraída. Porém, a ruiva sabia que era aquela a sua maneira de estar presente, e entendia que a forma como ela se mantinha atenta era diferente da maioria das pessoas. Mesmo assim, por mais que tentasse, não conseguia escutar nada além dos sons da noite, algumas corujas do lado de fora da janela, e o vento de fim de inverno que uivava por sobre os terrenos de Hogwarts.
- Dan, eu não estou ouvindo nada... – falou, por fim, mas o menino ignorou-a. Com a varinha em punho, abriu as cortinas da cama ao mesmo tempo em que murmurava:
- Nox! Teremos que ir no escuro.
- Ir aonde? – perguntou Lúthien, saltando da cama logo atrás dele, visivelmente feliz por ter alguma ação. Era evidente que nenhum deles conseguia dormir depois da presença rápida e fugaz de Hermes na lareira, mas isso não significava que deviam sair por aí procurando encrenca. Ao menos era o que Mia pensava quando murmurou:
- Não vamos a lugar algum! Temos que fazer as coisas de forma planejada, raciocinar, combinar tudo antes. Estou cansada de tomar atitudes movida apenas pelas emoções do momento e ver tudo desabar diante dos meus olhos!
- Se não formos agora, não vamos conseguir cumprir aquilo que Wyrda nos pediu, Mia – falou Daniel, assumindo imediatamente seu olhar determinado, incapaz de qualquer resistência por parte da ruiva.
Dessa vez ela não respondeu. Baixou a cabeça, suspirando, e seguiu o amigo, que já se esgueirava em direção às escadas que davam acesso ao salão comunal da Grifinória. Lúthien, com um pouco menos de cuidado, caminhava logo atrás, e mexia a cabeça de um lado para o outro como se cantarolasse interiormente. Ao se aproximar dos últimos degraus, no entanto, ela parou e os três se agacharam, protegidos pela semi-escuridão. Ouviram uma conversa abafada pelo crepitar da lareira fracamente acesa. Mia reconheceu as vozes de Harry e tia Gina.
- Daqui a uma semana é o equinócio de primavera, Harry. Eu e Draco costumávamos visitá-la nesta data, no dia de seu aniversário e mesmo dia em que ela se foi. Eu preciso ir a Godric’s Hollow, e você vai comigo!
- Eu já disse que não, Gina! – ele falou, e embora seu tom de voz fosse baixo, demonstrava uma irritação quase dolorosa. – Eu não posso colocar a sua vida em perigo. Não posso permitir que você faça uma loucura dessas com o meu consentimento! Seria algo absolutamente irresponsável!
- O que você sabe sobre responsabilidade, Harry? O que você sabe sobre sua maldita coragem grifinória? Nunca imaginou que, ao me abandonar em busca das Horcruxes, você também estava condenando o nosso amor?
- Não me venha falar de amor, Gina! – Harry se levantou abruptamente, encarando a mulher parada ao lado da lareira. – O seu amor por mim era tão grande que você simplesmente preferiu me entregar nas mãos de outra!
Mia olhou na direção de Daniel e pareceu perceber lágrimas em seus olhos. Era da mãe dele que Harry falava, e embora Mia soubesse que ela era uma carola preocupada demais com a Igreja e a salvação da sua própria alma a qualquer custo, ainda assim ela havia dado a vida ao menino, e carregado seu corpo em desenvolvimento por nove meses. Fosse o que fosse, ela era a mãe de Daniel, e estava morta. Não conversaram sobre isso desde o resgate. Harry foi quem contou a Daniel o que tinha acontecido, mas Mia imaginou que fosse doloroso para o rapaz falar sobre isso. Jamais chegou a tocar no assunto com ele, mas naquele momento se sentiu terrivelmente culpada. Harry jamais amara Helena. Apenas guardou os sentimentos que nutria por tia Gina num canto de suas memórias bloqueado pelo feitiço, mas que nos últimos tempos vinha à tona com a força de um furacão.
Tia Gina havia se sentado na ponta da mesa que antes servia como local de estudos para os alunos da Grifinória. Deixou seus olhos vagarem pelo salão comunal, fixando-se em um ponto próximo à abertura da Mulher Gorda. Por um momento, Mia prendeu a respiração e achou que eles haviam sido vistos. Mas os olhos de tia Gina estavam postos em outro lugar, num tempo que não voltaria nunca mais.
- Você vai viver sua vida para sempre no passado, Harry? – perguntou ela, uma expressão séria no rosto. – Vai ser um eterno amargurado, culpando-se pelos erros que cometeu quando ainda era jovem demais? Quando tinha tantas responsabilidades que sequer sabia lidar com elas? A vida te deu uma nova chance, e te mostrou o que você foi não para fazer com que se sinta culpado, mas para te ensinar como caminhar rumo ao futuro. Só você pode me levar a Godric’s Hollow, e eu acredito que Draco estará lá também, como já te disse. Ele jamais deixaria de ir, a pequena Hermione era nossa filha, e em todos esses anos ele me acompanhou ao seu túmulo, independente dos perigos que poderíamos encontrar pela frente. E eu preciso entender o que aconteceu. Juro a você, Harry, Draco não é mau. Ele está planejando algo, não me abandonaria assim quando sabe que eu preciso dele.
- Você o ama? – Harry perguntou abruptamente, e Mia percebeu a angústia em sua voz. Notou também que tia Gina hesitava, mas por fim baixou a guarda, e lágrimas grossas se avolumaram nos cantos de seus olhos castanhos.
- Mais que a minha vida. Eu... sinto muito...
- Não sinta. Eu a levarei até lá – ele suspirou, vencido, e deu a entender que continuaria a dizer algo se Daniel não tivesse se levantado do esconderijo na penumbra onde estavam e caminhado até o centro da sala, sob os olhares estupefatos de Mia e Lúthien, que também se levantaram, assustadas. Determinado, Daniel falou, e sua voz parecia um comando:
- Se vocês vão a Godric’s Hollow, nós vamos juntos.
Por um momento, os olhos de Harry brilharam de orgulho, para depois se enfurecerem numa expressão que destacava ainda mais a sua brilhante cicatriz sob o fogo crepitante da lareira.
N/A: Mia está de volta, e com capítulo novo e fresquinho. Oh, tadinho do Harry. A Gina realmente ama o Draco e não há nada que poderá mudar isso. Às vezes eu fico pensando que eu sou mais cruel com o Harry do que a própria Rowling, só acontece desgraça na vida do pobre coitado! Quem sabe isso mude daqui pra frente? Ou não... rsrsrsr
Gente, apresentei o meu TCC e a banca nos deu nota 10 com unanimidade! Foi tão lindo e emocionante, chorei como uma criança! Fora que os convidados falaram que o trabalho é inédito e que vale muito a pena ser publicado por uma editora. Quero muito correr atrás disso, porque o meu sonho é ser escritora profissional. Quero agradecer cada comentário de incentivo, cada torcida e cada pensamento positivo de vocês, obrigada mesmo!
By the way, estou formada! Sou jornalista agora, e isso dá um friozinho na barriga! Próximo passo: arrumar um emprego, e rápido!
Vamos aos recadinhos de vocês:
Chell Lupin Potter, 15 anos e velha? Não faz assim com a Mia, eu vou me sentir praticamente o Nicolau Flamel! De qualquer forma, fico feliz que tenha gostado do presente, porque eu sempre escrevo com muito carinho. E respondendo a sua pergunta, slash é um gênero de fic onde o casal (ship) principal é formado por dois homens. Os mais famosos de Harry Potter são, com certeza, o próprio Harry e o Draco (conhecido como Drarry) e o Sirius e o Remus (Sirem). Que lindo que você curte a Lúthien, ela é mesmo uma fofa!
Felipe W. Jonsson, TCC não é algo fácil, mas no final é muito gratificante! E fico feliz de saber que vai ser Jornalista, é uma profissão muito legal, embora o mercado seja bem difícil... Ah, quando você vai me mandar os desenhos que fez do nosso querido quarteto, hein?
Malu Chan, a Flávia é sua beta também? Oh, que lindo! Ela é fantástica, não é? A Flá já me tirou de cada enrascada, de falta de inspiração a simplesmente não saber como continuar os próximos capítulos da Trilogia. Ela é uma beta e tanto, difícil de achar assim. Sobre o Dan, ele não é lerdo, vai, tadinho... ele só é preocupado demais, por isso que tenta proteger a Mia de qualquer mal.
Mi Evans , o Hermes é mesmo um arrasa-corações! Eu adoro esse loirinho, é o meu xodó. Eu sempre fico na dúvida de qual dos dois meninos, o Dan ou o Hermes, eu gosto mais. Até agora não cheguei num consenso, acho que qualquer dia vou abrir uma votação para vocês me indicarem quem é o mais querido, o que acham? ;-)
Jacq Nasci, é por comentários como esse que eu me sinto estimulada a continuar escrevendo, e não só fics de Harry Potter, mas até mesmo os meus próprios contos e histórias. Muito obrigada pelos elogios, e fico aqui toda saltitante de saber que essa é uma das melhores fics que você já leu! Então, divulgue pra quem perguntar e me ajude a levar essa fic ainda mais longe! Obrigada mesmo, viu? Espero que continue acompanhando e curtindo!
Lyra Faith, não vai demorar quase nada para vocês descobrirem um pouco mais sobre o quinto elemento, então é só ter mais um tiquinho de paciência. E continuar acompanhando, claro! E você pode sim me adicionar no MSN, aliás, quem quiser, pode adicionar: [email protected].
As poderosas, aí está, mais um capítulo! E espero que esse te deixe tão ansiosa para ler mais quanto o outro!
Patricia Pampuri, todas as vezes que eu demoro pra postar um capítulo eu fico pensando em você, Paty. Fico pensando que quando eu entrar você já vai estar vermelha de se coçar de ansiedade! Então, como eu sou boazinha, vou tentar não demorar para postar! Rsrsrsrs
Dannie Sparkle, a Mia ficou bem chateada com os dois, mas como você leu nesse capítulo, a chateação já passou. É que ela é muito emotiva, e ninguém gosta que os amigos escondam as coisas da gente. Mas foi por uma boa causa, pelo menos a intenção do Daniel e da Lúthien eram as melhores possíveis. Será que eles aprenderam a lição? Talvez o Dan ainda precise de algumas tarefas, mas não posso dizer muito mais que isso!
Espero que gostem desse capítulo e aguardem o próximo, que devo escrever ainda essa semana, mas não posso garantir nada. Fim de ano, festas e um frella podem atrapalhar um tiquinho! Ah, quinta feira, dia 13, é meu niver!
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22 aninhos... estou ficando velha!
E no próximo capítulo:
Preparativos para uma longa viagem...
Como é que o grupo liderado por Harry Potter saíra de Hogwarts rumo a Godric’s Hollow sem levantar suspeitas dos demais membros da OdRR?
Não perca!
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