Único.



Gina estava com medo, mais precisava fazer isso, ela não se aquietaria enquanto não o fizesse. Devia um favor á última pessoa que imaginaria, mais devia. Nesse tempo de guerra muitas pessoas estavam mudando, traindo, ou se tornando humanas. E foi do jeito mais estranho que ela percebeu isso. Estava distraída na sua casa, sentada nos jardins como ultimamente vinha fazendo muito, quando ouviu dois estalos um pouco longe de onde ela estava.

- Vocês dois! Não sejam ridículos... Vão ser pegos! – ela ouviu uma voz, que soava muito familiar quase cuspir essas palavras. Seu coração acelerou de medo, ela não estava no campo de visão deles, mas temia por sua casa, que justo hoje, estava desprotegida.

- Qual é Malfoy?! De que lado você está? – Gina ouviu uma voz bem mais grossa dizer. Seu corpo gelou “Malfoy?” porque a idéia de que ele esteja tão perto lhe causava essas sensações? Seu coração acelerou de uma maneira estranha, e ela não conseguiu se segurar no impulso de virar para assistir a cena, ou apenas ver Malfoy.

- Patético! Não é essa a questão! O risco que vocês estão correndo... Por nada! Eu duvido que tenha alguém da ordem que valha a pena nesse lugar! – Dois homens encapuzados estavam de costas para ela, enquanto ela podia ver o rosto de Malfoy, este estava com o capuz, mais seu rosto era visível, estava ainda mais pálido, e tinha adquirido medonhas olheiras, sua pele de branca transformou-se em pálida, ali só estava o resquício do que um dia foi Draco Malfoy.

- Então quer dizer que o principezinho de Lucius está defendendo a ordem... O Lord vai amar saber disso. – Defendendo? De fato, porque Malfoy estava querendo impedi-los de entrar? Um estrago à mais, algumas mortes à mais, não era nada que um comensal devia se importar.

- O Lord vai amar saber que vocês estão se expondo à toa! Se algum dia existiu atividade cerebral nessa sua cabeça de lobisomem mal desenvolvida, pense! – Greyback que era a quem Draco se referia rugiu para ele em resposta. Gina deu um sorriso automático mesmo sem saber por que o fizera, Draco apesar de tudo estava o mesmo. E ele estava defendendo a ordem... Mas por quê?

- Malfoy! Saia da frente, ou vamos te obrigar a fazê-lo. – os dois apontaram a varinha para o loiro. E Gina deixou escapar uma exclamação. Os dois comensais não ouviram, mas Draco olhou imediatamente na sua direção, e Gina pode ver os lábios dele se contraírem, em uma expressão preocupada? Não podia ser... Malfoy? Preocupado?... Isso era confuso demais.

- Pois então... PASSEM POR CIMA! – berrou ele um pouco descontrolado, sacando a varinha também. Gina não sabe o que deu nela, mais uma força maior a obrigou fazer alguma coisa.

- Não! – Berrou saindo do seu esconderijo. E olhou nos olhos de Malfoy que nada disse, mais olhava para ela claramente como se dissesse “Porque fez isso? Estava tudo sob controle”. Era incrível como estava mudado, não tinha mais aquela altivez de arrogância. E Gina, não sabe por que, não podia deixá-lo se machucar.

Tudo aconteceu em segundos, e Gina se ficou paralisada pateticamente, não conseguiu se mexer, nos seus olhos ficou estampado o horror. No momento em que apareceu, os comensais se dirigiram a ela, que tremia só de imaginar quais seriam os feitiços que eles pronunciariam. Só não o fizeram porque Draco os impediu, atacou e depois foi brutalmente atacado, e Gina pode ver seu lindo rosto sangrar, mais não teve tempo para ajudá-lo, porque os comensais o seguraram e desaparataram dali. Gina ficou desesperada, pelo medo que sentia por ela, por Draco...

Draco? Desde quando aquele loiro repugnante se transformara em Draco? Não sabia como nem o porquê, mais se sentia obrigada a retribuir Draco, afinal ele acabara de salvar sua vida, que fora posta em perigo por causa dele... Isso não é estranho? Ela não entendia o porquê, mais por hora não estava interessada, queria era achar Draco e tirá-lo de perto daquelas criaturas subumanas. Foi então que ela viu um pedaço de pergaminho, muito amassado, parecia que a pessoa que o segurava estava muito ansiosa. Gina o abriu com cuidado para não rasgar, e estava escrito em letras rápidas, “Mansão Riddle”.

- Oh! Meu Merlin... – Estava sem reação, aquele só podia ser o esconderijo deles! Ou pelo menos o lugar onde Draco estava, não sabia o que fazer. Não podia dar alarme falso, mais também tinha que fazer alguma coisa. Seria bem difícil explicar como conseguiu essa informação, e bem capaz de ninguém se importar só porque é algo referente à Malfoy, ela bufou e guardou, com até certo carinho, o bilhete. Decidiu ir sozinha, por conta própria à mansão... Não iam dar por sua falta tão cedo.

All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you
My bones ache, my skin feels cold
And I'm getting so tired and so old


{Tudo isto parece estranho e surreal
E eu não quero passar um minuto sem você
Meus ossos doem, minha pele está fria
E eu estou ficando tão cansado e tão velho}


Aquele lugar parecia uma casa de filme de terror, aliais a vida de Gina e de todo mundo bruxo estava semelhante a uma história de terror. Era uma mansão deteriorada, o jardim se assemelhava a um matagal abstrato, Gina nem sabia como tinha chego até ali. Mais agora nada a impediria de continuar. O lugar apesar de horripilante, parecia deserto, e isto a assutava, se bem que a idéia de que o próprio Voldemort se encontrasse lá, lhe agradava muito menos.

O único lugar em que ela teve acesso foi por uma espécie de porão, se bem que tudo tinha um aspecto sujo, e abandonado como tal. Este porão dava acesso a um corredor, frio, úmido como se lá chovesse sempre, ou talvez essa umidez asquerosa fosse causasa apenas pela ausência de luz. De iluminação a única coisa era uma luz fraca, no final do corredor, e Gina com o coração palpitando foi até ela. Que loucura! Ela estava arriscando seu pescoço, por uma hipótese, afinal Draco talvez nem esteja lá... ou então aquilo tudo fora um teatrinho! Pensar nessa possibilidade, lhe desesperou. Como pode ter sido tão tola! Lógico... tudo não passou de mais um planinho... Malfoy aquele idiota! Ela não pode evitar as lágrimas que caíram. De raiva, de... desapontamento.

Não sabe porque não deu meia volta e foi embora, parecia que tinha que continuar. Alguma coisa lhe prendia naquele lugar horroroso. Ela deu de ombros, já que estava ali mesmo... E a casa parecia realmente deserta. Quando estava mais próxima da luz, pode ver que existiam celas, sentiu um arrepio medonho causado pelo medo. O cheiro começara a ser insuportável, de alguma coisa estragada... Não era por menos que não tinha ninguém, ninguém poderia habitar um lugar como aquele. Foi então que o horror tomou conta do seu rosto, corpo, e voz. A cena que viu era tão horrivel, que seu grito foi segurado, paralizou no meio da garganta.


The anger swells in my guts
And I won't feel these slices and cuts
I want so much to open your eyes
´Cause I need you to look into mine


{A raiva me corrói por dentro
E eu não vou sentir esses pedaços e cortes
Eu quero tanto abrir seus olhos
Por que eu preciso que você olhe nos meus}



Malfoy apesar de ter quase todo seu corpo coberto por aquela capa preta, era possível ver que se encontrava devera ferido. Se não morto, realmente. Suas mãos e seu rosto, que eram as únicas partes de pele expostas, estavam tomadas pelo sangue, que corria incansavelmente das veias tão impedosamente abertas. O cabelo tão sempre perfeito estava sujo, úmido pelo contato com o chão, e suas mechas loiras estavam se tingindo de rubro. A pele do garoto a medida que os minutos se passavam ia se tornando cada vez mais pálida, quase morta. Gina não poderia ficar assitindo Draco sucumbir assim, na sua frente, não era quase como se ela devesse esse favor...

O bom desses tempos de guerra, é que se aprendem vários feitiços úteis. E Gina havia se tornado uma especialista em “curativos”, aprendendo, já que era ela, com sua mãe e Pomfrey que ajudavam os demais. Assim ela pode dar o socorro necessário a Draco. Suas veias pulsavam de ódio, como era possível existir gente assim? Capaz de matar, e torturar aliados? Gina sempre se indgnava quando via alguém cruelmente ferido, mas dessa vez, algum motivo maior, fez com que ela sentisse ainda mais raiva, nojo e repulsa aos seus inimigos. Ela nem pensou muito para se ajoelhar diante dele, tomou sua cabeça com cuidado e colocou no seu próprio colo, acariciou sua face de uma maneira materna. Contemplava aquele rosto tão simetricamente perfeito, enquanto murmurava os feitiços com cuidado, fechando os cortes de Draco.

Parecia que muito tempo havia se passado, e Malfoy apesar de parecer bem melhor ainda não abrira os olhos. Uma idéia então surgiu, tinham alertado à todos da ordem que essa “saída” só poderia ser usado em casos de emergências. Mais emergência que isso impossível não? Mas mesmo assim era arriscado, afinal qual era a prova que ela tinha que Malfoy realmente estava mudado? Levá-lo para Hogwarts era uma decisão perigosa, porém algo em Gina dizia para ela fazê-lo. Era o certo... mais uma vez o “por que” foi deixado de lado.

Ela sem pensar, segurou Malfoy e aparatou para, a então, deserta Hogwarts. Ela estava servindo de esconderijo para alguns membros na sua maioria feridos. Gina não poderia colocar Malfoy junto deles, explicar essa história toda ainda seria uma tarefa difícil. Então antes de mais nada ela executou um feitiço em Malfoy para fazê-lo levitar, e então da maneira mais discreta que pode tentava trazê-lo para algum lugar onde pudesse cuidar dele sem levantar suspeitas. A única opção existente, pelo menos a única que veio na sua cabeça foi a sala precisa. E foi exatamente paa lá que nossa ruivinha se dirigiu. Não precisava tomar tanto cuidado afinal Hogwarts estava quase vazia, tirando Pomfrey e alguns enfermos, mais mesmo assim ela não aliviou, pois mudado ou não Draco ainda era um comensal.


Gina entrou na sala, se sentindo tensa. Isso tudo parecia uma grande loucura, ela nunca tinha se deixado levar tanto por um instinto, uma intuição, uma vontade. E tinha medo de se arrepender. Malfoy dormia, mais não tinha aparência tranqüila, seus olhos estavam fechados pesadamente e seu rosto havia se contraido em um expressão de dor. Ela desfez o feitiço quando ele estava confortavelmente em uma cama, macia e quente. Ele não poderia continuar vestido desse jeito, a sujeira poderia acabar infeccionando seus cortes. Mais tirar a roupa de Malfoy era uma idéia incogitável. Mais mesmo assim ela tentou dar seu jeito.

Abriu com todo o cuidado a veste dele, conseguindo se livrar da mesma, estava pesada, úmida e com um cheiro inconfudível de cadáver. A mão de Malfoy estava ainda mais fria e isso a preocupava, ele não tinha adquirido a cor que deveria, e nem sinal que de iria acordar. Seria bom se ele pudesse ficar um pouco em água quente, acho que Malfoy tinha se esquecido dos efeitos de um bom banho. Era lamentoso ver como aquele principezinho tinha sido deixado ao léu, malfoy era alguém que parecia sempre precisar de cuidados constantes... Gina proporcionaria esse “carinho” até então ausente. Ela conseguiu da maneira mais discreta possível retirar a camisa do loiro, Malfoy estava muito magro, e a pele do seu corpo tinha um aspecto doentio. Haviam cortes, cuidados agora, cicatrizes gigantes por todo o corpo.

Apesar de tudo, Gina não pode dexar de corar, ele ainda era Malfoy, o belo Malfoy. E estava aos poucos ficando nu em sua frente, e por suas próprias mãos. Ela passou com cuidado a mão por todos o tronco de Draco. Agora temia que ele acordasse, havia esquecido que estava fazendo isso para ajudá-lo, e que não era nada proibido. Depois de tanto pensar, um banheiro se visualizou para ela, realmente não haveria lugar melhor do que a sala precisa. Neste banheiro tinha caixas e mais caixas com curativos trouxas que ela aprendera manusear e poções analgesicas e outras coisas. Uma grande banheira ficava ocupava boa parte do cômodo, e Gina abriu com cuidado a àgua quente, deixando o vapor tomar conta do local. Tomava cuidado com a temperatura pois ela não poderia ficar quente e nem fria demais. Colocou uma poção que faria os músculos de Draco relaxarem, e estava torcendo para que ele acordasse.

Voltou ao quarto, e viu que Draco nem dava sinal de vida. Ela passou a mão cuidadosamente pelo seu rosto. Murmurando palavras carinhosas. Ela tinha criado um laço tão forte com aquele loiro nesse único dia. Parecia milagre, e na verdade era. Gina agora desejava poder olhar nos olhos de Draco outra vez, ansiava como niguém que aquelas íris únicas voltassem a brilhar. Tentou agora com ainda mais timides retirar a calça de Draco. Espalhafatosamente o fez, e sentia o rosto ainda mais quente. Se aproximou mais do rosto de Draco, encarando-o com atenção dessa vez, ela passou a mão de uma forma carinhosa pelo seu rosto. Fitou com antenção os lábios do garoto, pálidos, entreabertos, sentiu um impulso incontrolável de tocar naqueles lábios. Era como se deles pudesse extrair algum elixir de vida eterna...

Segurando uma face de Draco com cuidado, ela foi se aproximando, e finalmente uniu seus lábios com os secos de Malfoy. Não fez mais nada, apenas queria saber essa sensação, nunca sentiu tanta necessidade de estar perto de alguém, de sentir alguém tão intensamente. Não sentia gosto algum, mais era um sensação agradavel estar tão ligada a ele, tinha uma certa segurança memso ele estando desacordado. Se afastou para encará-lo mais uma vez, mais se sobressaltou ao perceber aquelas íris cinzas encaravam-na.

- Mal-foy... Você acordou!? – ela mais perguntou do que afirmou. Parecia não acreditar, o susto foi tomado por uma alegria. Era bom ver ele acordado novamente, el estava um tanoto sem graça porque afinal Draco estava seminu ao seu lado, e ela tinha acabado de beijá-lo. E o pior, ele não falava nada. Tinha emudecido. Parecia que não tinha acordado na verdade, mais só aberto os olhos. Gina não falou nada. Apenas continuou o que estava fazendo.

- Eu ia levar você para um banho Malfoy... – disse ela mais calma, tentando explicar, mais Draco parecia que nem tinha percebido seu atual estado. Ele ainda não falou nada, e nem agiu. Continuava fitando Gina como se ela fosse a criatura mais magnifíca da natureza. Gina evitava olha-lo nos olhos pois sabia dessa intensidade. Estendeu a mão para ele para ajudá-lo se levantar. Ele porém não deu o menor sinal de que ia responder ao seu gesto.

- Weasley... – disse ele, sua voz saiu muito rouca e o loiro pareceu ter feito um esforço enforme para fazê-la sair. Gina se aproximou para ouvir o que ele poderia dizer. Estava atenta à qualquer reação do garoto, queria que ele melhorasse o quanto antes.

- Eu... eu não consigo levantar. – Realmente ele parecia absurdamente fraco, não tinah mexido um músculo sequer. Deve ter perdido muito sangue. E as feridas também estava presente em quase todas as suas articurlações, qualquer que fosse seu movimento abriria alguma cicatriz. Ele realmente não estava bem, mas a ausência de ironias e provocações não deixou de surpreender Gina. Que apoiou a cabeça do rapaz em uma de suas mãos para ajudá-lo abeber o conteúdo de um vidrinho, o que ele fez sem a menor objeção.

- Malfoy, eu não sei porque eu estou fazendo tudo isso está bem? Só acho que é certo... E também você acabou me salvando... E a ordem. O porque você fez isso... Eu também não sei... e olha realmente não importa. Você ainda é um Malfoy e uma comensal então nada mudou certo? ... - ela nem olhava para ele enquanto falava essas asnisses, parecia que tentava mais convencer à si mesmo do que ao garoto à sua frente. Parecia tentar encontrar uma razão para o que seu insconsiente estava levando-a fazer.

- Porquê me beijou? – disse ele, friamente. Ela havia perdido as palavras. Realmente não sabia o porquê, mais foi um impulso incontrolável. Resolveu que era melhor não falar mais nada. Cuidaria de malfoy e acabaria de vez com essa maluquice.

- Consegue se levantar agora? – disse somente, ainda não encarava Draco e este somente fez que sim com a cabeça. Ela estendeu a mão mais uma vez, apesar de estar melhor ele ainda parecia muito fraco. Ele segurou com força a mão que lhe foi estendida, tentando se levantar Gina ajudava como podia, ou até mais que isso. Era estranho, à alguns dias Gina tinha certeza que Malfoy repudiaria qualquer tipo de contato com ela. Mas agora, ele aceitava de bom grado, e com até educação a sua ajuda, o seu “apoio”.

- Bem... é eu vou... – e apontou para a porta sem graça. A verdade é que Draco estava quase nu. E a pele dele roaçava com a sua, ela as vezes no intuito de ajudá-lo acabava descendo demais a mão. Mais nem muito se afastou de Draco e logo percebeu que ele não conseguia se manter de pé por conta própria. A banheira estava cheia, com água quente, e espuma feita com mágica.

- Eu... acho. – bem ele não conseguiu terminar a frase, se por fraqueza ou por orgulho Gina não soube e também não queria saber. Ele não precisava se humilhar, afinal ela estava ajudando-o por que queria não é?

- Tudo bem Malfoy, eu te ajudo. – disse ela com as faces muito coradas. Bem Draco estava ferido, era até perigoso deixá-lo sozinho. Ela ajudou a entrar na água, mais obviamente ele não ficou completamente nu. Sentiu que ele relaxava pela sua expressão, tinha adicionado uma poção que fazia milagres.

Bem, ela tinha o ajudado a se vestir, da menira que dava lógico. Mais todos os curativos no tronco de Draco ela fez questão de cuidar, porque “ele não saberia fazer direito”. Estavam na sala precisa então comida, ou qualquer outra coisa não era problema. Era só esperar que mais dias, menos dias Draco ia se recuperar...

[x]

Tinha se passado quase um mês em que ele estava ali, protegido. Nesse meio tempo, o único avanço que conseguiram foi se tratarem com educação, nunca brigaram, mais também apenas isso. Draco tinha realmente certeza de que quando estivesse cem por cento curado iria embora, não sabia para onde, bem ele iria para qualquer lugar. Sabia que não era certo se aliar à ela, mas na verdade ele só estava se sentindo incomodado por... precisar tanto dela.

Era verdade, todos esses dias ele precisou verdadeiramente dela. Em todos os sentidos. Isso o perturbava, não era só intrigante o fato do “porquê”, como o que ela queria afinal? E Draco havia alguns dias, estava totalmente curado. Porque então não conseguia ir embora? Parecia tão fácil nos seus planos : “Aceitar a ajuda dela, se curar, e sumir”. Simples não é? Bem, não foi, e a última parte lhe pareceu a mais complicada de todas... ele queria ficar com ela. Estar com ela. Era muito mais do que apenas gratidão, ou dívida, afinal ela salvara sua vida. Mais isso não era certo, e não aconteceria.

Gina nunca soube o que levou-a ter essa atitude. Podia ter largado Malfoy ao léu, deixado se virar. Certo ele a ajudara, porém uma vez. Não precisava ela ter ficado o mês todo só para ter certeza que Malfoy ficaria curado. Eles não brigaram, e se tratavam com educação. Muito pouco, Gina sentia mais que isso. Queria estar com ele, e tinha necessidade de saber como ele estava. E ela sabia que ele também estava assim, via a ansiedade nos olhos deles quando demorava um pouco mais para vir.

Isto não era certo. Ela sabia, sabia como ninguém que não tinha nada mais errado do que ajudar um comensal, salvá-lo. E o pior, não foi apenas isso. Ela não sabia indentificar o que sentia, mais era um anseio de estar ao lado dele. Vê-lo a fazia feliz, mesmo enfermo ele lhe passava segurança. Ele parecia preencher um vácuo, uma tristeza que ninguém nunca conseguiu. Gina não queria, mais precisava dele, e ela realmente não sabia o que fazer agora que ele estava bom. Hora ou outra ele ia ir embora, e o que aconteceria então?

Ela não demorou para ter sua resposta, aliais ela veio mais rápido do que queria ou imaginava. Andava ansiosa, como sempre, pelos corredores da velha Hogwarts em direção à sala precisa. Mas ao entrar teve uma certa surpresa, Malfoy não estava ao parapeito da janela como costumava. Gina esperava por aquele meio sorriso de “boas vindas”, ele aquecia-a. Ele não estava lá, e nem em lugar algum. Gina ficou sem seu sorriso, e sem Malfoy. Somente uma rosa, vermelha, foi deixada. Junto ao um pedaço de pergaminho, com o seguinte dizer rabiscado:

“Obrigado”.

Gina sabia que fora escrito com essa pressa porque ele poderia se arrepender. Não só de agradecer, mais de ir embroa também. Não conteve uma lágrima solitária que desceu pelo seu rosto. Estava disposta à esquecer tudo que passou, e tocar sua vida à diante. Ela nem sequer imaginava o que o peso dessa ausência de Draco poderia causar.

[x]

Agitação, caos, desespero. Palavras que resumem a situação. Os aurores da ordem estavam n’a Toca como de costume. Quando o alarme foi dado. Hogwarts foi invadida. Foi ai que começou a desordem, e o pânico tomou conta do local. Não só porquê Hogwarts no momento estava desprotegida, mas também porque lá agora estava a até então “solução” para todos os problemas : Harry Potter.

O grifinório estava ferido, então se recuperava, assim como outros importantes aurores, em Hogwarts. Que sempre estava à apostos e preparada para um ataque, menos dessa vez. Como sempre em um combate Gina ficaria em casa, ajudando sua mãe com os feridos, e acreditem ou não ela tinha muito trabalho. Essa seria uma das mais importante das batalhas, porém, mais do que isso, a primeira depois que ela havia ajudado Draco. Ela precisava ir, e assim o faria.

A batalha já havia iniciado, os aurores tentavam impedir que os comensais avançassem sobre Hogwarts. Estavam em menor quantidade, porém trabalhavam bem, vários corpos negros caíram no chão. Ficou claro que não era o exercíto fixo de Vodemort, eram fracos, foram mandados ali para morrer. Porém quando foi percebido que a resitência estava ficando cada vez mais fortalecida, algumas figuras já conhecida começavam aparecer, Bellatrix Lestrange era sem dúvida à insana que mais se destacava. Gina, entretanto, encontrou outro alvo que lhe prendeu atenção.

Ela se mantinha escondida, apenas observando atenta à batalha. Não queria que ninguém à visse. Então paralizou, e um tremor gostoso passou pelo seu corpo. Seu músculo cardíaco, ela ainda não havia entendido o porquê, estava acelerado. Isso aconteceu logo quando ela viu, de relance, cabelos loiros, e uma face alva escondida sobre o capuz. Mesmo com a mais escura das roupas ela o reconhecira em uma multidão. Ela até poderia querer olhar para outro lugar, mas agora, não conseguiria.

Malfoy parecia perdido, estava neutro assim como ela. E tentava não se envolver, Gina percebeu que se ele quisesse não estaria ali. Foi então que movido por um instinto que ele não soube explicar, olhou para a direção de Gina. Seus olhos se encontraram... O tempo paralizou por um instante, e a tensão era tão forte que poderia pegá-la com as mãos... Malfoy foi obrigado a sair do transe, ao ter que desviar de um feitiço. E agora era atacado sem piedade, e como foi pegado de surpresa não estava conseguindo se defender muito bem.

- Não! – berrou. Seu grito foi tão alto, que pode ser ouvido por quase todos presentes. Ignorado porém, pelos mais compenetrados em seus duelos. Rony e Hermione eram quem atacavam Draco dessa maneira impediosa. Gina correu na direção dos amigos, estava tão afobada que tropeçava nas próprias pernas.

- Não! Ataquem Draco Malfoy! – Ela estava dizendo isso mesmo? E isto no rosto de Draco foi um sorriso? E porque ela sorria em repsosta? Estava ficando louca...

- Gina o que você está fazendo aqui? – Hermione se antecipou preocupada. Rony parecia nem ter processado essa informação, a única que ele registrou é que sua irmã, uma Weasley, queria salvar um Malfoy.

- Porque eu não posso atacá-lo Ginevra? – o tom de Rony não lhe agradou em nada. Estava impaciente, e furioso. Sua mão apertava a varinha com tanta força, e Gina sabia que ele estava se segurando para não lançar um “Avada” em Draco.

- Porque eu não quero! – disse, com a mesma segurança. Ela não encarava nos olhos do irmão, e ficou com medo do efeito dessa afirmação. Eles estavam tão entretidos, que mal percebiam à aproximação de Greyback. Foi Draco o primeiro a perceber. A varinha do lobisomen estava apontada para a pequena Weasley.

- Gina! Cuidado! – Se Gina não conhecesse tão bem aquela voz teria duvidado de quem pudesse ter dito isso. Fora Draco sem dúvida, Gina? Ela quase derreteu... Draco se atirou sobre ela para que o feitiço não a atingisse. Rony puxou Hermione para que não acontecesse o mesmo com a garota, e agora o ruivo estava ainda mais confuso.

- Obrigada... Draco. – ela se referiu à ele pelo primeiro nome, pela primeira vez. Não conseguia não sorrir, a cena era de caos, porém o céu nunca fora tão azul. E então ele sorriu, a luz que vinha daquele simples gesto, humilhava os raios solares.


Get up, get out, get away from these liars
´Cause they don't get your soul or your fire
Take my hand, knot your fingers through mine
And we'll walk from this dark room for the last time


{Levante, vá embora, saia de perto desses mentirosos
Porque eles não entendem sua alma ou seu fogo
pegue minha mão, entrelaçe seus dedos entre os meus
E nós sairemos deste quarto escuro pela última vez}


Ela estava tão presa e conectada à ele que seria difícil explicar. Tudo pareceu tão resumido, tão simples e complexo... É o paradoxo do amor. Amor, não tinha outra explicação, essa ferida que dói e não se sente abriu no coração desses dois. O contentamento descontente, tornou-se um sorriso na máscara fria de Draco, e no rosto inocente de Gina. Quanto ao andar solitário entre a gente, eles deram um jeito de se encontrar entre a multidão.

Um feitiço vindo não sei de onde, despertaram o mais novo casal. Eles decidiram sair da linha de fogo, Rony e Hermione não haviam falado mais nada. Porém foi impossível não ficar boquiaberto, diante de Malfoy entrelaçar sua mão na de Gina, e sorrir para ela depois, aceitando-a.

- Vamos, venha conosco Draco. Eles não o entendem... Não como eu. – disse ainda sorrindo para o loiro, que agia como escudo querendo protegê-la. Todo o sentimento que tinha por ela se revelou, amor, carinho, admiração. E não queria perdê-la de jeito nenhum. Era dificil entender, todavia ele não queria fazê-lo. Ele queria estar com ela, e isto tornou-se óbvio.

A resposta veio em um abraço carinhoso. Como uma promessa de eternidade. Gina encolheu-se e novamente aquela sensação de segurança preencheu o vazio que sentiu todos esses dias. Draco era um sonho realizado, era seu eterno protegido protetor. A guerra era o que menos importava, Gina estava com ele agora, e isto era o ponto. Lutariam até o final, um pelo outro, ambos pelos dois. Nada destruiria essa união, infinita, imortal.

[x]

Pareceram dias! Na verdade, quase um dia completo se fez desde que os aurores sairam d’a Toca. Muito havia se feito, e agora a guerra estava quase no fim. Todos estavam em Hogwarts. Aliviados, acima de tudo felizes. Harry se recuperava bem, Pomfrey teve que dopá-lo para que não fosse até a área de combate. Era uma grande batalha vencida pela ordem, a guerra porém, ainda estava ai.

Quase ninguém havia notado Malfoy entre eles. E os que haviam tinha se mantido em silêncio até então. Para Gina realmente não importava. Estava cansada. Porém estar perto de Draco estava satisfazendo todas as suas necessidades vitais. Ele era tudo que ela poderia respirar. Sentia-se feliz pelo loiro ter conseguido se libertar das trevas. Obviamente não seria tão fácil, o perseguiriam, ambos tinham noção disso. Mas enquanto estiverem juntos, pouco, ou nada os afetará.

- Estou cansado... – suspirou o loiro para ela. Estavam abraçados, e tinham recebido o tratamento de Pomfrey à pouco. Era incrível à intimidade que se estebeleceu entre eles. Realmente tudo que faltava era um primeiro contato, uma quebra de medo. O sentimento já existia, já estava presente, só precisava ser libertado.

- Também... Preciso de um banho. – disse ela se espreguiçando. Um sorriso malicioso se formou nos lábios do loiro. E suas mãos, quietas até então, começaram a percorrer o corpo da ruiva.

- Que tal, tomarmos banho, juntos? – sussurrou suplicante no ouvido dela. Gina estremeceu, como era bom o som arrastado daquela voz, e como tudo ali pronunciado sooava tão erótico.

- Com você pedindo assim, é difícil recusar... – disse em um mumúrio. Sua voz ter saído foi uma vitória. Draco voltou a sorrir. E disse da mesma maneira:

- Nosso quarto? – Nosso quarto? De certa forma era, mas Gina nunca tinha pensado nele assim. Passaram tantos momentos na sala precisa, mas nunca tinham analizado dessa forma. Ela não respondeu, então ele se levantou e a conduziu, e ela o seguia, confiando segamente nos rumos dos seus passos.


Every minute from this minute now
We can do what we like anywhere
I want so much to open your eyes
´Cause I need you to look into mine



{Cada minuto a partir deste agora
Podemos fazer o que gostamos em qualquer lugar
Eu quero tanto abrir seus olhos
Porque eu preciso que você olhe nos meus}


Quando estavam em frente à já conhecida porta que dava acesso à sala do sétimo andar entraram. O que se pode dizer, que o cômodo que os agurdava não tinha em nada parecido o que eles conheciam. Tudo proveniente da imaginação daquele pervertido, Gina riu-se com esse pensamento. O quarto era espaçoso, havia uma grande cama redonda confortável, mais na ponta. Mas não era ela e nem a decoração em verde e vermelho que chamaram à atenção da grifinória. E sim uma grande banheira que ficava quase ao centro do quarto.

Draco virou-se para ela, Gina via naquelas íris cinzas a salvação da sua vida. Mergulharia nelas e nunca mais voltaria. Elas emitiam um ar de desejo, brilhavam com uma intensidade muito grande. Draco sorria, mas parecia ansioso. Nervoso. Gina estava acima de tudo, feliz. Enlaçou no pescoço do loiro, para mostrar a ele que era isso que queria. Então como um movimento abençoado ele uniram seus lábios.

Era especial, instigante, saboroso. Tecnicamente era o primeiro beijo dos dois. E ambos se perguntavam o porque de não terem se beijado antes. A agilidade, o conforto, e o carinho encontrado nos lábios do loiro, enlouqueciam a grifinória. Sua sanidade escorria por seus dedos, e ela não tinha a menor intenção de se agarrar à ela. Draco, encontrou seu mundo de prazer entre aqueles lábios quentes e carnudos de Gina, o gosto doce daquela boca era algo inexsprimível em palavras. A sensação de beijá-la era única.

Iam caminhando lentamente, como movidos por uma música silenciosa. As mãos estavam apressadas, a batida do coração embalava os corpos inexperientemente excitados. Draco deitou-a na cama, tranferindo seus beijos ao pescoço da ruiva, que suspirava, cada murmúrio vinha mais rouco que o anterior, falar estava se tornando uma atividade difícil. Ela arranhava as costas de Draco, adorando vê-lo se contorcer ao seu toque.

Draco separou-se dela rápido se livrando do seu casaco. Gina desabotoava sua camisa lentamente, passando os dedos entre os músculos do rapaz, esquadrinhado-os. Draco tinha um corpo, um hálito, um beijo, uma sintonia perfeita. A camisa logo foi esquecida em um quanto qualquer do quarto. Draco estava impaciente, queria despi-lá e Gina de maneira sutil, estava impedindo-o.

- Espere... – disse enquanto ele voltou a beijar seu pescoço. Ele pareceu decepcionado mais obedeceu. – Levante e se vire, e não olhe! – disse sorrindo, Draco deu de ombros sorrindo e aceitando a condição. Seu membro, porém, latejava em protesto dentro da calça.

Gina pegou um hobbie, que se materializou-se para ela. Despiu-se por completo, e vestiu a peça, que era de uma seda fina, cor negra, ela contornava todo o corpo de Gina, deliniando cada curva suntuosa.

- Ok! Pode se virar... – disse ela nervosa. Draco o fez. Sua boca quase pendeu pelo deslumbramento. Uma das sete maravilhas estava na sua frente, Gina parecia brilhar, de tão linda.

Seus cabelos estavam um pouco bagunçados, algumas mechas grudavam no seu rosto pelo suor. Seu solhos emitiam uma lúxura desconhecida para ela, e nos lábios brincava um sorriso provocante, que empurrou o resto de sanidade do corpo de Draco. O pescoço dela alvo parecia chamá-lo e provocá-lo com cada uma daquelas sardas. O Hobbie estava frouxo, então contornavam o seio da garota levemente, os bicos estavam rígidos, e se sobrepunham no tecido, a visão disto levou Draco a mais uma contração do seu membro. E as pernas dela eram delicadas, finas, para ele, tudo nela era perfeito. E não via a hora de provar cada sabor de cada pedacinho particular do corpo da ruiva.

Ela se aproximou da ruiva, tinha até medo de tocá-la, parecia tão frágil. Seus olhos se encontraram intensamente mais uma vez, a segurança que os dela emitiam, provou à Draco que ali, não existia mais uma garota frágil, e sim uma mulher, uma bela mulher. Beijou-a enlouquecidamente, como se fosse única esta vez, foi febrilmente correspondido. Gina nem percebra quando estava deitada, mais delirou em um gemido ao sentir a boca úmida de Draco no seu mamilo.

- Draco... – gemeu, o loiro sentiu o corpo estremecer à aquele som. E via que a garota, mesmo se contorcendo pelo prazer, tentava abrir as calças dele, tarefa que conseguiu depois de algum tempo. A última peça de roupa do sonserino foi retirada pelo próprio, logo após um beijo perigoso próximo ao umbigo da garota.

Ele sentou-se e trouxe ela consigo, entrelaçada na sua cintura. Se beijavam como se o mundo fosse acabar, e o contato pele com pele, fazia choques percorrer pelos corpos dos amantes, mergulhados na luxúria. Draco podia sentir a garota contorcer nos seus braços todas as vezes que seus sexos roçavam, isso era um prazer insuportável para o próprio. Os murmúrios já eram impossíveis de se pronunciar, gemidos, esse era o único som, que o corpo pode emitir atravez da voz, mostrando sua satisfação, e seu desejo aumentando.

Levantou-se, e trouxe a garota presa a sua cintura. Entrou na banheira com cuidado, enquanto os corpos se deliciavam com a água quente. Gina estava encostada na borda da banheira, ainda entrelaçada na cintura de Draco. Queria ser dele naquele momento, essa provocação já estava insuportável. Nunca sentiu tanto calor, tanto desejo pulsando no seu corpo. Queria Draco mais que tudo, naquele momento, e agora.

- Draco... – gemeu mais uma vez, no ouvido do rapaz, e pode ouvir outro em resposta. Draco estava entorpecido com o sabor e perfume do corpo da sua amada, precisava tê-la naquele momento. Esse gemido, mais do que uma provocação, foi uma permição concedida por ela, e imediatamente aceita.

Penetrou com cuidado, movimentando-se devagar, fazendo pressão no corpo da grifinória. Gina inclinou o corpo para traz, obrigando-o a penetrar por inteiro dentro dela. Gina gemeu muito alto, estava enlouquecendo, e cada som que ela pronunciava era um estímulo para o Draco. O perfume e a textura da espuma, dava um clima excitante, um cheiro inesquecível, uma memória marcante.

Logo os dois encontraram o próprio ritmo, cada vez mais frenético. Agora eles sequer sabiam quem estava gemendo. Era um completando o outro, tentando causar o máximo de prazer que conseguiriam. O ápice agora estava próximo, e eles juntos alcançariam a experiência de um orgasmo tão forte, que os fariam etender que prazer igual, só com eles juntos novamente. Draco olhou para sua mais nova adoração, estava maravilhado em cada linha expressão dela. De como os olhos se mantinham semi cerrados, a forma como ela mordia o lábio, delirando de prazer.

Gina nunca imaginou que podia sentir tanto prazer e amor, por alguém na vida. Se sentia completa feliz, estando ali. A imagem de Draco a enfeitiçava, o modo como seus cabelos refletiam, o brilho dos seus olhos agora era de prazer, seu sorriso de satisfação, de malícia. Gina fechou os olhos, queria guardar aquela memória para sempre, não teria como esquecer-la tão fácil, estava entranhado na sua pele. Marcado a fogo, suas essências estavam eternamente misturadas.

All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you


{Tudo isto parece estranho e surreal
E eu não vou perder um só momento sem você. }


Tudo parecia um sonho, perfeito demais. Tudo era envolvido em uma áurea de perfeição, de magia. As carícias românticas vieram, junto com elas, o juramento que une duas almas para sempre, dessa vez simultanêo: “Eu te amo”. Logo após um sorriso, e mais beijos. A noite era uma criança travessa, que se fingiria eterna, mas curta para os amantes.

Dizem que o amor é mortal, posto que é chama. Mas essa chama não se apagaria jamais. Era um fogo aceso por duas almas completas, amadas, abençoadas e gêmeas.

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