Fora Umbridge em ação
Amy e Harry estavam pontualmente na sala de Umbridge as oito, Harry estava curioso sobre como é que Amy iria expulsar a professora da escola. Ao entrarem na sala Umbridge estava com um leve sorriso, lá dentro haviam duas carteiras com um pergaminho e uma pena negra em cada uma. Harry reconheceu as penas no mesmo momento em que as viu. Eram as mesmas que haviam gravado em sua mão a frase “Não devo contar mentiras”. Mas como Harry não tinha a mínima idéia de que Amy contava que esse fosse o castigo resolveu se calar.
—Sr. Potter. Srta. Britain. Vejo que foram pontuais. Bem, vocês irão escrever algumas frases para mim hoje._ A essa altura eles já estavam acomodados.
—E o que devemos escrever professora?_ Amy tinha um leve sorriso.
—Não devo me atrasar. E como o Sr. Potter já sabe Srta. Britain, minhas penas não precisam de tinta.
—Tudo bem Dolores.
—Srta. Britain a Srta. Deve me chamar ou de senhora ou de professora. E comecem a escrever.
Harry que já havia se acostumado com o castigo não se importara e começou a escrever. A frase foi se formando no dorso de sua mão escrita com seu próprio sangue. Amy sabia que as canetas não eram aprovadas, mas não tinha idéia de que aquele era o efeito que elas provocavam. Ao ver a ferida se formar nas mãos de Harry a garota soltou um grito de horror.
—Harry, pare de escrever agora._ Amy tinha uma expressão de poucos amigos. Harry já havia visto a namorada nervosa, mas nunca daquela maneira parecia estar descontrolada e pela primeira vez sacou a varinha.
—Srta. Britain contenha-se. Esse é o castigo merecido ,por terem se atrasado a minha aula. Comece a escrever agora! _ Umbridge também não possuía uma expressão convidativa.
—Começar a escrever?_ Amy agora apontava a varinha na direção de Umbridge._ Dolores faça-me um favor. Você acha que eu irei me castigar por quinze minutos de atraso? Mas é claro que não. Se quiser se queixar vá direto a Minerva e não venha bancar a durona conosco.
—Ham... e o que vocês estavam fazendo com Minerva Mcggonall? Conspirando contra o Ministério não é verdade mas é claro que é.
—Scrimegeour andou dizendo o que pra você? Que o eleito quer ser Ministro da Magia?_ Amy soltara uma risada desdenhosa e Umbridge mudara rapidamente sua expressão, tinha agora um olhar apavorado, de quem começava a entender o que estava acontecendo.
—P-potter não é o eleito não é m-mesmo?
—Não, Dolores querida. Não é.
—Isto significa que você é...
—Exatamente. Eu sou do enigma luz.
—Mas como você foi atingida pela maldição avada kedavra e a única pessoa que sobreviveu foi.
—Harry Potter? De fato ele sobreviveu, afinal ele está bem aqui não é mesmo? Mas ele não foi o único.
—Impossível.
—Quer que eu te prove? Tudo bem._ Amy olhou fixamente para a xícara onde Umbridge havia tomado chá alguns minutos antes. Amy olhava fixamente para a xícara e sem a varinha apenas disse “Vingardio Leviossa” e a mesma começou a flutuar. Ainda com os olhos fixos na xícara, gritou “Reducto” e a xícara se partiu em vários pedaços. Depois com a maior calma do mundo disse “Reparo” e a xícara voltou ao normal. Umbridge estava com os olhos arregalados e Harry estava surpreso. _ Quer mais alguma prova querida?
—Minha rainha, me perdoe eu não queria..._Umbridge havia se atirado aos pés de Amy chorando.
—Levante-se Dolores. Aqui não é hora nem lugar para suas desculpas. Agora tenho uma ordem para você.
—Sim tudo o que vossa majestade quiser.
—Ótimo. Você deve apresentar sua carta de demissão imediatamente a Minerva Mcggonall. Não deve dizer que eu sou o motivo de sua renúncia ao cargo. E o mais importante: Nem uma só palavra sobre isso com ninguém. Voldemort não deve saber de maneira alguma de meu retorno. Fui clara?
—Sim, minha senhora. O suficiente.
—Muito bem, retire-se e lembre-se ninguém deve saber. Ninguém.
Umbridge fez um sim com a cabeça e saiu o mais rápido que pode à sala da direção. Assim que ela saiu Amy caiu fraca no chão. Havia ficado pálida e Harry precisou segurá-la.
—Amy! Você está bem?
—Dentro do possível sim.
—E que história é essa de rainha, e de luz?
—Sente-se chegou o momento de eu lhe explicar tudo. Seu encontro se aproxima.
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