O mistério de Amy Britain



Ao descer para a cozinha, os olhos de Harry foram atraídos como que por um imã para a mesa. Lá estava Gina, ainda mais bonita do que quando a virá pela última vez em Hogwarts.
— Olá Harry.
— Ah, Olá Gina. Tudo bem?
— Tudo. Quer dizer vou levando a vida não é. E você?
— Vou levando também.
Harry estava muito desconcertado com a presença de Gina ,e com a conversa com ela também. Era muito estranho se falarem dessa maneira depois de terem terminado. Mas contudo, a atenção de Harry se voltou para ao outro lado da mesa. Estava sentada ali uma garota que ele nunca havia visto na vida. Devia Ter a mesma altura de Hermione, morena de pele e olhos claros, tinha feições muito bonitas e devia Ter a mesma idade que ele.
— O nome dela é Amy Britain, Harry.
— Ãh? Do que você está falando Mione?
— Da garota nova perto da Tonk’s. Percebi que você se interessou por ela. E a Gina também.
Harry não se atreveu a olhar para Gina, que deveria estar transbordando de raiva.
— Mione.
— Sim?
— O que aquela garota faz aqui?
— Nós também não sabemos ela, apareceu com a Prof.. Mcggonall, e o Lupin disse apenas que ela estará na nossa turma da Griffinoria.
— Mas eu nunca a vi por Hogwarts.
— Nem eu.
— E ela entrara direto no sétimo ano?
— Creio que sim.
— Mas isso não é permitido
— Meninos, falem menos e comam mais_ disse a sra. Weasley. Harry e Hermione obedeceram sem reclamar. Terminaram o jantar e quase que ao mesmo tempo se levantaram.
— Amy, estamos indo para o quarto quer ir com a gente?
— Sim, Hermione já estou indo.
A voz de Amy causou um imenso arrepio em Harry. Ele sentia que já conhecia aquela voz mas que ela não poderia pertencer a alguém de seu passado, pois ela possuía a mesma idade que ele não poderia Ter presenciado a morte de seus pais.
— Harry?
— Ãh, o que foi?
— Está é a Amy como eu já havia lhe dito. Amy este é Harry Potter.
— Ah, muito prazer Amy.
— O prazer é todo meu. _ os olhos da garota estavam arregalados, sem saber se era por espanto ou medo e sua voz estava trêmula. Hermione seguia para os quartos na frente dos dois.
— Bom vamos então?
— Claro, vamos..
Harry percebeu que Gina observava com raiva e Amy parecia meio desconcertada. Eles subiam as escadas sem dizer uma palavra, até que Amy resolveu puxar assunto com Harry.
— Ãh, Harry, quer dizer você não se importa que eu lhe chame assim não é?
— Claro que não, pode dizer.
— Ah, que bom. Bem, Harry eu soube que você enfrentou Voldemort no Ministério e de que Belatriz matou Sirius.
— É, ele era meu único parente vivo.
— Na verdade seu último parente bruxo.
— Como você sabe?
— Bem, digamos que eu conheci seus pais e seu padrinho.
— Não estou entendo. Como você pode Ter conhecido meus pais se nós dois temos a mesma idade?
— Eu não posso lhe dizer agora. No momento adequado Dumbledore irá lhe contar. Sabe, ele é um bruxo extraordinário.
Harry estremeceu, Amy não sabia da morte de Dumbledore e pelo que percebera gostava tanto de Dumbledore quanto ele mesmo. Não sabia se estava pronto mas teria de lhe dar a notícia.
— Amy, Dumbledore está... morto.
— O que foi que você disse?
— Que ele está morto. Dumbledore morreu.
— Não. Você está mentindo não. Não é verdade.
— Eu sei que é difícil aceitar, eu também não consegui mas aconteceu.
Amy caíra no chão chorando, parecia que haviam lhe arrancado um parte dela. Harry não havia visto ninguém lamentar daquela maneira pela morte de Dumbledore. Ela chorava muito estava desolada, Harry tentou levantá-la mas foi em vão. Então abraçou-a e ela mergulhou em seus braços e começou a chorar ainda mais. Harry então percebeu que se sentia bem abraçado a Amy. Era como se estivesse unidos por alguma coisa, era como se a conhece a muito tempo. Aos poucos Amy foi se acalmando e foi somente aí que Harry e ela perceberam que estavam abraçados. Eles se olhavam fixamente um nos olhos do outro e seus rostos estavam cada vez mais e mais próximos e inconscientemente se beijaram. Mas este beijo foi para Harry muito diferente do de Cho ou do de Gina. Parecia que ao tocá-la eles haviam se transformado em um só, aquele momento fora muito especial. Por um instante eles se olharam muito envergonhados.
— Ah, Amy me desculpe. A culpa foi toda minha, eu não devia Ter...
— Não precisa se desculpar, acho que nós não fizemos nada de mal.
— Aham... bem então...
— Boa noite Harry. _ Amy lhe deu um beijo no rosto e seguiu para o quarto de Hermione, antes que Harry pudesse dizer algo. Ele estava sem saber o que pensar. Estava se sentindo tão feliz pelo o que acontecera que havia até esquecido de pensar sobre tudo o que Amy sabia. Detalhes sobre o que aconteceu no ministério, mas no entanto desconhecia o fato da morte de Dumbledore e sua reação diante da morte do professor fora muito estranha a menina teve um acesso de choro incrível e havia um tristeza incrível em seu olhar. Harry chegou no quarto calado e se atirou na cama. Teve alguma dificuldade para dormir pois toda vez que fechava os olhos lhe vinha a mente a cena de Amy chorando atirada ao chão e ele estar preso sem poder ajudá-la ou acalmá-la. Após muitos pesadelos em relação a Amy e também com a fúria de Gina após descobrir o beijo deles, finalmente adormeceu tranqüilo.
Na manhã seguinte Harry levantou-se bem cedo, se arrumou e desceu à cozinha. Sabia que a Sra. Weasley já esta acordada mas imaginou que era o primeiro a se levantar após ela.. Mas teve uma grande surpresa ao entrar na cozinha viu Amy e Fleur sentadas a mesa junto com a Sra. Weasley.
— Ah, Harry que surpresa de pé tão cedo. Venha sente-se.
— Obrigado. Bom dia Fleur, e bom dia Amy.
— Oh, bom die Arry. Você esta muite bonite esse manha.
— Bom dia Harry.
— Vejo que vocês dois já foram apresentados.
— É, Hermione nos apresentou Sra. Weasley._ Amy disse com a voz baixa e triste.
— Harry, foi você quem contou para Amy sobre a morte de Dumbledore?
— Sim, senhora. Fui eu._ Harry estremeceu e percebeu que Amy havia sentido a mesma coisa.
— Pois você não devia Ter feito isso.
— Por favor não brigue com ele._ Amy intercedeu, não queria que ele fosse castigado_ Se Harry não tivesse me dito a verdade eu estaria alimentando uma falsa esperança de ver meu padrinho de novo.
— Seu padrinho? Dumbledore era seu padrinho?
— Sim Harry ele era. E era meu único familiar vivo também.
— Eu não sabia.
— Eu sei. Mas não se culpe, poucas pessoas sabiam disso.
— Tudo bem. Ah, Amy?
— Sim Harry.
— Obrigado por confiar em mim.
— Não tem de me agradecer. Você conquistou esse direito.

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