As vozes na Floresta



Muito obrigada a todos que leram essa fic -- da última vez que eu vi foram 175 leitores! Obrigada principalmente a Carla Ligia Ferreira, Gláuce Volpi, tati e Marina Martins por comentarem. Esse capítulo é dedicado para todas vocês!!!

Boa leitura, e ... COMENTEM!!!

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Blah! - Língua de cobra ou feitiços.
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O Mundo Sem Mim
Capítulo 7: As vozes na Floresta

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Dois dias depois, Harry estava de volta na sua rotina diária de tomar conta do Três Vassouras junto com Rosmerta. Seu braço ainda doía um pouco porque não tinha tido tempo de curar completamente, então ele tinha que ser cuidadoso quando entregava os pratos de comida.

Hedwig havia ido caçar e Nagini estava enrolada confortavelmente em volta do seu quadril, escondida de olhos curiosos.

“Posso beber uma cerveja amantegada, meu jovem?”

Harry se assustou e deu meia volta, olhando boquiaberto para o diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts em pessoa; não era todo dia que se via ele no bar, em plena luz do dia, e no meio da semana, não menos.

“Alvo! Que surpresa! O que te trás aqui nesta bela quarta-feira?” Rosmerta perguntou alegremente.

O velho homem sorriu brincalhão. “Ora, eu vim aqui para apreciar uma cerveja amantegada, e talvez alguns daqueles seus excelentes biscoitos?”

Rosmerta riu e afastou-se para pegar o que ele havia pedido, enquanto o velho homem se ajeitava numa cadeira. “Porque você não se senta comigo por alguns minutos, sr. Evans?”

Harry mordeu o lábio e hesitou, mas, quando o diretor fez pra ele uma carinha de cachorrinho pidão, o garoto cedeu e sentou-se na frente de Dumbledore.

Um prato de biscoitos foi posto na mesa, assim como uma caneca de cerveja amantegada, e Rosmerta ergueu uma sobrancelha divertida. “Bem, bem! Você tinha um motivo oculto para vir aqui, afinal! Você está tentando roubar o meu ajudante?”

Alvo riu e balançou a cabeça negativamente. “Não, claro que não. Mas eu gostaria de conversar com ele.”

Rosmerta olhou para James e assentiu; James tinha lhe contado que ele havia ajudado um dos alunos de Alvo (mas escondendo alguns detalhes), e ela sabia que o diretor precisava de algum tempo sozinho com James. Ela se afastou, deixando seu ajudante e o velho homem para trás, que estavam atraindo o olhar dos clientes.

Harry endireitou-se e olhou para Alvo com uma face neutra, esperando ele começar a falar.

Alvo concordou; ele pôs um frasco na mesa, exatamente na frente de um James de aparência cautelosa. “Eu tive uma enfermeira bastante agitada atrás de mim até aceitar lhe trazer isto. Madame Pomfrey tinha certeza de que seu braço ainda estaria doendo e ela obrigou o meu Mestre de Poções a fazer uma dúzia de frascos dessa poção de cura. Eu não acho que o pobre Severo ainda tem um lugar para você no coração dele.”

Alvo riu da sua própria piadinha e Harry girou os olhos, murmurando sombriamente num sussurro; “ele algum dia teve?” Então, ele pegou o frasco e o bebeu em só gole, agradavelmente sentindo o efeito no seu braço machucado alguns minutos depois. Ele suspirou aliviado e moveu o braço para cima e para baixo, julgando se ele precisava mais da poção.

“O senhor pode agradecer Madame Pomprey para mim? Assim como o sr. Snape? Estou muito agradecido.”

Alvo olhou para ele com um brilho nos olhos, um brilho que não se mostrava há muito tempo. “Porque você não vai agradecê-los pessoalmente? Poppy está morrendo de vontade de examiná-lo, Xiomara está morrendo de vontade para jogar aquele um-contra-um que lhe prometeu e você deixou a maioria dos meus alunos e professores curiosos ao seu respeito. Sem nem mencionar que você ganhou um admirador em Colin Creevey. Nunca ninguém havia tido esse tipo de influência no garoto desta maneira. Você sabe que é bem-vindo a qualquer hora, certo?”

O garoto na sua frente suspirou. O diretor podia dizer que ele estava dividido, e usou sua habilidade em Leglimência o mais sutilmente possível para tentar ver porque o jovem estava tão indeciso em ir ou não para Hogwarts. As sobrancelhas do velho ergueram-se quando ele encontrou uma barreira mental muito forte.

‘O garoto sabe Occlumência?! Ou isso só é uma coincidência e puramente involuntário?’ Uma coisa era certa: ele não queria esse garoto fora da sua vista. Se havia uma coisa que Alvo Dumbledore odiava, era ser surpreendido.

“Eu vou pensar sobre o assunto.”

Alvo saiu de seu devaneio com a resposta do garoto, e assentiu distraidamente e mordeu um biscoito. James não mostrou nenhum sinal de saber que ele havia tentado entrar na sua mente, então Alvo concluiu que a sua descoberta era pura coincidência. Ele provavelmente seria capaz de olhar na mente de James outro dia, ou pedir para Severo fazer isso.

O garoto moreno levantou-se, uma maneira silenciosa de dizer a Alvo que ele tinha trabalho a fazer e que a conversa estava encerrada. Para outros isto pareceria rude, mas Alvo meramente ficou de pé, pagou a conta de Rosmerta e deu a volta.

“Lembre-se, você é muito bem-vindo na escola.” Com essas últimas palavras de despedida, o velho diretor saiu da taverna.

Harry voltou a trabalhar, habilmente evitando o olhar questionador de Rosmerta e seu próprio desagrado em saber que Alvo era tão astuto aqui quanto era no seu mundo, e até mais ousado; ele havia sentido o velho tentar clandestinamente entrar na sua mente.

Velho idiota.

Ele amava o diretor até a morte, isso era verdade, mas Dumbledore havia tentado tantas vezes usá-lo que ele não era mais um entusiástico seguidor de Alvo e sua Ordem. Ele estava lutando por -sua própria- causa agora; e estava inclinado a batalhar Voldemort e seus Comensais da Morte somente para a sua própria satisfação, e de mais ninguém.

“Então, o que ele queria?” Rosmerta pôs a mão no seu ombro e lhe deu um olhar curioso.

Harry deu de ombros. “Ele queria saber se eu algum dia pretendo voltar para Hogwarts. Mas não tenho certeza, eu tenho um trabalho aqui.”

Rosmerta balançou a cabeça. “Você devia aceitar o convite dele e ficar com pessoas da sua idade. Faria bem para você. Você é sério demais para um garoto.”

James suspirou e lhe disse que queria descansar um pouco, e parou momentaneamente com a porta meio aberta para encará-la.

“Você sabe, eu tenho uma razão por ser como eu sou agora. E eu não sou um garoto há muito tempo.”

Ele saiu do bar, deixando Rosmerta para trás para poder refletir sobre o que tinha acabado de dizer. Logo que estava fora, ele inalou o ar fresco do inverno com alegria. Hoje realmente estava um dia lindo.

“Hedwig!” ele chamou, ignorando os sussuros e os olhares a sua volta enquanto sorria para sua coruja que estava vindo na sua direção e a acariciou suavemente logo que ela pousou no seu braço estendido. “Vamos dar uma volta,ok?” ele falou gentilmente.

Ele saiu da vila e andou um pouco percorrendo uma trilha ao lado da Floresta Proibida, mas que não levava diretamente para o castelo. “Nagini, você pode ssair agora. Não há nenhum humano noss sseguindo.”

Harry sentiu a cobra deslizar pelo seu braço e colocar sua cabeça para fora da manga. “Esstá tão frio aqui fora. Eu gostaria de poder deslizar pelo chão,” ela declarou ardentemente.

Harry sorriu para ela e acariciou sua cabeça carinhosamente. “Nóss esstamos em Dezembro, amor. A primavera ainda vai demorar unss cinco ou sseiss messess. Você terá que sser paciente,” ele replicou.

Depois de um tempo ele deu a volta para voltar a Hogsmeade, mas parou e estreitou seus olhos quando ouviu alguns passos e pessoas falando na floresta. “Hedwig, voe para longe. Nagini, essconda-sse.”

Harry colocou seu capuz e desapareceu rapidamente na floresta. Ele adentrou a Floresta Proibida silenciosa e furtivamente até os sons tornarem-se claros; Harry escondeu-se veloz atrás de uma área cheia de arbustos quando avistou quatro Comensais da Morte no meio de uma conversa. ‘Eu estava certo; Centauros não podem fazer esse tipo de ruído que estes fazem por onde passavam.’

Eles estavam falando sobre outro iminente ataque em Hogwarts e Harry deu um sorriso malicioso quando ouviu eles mencionarem que Malfoy e Dolohov ainda estavam se recuperando das feridas que ele lhes tinha dado com o Lacero. O Lord das Trevas parecia estar muito furioso por isto, também.

Ele decidiu brincar com eles um pouco e ensiná-los uma lição sobre aparecer no meio do dia só para fazer um ataque no -seu- lar. Ele lançou um simples feitiço 'Não-Me-Perceba' em si mesmo e levantou-se sem perturbar os arbustos.

“Rictusempra!” ele subitamente exclamou apontando para um dos homens mascarados.

Eles se surpreenderam e quase não conseguiram evitar o feitiço. O feitiço 'Não-Me-Perceba' extinguido e os Comensais da Morte rosnaram perigosamente para a pessoa encapusada. “Quem diabos é você e como ousa nos atacar!?!”

Debaixo do capuz, Harry escondia um sorriso e ele começou a correr rapidamente, olhando para trás para ver se eles estavam o seguindo; eles estavam e isso era exatamente o que queria. 'Bando de idiotas! Eles não conhecem essa floresta como eu'.

Ele os levou para bem longe dentro da floresta, mas, ao mesmo tempo, mais perto de Hogwarts; não tinha escolha. Quem ele estava procurando morava perto de Hogwarts. Chegou no seu destino rápido o suficiente e os Comensais da Morte não estavam muito para trás.

‘Eles são tão lerdos!’ Harry pensou cansado, mas usou este tempo para chamar um dos habitantes da floresta. “Aragog! Eu sei que está aqui! Apareça!”

Segundos depois ele estava cercado por centenas de filhotes de aranhas e a gigante Acromântula Aragog, animal de estimação de Hagrid desde 1942, se ele lembrava corretamente. Mas ainda melhor, outra aranha gigante apareceu ao lado de Aragog e parecia igualmente irritada.

“Ótimo! Até Mosag está aqui.” Harry murmurou silenciosamente consigo mesmo.

Mosag era a companheira de Aragog, uma Acromântula fêmea que morava perto de Hogwarts, também na Floresta Proibida.

“Aragog, Mosag! Ouçam-me! Eu tenho uma proposta para vocês!”

Aragog avançou ameaçadoramente na sua direção mas Harry não cedeu e permaneceu no mesmo lugar. “Humano! Como é que você sabe nossos nomes e como ousa mostrar-se para nós tão ostensivamente! Eu devia dá-lo para os meus filhotes como comida!”

Harry sorriu de novo. “Eu sozinho não seria uma boa refeição para as suas numerosas crianças. Vamos fazer um acordo: deixe-me ir. Mas muitos Comensais da Morte estão me seguindo e eles fariam uma boa refeição, não acha? Especialmente por ter ouvido eles falarem sobre fazerem um ataque em Hogwarts.

Hagrid estaria em perigo. Você não gostaria disso para Hagrid, gostaria?” Harry sabia que ele havia atingido um ponto fraco em Aragog; a aranha gigante amava muito Hagrid.

O som dos Comensais da Morte se aproximando era prova suficiente para Aragog e ele rapidamente assentiu em concordância. “Muito bem. Minhas crianças não o ferirão. Mas saiba disso: se voltar algum dia, eu não mostrarei essa piedade e você não será poupado.”

O garoto assentiu. “É claro.” Ele não esperava nada menos da Acromântula, afinal.

Os Comensais da Morte finalmente chegaram, arfando como loucos e olhando ao redor frenéticos. “VOCÊ!” eles gritaram furiosamente em uníssimo.

Harry sorriu malicioso e deu um passo para trás, e eles finalmente avistaram as aranhas que os cercavam. Harry podia dizer que estavam apavorados até mesmo com a máscara que estavam usando. “Meus caros Comensais da Morte, eu apresento a vocês a Acromântula Aragog, sua companheira Mosag e seus filhotes. Isto lhes ensinará a não seguir aquele seu mestre velho e lunático!”

Os comensais gaguejaram de choque e fúria. “Como ousa falar do Lord das Trevas dessa maneira?! Quem é você?!”

As aranhas-bebês começaram a ficar impacientes e avançaram nos seguidores das trevas. Harry simplesmente riu enquanto eles empunhavam as varinhas. “Vocês podem perguntar ao velho Malfoy e a Dolohov! Digam a eles que o Menino-Que-Sobreviveu manda lembranças! Ha! Ha! Ha!”

Ele deu meia volta e correu ileso enquanto gritos soavam às suas costas, juntamente com gritos de azarações e maldições. Harry tinha certeza que alguns deles iriam ser capazes de escapar, mas se as aranhas pudessem pelo menos comer um ou dois, seriam um ou dois Comensais a menos neste mundo.

Ele parou quando saiu da floresta, somente para olhar para Hogwarts. Harry suspirou alto e passou sua mão pelo seu cabelo negro. “Maravilhoso,” ele murmurou para si mesmo, e olhou em volta para ver se alguém o tinha visto.

Haviam alguns alunos do lado de fora, mas eles pareciam ocupados demais para notá-lo; estavam no meio de uma guerra de bolas de neve, Corvinal contra Lufa-Lufa. Alguns jovens grifinórios também juntaram-se ao grupo que parecia ser composto de estudantes do primeiro e do segundo ano.

“Eles são tão novos e não parecem ligar que o perigo está sempre andando por perto. E se um daqueles Comensais tivesse capturado ou até mesmo machucado um deles?” Harry se perguntou.

Eles realmente precisavam ser protegidos. Harry não queria falar mal das proezas da Ordem da Fênix, e dos talentos de Dumbledore, Remo, Sirius ou qualquer outro adulto na escola, mas eles realmente não sabiam o quanto as coisas podiam ficar feias. Harry sabia. Droga, ele até esteve na primeira fila, no centro de comando daquela merda de mundo.

Ele ouviu alguns gritos sobrepondo os das crianças e olhou na direção do campo de Quadribol onde com certeza algum time estava praticando para um futuro jogo. Harry suspirou novamente e começou a andar de volta para Hogsmeade. Sua decisão estava feita. “Acho que Hooch ficará feliz,” ele disse divertido.

Ele estava voltando quando os arbustos se mexeram novamente, mas dessa vez na borda da floresta. Harry estreitou os olhou e retirou sua varinha da sua veste.

Thump. Thump.

Ele piscou calmamente relaxou, guardando a sua varinha. 'Pelo barulho, isso não é um Comensal. Só pode ser uma coisa.’

“Porque você não pára de me seguir e apresenta-se, Centauro?” Harry chamou calmo e confiante.

Houve um súbito silêncio, e então, como o garoto moreno havia previsto, um Centauro lentamente saiu da Floresta, olhando-o com um pouco de desconfiança e muito intrigado. Os olhos de Harry se arregalaram. “Firenze?”

O Centauro deu alguns passos para trás e estreitou os olhos. “Você me conhece, humano? Então somente seria justo se eu pudesse ver o seu rosto.”

Harry tirou o capuz e Firenze ergueu uma sobrancelha. O garoto estava olhando para ele como se o conhecesse, e com total confiança, o que Firenze achava um pouco desconcertante.

“Eu sou James Evans. Você deseja alguma coisa, Firenze? Seguir um humano desse jeito e sair da Floresta Proibida, eu estou impressionado. Apesar disso, você não devia contar a Bane sobre isso. Merlin sabe o quanto o desgosta a nossa raça, que é como ele nos chama.”

As sobrancelhas de Firenze ergueram de surpresa quando o garoto falou com ele como se estivesse falando com um amigo. “Como você me conhece, James Evans, quando eu não lhe conheço? Como é que você sabe de Bane e das suas tendências?” o perturbado Centauro perguntou com renovada curiosidade.

A aura do garoto emitia confiança e coragem, mas algo mais sombrio, também.

O garoto moreno riu tristemente. “Você não precisa se preocupar com isso. Eu não sou um inimigo e isso é tudo o que precisa saber. Porque estava me seguindo? Deixe-me adivinhar: Marte de alguma maneira brilhou para mim ou algo do gênero?”

Firenze abriu a boca, a fechou, e a abriu novamente. Não era todo dia que você conseguia pegar um Centauro desprotegido e deixá-lo sem fala. “Bem sim, para dizer a verdade! Mas - Esqueça disto! Sabe, se não tivesse interferido a reunião dos Comensais da Morte, eu pensaria que era um inimigo e seria morto na hora! Eu estava prestes a pará-los pessoalmente por terem entrado na Floresta Proibida e invadido o nosso território! Você teve sorte com Aragog, também! Não é todo dia que ele deixa um humano escapar! Você é um enigma para mim.”

James recolocou o capuz e virou Às costas para Firenze. “Bem, sim. Eu sou um enigma para a maioria das pessoas que eu conheço. Você devia voltar para casa, Firenze, antes que Bane volte para alcança-lo lhe chame de traidor por somente falar comigo. E não se preocupe com Hogwarts; eu pretendo protegê-la nem que seja a última coisa que eu faça. Ela é meu lar, afinal.” Com isso, o garoto se afastou, deixando um Centauro pensativo para trás.

“Sim, que enigma você é, James Evans. Eu prevejo que esta não será a última vez que eu ouvirei de você, quem quer que você seja. A profunda aura de mistério que carrega um dia será decifrada. O tempo está mudando, uma revolução está chegando.”

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“Você voltou, finalmente! Estava começando a ficar preocupada!” Rosmerta estava de novo o repreendendo.

James suspirou e afastou-se dela somente quando os seus dedos inquisitores ficaram perto do seu quadril, onde Nagini estava descansando. “Eu estou bem, Rosmerta. Eu precisava tomar um pouco de ar fresco para clarear os meus pensamentos. Você se importa se eu não vir trabalhar amanhã? Eu resolvi aceitar o convite do diretor.”

A mulher gritou de felicidade. “Bom pra você!!! Mas agora eu irei sentir falta sua e da sua ajuda...”

James deu uma risadinha e balançou a cabeça. “Não tenho nenhuma intenção de parar de trabalhar aqui para morar lá. Só é preciso adequar o meu horário. Eu talvez podia começar a trabalhar às cinco ou seis que é quando o bar começa a encher e depois dormir aqui no meu quarto se você me deixar ficar.”

Rosmerta franziu a testa. “A parte de trabalhar às cinco eu não me importo, mas é o fato de você ficar viajando sozinho ida e volta entre a vila e a escola que eu não gosto.”

James girou os olhos como se não estivesse se importando a mínima com isso. “Nunca nada aconteceu comigo e eu até ajudei um dos estudantes de lá. Eu não sou indefeso, Rosmerta.”

A mulher abriu a boca para protestar mas a fechou com o olhar que o garoto deu a ela que não dava lugar a argumentos.

“Oh, 'tá bem,” ela finalmente cedeu, “mas se algo acontecer com você e se sua segurança ficar comprometida, esse plano seu terá que mudar. Está claro, garoto?” ela perguntou rigorosamente, com as mãos no quadril.

Harry pensou que isso era engraçado e deu uma risadinha, com os olhos virados para o teto. “Sim, mamãe.”

Ele riu e subiu correndo as escadas enquanto uma caneca vazia era arremessada na sua direção e colidiu onde ele tinha estado.

“Você vai pagar por isso, James Evans!” Rosmerta brincou alegremente.

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Então, o que acharam? COMENTEM!!!

Próximo capítulo: Harry começas suas aulas em Hogwarts (*cof* Criaturas Mágicas *cof*) e as reações dos alunos.

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