Sentimentos



A Sala Comum de Gryffindor encontrava-se vazia. As mobílias envelhecidas eram iluminadas pela ténue luz que provinha da majestosa lareira. Toda a ampla sala era decorada em tons de vermelho e dourado, e os habitantes dos quadros dormiam calmamente. O único som que se ouvia era o das lenhas a crepitar na lareira e a chuva fraca que caía lá fora.

Subitamente, toda esta calma foi interrompida por um pequeno furacão ruivo que atravessou, de roupão, a passos largos, a sala e se foi afundar no sofá principal. Entrelaçou os braços no peito, cruzou as pernas, e contraiu todos os músculos faciais de modo a formar uma expressão irritada.

Lily Evans era uma jovem rapariga estranha. Sofria de súbitas e frequentes mudanças de humor, a maior parte delas causada por James Potter.

- ODEIO-TE TANTOO! – Acabou por gritar, sem se conseguir conter. Apoiou os cotovelos nos joelhos e deixou cair a cabeça em cima das mãos.

“Que raivaaaa!” Pensava, desesperada, a ruiva. “Já não basta ser idiota, irritante, insensível, egocêntrico, arrogante e convencido por Natureza… Nãããooo… Como se isso não bastasse, ainda o tem que ser ao pé de mim! E não me deixa em paz por causa da porcaria do encontro um minuto! Mas será que ele não percebe que eu nunca, e repito: nunca, irei sair com uma pessoa tão desprezível? E aquela mania estúpida de despentear os cabelos por tudo e por nada – como se eles não estivessem já despenteados o suficiente – e dar a ilusão que acabou de descer de uma vassoura.” Lily bufou. “Mas será que ele pensa que só por jogar como seeker na equipa de Quidditch de Gryffindor, isso lhe dá o estatuto de irresistível?” Ela revirou os olhos. “Bem, a ¾ das raparigas de Hogwarts talvez, mas não a mim. E além disso, quem é que ele julga que é para andar sempre a exibir-se com a sua snitch roubada do armário dos instrumentos de Quidditch?”

Lily levantou-se e começou a andar pela sala, nervosamente, para trás e para a frente. Virou-se e encarou-se no espelho.

- De todas as raparigas que estão mortinhas por sair com o idiota do Potter, e que suspiram por ele nos corredores, porque é que ele tinha de embirrar contigo, Lily Evans? Logo contigo! Será que não lhe dou desprezo suficiente? – Disse, gesticulando.

Nice one, Lily. Agora estás a falar sozinha.” Pensou ela, voltando-se de costas para o espelho e sentando-se num cadeirão. Passou as mãos pelos cabelos.

- Sabias que esse é o primeiro sinal de loucura? – Disse uma voz masculina por trás de Lily, que lhe pareceu terrivelmente familiar.

Fechou os olhos e inspirou uma quantidade significativa de ar. Levantou-se e encarou o intruso. Tal como suspeitava.

James, que vestia apenas umas calças de pijama azul e se encontrava encostado a uma esquina que dava entrada às escadas que conduziam aos dormitórios, cruzou os braços ao peito. Viu a rapariga a levar as mãos à cintura e a olhá-lo desafiadoramente. “Evans, Evans… Ainda me levas à loucura” Pensou marotamente ele.

- Falar sozinha… Sabias que é o primeiro sinal de loucura, Lily? – Repetiu, por não obter reacção da ruiva.

- Primeiro que tudo Potter… Estou farta de te dizer que para ti é Evans!!!! – Disse ela, a cabeça subitamente quente. – Segundo, não tens NADA a ver com o que eu deixo ou não deixo de fazer! – Fez uma pequena pausa – Se bem que pelos vistos, devo estar mesmo a ficar louca, por estar aqui a falar contigo sem ter ainda espetado a minha mão nessa cara! – Rosnou ela, levantando ameaçadoramente a mão direita.

- Wow… Calma, meu anjo! – Disse ele, levantando as mãos inocentemente. “Que ruiva stressadinha…” pensou.

- É EVANS! – Berrou ela, furiosa.

- Seja como for, ruivinha, acho grave isso de falares para o espelho. Isso tudo por causa de mim? – James sorriu, maroto, e começou a aproximar-se de Lily, o peito perigosamente descoberto.

- Estás a tentar seduzir-me, Potter? – Perguntou Lily, as sobrancelhas muito levantadas, enquanto andava para trás, tentando fugir do rapaz que continuava a aproximar-se.

- Porquê? Sentes-te seduzida? – Sussurrou ele, estendendo uma mão para a cintura dela.

Assim que a mão de James tocou em Lily, esta sentiu-se queimada, e, como um reflexo, levantou pela segunda vez em poucos minutos a mão direita, anteriormente numa ameaça e agora numa promessa. Ouviu-se um seco estalido e os cinco dedos de Lily ficaram marcados na face do rapaz, que ficou a olhar com uma cara tola a jovem que tanto mexia com ele, dirigindo-se às escadas. Virou-se para trás e disse:

- Isso responde à tua pergunta, Potter? – Disse ela, voltando-se para continuar o seu caminho. Parou repentinamente, voltou a olhar para o Marauder e acrescentou – E pela última vez… PARA TI É E-V-A-N-S!!! EVANS!!! – Gritou, subindo rapidamente as escadas e batendo com quanta força podia a porta no seu topo.

James, ainda a tocar a marca que Lily tinha deixado na sua face, olhou em volta. “Mas será que ela não entende que ao me negar uma saída, ainda me dá mais vontade?” Deu uns passos e apoiou-se no sofá, olhando as labaredas. “Mulheres” Concluiu, virando-se com a intenção de se dirigir também ele ao dormitório. No entanto, pareceu-lhe ver algo brilhante no chão e dirigiu-se rapidamente até ao pé do sofá principal. Em cima de uma das almofadas, encontrava-se caído, um gracioso fio de prata. Com delicadeza, pegou nele. O fecho parecia estar partido, e tinha um medalhão com o que parecia ser um lírio gravado. Abriu-o, e, no seu interior, deparou-se com a foto de uma bebé sorridente com poucos fios de cabelo cor-de-laranja, e grandes olhos verdes, como holofotes. No lado direito, elegantemente desenhadas encontravam-se as iniciais “L.E.”. Sorriu. Aconchegou o fio na mão, e subiu até ao dormitório.

Fechou a porta e olhou em volta. No canto esquerdo, na cama ao pé da janela, dormia serenamente Remus Lupin, com um livro aberto em cima do peito, que sugeria leituras tardias. Ao seu lado direito, estava a cama de Peter Pettigrew, que dormia com a cabeça pendurada do lado de fora da cama e uma bolacha na boca, que estava completamente aberta. Um fino fio de saliva escorria até ao chão. Do outro lado do quarto, Sirius Black também dormia na sua respectiva cama, completamente destapado, de braços abertos, com a cabeça aos pés da cama e os pés apoiados na almofada, roncando sonoramente.

Dirigiu-se à sua própria cama, ao lado da de Sirius, e abriu a última gaveta da sua mesa-de-cabeceira. No seu interior, alguns papéis eram guardados, juntamente com uma caixinha deslumbrante.

Era um pequeno baú, feito de madeira-escura e trabalhada, com detalhes em marfim. No centro, uma esmeralda brilhante. Levantou a tampa e despejou o interior em cima da colcha vermelha.

Um pedaço de pergaminho dizia “Amanhã detenção, James. Não te esqueças. Lily Evans”. Ele sorriu, ao ler o papel. Tinha-lhe sido enviado durante uma aula de Encantamentos, e era a única vez que ele se lembrava de ter sido tratado pelo primeiro nome pela ruiva. Pôs o papel de lado.

Pegou num pedaço de casca de ovo. Guardado desde a primeira e única vez que tinha levado o pequeno-almoço à cama à ruiva, no Verão passado, quando passaram uma semana em casa de Diana. Ela devia estar mesmo cheia de fome, porque comeu até ao fim, e nem sequer se chateou por ele ter soletrado ‘Lily’ e não ‘Evans’ com os ovos mexidos em cima de uma fatia de pão. Voltou a guardar a casca e pegou no último objecto.

Era uma pétala de um lírio branco. O lírio que ele com tanto carinho ofereceu certa vez e que uma certa ruiva lhe atirou à cara, ordenando-lhe para que deixasse de fazer idiotices. “Ela tem razão” pensou James “Eu sou mesmo idiota. Por fazer todas estas coisas sem receber nada em troca.” Deu um suspiro. “Mas eu sou um Marauder. Marauders não desistem. Muito menos das mulheres que… que… que gostam, pronto.” Ele só podia gostar dela, certo? Amar é para lamechas, e para velhos.

Abriu a mão ainda fechada e olhou o fio. Cheirou-o. Tinha um suave cheiro floral, o mesmo que emanava do cabelo de Lily. Guardou-o no baú, em segurança. Olhou para o seu interior e viu que ainda tinha poucas coisas. “Isto ainda se vai compor” pensou ele, com um sorriso. Posou a cabeça na almofada e não demorou muito a mergulhar no vasto mundo dos sonhos.


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Os primeiros raios da manhã entraram no dormitório feminino sem pedir licença. Diana, que tinha um sono muito leve, rapidamente abriu um olho. Mirou o relógio e constatou que ainda faltavam uns bons 20 minutos da hora em que era suposto acordar, assim como as suas amigas. Levantou-se, calçou os chinelos e dirigiu-se para a casa-de-banho. Olhou-se por momentos ao espelho. O seu cabelo loiro, que era liso mas tinha alguns caracóis nas pontas, normalmente perfeitamente penteado, assustaria qualquer um. Os seus grandes olhos cinzentos-claros ainda um pouco fechados devido ao sono. Rapidamente se livrou do top e cuecas azuis que usava e entrou na banheira.

Enrolada no roupão, saiu da casa-de-banho e começou a vestir-se. Enquanto pensava em rapazes. Em Hogwarts não haviam rapazes de jeito. Quer dizer, praticamente todos davam excelentes amigos, mas não eram material de namoro. Ela sabia que as outras raparigas a apelidavam de louca por passar tanto tempo com Sirius Black e James Potter e não se babar por nenhum deles. Mal sabiam elas que era outra pessoa que ocupava os seus pensamentos.

Terminou de se vestir e decidiu acordar as companheiras. Dirigiu-se primeiro a Maria, que estava na cama ao seu lado. Maria tinha cabelos com largos caracóis castanhos-chocolate que lhe chegavam até aos ombros. Abanou-a um pouco e chamou pelo seu nome. A rapariga bufou um pouco, mas acabou por abrir os seus olhos castanhos-escuros e a dirigir-se, também ela, à casa-de-banho.

“Agora vamos às mais difíceis” pensou. Lily dormia enroladinha no seu cobertor, mesmo à beirinha da cama, enquanto que Jennifer era obviamente uma mulher espaçosa, que dormia de braços e pernas estendidos – um braço pendurado à beira da cama – e a almofada encontrava-se no chão, provavelmente vítima de uma luta inconsciente.

- Lil… Está na hora de acordar… - Disse, o mais suavemente que conseguiu, Diana, enquanto esfregava uma mão no ombro da amiga.

Nada.

- Lily… Acordar. – Disse, mais firmemente, abanando-a ligeiramente.

Nada.

- Evans! Acorda! – Disse, um tom de voz já bastante elevado, dando-lhe um empurrão. A ruiva limitou-se a virar-se para o outro lado.

- LILY EVANS! LEVANTA-ME ESSE RABO IMEDIATAMENTE! – Ordenou ela, já aos berros. Lily deu um pulo na cama e bateu com a cabeça na parte de trás da cama, devido ao impulso. Endireitou-se, sentando-se, abriu muitos os olhos verdes, com os cabelos praticamente em pé de tão despenteados, e começou a olhar em volta com ar alarmado.

- Ahm? O quê? Os rabos? Estão a atacar-nos? – Perguntava, ainda olhando em volta. Diana, e Maria que saía agora da casa-de-banho, começaram a gargalhar. Lily pareceu confusa, mas ainda assim levantou-se e foi a vez dela de frequentar o WC.

Dirigiu-se desta feita a Jennifer cujos cabelos pretos lisíssimos possuíam a extraordinária capacidade de se manterem perfeitamente penteados e lisos, mesmo depois de uma noite movimentada, como a que Jennifer parecia ter passado.

- Jen, querida… Está na hora – Começou ela, mais uma vez harmoniosamente.

Jen fez um movimento rápido com os braços, como se quisesse mandar alguém embora. Murmurou algo como “Deixem-me em paz”

Oh não, pensou Diana. Não tenho paciência para mais uma.

- O SIRIUS ESTÁ A BEIJAR A CLAIRE DOS RAVENCLAW! – Exclamou ela histericamente, ao que instantaneamente a colega saltou da cama, abrindo os seus lindos olhos azuis claros e pegando na varinha que estava na mesa-de-cabeceira. Parecia atordoada e nervosa.

- Onde estão os dois idiotas? Não perdem pela demora!!! – Exclamava ela, furiosa. Depois do choque inicial, virou-se para trás e compreendendo mandou uma almofada à amiga loira, que estava em cima da cama agarrada à barriga de tanto rir. – Ah… Crianças! – Exclamou ela, sem dar um sorriso e revirando os olhos, dirigindo-se à porta da casa-de-banho, de onde saía uma ruiva já revitalizada, e dando-lhe um encontrão.

- Eh! Costumas acordar sempre tão bem-humorada ou hoje estás particularmente feliz? – Perguntou ironicamente Lily para Jen, que bateu com a porta.

- Tens muita moral para falar, senhora “Oh-não-é-um-exército-de-rabos-e-vai-atacar-nos!” – Exclamou Maria, o que fez Diana voltar a agarrar-se à barriga a rir.


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- Então, a Revolta dos Duendes de 1778, foi, finalmente terminada, através de um acordo de paz entre… - Dizia o Professor Binns, num tom de voz monocórdico e maçador. Todos os alunos, à excepção de Lily Evans, dormiam de olhos abertos (ou até fechados, em alguns casos) com a cabeça apoiada numa mão, ou passavam bilhetinhos, ou ainda faziam pequenos desenhos.

Remus deu por si a escrever “Diana Hanson” no seu caderno. Cada letra era cuidadosamente desenhada, pois ele acreditava que tudo o que dissesse respeito à rapariga devia ser perfeito e delicado, assim como ela. Olhou-a, sentada à sua frente.
Como ela era bonita, com aqueles cabelos louros, mas com reflexos de todas as cores… Os apertados caracóis que se formavam no final dos seus cabelos emolduravam impecavelmente o seu rosto de proporções perfeitas, e a ligeira franja de lado dava-lhe um ar tão ternurento, que era impossível resistir. Era tão graciosa, com aqueles lábios pálidos e carnudos, e olhos claríssimos, cinzentos. Não era nem muito alta nem muito baixa, mas tinha um corpo lindo… Sentiu um calor agradável no peito enquanto a olhava, e logo este foi substituído por um aperto, quando se lembrou que ela nem sequer olhava para ele. Não a podia censurar. Eu sou o menos bonito, o mais tímido dos Marauders…Não tenho jeito com as raparigas, e, como se não bastasse, tenho um 'problemazinho' que nunca me permitirá envolver-me com ninguém… pensava, angustiado, Remus, sem fazer a mínima ideia do que a aula de História da Magia tratava. Remus ergueu novamente o olhar para a loira à sua frente. Estendeu levemente o braço, de modo a tocar nos seus cabelos e sentir como eram suaves, envolvidos por um suave cheiro a pêssego…

- Mas o que é que…? – Começou Diana, virando-se rapidamente e encontrando o olhar de Remus e a sua cara levemente rosada. Reparou que o seu braço estava estendido… Corou um pouco. – Er… Remus… Desculpa… Querias… ahm… alguma coisa?

- N-n-não! Desculpa eu, Diana… - Concluiu o rapaz, extremamente envergonhado.

- Olha a baba, Moony… - Avisou Sirius, sentado do seu lado, pondo uma folha do caderno por baixo do queixo do amigo.

- Ha-ha-ha, que piada! Agora deixa-me em paz, cão rafeiro. – Ordenou Remus ainda corado.

- RONC! – ouviu-se um ronco muito alto atrás deles. Era Peter, que parecia ter acordado agora com o seu próprio ronco e encontrava-se envergonhado a tentar limpar a saliva que tinha caído para mesa e que lhe cobria o queixo. O Professor Binns parecia não ter dado por nada, pois continuava entretido, de olhar vago, com a matéria daquela aula.

James olhou assustado para o amigo sentado ao seu lado, mas logo começou a rir num tom de troça. Terminou o que estava a escrever e passou para Remus, que viu o nome do destinatário e, extremamente envergonhado, tocou ligeiramente no ombro de Diana e entregou-lho. Por sua vez, a loira passou-o para a ruiva ao seu lado esquerdo. Lily olhou a amiga com um olhar inquiridor mas ainda assim pegou no pedaço de pergaminho. Abriu-o e encontrou uma letra irregular.

Meu lírio,

Só te venho pedir… pedir não, ordenar! Venho-te ordenar, por favor, que pares com essa mania! É que sinceramente, Lily, eu já estou um bocado farto de não prestar atenção à aula por causa dessa tua mania. E depois chumbo! E a culpa vai ser toda tua! Essa tua mania de seres incrivelmente bonita, e de roubares a atenção de todos na sala, ofuscando completamente todas as outras raparigas com esse teu brilho natural. Importas-te de seres menos perfeita? Distrais-me!

O teu futuro marido


Lily sentiu-se ficar um pouco enfurecida pela maneira como ele a tratava. Mas não pôde evitar sentir um carinho especial por aquela carta. Ela tinha que admitir que o Potter realmente, quando queria alguma coisa, esmerava-se e dizia coisas incrivelmente bonitas. Mas era por isso que ela ficava chateada. Era “uma coisa que ele queria”. Ele agia como um miúdo de 6 anos que quer muito um brinquedo e faz birras enormes para o conseguir. Mas no momento em que o consegue, não tem mais interesse por ele. Ora, o Potter estava a fazer a tal birra, à sua maneira. Lily não passava de uma conquista para ele. E por isso é que ele nunca a iria ter.

Não respondeu ao bilhete, mas virou-se para trás e encarou o moreno. Este lançou-lhe um sorriso pateta, como que em adoração, e um suspiro. Ela sorriu interiormente, mas não o demonstrou, apenas lhe deitou o olhar mais frio que conseguiu.

James sorriu triunfante.

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N/A: Oi a todos!

Aqui está o primeiro de muitos capítulos!

Eu sei que está um bocado 'seca' sem muitos acontecimentos emocionantes mas eu precisava fazer esta espécie de 'introdução' para depois poder continuar devidamente a história.

Ah, e para as fãs do Sirius, eu sei que ele quase que não foi mencionado neste capítulo mas eu JURO que vos compenso no próximo! xD

Continuo a precisar que alguém me ensine a escrever em negrito, itálico, sublinhado, centrado e a pôr músicas! ESTOU DESESPERADAAAA! :'(

No próximo capítulo todos os comentários vão ser respondidos com a ajuda dos Marauders!! :D

Beijinhos, COMENTEM e não percam o próximo capítulo! :D

^^

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