unico
///Summer has come and passed
O verão veio e se foi
The innocent can never last
O inocente nunca sobrevive
Wake me up when September ends
Me acorde quando setembro acabar
Like my father's come to pass
Como o meu pai que veio para ir embora
Seven years has gone so fast
Sete anos passaram tão rápido
Wake me up when September ends
Me acorde quando setembro acabar
Lá estava Hames Potter e Lily Evans desembarcando do trem que vinha de Hogwarts. Vários aurores montavam guarda na estação King Cross.
Aquele ano estava sendo o pior, apesar de nada trem ainda acontecido com os alunos, e a os alunos do sétimo ano haviam se formado. Mas foi naquele ano que a guerra foi declarada. Antes, Voldemort matava escondido, mas naquele ano, ele e os comensais saiam as ruas para matar trouxas, mestiços e quem entrava no caminho deles.
James pedira Lily em casamento. Eles iriam se casar em agosto, porque Setembro prometia ser o mês mais sangrento de toda a história dos bruxos contemporâneos.
Lily, James e Sirius estavam sendo conduzidos por Olho-Tonto Moody até a casa dos Potter’s.
–– Chegamos.
James entrou primeiro, e se lembrou ali, daquele verão, há quatorze anos, quando ele era apenas um garotinho com quatro anos.
Um homem entrou na casa e foi conversar com a Sra. Potter. James lembrava, que depois dessa conversa, sua mãe não parou de chorar por horas, antes de contar o que havia acontecido.
–– James, meu filho, seu pai não vai mais voltar...
–– Ele fugiu?
A mulher fez que não com a cabeça e abraçou o pequeno Potter.
–– Ele morreu.
O pai era auror, e o homem que o matou era Sonorus Malfoy, um bruxo seguidor das artes das trevas.
E se passaram sete anos tão rápido como a vida do pai do pequeno James. E foi também em um verão, que aos onze anos, o jovem Potter recebeu a carta de Hogwarts. E se passaram mais sete anos, e ele está ali, de pé parado na casa.
Então pensou na mãe que morrera havia dois anos e desde então morava sozinho com Sirius na casa. Ela realmente fazia falta ali.
–– Bom, vamos entrando não é?!
James e Lily se casaram, e no ano seguinte em julho nasceu Harry.
Foi nesses tempos, que Voldemort parecia ficar mais furioso, e mais violento, e mais um problema veio com tudo isso. Voldemort estava a procura de uma criança nascida no final de julho: Harry Potter.
Os pais do pequeno Harry fugiram e se esconderam em Godric’s Hollow.
Harry já havia feito um ano, e ali começava mais uma vez o mês de setembro. James odiava aquele mês.
–– James, vamos nos deitar, já está tarde e Harry está dormindo.
–– Lily, me acorda quendo setembro acabar?
A mulher não entendeu, mas ela também não conseguia dormir, era setembro. Tinha medo.
Here comes the rain again
Aí vem a chuva novamente
Falling from the stars
Caíndo das estrelas
Drenched in my pain again
Embebida na minha dor de novo
Becoming who we are
Tornando-se quem nós somos
As my memory rests
Como as minhas lembranças descansam
But never forgets what I lost
Sem nunca esquecer o que eu perdi
Wake me up when September ends
Me acorde quando setembro acabar
Lily estava com Harry nos braços, ela não conseguia dormir, estava chorando. James a fitou. As lágrimas dela caiam dos olhos, como a chuva parece cair das estrelas. Ele abraçou a mulher e o filho.
E cada lágrima que caia, James se sentia culpado, mas ao mesmo tempo, era como se aquelas lágrimas afastassem todo o medo dele, porque ele precisava ser forte.
Lily colocou o filho na cama e desceu as escadas que davam direto para a sala de jantar.
–– Sabe Jay, eu queria poder ver nosso pequeno Harry crescer, comemorar cada ano de idade, ver a alegria dele ao receber a carta de Hogwarts, ver você o ensinar quadribol, vê-lo jogando quadribol...
–– E você vai minha ruiva – Disse o marido tentando conforta-la.
–– Mas James, Voldemort está mais forte. Ele procura o Harry, e eu não quero ver meu filho morrer! – as lágrimas voltaram a cair ferozmente do rosto pálido da mulher, e não restava nada mais, a não ser chorar – eu não vou deixar matarem o Harry, James. Eu não vou permitir que matem o nosso filho!
Os dois se abraçaram. Era duro escutar a verdade, mas eles lutariam até o final.
Lily então adormeceu, mas James ficou acordado, pegou a capa de invisibilidade e saiu.
Ele podia lembrar de tudo em Hogwarts. De como eram protegidos, dos sinos da primavera. E harry estará indo pra lá dali a dez anos... Se sobrevivesse.
No céu não havia nenhuma estrela. James ficou aborrecido, porque adorava estrelas e elas o fazia lembrar os olhos verdes e aconchegantes de Lily.
E o culpado por estarem se escondendo, era daquele seboso que se formara com James e Lily, Severo Snape, mas James preferia chama-lo de Ranhoso. Ranhoso se tornara um comensal da morte, e falado dos Potter’s para Voldemort. Mas Lily ainda tinha muito carinho por Snape, e James respeitava.
E ele se lembrou do que perdera, e do que o filho dele perdera. Liberdade, felicidade... Mas James não se vingaria. Só queria que Harry saísse ileso de tudo.
Foi pra casa então. Dormir e esperar em casa, que mais um setembro acabasse.
Ring out the bells again
Toque os sinos novamente
Like we did when spring began
Como nós fizemos quando a primavera começou
Wake me up when september ends
Me acorde quando setembro acabar
Setembro de 1981 acabou finalmente, e agora viria outubro... Lily andava cada dia mais preocupada, James mais calado me até Harry, mesmo com um ano de idade, parecia compreender o que estava acontecendo, porque ele ficava quieto.
Foi no começo do mês que Lily e James focaram sabendo do atentado contra Alice e Frank Longbotton, os antigos amigos de Lily em Hogwarts.
A ruiva não parou de chorar por dois dias, mas foi se acalmando.
Voldemort não matou ninguém naquele mês, apenas Bellatix e seus capangas deixaram os Longbotton no St. Mungus.
Depois do começo da segunda quinzena de outubro, que os Potter’s pareciam mais felizes.
Mas foi no Halloween que Voldemort decidiu que certas coisas tinham que mudar.
Eram oito horas da noite, e James estava jantando, Lily alimentando Harry e Harry fazendo bagunça com a comida.
–– Lily, lembra das vezes que tocávamos os sinos de Hogwarts quando a primavera chegava e depois quando fizemos isso na nossa primeira casa?
Lily sorriu.
–– E como não me lembraria, foi o tempo mais feliz da minha vida... Harry, você tem que comer. Não se brinca com a comida assim sabia?!
James também sorriu com os feitos de Harry.
–– Em março Harry você e eu vamos a Hogwarts, e vamos tocar os sinos...
–– Jay, faça alguma coisa, olha o seu filho...
E tirou Harry da caderinha o entregando o a James.
–– Vem meu filho, deixa a mamãe limpar sua boca já eu não quer comer...
James entregou Harry de Volta a Lily, e lagrimas começaram a cair dos olhos do garotinho, mas ele estava sorrindo.
–– Harry?
–– Harry... James, o que...?
James correu até a janela. Ele estava muito assustado, e começou a entrar em pânico.
–– É ele Lily, corra, se esconda! Leve o Harry! Pega o Harry e vai! Eu cuido dele! Vai Lily! VAI!
–– Mas James...
–– VAI
A mulher segurou Harry, e ele a agarrou como se soubesse que morreria a qualquer momento. Mas ela parou no meio da escada.
–– Vai, eu destraio ele. Corre Lily, corre. Pegue o Harry e vai! – e foi a ultima vez que ele vui aqueles olhos verdes e aconchegantes de Lily e Harry.
Lily viu Voldemort escanncarar a porta. Ela subiu correndo as escadas para o quarto do filho. Segurava Harry com toda a força.
–– Papai! – gritou o garotinho. Ele então começou a chorar.
–– Shh.. Harry, por favor. Nao chore meu bem, vai dar tudo certo, mamae vai protejer voce... eu prometo, não chore.
Mas um grito de dor invadiu o quarto onde eles estavam. Lily ficou branca. James estava morto e ela podia ouvir Voldemort subir as escadas.
Colocou Harry no berço e a porta foi arremeçada longe, com um forte barulho.
Voldemort foi se aproximando e as lágrimas caiam dos olhos verdes de medo de Lily, e escorria por sua face branca e temerosa. Ela agora estava sozinha, se sentia desamparada. Sem ninguém, sem James e com Harry.
–– Por favor, meu filho não! O Harry não! Ele não. Me mate, o Harry não... Meu filho...
–– Cale a boca mulher de Sangue-sujo. Saia da minha frente que eu nao mato voce... Você não precisa morrer.
Lily chorava desesperadamente. Ninguém levaria Harry dela, ela não deixaria.
–– O Harry não por favor. Leva a mim. O Harry não, ele é o meu filho, o Harry não
Lily entrou na frente de Harry e um jato de luz verde a atingiu, a fazendo urrar.
Lily, de vinte e um anos de idade estava morta, e minutos depois a cada estava destruída, com o corpo de um jovem rapaz de vinte e um amos, e um garotinho com uma cicatriz em forma de raio na testa, gritando pelos pais.
Here comes the rain again
Aí vem a chuva novamente
Falling from the stars
Caíndo das estrelas
Drenched in my pain again
Embebida na minha dor de novo
Becoming who we are
Tornando-se quem nós somos
As my memory rests
Como as minhas lembranças descansam
But never forgets what I lost
Sem nunca esquecer o que eu perdi
Wake me up when september ends
Me acorde quando setembro acabar
Harry acordou. Sonhara com as luzes verdes e uma mulher gritando seu nome. Ele olhou para o lado. Ginny estava deitada.
–– Gina, está acordada? – Sussurrou Harry para não acordar os pequenos James e Sirius que dormiam junto a mãe.
Não houve respostas, mas Ginny se virou, encarando Harry com os olhos vermelhos, de tanto chorar.
–– Ginny, a culpa foi minha da morte do Ron, se eu ao menos tivesse chegado mais cedo, Draco não teria...
Ginny se levantou e beijou Harry.
–– Não estou chorando por isso Harry. Ainda tem comensais a solta e não quero me esconder e repetir a mesma história dos seus pais. Eu quero que nossos filhos cresçam com você ao lado, e quero que os dois sobrevivam, e quero também continuar vivendo... Porque eu tenho medo.
Ele enxugou as lágrimas que caiam dos olhos de Ginny. E doía vê-la chorando, mas ele não podia fazer nada, a não ser tentar acalma-la.
Harry saiu de casa. Estava chovendo. E ele não sabia o porque, mas adorava estrelas. Ele lembrava de Lily...
Então Harry também se lembrou de como tudo acontecera desde que entrara pra Hogwarts. O primeiro beijo em Cho, depois o beijo com Ginny, a luta contra Voldemort, Hermione casando-se com Ron, a morte de Ron e Hermione grávida de uma menina. Harry jamais se esquecera de tudo o que perdeu. Pessoas, lugares, lembranças. Ele perdeu os sorrisos da mãe, os conselhos do pai. As pessoas o olhava com dó ou como se ele fosse muito diferente dos outros, como se ele fosse um animal de Zoológico.
––Harry, é melhor entrar, está chovendo.
–– Ginny, sera que poderia me acoradar só quando setembro acabar?
–– Por que?
–– Sei lá. Foi um mês difícil.
–– Fala isso pelo Ron ne?!
–– Também, porque ambos perdemos um irmão. E o que me dá forças pra continuar vivendo, são os meninos, e você.
Summer has come and passed
O verão veio e se foi
The innocent can never last
O inocente nunca sobrevive
Wake me up when September ends
Me acorde quando setembro acabar
Like my father's come to pass
Como meu pai veio para ir embora
Twenty years has gone so fast
Vinte anos passaram tão rápido
Wake me up when September ends
Me acorde quando setembro acabar
Mais um verão se passou, Harry agora estava com vinte e um anos, e os gêmeos fizeram o primeiro ano de vida.
Harry então levou a mulher e os filhos para um passeio em Hogwarts a convite da professora Minerva. Era março, inicio da primavera.
–– Harry, venha aqui. Vou te mostrar algo, que seus pais faziam juntos quando a primavera começava.
Professora Minerva os levou a uma das mais altas torres de Hogwarts onde ficavam os sinos.
–– Toda vez que a primavera começava, seus pais costumavam vir aqui pra tocar os sinos.
Harry e Ginny tocaram os sinos. Era estranho, e ao mesmo tempo gostoso fazer aquilo.
Passaram-se vinte anos desde a morte de Lily e James Potter. E como passaram rápido. Então os gêmeos cresceram, assim como a caçula dos Potter, Lily. A filha de Hermione e Ron também estava cada dia mais bonita.
Antes de ser morto, Draco fez um grande feito, terrível. Quando os filhos de Harry estavam com oito anos, Draco matou Sirius, o filho do Garoto Que Sobreviveu, no mês de setembro.
Harry odiava o mês de setembro. E queria acordar pra vida, só quando setembro acabasse...
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