O perigo
O verão passou depressa e as coisas não mudaram. Dia 1o de setembro, Hilary embarcou no expresso Hogwarts para seu segundo ano na escola de magia e Bruxaria.
Harry e Hermione continuaram a se encontrar, embora a morena tenha pedido para eles não se casarem até que a filha deles tenha aceitado toda a situação. O único motivo de felicidade para eles era que descobriram que teriam gêmeos e alguns meses depois que seria um casal.
O moreno comprou uma bela casa para morar com toda a família, se mudaram para lá no início de novembro.
Logo chegou dezembro, e Hilary mandou uma carta perguntando para a mãe se ela poderia passar o feriado de fim de ano no colégio. A mulher deixou e aquele foi o natal mais triste de todos.
Janeiro passou rapidamente e logo chegaram em fevereiro. Um dia, Harry estava trabalhando no ministério.
- Pode entrar! – ele diz quando ouve batidas na porta.
A secretária entra na sala.
- Senhor Potter, a senhorita Granger está aqui para vê-lo – a mulher disse.
- Está certo, mande-a entrar – respondeu.
Alguns minutos depois, Hermione entrou com certa dificuldade de andar devido a barriga enorme.
- Oi meu amor – ela disse dando um selinho no homem.
- O que você veio fazer aqui Mione? – ele perguntou puxado a cadeira para que ela sentasse.
- Estava com saudades – ela respondeu – Vamos almoçar juntos?
- Claro! – ele respondeu – Só espere eu terminar de assinar esses pergaminhos.
Harry voltou ao seu trabalho, enquanto a morena o olhava.
- Ai! – ela disse colocando a mão na barriga.
- O que houve? – ele perguntou se levantando e indo até onde a noiva estava.
- Está doendo muito! – ela respondeu.
- Mas ainda não está na hora deles nascerem – disse, começando a se preocupar.
- Eu sei! – respondeu ficando um pouco irritada – Por favor Harry, me lava no hospital.
- Está certo – ele disse.
Ajudou a mulher a se levantar e quando olhou para a cadeira onde ela estava sentada, viu um pouco de sangue.
- Harry, por favor, não deixa nada acontecer com os nossos bebês – ela pediu ao ver o sangue escorrendo pelas pernas.
Quando chegaram à outra sala, disse para secretária que precisava sair.
No carro, Hermione chorava muito e isso deixava o moreno muito nervoso. Quando param no sinal, ele segurou o rosto da mulher e deu um beijo em sua testa.
- Vai ficar tudo bem, não se preocupe estamos quase chegando – ele disse.
- Se alguma coisa acontecer comigo, não se esqueça do nome que eu escolhi para os nossos bebês! – ela disse com a voz bem fraca – Lílian e James!
- Está bem! – disse isso antes de começar a andar novamente.
Ao chegarem no hospital, Harry saiu do carro e deu a volta para ajudar a noiva a sair também. Ao abrir a porta, Hermione sorriu para ele, sussurrou um “eu te amo” e desmaiou.
Ele se desesperou e correu para buscar ajuda, logo um médico chegou com uma maca e carregou a mulher até o hospital.
- Sinto muito, mas o senhor não pode entrar – a enfermeira disse.
- Mas eu sou o pai das crianças – disse quase chorando.
- Sinto muito! – ela disse antes de entrar na sala.
Ele sentou no sofá que havia na recepção. Não fazia mais questão de segurar, a lágrimas já caiam livremente pelo seu rosto.
Cerca de meia hora depois, Rony chegou.
- O que aconteceu? – ele perguntou sentando-se ao lado do amigo.
- Não sei, os médicos não me deixam entrar – ele disse – e ninguém aparece para dar notícias – completou – Se eu per dê-la, nunca vou conseguir me recuperar.
- Não se preocupe, ela vai ficar bem! – o ruivo falou apoiando o amigo.
- A Hilary já sabe? – perguntou um pouco mais aliviado.
- Assim que sua secretária me avisou, mandei uma carta para meus pais e uma para Hogwarts – explicou - logo ela estará aqui.
Algum tempo depois, os pais de Hermione chegaram, estavam muito nervosos querendo saber noticias da filha. O senhor e a senhora Wesley também apareceram em seguida.
Estavam há cerca de três horas lá e ninguém aparecia para dar notícias. Um homem muito alto e de barba apareceu na recepção do hospital e foi falar com o moreno.
- Oi Harry! – ele disse.
- Hagrid! – ele disse cumprimentando o meio gigante.
- Mcgonagal me mandou aqui para acompanhar a Hilary – explicou – ele está lá fora, disse que precisava tomar um pouco de ar.
- Eu vou lá falar com ela! – a senhora Granger falou se levantando.
- Pode deixar, eu vou lá – Harry falou indo em direção a porta.
Quando chegou lá, encontrou a filha sentada em um banco olhando para o próprio pé. Sentou-se e viu que ela chorava, passou a mão por sua cabeça tentando acalmá-la. Então, ela fez uma coisa que não fazia há meses, o abraçou.
- Por favor, Pai, não deixa a minha mãe morrer! – ela pediu com algumas lágrimas escorrendo pelo rosto.
Sentiu uma imensa vontade de chorar de novo, mas não de tristeza e sim de alegria.
- Pode deixar, não vai acontecer nada – ele disse a abraçando protetoramente – Logo ela estará de bem e nós 5 vamos ser muito felizes – completou dando um beijo no topo da cabeça da menina.
Ficaram abraçados naquele lugar por vários minutos. Um estava acalmando o outro.
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