Quebra de Segurança!



N/A: Olha como fui rápida desta vez! AHSIUHAIUSAUSH xD
Obrigada pela espera, de todo o modo. O capítulo saiu bastante grande, e com notícias bem arrebatadoras. Queria ter sido mais detalhista em seu final, mas daí teriaqu postar semana que vem (só escrevo nos fins-de-semana) e não seria justo com vocês. Me desculpem os erros, ok? ^^
FELIZ DIA DAS MÃES!





Cho Chang estava jogada em uma cela, no porão de uma casa que ela desconhecia. Sua aparência era dificilmente identificável: sua pele, antes macia e alva, estava suja e áspera; seu cabelo, antes liso, sedoso e bastante longo, agora não passava da junção de fios disformes e curtos. A pobreza de sua alimentação ficava exposta com seu corpo raquítico e subnutrido, e ela não tinha mais forças para se levantar, devido às dolorosas horas de tortura.

Olhou para o lado ligeiramente, e, incrivelmente, com extremo pesar. Mover a cabeça estava ficando cada vez mais difícil. Naquele momento, então, era uma atividade que dependia de força sobre humana.
Deparou-se com seus pais ao lado. Eles estavam tão desgastados quanto ela, se não mais.

Odiava-se pela desgraça de sua família. Era tudo culpa dela... Ao entregar aquele maldito diamante à Draco Malfoy, perdera sua última chance de liberdade. Ela deveria ter sabido. Deveria ter, ao menos, previsto o que estava por vir. Sentia asco de si mesma. Nunca se perdoaria... Sua aparência física atual era a maior prova de seu fracasso.

– Cho... – ouviu a voz fraca do pai chamá-la.

Encarou-o nos olhos e lançou-lhe um sorriso fraco.

– Eu e sua mãe planejamos fugir hoje. – o Sr. Chang continuou, seu tom não passando de um sussurro. – Você irá junto, claro.

– Mas papai... Nem sabemos onde estamos... Não temos para onde ir. Estamos sem varinhas. Há guardas por todos os lados! – apontou Cho.

Obviamente, a perspectiva de uma fuga era altamente tentadora, mas os riscos eram muitos, e ela não estava disposta a ver seus pais morrerem por um erro de si mesma.

– Você nem ouviu o plano. – seu pai foi inflexível.

Ela suspirou, cansada. Não tinha condições para discutir.

– Conte-me, então. – pediu.

O Sr. Chang, assim, passou a descrever minuciosamente cada detalhe de um planejamento mal engendrado, repleto de falhas. Cho perdia as esperanças em cada palavra.

Entretanto, sabia que algo tinha que ser feito, ou a melhor alternativa seria a morte.

***
– Estão todos aqui? – Saudou a voz de um nervosíssimo Harry Potter.

Os olhos de Rony e Gina Weasley, Neville Longbottom, Luna Lovegood, Dino Thomas, Padma e Parvati Patil, Simas Finnigan, e, principalmente, de Hermione Granger, sorriram para ele.

Harry lamentou. Pouquíssimas pessoas para uma guerra. Ele estava hesitante em permitir que todos os seus amigos corressem risco de vida para ajudá-lo.

– Eu acho melhor que vocês não ven... – começou a dizer.

– Um grande homem sempre recebe ajuda de outros grandes homens, Harry. – Rony se pronunciou, lendo os pensamentos do amigo.

Harry assentiu. Não podia fazer tudo sozinho. Mas, ainda assim, não se sentia bem em arrastar todas aquelas pessoas para o perigo.

– Não quero que vocês morram. – ele falou, em tom quase suplicante.

– A morte é o único fim lógico para tudo. – Hermione explicou. – Todos morreremos um dia.

– Mas não hoje! Não agora, não comigo! – Harry contra atacou, com uma determinação quase doentia no olhar.

– Harry, compreenda. Nós vamos com você, quer queira, quer não. – Gina falou, sem encará-lo nos olhos. Quando ele a observou, ela ruborizou furiosamente.

Uma enorme onda de compaixão acendeu no peito do garoto. Aquelas pessoas que se estendiam tão docemente suas mãos para ajudá-lo, eram as mesmas que o ensinaram a tomar atitudes de um homem maduro. Ele não ia desapontá-las. Não podia nem sequer ousar fazê-lo.

– Harry? – chamou Neville. – Acredito que temos uma missão a cumprir.

Harry sorriu, e concordou. Naquele momento, ele descobriu o verdadeiro significado de gratidão.

***
A noite anunciava sua chegada. Há coisas na vida que fogem do entendimento padronizado. É como não ver graça na lua, sem saber que não se verá o sol no dia seguinte; é como tentar prever que, por mais mal feita que seja a elaboração, se um plano for bem executado, ele pode funcionar.
Cho Chang olhava a lua com descaso, pelo minúsculo orifício que dava para o céu lá fora. Era, de fato, uma bela noite.

– Cho, está na hora. – seu pai anunciou. Sua mãe assentiu, pesarosa. O
homem rumou para o esconderijo combinado.

Depois, ouviu-se algumas batidas na porta, ritmadas. Um dos servos de Voldemort vinha trazer “o jantar” dos Chang.

No momento em que um prato com dois pães velhos era arremessado para dentro do aposento, o pai de Cho lançou-se contra o Comensal da Morte, que estava despreparado. Esforçando-se para fazer o menor índice de barulho possível, a Sra. Chang deu furiosos chutes no servo, enquanto Cho tateava atrás da varinha dele.

Imperius! – sibilou, quando finalmente encontrou o cabo polido de madeira.

O Comensal afrouxou os braços, e um sorriso bobo brotou em sua face.

– Temos que ir! Rápido. Meu feitiço foi fraco com esta varinha... – anunciou
Cho.

O pai da menina tomou a varinha e apontou-a para o servo de Voldemort.

– Para que lado é a saída?

Houve uma longa pausa, em que o bruxo tentava lutar contra o feitiço que o obrigava a contar.

– PARA QUE LADO É A SAÍDA? – a voz do Sr. Chang foi bem mais rígida
ao repetir.

O homem apontou o caminho. Com mais um feitiço, a família Chang deixou o inimigo desacordado. Estavam prestes a sair, quando Cho parou, em um sobressalto:

– Espere! Papai, me dê a varinha! – ela pediu. O pai entregou-lhe sem
pensar.

Cho andou até o Comensal e o acordou.

– Aonde Você-Sabe-Quem guarda o diamante de Ravenclaw?

O bruxo demonstrou confusão. Ela repetiu a pergunta.

– É um objeto redondo. Negro... Muito importante para Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado!

O homem pareceu ponderar, antes de responder vagamente:

– O Lorde das Trevas guarda seus pertences importantes no vagão número sete.

“Vagão? Mas que diabos!”, Cho pensou.

– Vagão?! Estamos em um trem, por um acaso? – ela ironizou.

O Comensal riu com desdém.

– Vocês vão todos morrer. – previu, como se cuspisse as palavras.

Cho deu-lhe um soco e o azarou. Depois, voltou-se para os pais, que assumiram expressões questionadoras.

– Vamos. – ela disse, sorrindo.

Não sabia como, mas sua energia estava apenas começando.

***
– Você disse “Expresso de Hogwarts”? – questionou Dino, sem acreditar.

– Receio que fui bem claro nesta parte, Dino. – Harry respondeu, com acidez.

Dino torceu o nariz, mas, ao invés de retrucar, simplesmente limitou-se a assentir. Sabia que a taxa de ansiedade de Harry era grande em demasia.

– Pois bem, alguém sabe aonde o Expresso fica quando não está prestando serviços à Hogwarts? – Hermione perguntou. – Andei recolhendo algumas informações na biblioteca, mas nada muito esclarecedor.

Os outros membros do grupo de entreolharam.

– Se você não sabe, Hermione, como é que espera que nós saibamos? – questionou Neville.

Ela corou. Gostaria imensamente de conhecer a resposta. Acontece que ela nunca se perguntara... E, de fato, era algo interessante. Aonde o Expresso de Hogwarts se localiza? Aonde é sua estação final? Ninguém sabia. Ninguém nunca havia se importado, até aquele momento. Hermione estava amaldiçoando-se por ter tido tão pouca curiosidade.

– Meu pai diz que há uma conspiração... – começou Luna.

– Não estamos interessados nas conspirações de seu pai. – interrompeu Hermione, um tanto agressiva. Luna se calou rapidamente.

– Mione! – repreendeu Rony. – Não temos nenhuma idéia, não é? Talvez a história de Luna possa nos ajudar.

O silêncio reinou, até Hermione suspirar, derrotada. Luna sorriu, prosseguindo.

– Como eu ia dizendo... Meu pai diz que há uma conspiração. O Ministério mantém o Expresso de Hogwarts sobre seu domínio para que Dumbledore não possa usá-lo.

Hermione deixou explícito seu desagrado quanto à teoria.

– É ridículo manterem um trem daquele tamanho dentro do Ministério! – exclamou, estupefata.

Luna observou-a, com seu eventual ar alienado.

– Você é ministra, Hermione? – perguntou.

A morena empalideceu. “Luna só pode ter enlouquecido de vez!”, quis gritar. Ao invés disso, contudo, deu uma simples resposta:

– Logicamente, não.

– É parente do ministro? – a voz da loirinha voltou a soar.

– Não. – Hermione repetiu.

– Tem algum contato dentro do Ministério?

– Não...

– Então como sabe que o Ministério não tem espaço suficiente para abrigar o
Expresso de Hogwarts? – Luna terminou peremptoriamente.

O lábio de Hermione tremeu.

– Eu... – tentou dizer.

– Exato. Você não sabe. – a categoria de Luna foi se tornando cada vez mais evidente.

Rony sorriu, orgulhoso. Neville e Gina pareceram incertos, e,
imediatamente, todos os rostos viraram para Harry, esperando que o garoto os dissesse o que fazer.

– Err, bem... – a voz do líder saiu desconfortável, mais parecendo um pigarro rouco. – Eu acho que...

– O que estamos fazendo aqui ainda? Vamos para o Ministério! Não temos tempo nenhum para perder! – Incrivelmente, foi Hermione quem falou.
Harry pareceu aliviado. Odiava tomar decisões sem o apoio da amiga. Ele achava que deveria ir ao Ministério, mas saber que Hermione partilhava sua escolha era reconfortante.

– Pois bem. Rumaremos ao Ministério... – decretou Harry.

“Mas como?”, perguntou-se.

– Podemos usar vassouras. – Hermione sugeriu, como se pudesse ler os pensamentos do moreno. Ele agradeceu com o olhar.

– Ótimo. Encontre-me neste mesmo local daqui a cinco minutos com vassouras, varinhas e roupas quentes. Temos uma missão. – disse com determinação.

Os outros se dispersaram, visando buscar seus pertences.

***
Cho tardou em perceber o porquê de o Comensal da Morte tê-la informado sobre “vagões”. O suposto porão em que estavam presos era uma das divisões do Expresso de Hogwarts.

– Por que quer este... diamante, Cho? – Sr. Chang perguntava a cada três segundos.

– Quieto! – a garota exclamou como resposta. Um avanço, tendo em conta que ela não respondera nada das outras vezes. – Quer que sejamos pegos? Olha, eu preciso fazer algo, simplesmente porque preciso. E necessito do apoio de vocês dois.

Seu pai se calou, embora estivesse com uma expressão extremamente contrafeita.

– Quando eu contar até três, vocês abaixam e pulam. Se tivermos sorte, o próximo vagão estará vazio também. – Cho anunciou, fazendo a passagem entre as divisórias cinco e seis. – 1, 2, 3!

Seus pais deram um rápido pulo. Havia guardas no último vagão, por isto as precauções. Não faria sentido pular tão cuidadosamente de um trem estático, caso não houvesse Comensais patrulhando sem minúcia os corredores.
A família Chang esgueirou-se até a próxima passagem. Cho ponderou na hora de entrar, pois aquele era o vagão número 8. Se cumprisse sua obrigação ali, estaria livre para ir para a casa. O pensamento por si só já era reconfortante, ainda mais por causa das atuais circunstâncias.

Colocou a mão e girou a maçaneta.

– Ai! – urrou. Levara um tremendo choque. – A porta está trancada. – constatou ofegante.

Seus pais se entreolharam. E, querendo ou não, seus rostos escondiam uma sutil nota de alívio.

Alohomorra – sussurrou Cho, desejando com todas as forças que Voldemort tivesse sido idiota a ponto de não ter feito um feitiço protetor.
A entrada permaneceu intacta. Repentinamente, o som crepitante de chamas beirava toda a porta do vagão. Como se fosse ainda mais estranho, o fogo mantinha um inegável tom esverdeado.

– Como se apaga isto, pai? – Cho perguntou, desesperada. Olhava constantemente para os dois lados, para checar se as chamas não haviam chamado a atenção de ninguém.

– É magia negra muito poderosa... – Sr. Chang respondeu.
– Então é melhor você criar uma “magia branca” igualmente poderosa! – a oriental grasnou. – Ou morreremos todos.

A Sra. Chang sorriu.

– Atenhamo-nos ao básico. Finite Encantatem. – murmurou. Nada aconteceu. – Como eu imaginava... O nome disto é Serpentéu. Se insistirmos em apagá-lo, vai transformar-se em uma serpente chamuscada. Mas pode passar, Cho. Este tipo de fogo não queima. Apenas transmite ondas eletromagnéticas para que seu cérebro ache que está queimando, causando uma irritação considerável na pele. Mas, assim que você sair do fogaréu, perceberá que não criou nenhum tipo de ferimento.

Cho abriu a boca, a surpresa e a perplexidade evidentes em seu semblante assustado. Nunca imaginaria que alguém como sua mãe pudesse dar-lhe uma resposta de tamanha importância.

Avançou, incerta, até as chamas. Colocou vagarosamente a mão entre o brilho verde. Imediatamente, sentiu uma enorme coceira alastrando-se por todo seu tecido dermatológico. Teve uma vontade incomparável de remover a mão, mas forçou-se a adentrar ainda mais.

Passados alguns poucos segundos, Cho virou a maçaneta, e empurrou a porta ruidosamente. O alívio por ter conseguido entrar no aposento só não foi maior que a felicidade súbita por ter se livrado da sensação incômoda que as chamas esverdeadas proporcionavam.

– Pai, mãe... – A menina começou. – Preciso que vocês achem uma rota segura para a saída, tudo bem?

Os pais trocaram olhares inseguros.

– Cho, nós não te abandonaremos. – O Sr. Chang respondeu, enfaticamente. Sua mulher concordou com veemência.

Cho sorriu, embora estivesse chorando por dentro.

– Vocês não irão me abandonar. – ela afirmou, fingindo estar certa do que estava falando – Só procurem uma saída! Encontrarei vocês depois, prometo.

Os Chang ainda pareceram em dúvida. Cho assumiu uma expressão amorosa, balançando a cabeça afirmativamente.

– Rápido! – ela exclamou. – Quanto mais rápido partirem, mais rápido estarei com vocês de novo.

O casal convenceu-se. Em alguns segundos, os dois adultos desceram do trem e procuraram alguma espécie de porta. Cho os viu se afastar, com o coração partido. Sabia que, muito provavelmente, não os veria de novo.
Mas aqueles pensamentos não eram agradáveis. Ela virou-se para, pela primeira vez, analisar o local onde estava. O vagão não detinha nenhum tipo de iluminação, mas, por causa dos objetos brilhantes que continha, era tão claro quanto os outros. “Ótimo”, Cho pensou, divertida. Tudo de valioso ali era dourado e redondo. Apenas moedas.

Accio Diamante de Ravenclaw! – ela sussurrou, em um lapso
momentâneo.

De repente, toda sua esperança esvaiu-se completamente. Todos os galeões derreteram, e o compartimento ficou negro como a mais fria das noites. A escuridão era impenetrável e a cegava. Ela abaixou-se, tentando tocar o chão – único ponto fixo.

– Boa noite, Srta. Chang. – uma voz profunda soou no aposento.

Ela queria desconhecer de quem era aquele tom. Mas sabia que seu dono era tão nefando quanto o medo sólido e arrebatador que invadia sua espinha, inundando seu cérebro de dúvidas.

A luz fez-se novamente. Foi neste momento que Cho o viu. Lord Voldemort, em toda a sua grandeza e malevolência.

Suas pernas vacilaram quando seus olhos encontraram as fendas avermelhadas e ofídicas do Lorde das Trevas. Ela agarrou-se a varinha que tinha roubado do Comensal que levara comida a seu vagão.

– Você é tola, Chang. Sobreviveria, se não tentasse desafiar-me. –
Voldemort disse, sua expressão branca beirando o doentio.

Cho permaneceu calada, em estado de real apreensão. Repassou o lugar, procurando por uma válvula de escape. Então, seu olhar localizou uma pedra enegrecida, nas mãos de seu adversário. O Lorde das Trevas segurava o Diamante de Ravenclaw firmemente. Cho não focou o olhar; não queria que Voldemort percebesse seu interesse no objeto.

– Sobreviveria, mesmo? – ela forçou-se a responder, por fim. Sua voz saiu decrepta.

Voldemort riu cruelmente.

– É, talvez não. Mas poderia dar-se ao luxo de chegar a considerar a hipótese. Agora, tenha certeza de que você irá morrer.

Cho deu um passo à frente. Tinha criado um plano repleto de falhas, mas era melhor apoiar-se nele. Não havia tempo para planejamento.
Voldemort deixou de reparar na aproximação de Cho. Subestimava qualquer atitude que ela tomaria.

– Onde estamos? – a oriental perguntou.

– No Expresso de Hogwarts, casa não tenha percebido ainda. – o bruxo respondeu, não perdendo a chance de humilhá-la.

Cho fez o cérebro trabalhar. Mas um passinho e alcançaria o compartimento de cargas, podendo arremessar as supostas coisas valiosas de Voldemort em cima dele próprio.

Assim o fez. Com um movimento brusco e previsível, a garota tacou taças douradas, medalhas, moedas, baús e tudo o que pôde carregar sobre seu inimigo, que foi golpeado momentaneamente.

Pelo menos, este instante foi suficiente para Cho conseguir arrancar-lhe a
varinha com prestreza. A adrenalina pulsava em suas veias no mesmo ritmo frenético de seus batimentos cardíacos.

Voldemort urrou de raiva, e lembrou-se de segurar com firmeza o diamante em sua mão esquerda, deixando a direita frouxa e susceptível a um eventual ataque.

Mas ele não era idiota. Não podia ficar sem varinha. Então, inteligentemente, tomou a que estava na mão de Cho. De certo não era tão eficiente quanto a sua, mas bastava para exterminá-la.

– CHANG! – ele gritou.

Ela estava ofegante demais para responder. A varinha de Voldemort trazia repugnância.

Avada Kedavra! – uma voz determinada falou.

E, incrivelmente, esta voz era de Cho. Ela não sabia como agir, portanto, simplesmente recitou o feitiço que receberia.
Voldemort riu. Mas, por puro impulso, levou a mão a face para se defender, depois de ter criado um feitiço-escudo medíocre com a varinha que não era a sua.

Este foi o maior erro de sua vida. O feitiço de Cho atingiu seu bem mais precioso – o diamante. A tenaz rocha espatifou-se em mil pedacinhos, fazendo Voldemort de contorcer com um misto de ódio mortal e asco da menina mimada que sorria triunfantemente.

Ele não pensou duas vezes, e, pela segunda vez o feitiço da morte foi citado:

Avada Kedavra!

Entretanto, a pontaria de Lord Voldemort era certeira. Um segundo depois, Cho Chang jazia morta no chão.




N/A: Todos os comentários, obrigada!
Irei viajar a semana quevem, portanto acho que o capítulo demorará pra sair. Não me matem, estou avisando previamente!

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