O Sangue que corre em minhas v
Conta mais que minha simples história...
Todos acordaram animados naquele dia ensolarado, principalmente Suzan, que era a mais animada entre eles.
Ela acordou bem cedo, viu Megan dormindo e decidiu acordá-la.
- Megan, acorda! É o nosso primeiro dia de aula! – Suzan viu que Megan não ia acordar, e jogou o travesseiro no rosto da amiga.
Megan abriu os olhos lentamente e, aparentando estar de mau-humor, foi levantando-se devagar.
- Ah, Su, eu estava dormindo tão bem... – reclamou ela, se espreguiçando e caminhando lentamente para o banheiro, esticando os braços para cima e bocejando.
Megan, quando estava prestes a entrar no banheiro, deu uma olhadinha por trás do ombro, e viu que Suzan estava de costas para ela, pegando o uniforme de Hogwarts dentro do malão. “Hora da minha vingancinha...”, pensou ela, maliciosamente. Virou-se e foi caminhando cautelosamente até a sua cama, onde tinha um travesseiro. Megan pegou o travesseiro com firmeza.
- Su! – chamou Megan, preparando o travesseiro para o ataque.
- Sim? – Suzan se virou imediatamente, e Megan gritou:
- PENSA RÁPIDO! – e jogou o travesseiro no rosto de Suzan, que chegou a cair para trás.
Megan pensou que Suzan ficasse brava, mas esta riu gostosamente. O que tinha acontecido com a Suzan que sempre fora séria?
- Então é guerra? Toma! – e Suzan jogou o travesseiro no rosto de Megan, que revidou com outra almofadada, que deu início a uma guerra de travesseiros muito animada.
Foram quinze minutos depois que Suzan errou na mira e acertou Hermione, que havia acabado de levantar.
- AI! O que é isso? – assustou-se Hermione.
- Uma guerra de travesseiro entre amigas! Está convidada! – e Megan jogou um travesseiro no rosto de Hermione. Ela também riu.
- Aceito o convite. – Hermione pegou um dos travesseiros e ficou andando lentamente pelo quarto. – Sabe que faz muito tempo que eu não faço isso? – e Hermione jogou um travesseiro no rosto de Suzan e em seguida pegou outro travesseiro no chão e jogou em Megan.
A guerra estava super animada, quando Parvati Patil e Lilá Brown levantaram, por causa do grito das meninas.
- Vocês estão loucas? Já são seis da manhã! As aulas começam às sete! – gritou Lilá, correndo para o banheiro.
- E ainda temos que tomar o café da manhã! – completou Parvati, pegando suas roupas e se trocando ali mesmo.
- Oh, Merlin! Viu o que você fez, Meg? – falou Suzan, se trocando também.
- Fala sério, Su! Eu sei que você estava adorando, e a Hermione também... Né, Hermione? – Megan lançou um pedido de socorro à garota.
- É... Estava muito divertido...
As meninas se trocaram e desceram eufóricas. Encontraram os meninos lá em baixo (Rony, Jacke e Harry).
- Bom dia, rapazes! – cumprimentou Suzan, abraçando Harry e beijando sua bochecha, e em seguida fazendo o mesmo com Jacke.
- Bom dia! – cumprimentaram os três.
- Vocês estão atrasadas! – reclamou Rony.
- Sabe, Rony, é que nossa amiga aqui... – começou Suzan, lançando um olhar indecifrável para Megan – decidiu começar uma guerra de travesseiros logo que acordou.
- Animada ela, não? – comentou Rony, fitando Megan, que lançava aquele sorriso eu-sei-que-sou-demais e fazendo cara de inocente.
- Su, confessa, eu sei que você adorou a brincadeira! – falou Megan, abraçando Suzan pelos ombros.
- Isso não vem ao caso... – disfarçou Suzan, indo em direção ao buraco do retrato.
Todos atravessaram o buraco do retrato e foram tomar café da manhã.
No meio da refeição, a Professora McGonagall entregou os horários.
Poções – 7:00 às 09:00
Feitiços – 10:05 às 11:00
História da Magia – 11:05 às 12:00
Almoço – 12:00 às 13:00
Defesa contra as Artes das Trevas – 13:00 às 15:00
Herbologia – 15:05 às 16:05
Trato das Criaturas Mágicas – 16:10 às 17:10
Transfiguração – 17:15 às 18:15
Jantar – 18:15 às 19:15
- Vamos começar com o pé esquerdo! – anunciou Rony, vendo que teriam duas aulas de Poções. – Vocês vão conhecer o Professor Snape, ele é o pior... E não se deve fazer bagunça nas aulas dele... Qualquer coisa ele tira pontos da Grifinória. E não tira ponto da Sonserina tão fácil...
- Nossa! Que escola ruim! – reclamou Megan, ao ouvir o que Rony acabara de contar-lhe.
- Você ainda não viu nada... – falou Rony.
A sineta tocou e todos foram para as masmorras, junto com os alunos da Sonserina.
Um rapaz de queixo pontudo e de cabelos louros passou por Megan, e lhe deu um esbarrão no braço de propósito.
- Ei, você não olha por onde anda, não? – perguntou Megan, irritada, mas ainda andando.
- Eu não vejo pessoas inferiores a mim, Black! – resmungou o rapaz. – Aliás, sou Draco Malfoy, muito prazer. – ele estendeu-lhe e mão. Megan encarou a mão do garoto com desprezo e disse:
- O desprazer é todo meu. – e Megan se retirou sem nem encarar Draco novamente, e alcançou seus amigos.
- Black metida! – murmurou Draco, juntando-se à Pansy Parkinson, Gregório Goyle e Vicente Crabbe.
Todos já tinham entrado na sala. Suzan, Jacke, Harry e Megan sentaram lá atrás, perto dos Sonserinos.
Logo, um homem gorducho e calvo adentrou a sala, fechando a porta com calma. Ele se direcionou até o centro da sala e se apoiou na mesa, ficando de frente para a turma, que conversava muito.
- Silêncio! – pediu o homem, lançando um fraco sorriso aos alunos, que silenciaram na hora. – Ótimo. Bom dia, eu sou o Professor Horácio Slughorn, e... – começou o homem gorducho.
Megan cutucou Rony, que estava sentado na frente dela.
- Você não disse que o professor seria o tal do Snape? – perguntou ela.
- Bem, pelo menos ele dava aula de Poções para nós no ano passado, mas... – Rony estava com as orelhas mais vermelhas que o cabelo muito ruivo, mas ele não terminou de falar, pois Slughorn o interrompeu.
- Sr...? – Slughorn estava ao lado de Rony.
- Weasley, Rony Weasley. – completou Rony, um pouco envergonhado.
- Muito bem, Sr. Weasley, e a Srta. é...? – perguntou Slughorn, fitando Megan, fazendo um pouco de esforço para se lembrar do sobrenome da garota e a quem ela lembrava.
- Black, Megan Black, senhor... – Megan ficou um pouco sem graça, porém não demonstrou isso.
- Oh! Uma Black na turma! – admirou-se Slughorn.
- Na verdade, dois, senhor... – intrometeu-se Jacke.
- Dois? Qual o seu nome, rapaz? – perguntou Slughorn, encarando Jacke.
- Jacke Black.
- Filhos de Sirius Black, não?
- Sim... – confirmaram eles, baixando um pouco a cabeça. Lembrar do pai era um pouco doloroso.
- O pai de vocês era muito esperto, e a mãe de vocês muito inteligente, como sempre... Como ela está? – perguntou Slughorn.
- Bem. – respondeu Megan.
- Era uma excelente aluna, assim como sua mãe, Harry! – comentou Slughorn, indo em direção à sua mesa. – Ah! Sr. Weasley e Srta. Black, peço que parem de conversar durante a aula, ou terei que tirar pontos da Grifinória.
- O.k... – concordaram eles.
O resto da aula transcorrera tranqüilamente; Harry e Suzan pareciam se entender muito bem. Eles fizeram dupla para preparar a Poção do Morto-Vivo, e foram oum dos melhores da sala. Megan fez dupla com Rony, e a poção não ficou tão ruim porque Megan levava jeito para preparar poções, o que fora uma sorte para ele. Hermione fez dupla com Jacke, e foram os melhores da sala. A poção deles também ficou ótima.
No fim de duas horas de aula, seguiram para a sala de Feitiços. O Professor se chamava Flitwick, e era um anãozinho idoso. Era muito engraçadinho. Tinha uma vozinha fina e ensinava muito bem. Megan parecia já saber tudo, pois todos os feitiços que o professor murmurava, ela reclamava, baixinho “Eu já sei isso!”, e fazia uma careta. Só que em uma dessas reclamações, o professor chamou sua atenção:
- Srta. Black, calada, por favor! – Megan pouco se importou.
Hermione realmente era inteligente; tudo o que o professor perguntava, logo ela levantava a mão e respondia, rendendo a cada uma das respostas cinco pontos para a Grifinória.
Chegou à aula de História da Magia; o professor era um fantasma chamado Binns.
Suzan estava quase dormindo na aula, apoiando a cabeça no ombro de Harry, quando este começa a fazer cócegas nela. Ela riu baixinho.
- Pára, Harry, o professor vai chamar nossa atenção...
- Então pare de dormir, mocinha! – falou Harry, encarando Suzan.
Ela ia falar alguma coisa, quando Binns falou alto.
- Então, a Convenção das Bruxas de 1700... – Suzan se endireitou na cadeira e começou a prestar atenção na aula.
Tocou a sineta; Todos saíram da sala, animados, pois finalmente iriam almoçar.
Suzan saiu da sala abraçada a Harry. Jacke não parecia muito feliz desde que chegou à Hogwarts, mas conversava muito com Hermione.
- Su, Harry, vocês vão se casar? – perguntou Megan, ficando ao lado da amiga.
- Sim, eu e o Harry vamos casar... – Harry a encarou, surpreso – depois de amanhã, você está convidada Megan, o casamento vai ser no cruzamento da rua ‘Não me enche’ com a ‘Cala a boca’, não esquece de aparecer, viu?!– após falar isto, Suzan caiu na gargalhada, assim como todos os presentes, menos Jacke, que parecia concentrado demais nos próprios pés, e Megan, que estava indignada com a amiga.
Quando chegaram ao Salão Principal, logo se sentaram à mesa da Grifinória.
Megan havia acabado de se sentar, quando uma menina ruiva e de olhos castanhos se aproximou dela e sentou-se ao seu lado.
- Dá licença... – pediu ela.
- Claro... – a morena abriu um espaço para a ruiva se sentar.
- Gina Weasley – apresentou-se a garota ruiva, estendendo a mão para Megan, que a apertou sem pestanejar.
- Megan Black.
- Ah, eu lembro de você... Foi ontem que você entrou em Hogwarts, não foi?
- Foi...
- Então, quem eram seus amigos?
- Ah... O rapaz de cabelos escuros e de óculos é meu irmão, o Jacke. A menina é minha amiga quase-irmã Suzan e...
- Como assim: quase-irmã? – interrompeu Gina.
- Ela mora comigo e com meu irmão na França...
- Que legal... E quem era o rapaz moreno?
- Meu primo Louis. Ele foi para a Corvinal...
- Oi, Gina! – cumprimentou uma menina de longos cabelos louros e de olhos claros e sonhadores.
- Oi, Luna! Esta é a Megan, acabei de conhecê-la.
- Oi, Megan! – cumprimentou a loura, estendendo a mão para Megan. – Sou Luna Lovegood!
- Oi, Luna! – e Megan apertou a mão da loura. Gina e Luna pareciam ser legais.
- Luna é da Corvinal, Megan... – contou Gina, abrindo um espaço para Luna se sentar. – E está no quinto ano, assim como eu.
- Ah, então ela deve conhecer o Louis, não? – Megan perguntou, olhando Luna, que havia acabado de se sentar entre ela e Gina.
- Claro! Ele é uma boa pessoa. – contou Luna. – Ele é seu parente?
- Primo. – falou Megan.
(...)
A sineta tocou. A próxima aula de Defesa contras as Artes das Trevas. Ninguém sabia quem era o professor.
Entraram na sala. Ela estava com pouca luz e com quadros em que tinham coisas horripilantes, de dar medo. Tinha também um espelho em que havia muitas sombras. A turma foi se sentando nas cadeiras lentamente. Megan, Suzan, Jacke, Harry, Hermione e Rony preferiram sentar no fundo da sala. Quando todos se encontravam sentados, um homem alto, com cabelos negros e escorridos, olhos escuros e penetrantes e uma pele russa adentrou a sala.
- Não tolero brincadeiras idiotas na minha aula. – foi a primeira coisa que ele disse quando entrou, fechando a porta e acenando para as janelas, que foram se fechando rapidamente, com cortinas pretas cobrindo-as, tornando a sala muito mais escura. – Sou o professor Severo Snape. Este ano, vou ensinar para vocês Defesa contra as Artes das Trevas. – Harry soltou um grunhido de decepção. Snape encarou Megan, Suzan e Jacke, que sentavam um ao lado do outro.
Megan logo se lembrou de que sua mãe lhe contara por carta que talvez eles tivessem aulas com Severo Snape, um homem que ela e Sirius odiavam. Disse também que ele era Comensal da Morte e que não se devia provocá-lo, para sua própria segurança.
Porém, não fora só Megan que se recordara de tal lembrança. Jacke e Suzan também se lembraram.
- Ora, ora, ora... – começou ele, falando calmamente. Olhou profundamente para Megan, que sentiu um leve arrepio. Mas logo ela ficou séria. Não queria dar o gostinho da sensação de estar com medo para Snape, afinal, ela era uma Black ou não era? – Temos uma Black na turma. Aliás, dois Black. – e encarou Jacke, que tinha uma expressão indecifrável no rosto. – Me digam, como se sentiram ao saberem que o pai de vocês era um assassino? – perguntou Snape, encarando os dois.
Megan se levantou. Como ele se atrevia a falar de seu pai daquela forma? Ah, isso não ia ficar assim... Logo, ela respondeu, com um tom de ironia:
- Como o senhor se sentiu ao se tornar um Comensal? – perguntou ela, encarando o professor, com ódio no olhar.
Foram ouvidos vários “Oh!” de alguns alunos da turma, e a classe mergulhou num silêncio profundo. Não se ouvia nada além da respiração de cada um.
Snape apenas disse:
- Detenção, Black! – e ele anotou algo em um pergaminho que estava em cima de sua mesa.
Megan apenas sentou-se, indignada. Harry, que estava ao lado de Suzan, se levantou. Ele também não ia tolerar que falassem mal do seu padrinho.
- O senhor só está fazendo isso porque ela é filha do Sirius. – falou friamente Harry, encarando Snape.
- Detenção, Potter! – falou Snape, anotando mais alguma coisa no pergaminho.
- Professor, isso não é justo! – disse Jacke, também se levantando. Harry ainda encarava Snape, em pé.
- Detenção, você também, Black! – Snape começou a anotar mais coisas no pergaminho.
- Mas, professor... – começou Hermione, mas Snape logo falou:
- Detenção, Granger! – e começou a anotar mais e mais coisas no pergaminho. Ele não olhava para ninguém, somente ficava de cabeça baixa escrevendo no pergaminho.
- O senhor só está fazendo isso com a Mione porque ela é filha de trouxas! – falou Rony, também se levantando.
- Detenção, Weasley! – continuou Snape, anotando mais e mais coisas no pergaminho.
- O bando do Cicatriz está ferrado! – zombou Draco Malfoy, lá na frente.
- Calado, Draco! – repreendeu Snape, agora encarando a turma.
- Cala a boca, Malfoy! – gritou Harry, que ainda estava de pé, e encarando Draco, que tinha um ar zombeteiro.
Aquelas palavras caíram como uma bomba na mente de Suzan; Malfoy... Malfoy... O sobrenome do homem que havia matado sua mãe sem dó nem piedade, o que fez com que sua vida se tornasse um inferno. Suzan, sem nem pensar, se levantou rapidamente, empunhou a varinha, e encarou Malfoy, um rapaz louro de olhos acinzentados, e apontou a varinha para ele.
- O que pensa que está fazendo, Srta. Lupin? – perguntou Snape, encarando Suzan, um pouco receoso.
- O que já deviam ter feito há muito tempo: livrando o mundo desse sangue nojento! SECTUMSEMPRA! – bradou Suzan, com a varinha apontada para Draco, que agora fazia cara de espanto.
O feitiço atingiu-o em cheio; o sangue começou a jorrar de seu corpo intensamente.
Suzan começou a caminhar lenta e perigosamente na direção dele, com os olhos adquirindo um tom mel, que não fazia parte do tom dos olhos de Suzan.
Snape entrou em choque. Aquele olhar lhe era familiar... Era o olhar de Lupin! Ele sabia que Lupin na era um bruxo comum; era um lobisomem. O que poderia acontecer à Draco se a garota se transformasse em algo parecido naquele momento? Com certeza não sobraria nada de Draco, se realmente Suzan se transformasse no que ele temia.
Suzan estava bem perto de Draco, quando esta sentiu alguém segurar seus braços.
- Suzan... – chamou Harry, virando a garota para ele.
Suzan deu de cara com um belo rapaz de cabelos negros e olhos verdes, que usava óculos de armação redonda.
Harry olhou Suzan nos olhos, e percebeu que seus olhos não estavam naquele tom esverdeado; eles estavam num tom mel, que ele conhecia muito bem. Aqueles olhos pertenciam a certo lobisomem que ele conhecera no terceiro ano, e que quase o matou.
Suzan, encarando os olhos verdes de Harry, piscou, parecendo acordar de um transe. Logo lhe veio uma dor de cabeça muito forte e uma sensação de enjôo.
- Suzan... Vamos sair daqui, vem... – Harry abraçou a garota e a levou para fora da sala, sendo seguido por Megan, Jacke, Hermione e Rony.
Snape ainda estava paralisado, como se houvesse levado um murro. Ao ver que alguns alunos tinham saído e que Draco estava gemendo no chão com sangue jorrando de seu corpo, encarou o restante da turma e pediu:
- Fiquem aqui. Vou levar Draco para a ala hospitalar.
Na cabana do Hagrid.
- Hagrid? – chamou Harry, ainda abraçado a Suzan, e bateu na porta três vezes. Ouviu-se uma agitação dentro da velha cabana e uns latidos de cão.
- Calado, Canino! – bradou Hagrid, abrindo a porta e se deparando com seis adolescentes.
Hagrid era um meio-gigante com cabelos e barba espessos. Olhou para eles e saiu da entrada, para que eles entrassem.
- Ora, que surpresa! Entrem, entrem! – pediu o meio-gigante, gentilmente, esperando que todos entrassem e fechando a porta. – Sentem-se nas poltronas, por favor... Estava preparando uns biscoitos...
Hagrid se virou e foi ao fogão à lenha. Rony se aproximou de Suzan, Megan e Jacke e murmurou:
- Não comam, acreditem, não faz bem à saúde. – Megan quase riu, mas se segurou.
Tinham quatro poltronas enormes na sala, sendo duas de três lugares e as outras duas de um só.
Megan se sentou em uma poltrona de três lugares, e Rony e Hermione sentaram-se ao seu lado. Harry sentou-se com Suzan na outra poltrona de três lugares e Jacke sentou-se ao lado de Suzan.
Hagrid tirou uma bandeja do fogão à lenha e colocou-a na mesinha de centro da sala, onde ficavam as poltronas.
Megan deu uma boa espiada nos biscoitos, que não estavam com uma aparência muito boa. Eles estavam quadrados e queimados. “Entendo o que o Rony disse...” pensou ela, segurando um riso.
Jacke via Suzan chorar nos braços de Harry, mas achava aquilo estranho. Ele se sentia um tanto estranho, mas ao mesmo tempo preocupado. O que havia acontecido com Suzan para ela agir de tal forma com o Malfoy? Tudo bem que o pai dela havia matado sua mãe, mas nunca passou pela cabeça dele que ela fosse lançar um feitiço tão pesado nele.
O que Harry mais queria naquele momento era proteger Suzan, que parecia assustada demais para falar qualquer coisa.
- Então, Harry, o que aconteceu? – perguntou Hagrid, sentando-se em uma das poltronas que sobrara.
- A... A Suzan... Ela... Teve uma... Bem... Eu não sei explicar... Ela azarou o Malfoy na frente da turma toda...
- Como? Suzan, o que você pensou que estava fazendo? – Suzan apenas encarou Hagrid e começou a chorar mais, abraçando Harry mais forte.
- Eu sei o que aconteceu... – começou Jacke. – Lúcio Malfoy, o pai do garoto que Suzan azarou, ele... Bem... Matou a mãe dela em uma batalha há anos atrás. Creio que esse seja o motivo da Su ter azarado ele.
- Entendo... Eu conheci seus pais, Suzan. Eles eram ótimas pessoas, sabe... – começou Hagrid. – Laura era muito gentil e amava seu pai.
Aquelas palavras pareceram torturar Suzan de alguma forma. Como sua mãe poderia amar tanto o pai dela, que fora tão irresponsável? Suzan parou de chorar naquele momento. Não agüentou ouvir a palavra “pai”. Levantou-se bruscamente e saiu da cabana, sem dizer mais nada.
- Suzan! – gritou Harry, saindo depressa da cabana, seguindo Suzan, que havia deixado a porta aberta.
- O que aconteceu com ela? – perguntou Hagrid, preocupado.
- Ela odeia o pai dela... – explicou Megan. – Mas acho que ela ainda vai perdoá-lo, isso não vai durar para sempre, com certeza...
Megan percebeu que Jacke iria se levantar para seguir Suzan e Harry, e impediu-o de fazer tal coisa, dizendo:
- Jacke, não vá, eu tenho certeza que a Suzan está bem com o Harry! – falou ela, séria.
- Mas... – começou Jacke.
- Sem “mas”, Jacke! Deixe para ter crises de ciúmes depois! – brincou Megan, rindo em seguida.
Hagrid soltou uma risadinha.
- Agora você me fez me lembrar de seu pai, Megan, ele também adorava brincar... – enquanto Megan se virou para sorrir para Hagrid, Jacke tentou sair da cabana, mas Megan conseguiu impedi-lo, segurando em seu braço firmemente.
- Jacke, você não vai! – falou Megan, voltando a ficar séria. – Por favor, não me force a azará-lo! – vociferou Megan.
N/K:Pessoas, aqui é a Kate, ou Duda, tanto faz...
As respostas aos comentários vem mais tarde!
Queremos agradecer muito a todos os comentários, é muito importante pra nós! Eu e a Mari estamos com aula, mas mesmo assim, faremos de tudo para postar o mais rápido possível!
Gente, olha que demais, dia 12 de Março euzinha aqui, faço aniversário, 15 aninhos, vo debutar, haushauhsuas!
Talvez, venha algum bônus, ou alguma dica no dia do meu niver, meio que como de presente pra mim (?)
Eu faço niver junto com o Danny do McFly!!!
Gente, aqui tá o link da comunidade da fic no orkut, entrem, lá vão ter enqutes, onde vocês poderão nos ajudar em algumas decisões!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=40493364
XoXo Duda Poynter
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