Intuição



N/A:Pessoas, eu sei que vocês tem todo o direito de quererem me matar, me assassinar, me estrangular, e depois me assar, pra fritar, mas bom, deixando a culinária do meu cadáver de lado, eu gostaria de me explicar, sabe quando você desispira (?) completamente, eu tava assim, tanto que podem ver que todas as minhas fics tão empacadas, algumas coisas eu já havia escrito, e isso foi o que salvou vocês, eu tenho tudo planejado na minha cabeça, cada fala, cada tudo, mas na hora de escrever parece que tudo que eu escrever vai sair uma merda que da vontade de rasgar e por fogo, mas tudo bem, eu supero. Aqui está, digamos que, 40% do capítulo, que foi tudo que eu consegui escrever, mas prometo que vou tentar ser mais rápida, mas não ta facil o negocio. Bom, sem mais delongas, vamos ao capitulo, agradeço aos comentários no fim ;).

Amo vocês, beijos e não me matem pela merda que fico isso.

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Capitulo 9
Intuição


Depois daquela “fatídica” tarde, em que Anne lhes dera aquela resposta tão mal contada, eles decidiram esperar a garota desaparecer de novo para colocá-la na parede. Remo havia feito com que Tiago e Lílian desse uma trégua, ao menos nesse assunto, para que ele não ficasse louco.
Deixando de lado os misteriosos mistérios (?) que os cercavam, tudo estava normal, Lily se mostrava cada dia mais inteligente, impressionando os professores, que já a tinham como preferida, principalmente o de poções, Slughorn que babava em cima da garota cada vez que ela dava uma resposta brilhantemente correta. Lílian junto com Snape eram os melhores alunos do primeiro ano, sendo seguidos de Tiago, Sirius, Remo, Anne, Mary, Lana e Sheila, as amigas de Lily estranhavam que ela, uma nascida trouxa, e grifinória, tivesse amizade com Snape, esse assunto as havia levado a ter várias brigas, em que ficaram sem se falar por dias, mas piores ainda estavam por vir, e no final elas sempre faziam as pazes.
Era dia 13 de outubro, uma sexta-feira, como de costume, considerado o dia de azar. Lílian estava na biblioteca, com Snape, estudando transfiguração, a única matéria que ela não era excelente, não que fosse ruim, muito pelo contrario, era ótima, mas ainda sim tinha dificuldades com algumas coisas, e Snape a estava ajudando. Sentados na ultima mesa da biblioteca, atrás de uma prateleira, ele tentava explica-la o movimento correto para transformar penas em palitos de fósforos.
- Não Lily, você não gira pra direita, você gira pra esquerda! E depois sacode. – ele explicou pacientemente.
- Ai Sev! Não to entendendo mais nada! – ela falou emburrada, no que ele riu.
- Não é questão de entender, é questão de praticar!
- Ta, ta, vou tentar, mas agora... MINHA NOSSA! – ela exclamou olhando no relógio. – To atrasada! Prometi me encontrar com as meninas no lago, há quinze minutos! Tenho que ir logo, por que daqui a pouco vai anoitecer. – disse guardando os materiais na mochila. – Tchau Sev! – completou lhe dando um beijo na bochecha.
- Tchau Lily! – ele acenou enquanto a via ir, mas quantas vezes ainda teria de vê-la partir? O trocando pelas amigas? Não era assim que ele tinha planejado quando entrassem na escola, não agüentaria aquela situação por muito mais tempo.

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Lily saiu afobada da biblioteca, começou a correr assim que virou o primeiro corredor...

PAM!

Não prestando atenção quando virou se chocou com um garoto que vinha na direção contrária.

- Ai me desculpa! – ela disse ajudando o garoto a se levantar – Eu não vi que... Potter?!
- Ahn? – ele questionou como se nem tivesse percebido que havia caído.
- Potter você ta bem? – perguntou estranhando o comportamento do garoto.
- To sim Evans. – ele disse voltando a caminhar.
- Uhn sei, - ela emparelhou com ele. – Pra onde ta indo?
- Corujal, escrever uma carta pros meus pais. – ele falou ainda avoado.
- Potter você não ta bem, posso ir com você? – perguntou preocupada.
Ele apenas assentiu com a cabeça e continuou andando, o sol estava começando a se por, era outono, e os dias começavam a ficar mais curtos. Lílian foi observando o garoto, ele estava completamente diferente do habitual, geralmente não parava quieto e muito menos em silencio, e menos ainda parecia se preocupar com nada que não fosse seu umbigo.
Ao chegar no lugar, ele chamou sua coruja, Ely, branca como a neve, muito linda, pegou pergaminho, pena e tinteiro que havia trazido nos bolsos, e começou a escrever.

Queridos pai e mãe,
Sei que podem estar estranhando receber essa carta hoje, levando em consideração que antes de ontem mesmo eu havia enviado outra, mas alguma coisa me diz que devo escrever, mãe, acho que entende disso melhor que o papai, então talvez possa me ajudar, tive um pressentimento ruim, não sei explicar o que é, só sei que não consigo parar de pensar em vocês.
Por favor, me respondam assim que a carta chegar, vocês estão bem?
Não aconteceu nada?
Estou muito preocupado mesmo, algo me diz que vai acontecer alguma coisa.

Esperando, preocupado e ansiosamente, pela resposta.

Tiago C. Potter


Ele acabou de escrevê-la, releu, e a prendeu na perna da coruja, mandado-a entregar o mais rápido possível.

Lílian assistia a tudo calada, ele estava realmente estranho, ficou observando a coruja sumir no horizonte já mais escuro.
- Ah, Potter? – chamou insegura, no que ele virou.
- Evans?! – ele estranhou parecendo surpreso, no que ela riu de leve.
- E ainda me disse que estava bem, sei, mas escuta, temos que voltar logo, tinha marcado de encontrar as meninas no lago, se bem que acho que elas até já devem ter ido embora, mas mesmo assim, quero ver se elas não estão esperando. – ela disse num fôlego só.
- Ah ta, ok, eu também deveria ter ido encontrar o Sirius e o Pedro no jardim, mas eles também não devem mais estar lá. – ele falou devagar.
- Ok, vamos então? – ela chamou.
- Aham. – ele concordou já caminhando para a saída.
Ele não “andavam” juntos e sozinhos, desde o dia em que a sala misteriosa havia desaparecido, depois daquele dia eles brigaram tanto que se duvidar, até tinham esquecido da existência da mesma.
Seguiram pelo corredor observando o sol se por.
- Você acha que a resposta chega ainda hoje? – perguntou Lily.
- Não sei, talvez de madrugada, mas eu não vou dormir até que ela chegue, mesmo que quisesse, não conseguiria.
- Porque está tão perturbado? – Lílian perguntou o olhando.
- Sei lá, é um pressentimento ruim, uma sensação estranha, nunca tinha sentido isso antes, é desesperador. – ele confessou.
- Não se preocupe, você vai ver que não é nada. – ela disse confortantemente, colocando a mão sobre seu ombro.
- É, eu realmente espero. – ele disse abaixando a cabeça.
Estavam quase na porta que dava para os jardins, quando escutaram o barulho de um galho sendo quebrado, estranharam o castelo estar tão silencioso naquela hora, e o jardim, aparentemente vazio, naquele horário, que mesmo estando no outono, não estava tão escuro assim. Ignorando o barulho continuaram se aproximando da porta, escutaram um novo som de farfalhar de folhas, estacaram, era óbvio que não havia ninguém nos jardins.
- Será que aconteceu alguma coisa pro castelo estar quieto assim? – perguntou Lily sussurrando.
- Não sei, - disse Tiago sussurrando também, o som de folhas secas sendo pisado agora, e bem próximo de onde eles estavam – Vamos voltar, procuramos os outros e perguntamos se aconteceu alguma coisa. – completou Tiago, aquele aperto no peito havia voltado.
- É, eles não devem estar ali mesmo. – falou Lily tentado parecer segura, a porta se moveu devagar fazendo ranger a mola, em virtude de um ventinho que havia passado por ali.
Viram uma sombra se formar na porta, se entreolharam, mas quando pensaram em correr, tarde demais...


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- Ahhhhhhhhh! – gritou Lilian quando um gato preto pulou sobre ela. A garota, assustada, deu um passo pra trás, tropeçou nos próprios pés e caiu de costas.

- Lílian! – Tiago exclamou ao vê-la bater a cabeça. – Sai seu gato feioso! – ele espantou o bicho, que saiu miando, como de satisfação, pela porta.

- Ai minha cabeça! – gemeu Lílian enquanto seus olhos começaram a lacrimejar.

- Você ta bem? Ta doendo muito? Quer que eu te leve pra ala hospitalar? Ou prefere ir pro salão comunal? – questionou preocupado, ajudando-a a sentada.

- Não, não quero nada disso, só preciso que me ajude a ficar em pé, e vamos procurar os outros, to com uma coisa ruim no peito. – ela disse ficando em pé, escorada em Tiago.

- Ok, vamos pra onde, salão comunal ou salão principal? – perguntou-lhe se virando.

- Principal, á essa hora já devem ter servido o jantar. – ele apenas concordou.

Lilian de vez em quando colocava a mão na cabeça e fazia careta, e Tiago, a ajudava a andar por um período. Conforme se aproximavam do salão principal os sons já começavam a ficar alto, era possível se ouvir várias pessoas falando ao mesmo tempo, eles chegaram a entrada do salão e quase trombaram com Filch que passou por eles como um furacão em direção da mesa dos professores. Os dois entraram logo depois do zelador, chamando pouca atenção pra si, uma vez que todos observavam com curiosidade o homem que atravessava o salão, digo, quase todos, Snape os observava de seu canto na mesa da sonserina e não parecia apreciar a cena uma vez que sua feição era de puro desgosto e rancor.
Eles chegaram onde os amigos estavam sentados, deram graças por não ser muito distante da porta. Sentaram-se de modo que fechavam o “retângulo” que havia se formado, mas isso era de longe algo completamente sem importância, o que deixou todos boquiabertos era o fato de que Lilian havia se sentado a exata direita de Tiago, ao seu lado, menos de um metro de distancia, enfim, a proximidade que tanto os incomodava agora havia sido esquecida, e isso fez com que os amigos perdessem qualquer ligação com o que acontecia fora da mesa, a única coisa que não deviam ter feito, já que o que se sucedeu a seguir não foi muito agradável.
Ao mesmo tempo que uma ventania apagou todas as velas, um relâmpago cortou o céu iluminando uma chuva de coisas brancas, que a principio foram confundidas com corujas, apesar de serem apenas bolas brancas enfeitiçadas para voar, fizeram com que alguns alunos (leia-se todos) gritarem, uma frase se formava no ar, com as bolinhas brancas.

“Uma nova era se inicia, sob o comande Lorde das Trevas, todos devem se curvar a mim, e o primeiro passo já está dado.”

No instante seguinte tudo havia desaparecido, tudo voltará ao normal. As velas se acenderam, a mensagem sumiu e o medo passou. Todos, menos Anne, que estava com a cabeça apoiada nos braços em cima da mesa ao lado da varinha recém usada, permaneciam em silencio e chocados demais para fazer algo.

- O que foi isso?! – perguntou Lily, mas ninguém teve tempo de responder, uma vez que o diretor se levantou e os falou:

- Alunos, atenção, por favor! Vão todos para seus salões comunais, e aguardem instruções para amanhã, agora por favor, acompanhem os monitores. – ele estava sério de uma maneira que ninguém nunca o havia visto. O Sr. Filch acabou de chegar até ele e lhe falou apressadamente alguma coisa no que os olhos do diretor se estreitaram.

- O que ainda estão fazendo aqui? – ele perguntou ao ver que ninguém havia se mexido ainda. Todos se levantaram de imediato, inclusive Anne, que agora parecia tão assustada quanto os outros.





Correndo até o salão comunal acompanhado de seus monitores os garotos cochichavam entre si assustados e com medo do que aquela mensagem podia significar. Ao chegarem ao salão, os monitores os proibiram de sair e foram falar com os diretores para receber instruções. Ninguém ousava quebrar o silencio que havia se instalado ali, apenas se entreolhavam, não sabiam como reagir, e se havia alguém que com certeza não continha sua ansiedade, esse alguém era Tiago.


***



Eram em torno de sete horas e o ministério da magia começava a esvaziar, quer dizer, os que tinham altos cargos iam embora, enquanto os que trabalhavam como encarregados de algum setor minoritário tinham de ficar até as dez. Tudo corria normalmente como em todos os dias, porém algo perturbava o ministro, algo que ele sabia que não podia contar para ninguém, uma coisa que causaria pânico nas pessoas do mundo mágico se fosse revelado. Uma carta. Uma única e pequena carta, porem que continham as ameaças que mais foram temidas desde a queda do ultimo bruxo maligno que ascendeu ao poder. E ele sabia que algo aconteceria, mas não podia alertar aos outros, apenas uma pessoa podia o ajudar, e essa pessoa estava em Hogwarts nesse momento, e não seria propicio tira-lo de seus afazeres para resolver uma coisa que ele, o ministro da magia, fora encarregado de fazer quando foi eleito.
Decidiu tomar a atitude que mais lhe parecia correta naquele momento, convocar uma reunião com os aurores mais experientes para deixá-los sob aviso. E assim fez, chamou o chefe dos aurores, Charlus Potter e pediu a ele que convocasse o menor numero, entretanto, mais experiente que conseguisse, em meia hora, para uma reunião extraordinária. Assim feito, em uma hora a reunião estava terminada e todos sabiam do que o ministro falava, e acima de tudo, estavam todos prontos para finalmente fazerem o que foram treinados para fazer, lutar contra o mal. Foram separados em grupos para vigiar o lugar, se pondo as portas e fechando as saídas por via flú e outras que poderiam facilitar algum ataque. Não eram bem oito e meia, quando o ultimo funcionário do “alto calão” do ministério saiu, e puderam finalmente fechar as portas principais, simplesmente vigiaram.

Não souberam de onde vinham, ou quantos eram, só sabiam que haviam muitos, e todos vestidos de preto com mascaras de prata, logo que perceberam que o ataque havia começado tomaram seus postos e partiram para a batalha. Charlus e Dorea Potter por serem mais velhos talvez tenham tido um pouco mais de dificuldade para conseguir lutar contra tantas pessoas, mas desistir nunca, eles lutavam por um mundo melhor, um mundo onde seu filho pudesse crescer sem que as trevas o alcançassem, um mundo onde eles pudessem viver felizes e em paz. Dorea não viu de onde veio, só quando já estava em cima, um raio dourado a acertando no peito e depois, apenas escuridão, havia desmaiado? Havia morrido? Não era possível saber, apenas da dor ela tinha certeza... Charlus ao ver a mulher desmaiando em sua frente, teve a certeza de que naquele momento seu único intuito era sair dali vivo para poder salvar a mulher, e ver o filho novamente... James, o filho que tanto planejaram e que tanto tiveram que esperar para ter, o melhor filho do mundo, era á hora de parar. Parecia telepatia, ao pensar no filho, parecia que tinha visto a coruja dele voando para onde ele se encontrava duelando com três homens encapuzados e tentando proteger a mulher desmaiada a seus pés.
Um único momento de distração, foi o momento essencial para se perder aquela batalha.


***


Já fazia cerca de vinte minutos que haviam sido trazidos para o salão comunal e nada de alguém aparecer para contar alguma novidade. Contudo, Tiago havia encontrado uma coisa que o distraíra, um ponto voando para a direção da janela, um ponto que ao se aproximar foi crescendo, e dando visão clara a sua coruja, que voltava rápido como ele havia pedido, porem, com a mesma carta que havia levado. O garoto abriu a janela e permitiu a coruja pousar no braço da poltrona onde havia se sentado, retirou a carta esperando ao menos ter alguma coisa do outro lado do pergaminho, porem nada foi encontrado. O desespero tomou conta dele, nem ao menos ela havia os encontrado para entregar a carta, isso não era bom sinal. Sem dar mais satisfações aos amigos, rumou firme para fora do salão, se nem ao menos se preocupar com as regras, correu em disparada ao escritório do diretor, precisava de respostas.




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N/A: Pessoaaas, depois eu venho fazer um N/A decente, é que agora eu vo sair e to aqui postando correndo, sim eu consegui escrever, milaaaaagre! *----------*

Me diz se prestou e eu quero a opiniao sincera de vcs oká? eu sei que nao ficou muito grande, mas é que eu prometi 2 semanas e tipo, ja passaram e eu nao queria demorar mais, entao, beeeijo pra voces, fuiii.

=***

Mandy Black

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