O grito de Rony.
Capítulo 98 (ou 47).
O grito de Rony.
Não tiveram uma dos melhores dias, Hermione retornou a Sala de Feitiços ainda em dúvida se deveria ou não correr atrás de Harry para fazê-lo entender a situação em qual o professor Leonardo fez questão de colocá-la.
Após amaldiçoar mentalmente o professor metade de sua aula, ela se deu conta de que havia deixado escapar duas perguntas na qual poderia ter ganhado uns 20 pontos para Grifinória, se bem que não estava precisando de tanto assim para empatar com a Sonserina – que agora estava em primeiro lugar.
Terminada a aula de feitiços, Rony aproximou aos pulinhos para dizer que a próxima aula seria vaga, era Adivinhação e como tinham cancelado essa matéria estavam livre para fazer o que bem quiserem.
- Eu estou indo para a biblioteca – disse Hermione agarrada aos livros nos braços – Temos N.I.E.M´s no fim do ano.
- Eu vou ver o Vítor, até mais.
- V-você tem que est... – ia lembrando Hermione mas o garoto sumiu aos pulos – Até mais! - acenou Hermione com um risinho.
Ao dobrar o corredor, tomou um leve susto ao ver uma figura realmente engraçada em sua frente, era Eddie esperando a garota. Os livros de Hermione escorregaram pelo braço e em seguida o garoto ficou de joelhos catando um por um.
- Ah! Obrigada! – disse corada assistindo a cena, sem saber se devia pegar também.
- Aqui está – disse ele endireitando os livros na mesma altura e devolvendo para a dona.
- Obrigada – disse envergonhada – Não precisava de tanto...
- Não, imagina – disse fazendo uma referência inútil – Aonde você vai?
Ela deu uma risadinha por trás dos livros.
- Estava indo estudar.
- Opa, assim você pode me ajudar – disse empolgado estendendo o braço para a garota.
Hermione não tinha certeza se fizera o certo em falar que ia para biblioteca, de qualquer forma tinha dito e agora precisava aceitar o convite pois seria uma atitude chata e mal educada se fizesse o contrário. Por um instante pensou em inventar uma desculpa qualquer, mas há meses ela havia descoberto que não era muito boa em mentir, optando pela verdade e pela educação cruzou o braço com Eddie, e para o seu espanto a gentileza do príncipe não terminou por ai, ele pegou os livros de Hermione com a outra mão (desocupada) e carregou ao lado do corpo.
- Cuidado com isso, eu tenho um grande carinho pelos pergaminhos.
- Podexa! Vou cuidar deles muito bem, como vou cuidar de você também daqui pra frente – disse dando uma risadinha.
Hermione roçou sua bochecha em seu músculo como se fosse um gatinho, ele era tão gentil, tão fofinho, tinha conquistado uma amizade tão boa em tão pouco tempo.
E com isso as semanas foram se passando, as horas viraram dias, que se transformaram em semanas, uma discussão com Harry aqui, outra ali, Harry e Paige andaram saindo algumas vezes do mesmo modo que Harry flagrou das janelas Hermione entrando no navio pousado no lago com Eddie e isso o irritava profundamente.
Harry havia adotado durante esses anos um gênio muito forte e vingativo, a cada saída de Hermione e Eddie, o mesmo ele fazia só que com Paige que agora estava amiga íntima de Hagrid. Falando nele, sua mulher havia chegado carregando – como Harry, Rony imaginavam – malas enormes, e o filho em seus braços com um manto branco, ele tinha o mesmo tamanho de um filhote de hipopótamo e era bem gordinho, não havia nada de bonito naquele bebê, além de uma cara totalmente amassada, tinha um único dente na boca, alguns fios de cabelo negros rebeldes o que colaboravam para a figura horrível do bebê, que na opinião de Hagrid era a criatura mais linda que havia visto em todo o planeta.
Hermione também tinha visitado o “pequeno” garotinho mas se arrependera imediatamente, segundo Rony, o gigantezinho havia colocado a grifinória em cima do guarda-roupa o que fez berrar histericamente e para o fim de suas gargalhadas Rony completou que Eddie a tirou de lá.
- Ah, não precisa ficar assim – disse três minutos mais tarde notando que o amigo estava aborrecido – Ela ama você, ela ainda usa a aliança.
- Eu não sei se é isso exatamente, ela pode estar gostando dele... – disse Harry com simplicidade.
- Não, ela não está gostando dele, Harry, eu sei...
Harry todas as vezes que via os dois entrando ou saindo de algum lugar isolado tinha curiosidade em saber o que eles tanto faziam ou conversavam, a loucura estava dominando seu cérebro, prova disto que passou uma semana inteira tentando virar algum tipo de animal, pensou até mesmo em furtar algumas poções no escritório de Snape.
Mas não foi isso o que fez, em meio de muitas dessas noites que tivera coragem de saber o que estava acontecendo, ele havia perseguido a garota com a capa de invisibilidade e não se sentiu surpreso ao ver Eddie cantando Hermione encurralada em um canto da parede, para seu espanto – ao mesmo tempo tristeza – ela correspondeu, mas não houve beijo em momento algum, ela ria e abaixava a cabeça.
Enraivecido e batendo os pés, ele tirou a capa e começou a andar depressa para o Salão Comunal mas foi barrado por Paige.
- Harry!
- Desculpa – disse contornando a garota e voltando a caminhar.
- Espera! – disse ela o puxando pelo braço – Eu pensei em te levar para um lugar. Acho que posso animá-lo.
Ele bufou, não queria ir, mas seria muito sem educação se recusasse.
- Ok, vamos então.
Eles não trocaram uma palavra sequer depois disso, apenas quando cruzaram metade do gramado banhado pela luz do luar e foram para Floresta Proibida, em um lugar não muito isolado, mas dava para enxergar o castelo entre alguns galhos dali.
- Ah, Harry, eu te amo! – ela disse.
Antes que pudesse enxergar alguma coisa, viu que ela pulou em sua direção, como normalmente as pessoas fazem ele recuou e bateu a cabeça na parede, fechando os olhos com a dor latejando, em seguida Paige o beijou.
Não foi exatamente como imaginava, ela tinha os lábios um pouco duros mas isso era por causa do grande espanto que tivera consigo mesma, logo foram amolecendo e o beijo se transformou em uma coisa gostosa, nada comparado com Hermione, é claro, mas ele gostou, no duro, de ter feito aquilo, não ia fazer outras vezes talvez pelo fato de não amá-la, apesar de todo o beijo, ele se sentia incompleto.
- Desculpa – disse momentos mais tarde, quando os dois se encontravam abraçados – Mas eu gosto de outra pessoa, se é que você me entende.
- Ah, claro, não tudo bem, eu faço você apagar o seu passado – disse soltando do abraço e em seguida o beijou novamente.
Ele queria ocultar isso tudo de Hermione, de modo que não só ficou com Paige uma ou duas vezes depois disso, ele não gostava da garota, não tinha motivos para assumir namoro, era claro, Hermione não precisava saber do que estava acontecendo, assim, Harry também não precisava saber do beijo que Eddie forçou em Hermione após um jantar especial em Hogsmeade. Ela, claro, não gostou e pediu para que isso não tornasse a acontecer, desde então eles se tornaram ainda mais amigos, o que fez neste mesmo caso, lembrar de Vítor.
Um fato interessante aconteceu naquela mesma semana, Harry havia acordado bem cedo após ter passado uma noite agradável com Paige e seus beijos e tinha algumas olheiras o que tentou, em vão, disfarçar com um creme de Gina que estava perambulando nas coisas de Rony.
Durante a aula de Transfiguração daquela sexta-feira, o professor que tomava conta desta vez era Tofty, o mesmo do ano passado e do ano retrasado, ele havia mandado os garotos pegarem seus vasos de cristais e colocarem nas carteiras para tentarem fazer estes virar algum tipo de porco, o que fez a sala ficar fedida nos primeiros dez minutos de aula. Hermione, claro, já estava fazendo seu vaso virar um unicórnio e para tanto espaço se isolava em um canto.
Harry e Rony foram um dos últimos a ficarem na Sala de aula, todos outros já haviam tomado o rumo em direção aos banheiros para tomar banho.
- Pronto! – disse Rony enfim colocando o último livro na mochila – Vamos.
- Ah, esperem! – chamou Tofty segurando o vaso com as mãos – Me ajudem aqui, garotos, por favor.
Eles estenderam os braços e começaram a recolher os vasos cobertos por bosta, tentando ao mesmo tempo não respirar.
- Vamos, é logo ali no armário da frente.
- Mas eles vão ficar sujos desse jeito? – perguntou Rony apontando com a cabeça para os vasos nojentos.
- Ah, me desculpem, ia me esquecendo – ele puxou a varinha e disse em alto e bom som – Limpar – no mesmo momento os estercos viraram fumaça mas o cheiro continuou por alguns instantes – Vamos então – disse tomando caminhando.
Harry e Rony seguiram o professor caminhar, com cuidado eles seguravam um vaso em cada mão.
Harry olhou para o amigo tentando ver sua expressão, mas não havia ninguém ao seu lado e isso o deixou espantado, ele virou-se para procurar Rony e este estava há meio metro atrás, com a expressão fechada com os olhos cerrados como se estivesse fazendo muita força, em seguida seus braços amoleceram e abriram caminho para o vaso se quebrar, dividindo em mil pedaços.
- Rony!
- Sr. Weasley! – resmungou o professor chateado ao mesmo tempo assustado.
Rony fez cara de quem fosse berrar, e foi o que fez.
- ALGUÉM FOI ATACADO! HARRY! ALGUÉM FOI ATACADO!
Harry no começo não entendeu, suas sobrancelhas se colaram e ele fez cara de quem não havia entendido nada.
- Rony, você está bem? – perguntou o amigo preocupado.
- Vem, Harry – o garoto meteu as mãos em seu braço e puxou para o corredor adiante, o vaso também escapuliu dos braços de Harry e ele sentiu chateado por isso, o Professor Tofty foi correndo atrás dos garotos mesmo sem entender nada.
- O que diabos está acontecendo aqui?
E ao dobrar o corredor Harry percebeu que sua ficha estava caindo.
- Como assim, alguém foi atacado?
- Harry... – ele não teve tempo de responder, em seguida seus pés pararam em frente a um corredor isolado e alguns metros de distância, estava Colin Creveey paralisado. Como Tracey. Como Murta. E como Simas.
O professor colidiu contra as costas dos garotos e deixou os vasos caírem logo em seguida, passou entre os dois, indo à direção ao gelo esculpido de Colin. Com as pontas dos dedos ele tocou e viu que ele não se movia, estava estático.
Harry contemplou a cena, muito chocado e segurou os ombros de Rony com as mãos.
- Não. Sai. Daqui. Eu. Já. Volto.
E disparou adoidado em direção a Sala Comunal, passou aos berros pelo quadro da Mulher Gorda, isso chamou a atenção de muita gente que brincava no Salão, ele subiu aos pulos para o dormitório e Neville estava deitado no pé da cama lendo um livro jogado no chão.
Ele revirou o baú, e ignorou as perguntas idiotas de Neville, puxou o Mapa e saiu correndo para que ninguém pudesse ver o que tinha em mãos, no fim do corredor apontou para o pergaminho e disse.
- Juro solenemente que não farei nada de bom.
Linhas do tamanho de macarrão começaram a se unir formando cada canto do castelo, os pontinhos coloridos se formaram também com uma legenda acima indicando o nome de todos eles, Harry revirou as folhas procurando o local do crime, e lá estava “Colin G. Creveey”, colado com “Gustavo J. Tofty” e bem ao lado “Ronald B. Weasley”, então ele começou a caminhar com os olhos pelo corredor, não havia sinal de ninguém, exceto alguns professores, inclusive, para o seu espanto, ele sentiu o coração gelar, o pontinho de Dumbledore estava se movendo de um lado para o outro em uma sala muito próxima. Seria ele? O culpado de tudo? Isso não estava em jogo, precisava descer e contar tudo o que descobrira para seu amigo Rony, péssima hora em que ele havia brigado com Hermione.
Ele viu o pontinho da garota também subindo para o mesmo andar com Eddie e não tardou para meter os sapatos para se movimentarem.
Encontrou Hermione e resumiu tudo bem rapidamente aos berros em seguida os dois desataram aos pulos em direção ao ex-diretor Dumbledore, viraram por vários corredores, toda hora Harry via o mapa vendo se o professor estava ou não tomando distância, mas não, ele andava lentamente como sempre fazia.
- Aqui – disse Harry parando em frente a uma tocha com o fogo acesso, bem vivo – Eu sei que é aqui, nessa sala.
- E o que temos que fazer para entrar? – perguntou ela olhando para Harry como se ele soubesse a resposta.
- Ah – ele aproximou-se mordendo o lábio inferior – Isso... Isso, é óbvio – ele meteu a mão na tocha, para sua surpresa estava bem fria, ao contrário do que todos imaginavam. Depois ele a ergueu e a parede de tijolos começou a descer como aqueles portões antigos de castelo, com duas correntes em cada lado, segurando-a.
Harry, Hermione e Eddie afastaram uns quatro passos e com um baque ecoante a parede caiu fazendo um pouco de poeira subir.
- Cof, cof – disse Hermione tossindo.
- Vamos – disse Harry puxando a varinha e entrando na ponta dos pés pela sala escura – Lumus – gritou Harry.
A varinha acendeu no mesmo instante, então ele viu uma coisa que fez o seu coração pular no mesmo lugar, se desses mais dois passos ele encostar-se-ia àquela estátua. Não era Dumbledore, não era ninguém atualmente vivo, era, e ele conhecia muito bem. A estátua de Slytherin. Em seguida girou a varinha para os lados, nada. A sala estava completamente vazia, exceto pela sua presença e dos amigos.
- Desencana – disse Hermione decepcionada – Esse Mapa deve estar maluco – ela puxou o mapa para si e começou estudá-lo – Não sei por que, mas... Tem alguma coisa errada – ela disse gaguejando.
- Vamos, agora precisamos ver o que está acontecendo, com Rony, venha.
Harry desta vez não teve pressa, andou normal e começou a contar para Hermione tudo o que havia acontecido, então ela começou a coçar o queixo e disse.
- Você já avisou os professores?
- Somente o Tofty sabe disso.
- Ah! Certo, bom, eu já volto, ok? Eddie, vá com o Harry, eu só vou dar uma passadinha na biblioteca e já volto, certo?
Antes que eles começassem a concordar ela segurou a mochila com força e saiu correndo pelos corredores do castelo. Eddie encarou Harry de um modo desafiador, mas este ignorou e saiu atrás do amigo.
Rony estava parado ainda contemplando Colin, os professores em volta, todos muito abismados.
- Onde está Hermione? – Rony perguntou aproximando.
- Na verdade foi na biblioteca... – começou explicar Eddie.
- Acho que ela sabe de alguma coisa! – Harry cortou no mesmo instante.
- Não seria melhor irmos juntos? – perguntou Rony revirando os olhos – Não, você sabe, daquela vez, quando tinha a Câmara Secreta, você lembra muito bem o que aconteceu.
- É isso mesmo – disse Harry puxando Rony pelo braço – Vamos.
Ao atravessarem o corredor às pressas, Harry notou que os dois não estavam sozinhos e Eddie vinha logo ao lado.
Harry parou bruscamente, ao lado Rony tentou se equilibrar grudando as mãos em uma estátua para não cair ao chão, bem adiante parou Eddie, curioso e olhou para trás.
- Vocês não vêm?
Harry apertou os olhos e ficou encarando de modo desafiador o príncipe.
- Sinceramente ninguém te chamou para nos acompanhar.
Rony arregalou os olhos do tamanho de jabuticabas e cochichou de leve no ouvido do amigo.
- Harry, não precisa ser grosseiro com ele. Ele só quer ajudar...
- Rony, cale-se! – cortou Harry.
Eddie ficou tão sem graça que suas orelhas entraram em chama, suas bochechas ficaram quase roxas e ele abaixou a cabeça.
- Tudo bem... – então ele deu um passo para trás abrindo caminho.
- Obrigado – disse Harry satisfeito e não pareceu se importar com a atitude do garoto. Rony, incrédulo, continuou seguindo Harry.
- Eu não estou reconhecendo você...
- É bom que veja quem eu sou, agora vamos, não temos tempo para discutir – ele puxou as vestes de Rony e voltaram a correr.
Chegando à biblioteca eles bateram de frente com Hermione que estava saindo e parecia muito ansiosa.
- Escutem isso – disse ela inquieta e trêmula – Rony, eu... Eu... Acho que descobri tudo! Tem um motivo para o grito do Rony!
Rony começou a ficar curioso.
- Rony, você, você é vidente! – despejou a garota.
- EU SOU O QUE? – perguntou abobado com a boca aberta parecendo um sapo.
- Sim, sim, veja bem, o seu grito foi um dos avisos, uns avisos que me fez refletir, será que me entende? – dizia aflita.
O silêncio reinou entre eles por algum momento, mas logo se desfez.
- E como você chegou a essa conclusão? – perguntou Harry olhando para os lados para ter certeza de que ninguém mais escutava.
- Primeiro porque tudo o que Rony diz acontece, só vocês dois ainda não perceberam.
Harry ergueu os olhos para o teto tentando refrescar sua memória. Rony parecia incrédulo e encarava os sapatos.
- Você, Harry, que convive vinte quatro horas com Rony se lembra de algum fato importante?
- Bem – disse ele revirando algumas páginas no cérebro como um filme – No primeiro ano ele disse que tinha um mau pressentimento sobre o Espelho de Ojesed, e de fato – disse ele começando a concordar com Hermione – Veja bem, a guerra entre eu e o Quirel aconteceu na frente do espelho!
- Isso! – completou Hermione radiante.
- Não sei se vocês conseguem se lembrar, mas uma vez, Rony fez um comentário bobo sobre Tom Riddle, nós estávamos pesquisando sobre o que ele havia ganhado de Serviços Prestados a Escola, e você, Rony – ela apontou para o peitoral do amigo – Disse que ele tinha matado a Murta e veja bem, ele realmente assassinou a Murta!
- Eu sei – disse Rony abobado – Mas eu disse brincando!
- Mas tudo o que você diz, são coisas que acontecem, me entende?
- Lembra daquela vez também – disse Harry com uma vela acesa na mente – Quando estávamos na Sala Comunal fazendo a lição de Sibila, no quarto ano e você disse que ia levar a pior em uma briga, e veja bem, brigamos dali um tempo, não foi mesmo?
- Ahh... – disse ele pensativo coçando o queixo – Você tem razão, Harry, talvez... Talvez – ele estufou o peito e olhou para a janela os jardins de Hogwarts, o sol já sumindo no fim do horizonte – Talvez eu seja mesmo vidente.
- É isso, Rony, você é vidente – disse Hermione sorrindo ao mesmo em que estava agarrada ao livro – Acertei.
- Acertou novamente – completou Harry sorrindo – Você sempre tem razão Hermione.
Ela deu uma risadinha abafada.
- Eu não, quem sempre tem razão é o Rony.
Então caíram na gargalhada.
- Cadê o Edu? – perguntou Hermione olhando para os lados.
O silêncio voltou.
n/a:[/b] Estamos chegando ao capítulo 100!
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!