Fora do controle

Capítulo 30.

Fora do controle.



Harry correu, se arrumou às pressas e foi para a salinha, o time estava reunido lá, esperando Harry.

- Pensavámos que você não viria- disse Gina amarga.

Harry sorriu e sentou ao lado de Gina.

- Não se preocupe, eu não perco um jogo desses por nada neste mundo.

- Onde você estava?

- Andando por aí.

- Sei ... sei ...- disse Gina com um certo ar de dúvida na voz- Você viu que o tempo melhorou, né?

- Muito- respondeu Harry olhando pela janela, já não se tinha mais neblina e parara de chover, mas o tempo continuava fechado.

- Vamos, pessoal- disse Madame Hooch entrando.

Harry apalpou a vassoura e partiu para fora, junto com o time.

70 à 60 para Sonserina, continuariam a partida na qual Harry jogou esta manhã.

Gina estava com a goles em mãos, a artilheira Pansy corria em sua direção, mas então Gina passou a goles para Lilá, que acabara de desviar de um balaço, jogou para Simas, passou para Gina novamente que marcou um golasso.

Harry procurava o pomo desesperadamente, tinha medo de que Draco achasse antes dele.

Logo mais tarde, Line (artilheira da Sonserina) correu na direção de Gina, quase batendo na garota, apanhou a goles e jogou para Guilherme Nott, que imediatamente passou para Pansy, que atirou do outro lado do campo, Line pegou e marcou um gol.

- E mais outro gol para a Sonserina, parece que Colin está fazendo falta.

Harry começou a entrar em desespero, precisava achar o pomo de ouro, então assim que avistou, Draco estava bem atrás, correu em disparada.

- Potter, olha lá o pomo- disse Draco ao seu lado.

Harry correu dando socos na vassoura e gritando.

- Vai, vai, vai- então a vassoura alcançou Draco e logo estava passando o sonserino.

Harry e Draco esticaram os braços no mesmo instante, se o pomo partisse no meio e se distanciassem dois centímetros, cada um pegaria metade.

- Vamos- gritava Harry para a vassoura, logo então sua vassoura estava tão rápida que Draco ficara para trás e o pomo se debatia em sua mão, como se fosse adiantar alguma coisa- CONSEGUI- berrava Harry com lágrimas de felicidade.

Harry pulou da vassoura quando faltava um metro para chegar no chão, o time inteiro da Grifinória vinha na sua frente, pulando de felicidade, Rony abraçou Harry com muita força e juntos eles foram para o chão.

- Obrigado- dizia Harry dando gargalhadas sem necessidade.

Luna estava parada entre várias pessoas que rolavam pelo campo molhado, Harry se levantou e ficou de frente à Luna.

- Ganhei para você.

- Obrigada- e atirou os braços em Harry, sem se importar com a lama que estava nas vestes de Harry.

- Luna, eu estou sujo de lama.

- E dai?- e soltou ele- Obrigada- deu um beijo no rosto de Harry- A gente se fala mais tarde.

- Até mais- acenou Harry para a garota que sumia do campo.

Harry pegou a vassoura e o pessoal foi empurrando ele até o Salão Comunal, e não deixaram Harry parar para guardar a vassoura.

- Rony, guarda lá a nossa, o Harry guarda a dele depois- disse Simas entregando todas vassouras para o Rony menos a Firebolt de Harry- Essa vassoura de Harry merece ser abençoada pelas cervejas amanteigadas.

O Salão Comunal explodia aos gritos, bexigas vermelhas espalhadas por toda a Sala Comunal, cerveja amanteigada em todo canto, Harry bebera umas três em menos de 15 minutos, Gina saiu com várias garrafas na mão.

- Onde ela foi?- perguntou Rony para Harry.

- Deixa sua irmã em paz.

Rony negou com a cabeça, e então ele disse para o moreno de olhos claros.

- Sabe, Gina anda me dando uns conselhos, ela acha melhor eu me entender com a tal Luna.

Harry sorriu aborrecido, seria mais uma guerra de amor em sua vida? "Pára tudo" pensou Harry "Eu não gosto da Luna, de qualquer forma, ela não merece o Rony..." Seu coração palpitava no peito, deseperado.

- Luna? Mas você não gosta dela, Rony, você maguou ela.

- Eu sei, Harry, mas é só pedir desculpas e dar flores para ela, garotas são bobinhas- disse ele apoiando na poltrona para não cair no chão- Aceitam qualquer coisa, meu caro coleguinha- e riu dando várias palmadas no ombro de Harry, estava meio variado.

- Claro- murmurou ele desconcertado- Tem razão, bom, vou guardar minha vassoura.

Harry pegou a vassoura e ao sair do quadro da Mulher Gorda encontrou Gina e Luna dividindo a terceira cerveja amanteigada.

- Luna? Gina?

- É, Harry, estava esperando você sair- disse Luna.

- Bom, tenho que conversar com alguém, Luna, pode ficar com as cervejas amanteigadas- disse Gina apontando para o banco onde tinham umas cinco cervejas amanteigadas.

- Obrigada- disse Luna acenando para Gina que dobrava o corredor.

- Não estou afim de ficar bêbado, já tomei três- disse Harry tomando a quarta.

- Não tem importância, você ganhou o jogo- disse Luna pegando sua quarta cerveja amanteigada e dando uma quinta para Harry.

- Você quer me deixar bêbado, é isso?- perguntou Harry começando a cambalear.

Harry e Luna foram descendo e tomando as cervejas amanteigadas, então Harry abriu o armário e depositou a sua vassoura.

- Então, me dê outro abraço- disse Harry já totalmente bêbado.

Luna também bêbada, o abraçou com muita força e disse.

- Meu caro colega, venha- disse Luna puxando a mão dele e segurando na porta do armário de vassouras para não cair, mas não aguentou, escorregou e caiu puxando Harry junto, o garoto ficou em cima de Luna e perguntou para ela.

- Agora a gente se beija?

- Normalmente sim- disse Luna beijando Harry mas logo parou- Você tem um bafo de jibóia bêbada.

Eles riram e rolaram pelo chão do armário de vassouras, Harry lentamente foi desabotoando suas vestes e continuou beijando Luna, ao mesmo tempo a garota sentia um calor intenso percorrer pelo corpo, Harry estava terminando de desabotoar as vestes de Luna, quando percebeu que estava indo longe demais, Harry nunca fora assim, nunca, mas estava, completamente bêbado.

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Como Voldemort havia pedido cada um havia seguido seu caminho, Lord Voldemort deparou com o cômodo deserto, como todos os outros comensais, exceto Belatriz.

~~

- Uau, vejam só, Moody.

- Não se atreva- disse ele apalpando a cômoda de roupas, procurando a varinha.

- Não adianta, sua vida acaba aqui, Avada Kedavra.

O feitiço atingiu Moody que caiu molemente pelo chão.

- Durma em paz, Olho Tonto Moody- disse Belatriz antes de sair do quarto.

~~

- Chefe, nada- disse Lúcio decepcionado.

- Nada lá em cima- respondeu Rodolfo.

- A única criatura que achei foi Moody.

Voldemort que balançava a cabeça negativamente olhou para Belatriz.

- E então?

- Acabei com ele, acho que não poderá dizer nada aos outros.

- Sabe, eles sairam, mas vão voltar, eu garanto.

Lúcio sentou no sofá vermelho, no mesmo que seu filho Draco sentara há algum tempo, Belatriz sentou no sofá ao lado e disse.

- Então vamos esperar.

- É, meus companheiros, teremos que esperar.

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Draco estava sentado na poltrona da Sala Comunal da Sonserina, com a decoração verde e preta, o sofá que fazia um "L" na frente da lareira era uma coisa totalmente misturada com um tom verde e preto e o garoto louro estava sentado nesse sofá, olhando a lareira, enquanto seus dois amigos, Crabbe e Goyle terminavam mais uma partida de Xadrez.

Uma coruja entrou voando com pressa pela Sala Comunal e depositou uma carta no braço de Draco, sem se importar com mais nada, ela vôou para fora da Sala Comunal, não deixando nenhum vestígio.

Draco rasgou o envelope com muita pressa e um pergaminho que estava enrolado, desenrolou no ar.



]Draco Malfoy,



Aqui quem escreve é o seu pai, estamos na Sede do Lord das Trevas e finalmente descobrimos onde a Ordem da Fênix fica, estamos indo para lá e vamos acabar com aquela gente, só escrevi esta carta porque achei que você gostaria de saber,



Seu pai.



A Ordem da Fênix iria ser invadida e todos que estavam nela, seriam mortos, ou seja, Draco obviamente estava em primeiro lugar da lista de Harry, "o inimigo fofoqueiro".

Pansy interrompeu os pensamentos de Draco, vindo na sua direção.

- Draco, guarde lá as vassouras- pediu Pansy entregando sua vassoura a ele.

- Ok, estou indo para lá mesmo e já guardo a sua- disse chateado já com os pensamentos longe.

Draco pegou as vassouras e caminhou até o Armário de Vassouras, levou um susto ao ver Luna totalmente nua abraçada com Harry.

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McClagan, Sra Weasley, Mundungo e o resto do pessoal da Ordem se encontravam na Toca apertada, discutindo sobre nova Ordem.

- Talvez, talvez, precisamos pensar- murmurou McClagan furioso dando um soco na mesa assustando a todos.

- Vamos voltar para a Ordem, seria a melhor coisa a se fazer.

Molly apanhou sua bolsa e se dirigiu até a lareira.

- Molly, não- gritou McClagan tirando o pote de pó de flu das mãos dela- Eu estou com um mau pressentimento.

Molly riu falsamente.

- Vamos, McClagan, desde quando você adivinha as coisas?

- Mas agora ... parece tão real.

- Mas não é- disse a Sra Weasley apanhando o pó e jogando nos pés.

Tudo rodou a sua volta e quando ela menos percebeu estava na sala onde estavam os homens encapuzados.

- McClagan tinha razão- respondeu ela puxando a varinha e apontando para um comensal.

- Ora, ora, Weasley- disse Lúcio estendendo a mão- Se lembra de mim?

- Maldito- xingou ela.

- Crucio- gritou Belatriz sem dó e nem piedade fazendo a mulher gorda se contorcer de dor no chão.

- Cadê os outros?- perguntou Voldemort fuzilando ela com os olhos.

- Não vou dizer- gritava ela gemendo, então Voldemort fez um sinal para Belatriz parar e a cara de Molly se encontrava cheia de sangue- EU NÃO VOU DIZER- berrou.

- Então vamos matá-la- disse Lúcio se ajoelhando ao lado dela e apertando seu pescoço.

- Faça o que quiser, mas não vou dizer- disse ela cerrando os punhos.

McClagan estava parado na lareira, atrás dele Mundungo, Snape e Ammos Diggory.

- Estamos encrencados.

- Com toda certeza.

Lúcio virou para eles e apontou a varinha soltando vários feitiços estuporantes, ao lado de Rodolfo e Dolohv, mas eles conseguiram fugir a tempo, indo parar em outra lareira.

- Seus amigos são grandes traidores, vão deixar você morrer, Weasley.

- Sabe, precisamos contar um segredinho antes de você morrer- murmurou Voldemort sibilando no ouvido dela- Sirius está vivo, mais vivo do que nunca, está do nosso lado, ele que nos revelou a Ordem.

O coração da Sra Weasley rodopiava no peito, até que fazia sentido, então Belatriz apontou a varinha para o peito da ruiva e pediu para o patrão.

- Posso matá-la?

- Sim, acabe logo com isso- ordenou Voldemort virando as costas para elas.



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