Dúvidas.
Dúvidas.
Capítulo 27
- Mas Sra Weasley, eu posso ajudar?- disse Harry apressadamente tentando desfazer o imenso erro- Sabe, minha intenção era boa, eu queria salvar minha vida e a do Malfoy, porque ele me salvou de um Centauro.
- Precisamos saber por quais motivos ele te salvou.
- É, talvez ele tenha me salvado porque tenha virado uma boa pessoa.
- Malfoy? Uma boa pessoa?- perguntou a Sra Weasley com sarcamo.
- É, ele não teria me salvado caso contrário.
- Harry, talvez ele sentiu pena e te salvou.
Harry resmungou alguma coisa, após a Sra Weasley colocar algumas bandagens ele agradeceu e saiu do quarto.
- Onde pensa que vai? Precisa descansar.
- Preciso tirar essa história a limpo com o Malfoy.
A Sra Weasley não disse mais nada, Harry seguiu seu caminho, mancando e desceu até a Sala, onde Draco estava rodeado por Tonks e Moody, ele estava melhor.
- Eu estou falando a verdade- implorou Draco, quando viu Harry parecia ter sido capaz de dar um beijo nele- Harry, ops, Potter, não é verdade? Eu te salvei, não te salvei?
- Verdade- respondeu Harry para o espanto de todos, ouvindo várias exclamações.
- Mas o Malfoy...
- Apesar de tudo ele me salvou, e vocês poderiam nos deixar a sós?- pediu Harry gentilmente.
Tonks olhou para Moody e concordaram com a cabeça, deixando os dois a sós na Sala, Draco continuava sentado, olhando para Harry.
- Draco, obrigado por me salvar.
- Ah, não foi nada, P-Potter- respondeu arrogantemente.
- Foi sim, você salvou minha vida, e estou aqui agradecendo e gostaria de perguntar; porque você me salvou?
- Se não se importa, acho melhor voltarmos para Hogwarts.
Draco se levantou mas Harry impediu isso, colocando as mãos nos braços da poltrona e encarando os olhos do garoto maligno.
- Me diga, eu preciso saber.
- P-Potter, é que, sei lá, eu quis te salvar, ou não podia ter feito isso?
Harry se afastou.
- Fico muito grato a você, mas gostaria de saber o porque disso tudo.
- Simples, é por isso, deu vontade e eu te salvei.
- Ah! Por um momento pensei que você tivesse passado para o nosso lado.
Então Draco imediatamente pensou.
<<- Mas eu não passei para o lado de vocês- então Gina entra na sala no mesmo instante aos berros.
- Você me enganou, disse que estava do nosso lado, para o Snape...>>
Logo em seguida a nuvem de pensamentos sumiu, e ele respondeu.
- Sim, eu passei para o lado do bem.
Harry esquecera de tudo o que acontecera nos últimos cinco anos, esqueceu também de que era um garoto e atirou os braços em Draco, abraçou o amigo amigavelmente, então a Sra Weasley que passava por ali com vários livros nas mãos, deixou todos caírem no chão.
- Harry, vocês viraram amigos?- perguntou ela pálida e super assustada.
Harry parou de abraçar Draco e olhou lentamente a Sra Weasley.
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- Srta Granger- berrou Dumbledore indo em direção a ela, no Saguão, ao lado o Professor Snap- O que aconteceu?- e contemplou todos alunos.
- Alguns Centauros nos atacaram- disse Colin tremendo dos pés a cabeça.
- Alguns?- perguntou Hermione incrédula- Todos, inclusive o Harry e o Malfoy foram parar no Largo Grimmauld, eu salvei a vida deles.
- Obrigado Srta Granger, mas a Srta precisa ir urgente para a Ala Hospitalar, todos vocês, precisam de ajuda?
- Não, obrigada- agradeceu Gina- A gente chega lá ajudando uns aos outros.
- Srta Granger, sei que não é o momento para falar sobre a sua escolha, mas se quiser abandona-la, eu entenderei.
- Não, professor Dumbledore, eu aceito ela sim.
- A gente conversa melhor depois, até mais- acenou indo para o Salão Principal com Snape.
Hermione e os outros chegaram na Ala Hospitalar depois de uns quinze minutos, Madame Pomfrey quase teve um ataque no Coração depois que eles contaram a história e passou um sermão em todos.
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- Sra Weasley, ele me salvou e garante que está do nosso lado.
- E você acredita, Harry? Esse ai nasceu Malfoy, e vai morrer Malfoy, ele só quer descobrir nossos segredos para dizer ao Pai dele.
Draco balançou negativamente a cabeça e se intrometeu.
- Eu estou mesmo do lado de vocês.
- Ótimo- disse a Sra Weasley colocando os livros na cadeira- Nos conte o plano do seu pai e de todas aquelas pessoas imundas, igual a ele- a Sra Weasley estava fora do sério.
- Eu não sei- disse Draco tristemente, sem mentir.
- Está vendo, Harry, querido? Você ainda acredita nesse aí?- pegou os livros super nervosa e disse- Vou levá-los agora mesmo para Hogwarts.
Draco apenas contemplou o Largo com tristeza, ela dizia isso porque ainda não sabia o quanto Draco era apaixonado pela filha dela.
Logo a Sra Weasley voltou com pó de flu e juntos foram para Hogwarts.
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Harry acordou com alguém se sentando na sua maca, era Hermione e Gina.
- Não vimos você chegar- disse Hermione sorrindo.
- Cheguei de madrugada, vocês já estavam dormindo, fiquei feliz ao ver que todos estão bem.
Rony estava tomando café na maca, Colin estava dormindo, Simas estava trocando algumas bandagens, enquanto Draco mal-humorado no canto da enfermaria.
Um pigarreio quebrou o clima de silêncio e tristeza ali, era alguém parado na porta, Dumbledore.
- Srta Granger, desculpa incomoda-la, mas o trem sai hoje para Durmstrang, e eu não queria atrapalhar nada, mas os diretores de lá estão me cobrando, você quer mesmo ir?
Hermione olhou para Harry que negava com a cabeça.
- Você não pode ir, Hermione- dizia Harry se sentando na cama.
- Bom, também achei que não fosse querer pelos seus amigos, vou dizer aos diretores que você não aceitará a vaga- disse Dumbledore sorridente saindo da Ala Hospitalar.
Hermione ficou alguns minutos parada, pensando no que Harry acabara de falar, pulou da maca correndo e foi atrás de Dumbledore.
- Professor Dumbledore, eu aceito, sim.
Ele se virou para trás sorridente.
- Certeza? Vai abandonar seus amigos?
- Eu aceito só por uns tempos, enquanto amigos a gente encontra em todo lugar.
- Ok, então vamos subir até a Sala de Minerva, você precisa assinar alguns pergaminhos, Ah! A coisa mais importante, esqueci de dizer, o horário lá é diferente do nosso, é mágico, enquanto aqui se passa uma hora, lá se passam 24 horas.
Hermione sorriu.
- Um dia- facilitou Hermione sorridente.
- Exatamente, a cada uma hora aqui em Hogwarts, equivale a um dia lá.
Hermione sorriu e acompanhou Dumbledore até a Sala de Minerva, Hermione sentou em uma das cadeiras, enquanto Dumbledore procurava os pergaminhos, então puxou-os da gaveta e depositou em cima da escrivaninha, logo em seguida uma pena e um tinteiro.
- Assina embaixo.
Hermione apalpou a pena macia e pensou por um instante "Abandonaria Harry e Rony, seus dois melhores amigos", mas teria uma vida melhor, "assinar ou não assinar?" eis a questão...
Hermione saiu da sala com uma incerteza, será que devia ter assinado o pergaminho? Agora era tarde, tinha tomado uma decisão, agora iria cumprir, foi até a Ala Hospitalar ver se conseguia [i]alta[/i] e aproveitar o lindo sol que fazia lá fora.
Ao chegar na Ala Hospitalar, viu que Harry discutia com Madame Pomfrey, porque ela havia feito um feitiço, na qual Harry não poderia sair da enfermaria, enquanto Draco e Gina tinham saído da enfermaria.
Quando Hermione entrou, Harry virou os olhos imediatamente para ela e encarou-a.
- Hermione- disse Harry com lágrimas nos olhos- Qual foi a sua decisão?
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Draco e Gina conseguiram saíram juntos, a ruiva tentava evitar o loirinho, mas ele não [i]ressistiu[/i].
- Gina, precisamos conversar?
Gina parou de andar, e olhou para os seus olhos azuis.
- O que você quer desta vez, Draco?
Draco sorriu, pelo menos ela não o chamava mais pelo sobrenome.
- Sabe, ontem conversei com a sua mãe, ela realmente me odeia, e não quis acreditar que na verdade eu fui para o lado de vocês.
- Então, Draco, foi por isso que eu terminei com você ...
- E começou a namorar o idiota do Simas- completou Draco.
- Ele não é idiota, e não fale assim dele- disse Gina quase perdendo o controle.
- Gina, me responda, só preciso saber, pela última vez na minha vida, você ainda me ama?
Gina olhou os olhos de Draco marejando de água, sentiu vontade de abraçar ele, beijar ele, mas não podia, se alguém pegasse aqueles dois, isso poderia trazer sérios problemas para ambos.
- Sim, Draco, eu te amo- respondeu a garota desabando no choro e abraçando Draco com muita força.
Draco abraçou Gina e começou a passar a acariciar os cabelos da garota.
- Gina, pra que sofrer se você me ama tanto? E eu te amo também.
Ainda apertando o garoto, Gina sussurou chorando.
- As nossas famílias.
- A gente pode enfrentar todas elas, Gina, se você caiu na Grifinória, foi porque você é corajosa- e aos poucos Gina foi se afastando dele.
- Draco, eu te amo, muito.
Draco encostou Gina na parede fria e úmida, abaixou um pouco a cabeça e inclinou-a ligeiramente para a direita, lentamente foi se aproximando de Gina que colocou as mãos no pescoço do garoto, começou a acariciar e fechou os olhos esperando o beijo, começou a subir as mãos e bagunçar o cabelo louro de Draco, enquanto se beijavam, aquele não era um simples beijo, era uma forma de estourar a barreira de brigas e inimizades entre os dois; Draco tinha um cheiro delicioso de maçã, Gina também cheirava perfeitamente bem, um cheirinho de rosas, delicioso, o que ambos sentiam a sensação de estarem em um jardim.
Draco penetrou lentamente sua língua na boca de Gina, explorou alguns cantos, passou as mãos no quadril da garota, o beijo deixava seu corpo, seu coração quente, acelerado, Gina também sentia um fogo subir pelo corpo, imediatamente suas mãos desceram para as nádegas de Draco, e ela apertou com firmeza, Draco parou o beijo e sussurou bem baixinho para a boca de Gina.
- Vamos?
Gina tremendo concordou.
- Não acho certo trair Simas, ele não merece, ele foi tão legal comigo.
- Gina, você não está traindo ele, pronto, vamos fazer o seguinte, fala assim pra mim, "Simas, quero terminar com você".
Gina sem entender repetiu e perguntou.
- Pra que eu disse isso?
- Pronto, vocês terminaram, e ele não sabe, mas você pelo menos terminou, não está mais traindo ele.
Gina sorriu gentilmente e deu um selinho nele, Draco puxou a mão dela para dentro da Sala dos Monitores, deitou Gina no sofá e disse.
- Agora sim, estamos namorando- disse Draco beijando Gina intensamente, então o fogo voltou e Draco sugeriu- Se quiser, podemos avançar mais um pouco mais, podemos brincar de alguma coisa.
Gina corou levemente.
- Esta cedo para isso, não?
- Você sente um fogo pelo corpo?- perguntou Draco com carinha alegre.
- Sinto.
- Então, me deixe fazer você gritar de emoção, de arrepio, de uma sensação maravilhosa, podemos começar pela maneira mais simples.
- Que maneira mais simples?
- Apenas acariciando o corpo do outro, brincando, nada mais que isso.
Gina corou muito desta vez e trêmula respondeu.
- Estou começando a achar que você está interessado mais em transar do que em mim.
- Certo, então nunca iremos transar- disse Draco brincando e beijando ela.
- Podemos deixar para as outras vezes, começamos a namorar agora.
- Certo, então- disse Draco beijando ela- Então me deixe curtir a sua boca- e beijou intensamente.
Nesse mesmo instante uma garota de cabelos negros entrou pela porta da Sala de Monitores.
- Draco? Gina?- perguntou a garota incrédula levando as mãos na boca.
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Tonks, Moody, McClagan, Molly, Arthur, Mundungo estavam reunidos na cozinha na hora do jantar, Molly mexia no fogão à lenha, enquanto Tonks explicava para todos sobre o acontecimento do dia anterior e Moody ajudava a contar tudo.
- O Draco Malfoy talvez fez isso de propósito- disse McClagan.
- Ele teria deixado Harry morrer, é o que Voldemort quer.
- É, você tem razão, acho que desta vez o Draco está do nosso lado.
- Não podemos incluir ele nas nossas reuniões, não, mas talvez ele está tentando nos ajudar mesmo- disse Tonks- Bom, vou indo arrumar minhas coisas, hoje ainda tenho aula para dar em Hogwarts, até na hora do almoço- acenou Tonks.
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Em um lugar muito distante do Largo Grimmauld, se encontrava o Ministério da Magia, em uma sala onde abrigava um véu, na qual um assasino perigoso atravessou ele, pessoas com capuzes estavam reunidas em volta do véu.
- Então, Sirius Black, deseja ganhar sua vida de volta? Em troco será do nosso partido, ok?- perguntou Belatriz com a varinha em mãos, apontando para o véu, ela havia feito um feitiço e dessa maneira ela conseguia falar com as pessoas que haviam atravessado o véu, logo atrás estava uma mulher de cabelos longos e louros, olhos azuis, parecida com Luna Lovegood.
- Ora, ora Srta Lovegood, que bom nos encontrarmos novamente- disse Lúcio- Então deseja sair deste véu e vir com a gente? Os comensais da morte, mais você e o Sirius, seremos invencíveis- e soltou uma gargalhada fria e sem alegria que ecoou pela sala.
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Dexisto..exe eh meu ultimo cap na Floreios e borroes... nunca vi ... o maior site de Fanfics... com as pexoas mais pão duras de internet na minha vida.. putz grila!! quem quisé sabe o resto... me procura no msn
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